sexta-feira, 12 de julho de 2013
quinta-feira, 11 de julho de 2013
AS FLÔ DE PUXINANÃ
Puxinanã é uma cidade do interior da Paraíba. E foi sobre este lugar que o poeta Zé da Luz escreveu AS FLÔ DE PUXINANÃ. Uma pérola da antologia daquele que foi considerado por José Lins do Rego um dos melhores poetas populares do Brasil.
Vamos nos debruçar no texto
Três muié, ou três irmã,
Três cachorra da mulesta,
Eu vi, num dia de festa,
No lugá Puxinanã.
A mais véia, a mais ribusta,
Era mermo uma tentação!
Mimosa flô do sertão,
Qui o povo chamava Ogusta.
A sigunda, a Guiléimina,
Tinha uns ói qui ô! Mardição!
Matava quarqué cristão
Os oiá déssa minina!
Os ói déla, paricia
Duas istrêla tremendo,
Se apagando e se acendendo
Im noite de ventania!
A tercêra, era a Maroca.
Cum um coipo munto má feito.
Mas porém, tinha nos peito
Dois cuscús de mandioca!
Dois cuscús, qui, prú capricho,
quando ela passou prú eu,
Minha venta se acendeu
Cum o chêro vindo dos bicho!
Eu inté, mi atrapaiáva,
Sem sabê das três irmã
Qui eu vi im Puxinanã,
Quá éra a qui mi agradáva ...
Iscuiendo a minha cruz
Prá saí dêsse imbaráço,
Desejei, morrê nos bráço
Da dona dos dois cuscús!
Vamos nos debruçar no texto
Três muié, ou três irmã,
Três cachorra da mulesta,
Eu vi, num dia de festa,
No lugá Puxinanã.
A mais véia, a mais ribusta,
Era mermo uma tentação!
Mimosa flô do sertão,
Qui o povo chamava Ogusta.
A sigunda, a Guiléimina,
Tinha uns ói qui ô! Mardição!
Matava quarqué cristão
Os oiá déssa minina!
Os ói déla, paricia
Duas istrêla tremendo,
Se apagando e se acendendo
Im noite de ventania!
A tercêra, era a Maroca.
Cum um coipo munto má feito.
Mas porém, tinha nos peito
Dois cuscús de mandioca!
Dois cuscús, qui, prú capricho,
quando ela passou prú eu,
Minha venta se acendeu
Cum o chêro vindo dos bicho!
Eu inté, mi atrapaiáva,
Sem sabê das três irmã
Qui eu vi im Puxinanã,
Quá éra a qui mi agradáva ...
Iscuiendo a minha cruz
Prá saí dêsse imbaráço,
Desejei, morrê nos bráço
Da dona dos dois cuscús!
ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O VII CONCURSO DE CORDEL PROMOVIDO PELA COSERN
Estão abertas as inscrições para o
Prêmio COSERN Literatura de Cordel, que será outra vez uma das grandes
atrações da Feira do Livro de Mossoró.
Chegando à sua sétima edição, o Prêmio
tem como objetivo estimular a leitura e a produção literária no Rio
Grande do Norte, contribuindo com esta importante expressão de nossa
cultura popular.
Subdividido em três categorias
(Estudantes do Ensino Fundamental, Estudantes do Ensino Médio e
Categoria livre), o tema da edição 2013 é “Rio Grande do Norte, do
sertão ao litoral, um Estado de energia”.
Quer saber mais detalhes sobre o Prêmio
COSERN Literatura de Cordel e garantir sua inscrição? Faça o download da
ficha de inscrição logo abaixo:
FICHA DE INSCRIÇÃO (download)
As inscrições acontecem até o dia 10 de setembro de 2013. Para ter acesso ao regulamento, à premiação e a todas as demais novidades do Prêmio, acesse o site http://www.premiocordel.com.br/.
Boa sorte aos concorrentes!
Fonte: http://feiradolivrodemossoro.com.br/blog-det?depoimento=179, em 09.07.13, às 22:35
quarta-feira, 10 de julho de 2013
UM EXEMPLO DE SEBO
Sebo Cultural é um dos melhores que já visitei até hoje. Com 27 anos de existência, o Sebo Cultural localizado na Av. Tabajara, nº 848, Centro, em João Pessoa-PB é um exemplo de organização. São mais de 250 mil livros, além de oferecer biblioteca, lanchonete, auditório para eventos culturais e todo um sistema de atendimento informatizado. Quando você for a João Pessoa não deixe de visitar este lugar. Para quem gosta de livros é um lugar encantador. O Sebo Cultural dispõe de site: www.osebocultural.com.br
terça-feira, 9 de julho de 2013
PERUCA E A ARTE DE TRANSFORMAR PNEUS EM CADEIRAS
O que se pode fazer com pneus velhos? Já vimos tantas coisas úteis. Na cidade de Parelhas há um artesão que faz móveis desta matéria prima. Constrói cadeiras e outros utensílios de decoração, tudo tendo como base os pneus que muitas vezes encontramos em terrenos baldios. Segue abaixo imagens da demonstração da arte deste homem. As fotos foram tiradas por Nina Bezerra, a Ninocha. O artesão atende pelo cognome de "Peruca" e o telefone é 084 9912 5709.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
AI! SE SÊSSE!
Se um dia nós se gostásse;
Se um dia nós se querêsse;
Se nós dois se impariásse,
Se juntinho nós dois vivêsse!
Se juntinho nós dois morásse;
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morrêsse!
Se prô céu nós assubisse!
Mas porém, se acontecêsse,
Qui São Pêdo não abrísse
As porta do céu e fôsse,
Te dizê quarqué toulice?
E se eu me arriminásse
E tu cum eu insistísse,
Prá qui eu me arrezorvêsse
E a minha faca puchásse,
E o buxo do céu furásse?
Tarvez qui nós dois ficásse
Tarvez qui nós dois caísse,
E o céu furado arriásse
E as virge todas fugísse!
Zé da Luz
Fonte: Brasil Caboclo, 5ª edição, Acauã, página 155.
Se um dia nós se querêsse;
Se nós dois se impariásse,
Se juntinho nós dois vivêsse!
Se juntinho nós dois morásse;
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morrêsse!
Se prô céu nós assubisse!
Mas porém, se acontecêsse,
Qui São Pêdo não abrísse
As porta do céu e fôsse,
Te dizê quarqué toulice?
E se eu me arriminásse
E tu cum eu insistísse,
Prá qui eu me arrezorvêsse
E a minha faca puchásse,
E o buxo do céu furásse?
Tarvez qui nós dois ficásse
Tarvez qui nós dois caísse,
E o céu furado arriásse
E as virge todas fugísse!
Zé da Luz
Fonte: Brasil Caboclo, 5ª edição, Acauã, página 155.
ACADEMIA PARAIBANA DE LETRAS
Na Rua Duque de Caxias, Centro de João Pessoa, fica a sede da Academia Paraibana de Letras. Uma casa bonita, que guarda o que há de melhor das letras paraibanas. Incluindo um espaço memorial ao poeta maior da Paraíba, Augusto dos Anjos. Tive a oportunidade de desfrutar deste local, quando recentemente fiquei uma semana na capital paraibana, onde fui a estudos.
domingo, 7 de julho de 2013
TAKE THAT - THE CIRCUS
NESTA ESQUINA EU APRENDI QUE DEUS CUIDA DE MIM
Estava desempregado, vivia produzindo salgados e vendendo com sucos no Alecrim para ajudar minha esposa nas despesas do lar. Como cozinheiro sabia que podia trabalhar em qualquer bar e restaurante. Fiz vários currículos e saí numa tarde distribuindo-os por tudo que é lugar em Parnamirim. Andei bastante, deixava o curriculum vitae e falava sobre minha necessidade de trabalhar. Fiz tudo a pé, saindo do Parque Industrial onde resido, entrando no centro de Parnamirim, depois indo até as imediações da Bonnor e voltando pelo bairro de Monte Castelo. Minhas pernas doíam, meu corpo estava cansado. Mas, era preciso semear.
Por volta das 16 horas, já nas proximidades do Posto Chianca, não aguentando o cansaço, sentei na calçada, literalmente na esquina deste prédio. Deixei meu corpo se encostar na parede. Fiquei alguns momentos pensando. Refiz minha rota na mente e disse para mim mesmo: "Puxa! Como andei." Depois deixei o silêncio reinar. Fechei os olhos e ali sentado me pus em oração falando com Deus e dizendo que tinha feito tudo que estava ao meu alcance. Que Ele, na sua Soberania olhasse para mim e me desse um emprego para ajudar a manter minha família.
Naquela época, sabendo da necessidade de se ser mult-funcional, eu já estava cursando Tecnologia do Vestuário, no Senai-Clovis Motta, em Natal. Estava com uns três meses de curso, mas não tinha ainda esperança para trabalhar no ramo, posto que, o curso tinha duração de dois anos. Fui para casa, a pé. Minha esposa me recebeu como sempre, compreensiva, forte e motivadora.
Uma semana depois alguém liga para minha casa e quer que eu vá fazer uma entrevista para emprego. o Diálogo foi mais ou menos assim:
-Como você me descobriu?
-Ligamos para o Senai Clovis Motta e nos indicaram você
-Então não é para ser cozinheiro? Perguntei.
-Não.É para trabalhar como Analista de Material ( almoxarife)
-Mas eu ainda não terminei o curso...
-Não tem problema. Venha assim mesmo fazer a entrevista e o teste. Você ficará um dia conosco.
-Qual é o endereço?
-Rua Carlos Mateus, nº 76, Monte Castelo, em Parnamirim. Chegando aqui procure Adflávia, que sou eu.
-Dê-me um ponto de referência
Pasmem! Vejam como Deus age!
-É UM PRÉDIO DE ESQUINA, BEM PRÓXIMO AO POSTO CHIANCA, POR TRÁS DE UMA CHURRASCARIA, AO LADO DO PARQUE ARISTÓFANES FERNANDES.
Fui e era o prédio onde uma semana atrás eu estava sentado na esquina, pedindo a Deus um emprego. E foi neste prédio, que na época sediava a Companhia Hering, que exatamente na parede em que me escorei, funcionava o galpão do almoxarifado, onde eu fui trabalhar como responsável pelo setor. Ao todo fiquei quatro anos naquela empresa e de lá saí para voos maiores e melhores. Obrigado Deus!
Por volta das 16 horas, já nas proximidades do Posto Chianca, não aguentando o cansaço, sentei na calçada, literalmente na esquina deste prédio. Deixei meu corpo se encostar na parede. Fiquei alguns momentos pensando. Refiz minha rota na mente e disse para mim mesmo: "Puxa! Como andei." Depois deixei o silêncio reinar. Fechei os olhos e ali sentado me pus em oração falando com Deus e dizendo que tinha feito tudo que estava ao meu alcance. Que Ele, na sua Soberania olhasse para mim e me desse um emprego para ajudar a manter minha família.
Naquela época, sabendo da necessidade de se ser mult-funcional, eu já estava cursando Tecnologia do Vestuário, no Senai-Clovis Motta, em Natal. Estava com uns três meses de curso, mas não tinha ainda esperança para trabalhar no ramo, posto que, o curso tinha duração de dois anos. Fui para casa, a pé. Minha esposa me recebeu como sempre, compreensiva, forte e motivadora.
Uma semana depois alguém liga para minha casa e quer que eu vá fazer uma entrevista para emprego. o Diálogo foi mais ou menos assim:
-Como você me descobriu?
-Ligamos para o Senai Clovis Motta e nos indicaram você
-Então não é para ser cozinheiro? Perguntei.
-Não.É para trabalhar como Analista de Material ( almoxarife)
-Mas eu ainda não terminei o curso...
-Não tem problema. Venha assim mesmo fazer a entrevista e o teste. Você ficará um dia conosco.
-Qual é o endereço?
-Rua Carlos Mateus, nº 76, Monte Castelo, em Parnamirim. Chegando aqui procure Adflávia, que sou eu.
-Dê-me um ponto de referência
Pasmem! Vejam como Deus age!
-É UM PRÉDIO DE ESQUINA, BEM PRÓXIMO AO POSTO CHIANCA, POR TRÁS DE UMA CHURRASCARIA, AO LADO DO PARQUE ARISTÓFANES FERNANDES.
Fui e era o prédio onde uma semana atrás eu estava sentado na esquina, pedindo a Deus um emprego. E foi neste prédio, que na época sediava a Companhia Hering, que exatamente na parede em que me escorei, funcionava o galpão do almoxarifado, onde eu fui trabalhar como responsável pelo setor. Ao todo fiquei quatro anos naquela empresa e de lá saí para voos maiores e melhores. Obrigado Deus!
O HUMOR DE MANÉ BERADEIRO
CABEÇA DE ROLA
Eram dois homens e uma mulher conversando sobre o inverno que deveria acontecer no sertão nordestino.
-Este ano não vai chover compadre. Não cai uma gota neste torrão!
-Mas compadre, o rádio e a televisão tão dizendo que vai chover.
-Chove nada!
E aí a mulher entrou na história.
-Chove sim, eu aposto como chove, porque quando as rolas começam a fazer ninho no chão é sinal de inverno!
- Dona Marica! Dona Marica! A senhora não vá pela cabeça de rola não que a senhora se lasca!
Eram dois homens e uma mulher conversando sobre o inverno que deveria acontecer no sertão nordestino.
-Este ano não vai chover compadre. Não cai uma gota neste torrão!
-Mas compadre, o rádio e a televisão tão dizendo que vai chover.
-Chove nada!
E aí a mulher entrou na história.
-Chove sim, eu aposto como chove, porque quando as rolas começam a fazer ninho no chão é sinal de inverno!
- Dona Marica! Dona Marica! A senhora não vá pela cabeça de rola não que a senhora se lasca!
domingo, 30 de junho de 2013
TORPEDO DE MANÉ BERADEIRO 014/2013
Você com certeza já terá ouvido alguém falar esta expressão: "DAS MINHAS VENTAS, CUIDO EU!" Ela é empregada quando a pessoa quer externar que sua vida e suas ações não dizem respeito a mais ninguém, que ela é dono do seu próprio nariz. A Bíblia confirma esta responsabilidade quando afirma: "CADA UM DE NÓS DARÁ CONTAS DE SI MESMO A DEUS" Romanos 14:12
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