terça-feira, 24 de novembro de 2015

O ELOGIO AO PATRONO



Dia 19 de novembro, o poeta Mané Beradeiro, membro da Academia Norte-Rio-Grandense de Literatura de Cordel-ANLIC fez a saudação ao seu patrono,  em evento promovido pela ANLIC e a Associação Casa do Cordel, na Árvore de Natal, em Mirassol - Natal -RN. Estiveram presentes vários membros da ANLIC e nesta mesma noite a confrade Rosa Regis também homenageou sua patronesse Maria Eugênia Montenegro, em seu centenário.
Mané Beradeiro com a pelerine da ANLIC
 

GUMERCINDO SARAIVA - CENTENÁRIO DE NASCIMENTO (1915-2015)

Mané Beradeiro

Ao Poeta Maior
Cordelista da vida
Peço inspiração
De forma atrevida
Pra louvar Gumercindo
Nesta noite devida.

Foi lá em Baixa Verde (1)
No dia dois de junho
Mil novecentos e quinze
Que nasceu forte punho
Gumercindo Saraiva
Tá lá no testemunho.
 
Gabriel foi seu pai
A mãe  era Maria (2)
Aos doze de idade
Perdeu a harmonia
Vendo a mãe partir
Com grande ousadia.

O pai, ferroviário
Conhecia bem o trem
Porém  a boemia
Não deixava por ninguém
Nem mesmo por Maria
Que jurou ser seu bem.

Maria foi pro Rio (3)
Cinco filhos levou
Somente Gumercindo
Não se aventurou
Ficou com o seu pai
Natal lhe abraçou.

Rocas lhe hospedou
Teve um professor
Que viu em Gumercindo
Menino de valor
E sem pestanejar
Lhe foi o preceptor.

Quem cresceu e viu pássaros
Cantando melodias
Tatuou na su’ alma
Notas e poesias
Que no tempo bem certo
Nos deu a alegria.

Gumercindo foi lido
Em jornais deste chão
Jornalista querido (4)
Que com afirmação
Semeou a cultura
Sem  ter abstenção.

No centro de Natal
O professor montou
A “Casa da Música” (5)
Que  muito ajudou
No ramo musical
Quem discos lhe comprou.

Paulo Macedo  diz:
“À Casa sempre ia
Ver a reunião
Que por lá existia
Todo final de tarde
Na maior alegria” (6).

João da Mata lembrou (7)
O homem cativante
De baixa estatura
Coragem de gigante
Que a vida amava
Sendo irradiante.

Tudo nele vibrava
Com maior harmonia
E isso o levou
Para Academia (8)
O  escritor Gumercindo
Plantando melodia.

 Autor de vários livros
A nós ele deixou
Pesquisa bem aceita
Sobre o que lançou
Gumercindo Saraiva
Se imortalizou.

Na  poesia foi um mestre
Trovador de canções
Com rima e métrica
Encantou corações
As estrofes e versos
Traziam emoções.

Com a pena na mão
Ele foi um fulgor
Poeta cordelista
Musicista, professor
Falo do meu patrono
De real esplendor.

 Vou pegar a rabeca
Dá nota de saudade
Entrar no tempo terno
Lembrar felicidade
Tocar um violino
Falar da mocidade

Foi aos 23 anos
Gumercindo casou
Extremoz foi o lugar
Onde  sacramentou
Jurando ser fiel
Wilhermim confiou (9)

Do laço de amor
Quatro filhos gerou
Maria, Júnior, Antônia,
Sônia  epilogou (10)
Gumercindo Saraiva
Produção ultimou.

 A vida é um rio
Correndo sem parar
Sabemos dela fonte
Mas não quando chegar
No leito tem um barco
Que nos leva pro mar.

Neste barco  só cabe
O bem que produzimos
Não se leva dinheiro
Somente que sentimos
Gumercindo Saraiva
Cumpriu esse destino

Manoel Onofre diz (11)
“Ao som do violino
Entrou naquele  barco
Quem um dia foi menino
E  partiu de Natal
Um grande nordestino.

 Termino o cordel
Com prazer, alegria
Por  ser um Beradeiro
Que louva nesse dia
Um homem que plantou
Pura sabedoria.

Anos vão se passar
Mas o que dele disse
Ninguém pode mudar
Foi essa a história
Não podemos negar.

A ANLIC pediu
Saudação eu fazer
Cem anos  do Patrono
Não é pra esquecer
Palmas pra Gumercindo
Que fez por merecer!

Notas

1)      Baixa Verde  atual cidade de João Câmara
2)      Gabriel Saraiva de Moura e Maria Arruda, pais de Gumercindo
3)      Em 1927 Maria não suportando a vida boêmia do esposo resolveu ir embora para o Rio de Janeiro, levando consigo cincos filhos.
4)      Foi jornalista de vários jornais, entre eles a “A República”e a “Tribuna do Norte”, sócio fundador da “Associação Norte-rio-grandense de Imprensa”
5)      Na Avenida Rio Branco, nº  705, Cidade Alta, onde hoje é o Sebo Vermelho,  Gumercindo Saraiva instalou a sua loja de discos e instrumentos musicais, que funcionou por mais de 40 anos.
6)      Paulo Macedo, jornalista, membro da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, lembrou ao autor que enquanto durou a “Casa da Música”, Gumercindo Saraiva recebia todo final de tarde, de segunda a sexta feira,  poetas, músicos, trovadores e escritores para uma reunião de confraternização.
7)      João da Mata Costa, amigo de Gumercindo Saraiva. 
8)      Foi membro de diversas instituições culturais. Na  Academia Norte-Rio-Grandense de Letras  tomou posse em 8 de dezembro de 1976, na cadeira 6.
9)      No dia 27 de janeiro de 1939, Gumercindo Saraiva  casou-se com Wilhemim de Oliveira Saraiva, em Extremoz-RN. 
10)    Os filhos foram:  Maria Chaminaide Saraiva de Moura Caldas,  Gumercindo Saraiva Júnior,  Antonia Moura Saraiva e Sônia Maria Saraiva.
11)   Manoel Onofre Jr, escritor, membro da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, disse ao autor que Gumercindo faleceu em 20 de maio de 1988, durante  o lançamento do segundo número do jornal “O Galo”, na Fundação José Augusto, em Natal.

Referências:


1)      CÂMARA, LEIDE. Centenário de nascimento do violinista Gumercindo Saraiva (1915-2015). ANL Revista, Natal, nº 42, p. 66-73, janeiro – março 2015.
2)      COSTA, JOÃO DA MATA. Centenário de Gumercindo Saraiva. Tribuna do Norte, Natal,  6 setembro 2015




Informações catalográficas

Título: Gumercindo Saraiva – centenário de nascimento: 1915 – 2015
Autor: Mané Beradeiro
Data: 15 de novembro 2015
Métrica: sextilha aberta
Rima: xaxaxa
Capa: arte de Alessandra ....( Foto Acervo da Música Potiguar)
Marcadores:  Gumercindo Saraiva, biografia,  Academia Norte-Rio-Grandense Letras, Academia Norte-Rio-Grandense de Literatura de Cordel, patrono.

 

 

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

MANÉ BERADEIRO LANÇA DOIS FOLHETOS DE CORDEL

Mané Beradeiro estará logo mais, na Árvore de Natal, em Mirassol, às 17 horas, participando da cerimônia que a Academia Norte-Rio-Grandense de Literatura de Cordel-ANLIC e a Associação Casa do Cordel farão em comemoração ao Dia do Cordel, 19 de novembro. Na oportunidade, Mané Beradeiro fará o elogio ao seu patrono Gumercindo Saraiva e lançará dois folhetos.


CURSO DE DANÇA É OFERECIDO PELO RN CRIATIVO


FRANCISCO MARTINS É SÓCIO HONORÁRIO DA ACLA-PEDRO SIMÕES NETO

O escritor Francisco Martins foi homenageado na noite de ontem, dentro das festividades do 5º aniversário da Academia Cearamirinense de Letras e Artes - Pedro Simões Neto, com o título de sócio honorário. O evento acoteceu às 19 h, na Estação Cultural Prefeito Roberto Varela, em Ceará Mirim-RN, com a presença dos imortais da ACLA-Pedro Simões Neto e diversos convidados. Na oportunidade outras pessoas também foram agraciadas com os títulos de sócio correspondente e menção honrosa. Francisco Martins  não é natural de Ceará Mirim, mas tem um vínculo bem forte com a terra que recebeu sua família em 1964. Sobre suas obras, o escritor escreveu  "Contos da Nossa Terra", "Crônicas Sensoriais"  e "Manuscrito do Amor" livros que estão diretamente ligados com sua vivência no vale.
Com a esposa Sandra Pimentel

Com Sandra e Socorro Fernandes (irmã)

terça-feira, 17 de novembro de 2015

NO FIM TODOS SÃO IGUAIS

O Professor e cordelista Ismael André (Rui Barbosa-RN) nos presenteia com mais um texto poético, desta feita conclamando o leitor a fazer uma reflexão sobre a natureza humana e sua igualdade, independente de quaisquer fatores externos e internos.


A ciência consagrou
Em diversos manuais
No big bang deflagrou
O surgir dos animais
O homem evoluiu
Do macaco incidiu
No fim todos são iguais.

Se acreditarmos, então
Num Deus bondoso demais
Que criou Eva e Adão
E os outros animais
Ao homem deu poder divino
Este banalizou seu destino
No fim todos são iguais.

Católico, protestante, candomblé
Independem os rituais
Cada homem com a sua fé
Condutas espirituais
Energúmeno, laico, cético,
Proselitista, ateu, eclético
No fim todos são iguais.

Seja qual for a procedência
Dos valores e ideais
Do divino, a clemência
Dos profanos, atos banais
Se o homem é fruto de Deus
Se veio das ciências dos ateus
No fim todos são iguais.

Já tentaram ajustar
Alguns intelectuais
O negro, branco deixar
Mudando os conceituais
Cabelo sendo esticado
Pele de branco queimado
No fim todos são iguais.

O homem próprio dividiu
Entre si classes sociais
Desta maneira expandiu
Sociedades desiguais
O rico, conceituou classe A
O pobre, abaixo da miséria está
No fim todos são iguais.

Uma outra divisão chamou
As atenções atuais
Um briga de gênero começou
Gay, lésbica, transexuais
Colorindo o viver
O homem põe em dúvida seu ser
No fim todos são iguais.

Na opulência contida
Das suas mazelas reais
Vem a cobiça investida
De sentenças surreiais
A arrogância é quem manda
A vaidade desmanda
No fim todos são iguais.

 
Os que residem em mansão
Nem sempre são cordiais
Com o reflexo cidadão
Dos problemas sociais:
Habitação, drogas, fome
Deixa o cidadão sem nome
No fim todos são iguais.

Um barraco é moradia
De atores sociais
Que estampa o dia a dia
De ficções bem reais
Um morro vira cenário
Num palco extraordinário
No fim todos são iguais.

Tenho tido a clareza
Dos nossos dias atuais
Da ganância à pureza
Vislumbram os rituais
Uns trocando de cor
Outros perdendo o valor
No fim todos são iguais.

Não adianta fugir
Das condições naturais
O homem não pode fingir
Dos seus gravames animais
Sobrepor seu criador
Independentemente do “Senhor”
No fim todos são iguais.
 
Ismael André

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

ACLA COMEÇOU HOJE A CELEBRAÇÃO DOS SEUS CINCO ANOS

A Academia Cearamirinense de Letras e Artes - Pedro Simões Neto - ACLA está comemorando esta semana seu quinto aniversário. A ACLA-Pedro Simões Neto foi sem sombra de dúvidas a melhor coisa que aconteceu em Ceará Mirim nos últimos cinco anos. Criada por Pedro Simões Neto, a Academia veio enaltecer a classe dos artistas, poetas e escritores daquela cidade. Hoje, a ACLA-Pedro Simões Neto está sendo presidida por Joventina Simões, que vem exercendo com muita competência, dedicação e sintonia com seus pares, a administração nessa arcádia. Basta visitar a página no Facebook e nota-se o quando é viva e atuante a ACLA-Pedro Simões Neto, onde todas as semanas há publicações sobre biografias de artistas plásticos, textos de prosa e poesia, aulas de português, etc. Se em cinco anos a ACLA-Pedro Simões Neto já conquistou seu espaço junto ao público virtual, tangível no universo das redes sociais, podemos crêr que em 2016 essa mesma Academia não medirá esforços para ser cada vez mais presente no seio das crianças e da comunidade escolar. 
Para celebrar tanta coisa boa, a ACLA-Pedro Simões Neto começou a partir de hoje, 16 de novembro até o dia 18 próximo, uma série de atividades culturais, todas realizadas na Estação Cultural Prefeito Roberto Varela. A ACLA-Pedro Simões Neto tem atualmente 30 cadeiras,  conforme listagem  abaixo e seus referidos patronos:

Cadeira no 1 - Patrono - Nilo de Oliveira Pereira
Cadeira no 2 - Patrono - Edgar Ferreira Barbosa
Cadeira no 3 - Patrono - Juvenal Antunes de Oliveira
Cadeira no 4 - Patrono - Maria Madalena Antunes Pereira
Cadeira no 5 - Patrono - Adele Sobral de Oliveira
Cadeira no 6 - Patrono - José Augusto Meira Dantas
Cadeira no 7 - Patrono - Rodolfo Augusto de Amorim Garcia
Cadeira no 8 - Patrono - Júlio Gomes de Senna
Cadeira no 9 - Patrono - Inácio Meira Pires
Cadeira no 10 - Patrono - Jayme Adour da Câmara
Cadeira no 11 - Patrono - Padre Jorge O´Grady de Paiva
Cadeira no 12 - Patrono - Elviro Carrilho da Fonseca
Cadeira no 13 - Patrono - Pedro Simões Neto
Cadeira no 14 - Patrono - José Emídio Rodrigues Galhardo
Cadeira no 15 - Patrono - José Alcino Carneiro dos Anjos
Cadeira no 16 - Patrono - Francisco Fernandes Sobral
Cadeira no 17 - Patrono - Etelvina Antunes Lemos
Cadeira no 18 - Patrono - Antônio Glicério
Cadeira no 19 - Patrono - Maria Dolores Bezerra Cavalcanti
Cadeira no 20 - Patrono - Francisco de Salles Meira e Sá
Cadeira no 21 - Patrono - Ana Augusta da Fonseca Cabral (Anete Varela)
Cadeira no 22 - Patrono - Rafael Fernandes Sobral
Cadeira no 23 - Patrono - José Pacheco Dantas
Cadeira no 24 - Patrono - Etevaldo Cruz Santiago
Cadeira no 25 - Patrono - Bartolomeu Correia de Melo
Cadeira no 26 - Patrono - Roberto Pereira Varela
Cadeira no 27 - Patrono - Ruy Antunes Pereira
Cadeira no 28 - Patrono - Manuel Fabrício de Souza (Amarildo)
Cadeira no 29 - Patrono - Percílio Alves de Oliveira
Cadeira no 30 - Patrono - Inácio Cavalcanti de Albuquerque


Para saber mais acompanhe a ACLA nos links seguintes:
https://www.facebook.com/ACLA-Pedro-Sim%C3%B5es-Neto-631080320324781/?fref=ts
https://www.facebook.com/profile.php?id=100008452352746&fref=ts


VENDAS DO VAREJO POTIGUAR DESPENCAM 11% EM SETEMBRO E TÊM A MAIOR QUEDA MENSAL DA HISTÓRIA



Considerando os dados acumulados do ano, o varejo do estado perdeu em setembro de 2015 cerca de R$ 1,12 bilhão em faturamento.

As vendas do comércio varejista potiguar (Varejo Ampliado) tiveram queda recorde no mês de setembro, segundo dados divulgados na manhã desta quinta-feira, 12, pelo IBGE. Foram 11,1% menos de vendas na comparação com setembro de 2014, a maior retração para um único mês da série histórica, iniciada em 2009. Com isso, o acumulado do ano já aponta para retração de 3,6%. Considerando-se que em setembro de 2014 o varejo do estado havia registrado aumento de 3,1%, a queda nas vendas entre setembro de 2014 e setembro deste ano é de 6,7%. Isso quer dizer que o comércio varejista potiguar deixou de faturar na mesma comparação nada menos que R$ 1,12 bilhão em setembro deste ano.
Foram números surpreendentes, negativamente, mesmo para o atual cenário econômico que vivemos. Tínhamos uma esperança de que o movimento do setor turístico já começasse a influenciar um pouco as vendas em setembro e, por isso, esperávamos uma queda de 2% ou 3%, no máximo. Estes números nos fazem rever, drasticamente, as estimativas para o fechamento do ano. Se antes esperávamos uma estagnação (crescimento zero), agora não há como falarmos em nada diferente de uma queda próxima dos 4%. Nos preocupa, bastante, os impactos desse cenário em toda a economia potiguar, que tem no Comércio e nos Serviços a sua base”, explica o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN, Marcelo Queiroz.
De acordo com os dados do IBGE, em setembro, na comparação com setembro de 2014, todas as oito atividades do varejo registraram variações negativas. O principal destaque foi para Móveis e eletrodomésticos (-17,9%); seguido por Hipermercados, Supermercados, Produtos alimentícios, Bebidas e fumo (-2,2%); Combustíveis e lubrificantes (-8,7%); e Tecidos, vestuário e calçados (-12,9%). Estes segmentos responderam por mais de 80% da taxa global. Nos demais setores, os resultados foram: Livros, jornais, revistas e papelaria (-14,9%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-9,7%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-7,0%); e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-1,1%), este último com a primeira queda da série histórica para o mês.

FOMENTAR
O presidente da Fecomércio fez um apelo para que se possa discutir o setor de Comércio e Serviços do estado. “Está mais do que na hora de discutirmos com profundidade uma estratégia para o fomento do nosso setor, e isso passa obrigatoriamente pelo Poder Público. Por que não discutirmos e pensar em um esforço conjunto para estimular o setor que gera o maior número de empregos formais do estado e é o maior arrecadador de ICMS?”, questiona ele. O setor de Comércio e Serviços emprega hoje, diretamente e formalmente, no RN, cerca de 293 mil pessoas e responde por 48% do PIB potiguar, além de arrecadar 69% do ICMS.

RN CRIATIVO - CURSO DE AUDIOVISUAL


domingo, 15 de novembro de 2015

MANÉ BERADEIRO FAZ CORDEL EM HOMENAGEM AO PATRONO

Gumercindo Saraiva (foto) se vivo fosse tinha completado cem anos de vida em junho deste ano. A Academia Norte-Rio-Grandense de Literatura de Cordel -ANLIC fará no próximo dia 19 uma homenagem ao patrono da cadeira 6, que tem como primeiro ocupante o cordelista Mané Beradeiro.
A saudação ao patrono foi escrita pelo próprio Mané Beradeiro, num folheto que traz como título: Gumercindo Saraiva - Centenário de nascimento: 1915-2015. Nele, o autor enfoca as várias fases vividas por seu patrono: musicista, jornalista, professor, escritor. folclorista e cordelista. Com este folheto Mané Beradeiro chega ao número 41º em literatura de cordel.