quarta-feira, 29 de outubro de 2014

ALUNOS DA ESCOLA HOMERO DANTAS ENTREVISTAM MANÉ BERADEIRO

A Professora Milena e os seus alunos (Escola Municipal Homero Dantas, 4 ano B) em Parnamirim estão lendo os folhetos de Mané Beradeiro. Naturalmente nasceu entre os alunos a curiosidade de ter respostas para algumas perguntas que foram surgindo. Quem é ele? Começou a escrever quando? Como ele faz para surgir um cordel? etc. Recebi o convite da turma e fui lá para um bate papo gostoso e bem descontraído com esta turma maravilhosa. É claro que levei também Ananias, o jumento parceiro deste sucesso. Hoje pela manhã.

IAPERI E JURANDIR SÃO REELEITOS PARA MAIS UM MANDATO NO CEC

Os Conselheiros Iaperi Araújo e  Jurandir Navarro  foram reeleitos dia 21 de outubro para mais um mandato de dois anos no Conselho Estadual de Cultura.  Eles são respectivamente o presidente e vice-presidente para o período  compreendido de 28 de outubro de 2014 a 28 de outubro de 2016. A posse aconteceu ontem, por ocasião da sessão do Conselho Estadual de Cultura.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

ABRICÓ DE MACACO - UMA BELEZA DE ÁRVORE



Sempre que vou a João Pessoa-PB fico  me perguntando: que árvores são aquelas que existem ornamentando a Praça da Independência? Na semana  passada tive a curiosidade de ir vê-las mais de perto. Estão cheias de frutos. Os frutos tem uma polpa gelatinosa que serve de alimento para macacos e outros animais.

São grandes e lembram aparentemente um coco. Perguntei aos transeuntes qual o nome da árvore. Ninguém soube me dar a resposta.  Por causa do tamanho do fruto, o peso e a quantidade que a árvore produz, não é aconselhável plantá-la em ruas ou locais que pessoas possam passar sob sua copa, pois podem causar acidentes.


De volta ao hotel, comecei a pesquisar e encontrei a resposta. É Abricó de Macaco, uma árvore da Amazônia, usada em paisagismo, por causa dos seus cachos e flores exuberantes que saem diretamente do tronco.
A flor é belíssima. A Árvore chega a ter uma altura média de 8 a 15 metros.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

COMENTANDO MINHAS LEITURAS: A SERVIDÃO DIÁRIA

É um livro que traz anotações do diário do próprio autor, Manoel Onofre Jr. Um senhor que nos passa suas reflexões, seu olhar, seus sentimentos, sua poesia, sim! Poesia, quando escreve com o sentimento que lhe vem da alma e deixa que as palavras se vistam de cor, aroma e luz. Ele se diz poeta de um só poema. Mas, talvez sem saber, nos dá muito mais prazer do que  outros poetas. Sua prosa é poética! Ler " A Servidão Diária" fez-me conhecer Manoel Onofre Jr por uma outra ótica.  O livro me mostrou o quanto ele é "chão", expressão que trago para passar ao leitor que o escritor setentão tem muitas características de um homem comum, embora, saibamos que Manoel Onofre Jr carrega consigo todo um patrimônio cultural e uma herança intelectual. Se diz agnóstico.  Não gosta de poesia versificada.  Relata sonhos que somente José do Egito pode interpretá-los. Nos fornece listas de bons e excelentes livros e filmes. Em suma: é um livro onde ele se deixa revelar  num texto construído com várias nuances, mas sempre tendo uma única fibra, a saber: a estética do autor. 

Título: A Servidão Diária
Autor:  Manoel Onofre Jr.
Editora: CJA Edições
Ano: 2014
Páginas: 175
Leitura: 26 e 27 de outubro 2014

LEMBRANDO ALUÍSIO AZEVEDO - UM PESQUISADOR INCANSÁVEL.




Em 27 de outubro de 1925 nasceu na cidade de São Paulo do Potengi,  Aluísio Azevedo. Foi escritor, ocupante da Cadeira 30, na Academia Norte-rio-grandense de Letras, sucedendo ao fundador da cadeira Manoel Rodrigues de Melo. Entrou na Academia em 20 de novembro de 1997. Sendo saudado  pelo seu amigo Enélio Lima Petrovich, então Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, casa que  Aluísio também pertencia, desde 1985.



Casou com Maria Rocha Azevedo e gerou quatro filhos: Marco Aurélio, Franklin, Aluísio Jr e Denise. Seus estudos primários foram feitos no grupo escolar Coronel Maurício Freire, em sua cidade de origem. Posteriormente, já morando em Natal, estudou no Colégio Atheneu. Graduou-se como Farmacêutico, sendo da primeira turma da Faculdade de Farmácia e Odontologia, no ano de 1951. Foi professor de Ciências e História do Brasil, lecionando em várias escolas e colégios no interior do estado e na capital.


Como escritor, Aluísio Azevedo  usou a pena de escriba para escrever sobre a história de pessoas e  algumas cidades do estado. Foi um pesquisador incansável:

1) História da Casa do Estudante do RN (1982)
2) História de São Paulo do Potengi (1983)
3) História de Lagoa de Velhos (1984)
4) História do município de Barcelona (1985)
5) História de Senador Eloy de Souza ( 1988)
6) História do município de São Pedro (1988)
7) Dom José Adelino Dantas (1989)
8)  História do município de Monte Alegre (1992)
9) Cronologia do Rio Grande do Norte - Cinco Séculos de história (1996)
10) Monsenhor Expedito, o profeta das águas (2000).
11) Famílias Azevedo, Dantas, Rocha e Medeiros, no Rio Grande do Norte
12) Memória de um Pirata (2005), edição póstuma
13) Cronologia Brasileira ( inédito)

Aluísio Azevedo faleceu em Natal, no ano  2005. A Livraria Nobel, na Avenida Salgado Filho, em Tirol, mantém desde o dia 22 de dezembro de 2011 um memorial sobre a vida e a obra deste escritor, uma iniciativa do seu filho Aluísio Azevedo Jr.

Referências

PETROVICH, Enélio Lima. Saudação ao Acadêmico Aluísio Azevedo. Natal: Revista da Academia Norte-rio-grandense de Letras, volume 39, nº 27, p. 90 - 99 .  1998
http://nominuto.com/noticias/ciencia-e-saude/escritor-potiguar-aluisio-azevedo-ganha-memorial-em-natal/80154/. Visualizada em 17 out  2014.
 Fotos - acervo de Aluísio Azevedo Jr.






domingo, 26 de outubro de 2014

AGENDA DA SEMANA

Dia 29 -10-14 - Quarta feira -   Escola Homero Homem - Parnamirim -   encontro com os alunos do 4º ano B - Assunto: Cordel - Hora 9:30

Dia 29 - 10 -14 - Quarta feira - Academia Norte-rio-grandense de Letras - Natal : Abertura do VI Encontro de Escritores Potiguares - Hora: 19:00

Dia 30- 10-14 - Quinta feira - Escola Carlos Bello Moreno - Conjunto Pirangi - Natal - Show com o Palhaço Leiturino - Hora: 8:00

Dia 30 -10-14 - Quinta feira - Academia Norte-rio-grandense de Letras - VI Encontro de Escritores Potiguares -  tarde e noite.

Dia 31 -10-14 - Sexta feira - Academia Norte-rio-grandense de Letras - VI Encontro de Escritores Potiguares  - manhã e tarde.

Dia 31 -10-14 - Sexta feira - Saída para a missão "Sertão Presente" - em Jardim do Seridó - Hora: 20:00


sábado, 25 de outubro de 2014

DICIONÁRIO CITA AUTOR DO BLOG


Terça feira última foi lançado o livro Dicionário de escritores norte-rio-grandense: de Nísia Floresta à contemporaneidade. Uma obra produzida pelos alunos do curso de Letras Portuguesa,  da Universidade Potiguar -UNP,   tendo à frente Dra Conceição Flores.  Alegra-me saber que sou verbete nesta obra. É um reconhecimento daqueles que fazem pesquisa na área. O verbete apresenta-me como Francisco Neto.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

VEM AÍ O VI ENCONTRO POTIGUAR DE ESCRITORES - PROMOVIDO PELA UBE



VI ENCONTRO POTIGUAR DE ESCRITORES – VI EPE
29, 30 e 31 de Outubro de 2014



VI ENCONTRO POTIGUAR DE ESCRITORES – VI EPE
29, 30 e 31 de Outubro de 2014


PROGRAMAÇÃO OFICIAL

NOITE

Quarta-feira, 29.10.2014

19h – Credenciamento dos participantes
20h – Abertura Solene
(Roberto Lima de Souza Presidente da UBE/RN, Diógenes da Cunha Lima Presidente da ANL ; Valério Mesquita Presidente do IHGRN e José Willington Germano Presidente da Cooperativa Cultural- UFRN
20h30 – Concerto de violão clássico com Alexandre Atmarama

MANHÃ

Quinta-feira, 30.10.2014

09h – A singularidade Poética de Ferreira Itajubá
 Nelson Patriota e  Lívio Oliveira
Moderadora: Rizolete Fernandes

10h30 – O papel das Academias  na difusão da  Literatura Potiguar
Diógenes da Cunha Lima, Cícero Macedo,   Ciro Tavares  e  Zelma Furtado
Moderadora: Conceição Maciel

12h -   INTERVALO

TARDE

15h  2º Fórum Potiguar do livro, da leitura e das bibliotecas: Planos  estadual e municipais
Betânia Ramalho Leite – SEEC, Justina Iva - SME, Cláudia Santa Rosa - IDE  e Vandilma Oliveira - SEMEC
Moderadora : Geralda  Efigênia


16h30 – Bartolomeu Correia de Melo no Contexto Literário regional e nacional
 Arnaldo Afonso,  Manoel Onofre Jr. e Tarcísio Gurgel
Moderador: Nelson Patriota

18h– Sessão  de autógrafos do livro ROSA VERDE AMARELOU de Bartolomeu Correia de Melo (in memoriam), pela esposa Verônica Melo, contendo a obra completa do autor. Edições Bagaço,  Recife.

Sexta-feira, 31.10.2014

MANHÃ

9h – Porque sou Poeta
Carlos Morais dos Santos, Roberto Lima de Souza e Diulinda Garcia
Moderador:  Alexandre Abrantes
10h - Recital Poético
Roberto Lima, voz e violão; Alexandre Abrantes (participação especial) e Eduardo Gosson ,declamações

10h30   -  O Máximo com o Mínimo: Poetrix, Haicai e Aldravia
Gilvânia Machado, Aluizio Matias dos Santos e José de Castro
Moderadora: Valdenides Dias


12h - INTERVALO

TARDE

15h -– Ariano Suassuna  no Contexto Cultural brasileiro
Carlos Newton Júnior – Recife/PE

   16h30 -  Sarau Lítero-Musical de encerramento
Grupo Poesia Potiguar e  Cia (Currais Novos-RN)
Sociedade dos Poetas Vivos e Afins - SPVARN

18h - Sessão de autógrafos do livro  JORNAL DA SAUDADE: NATAL NO MEU TEMPO DE MENINA, comemorativo do Centenário da Escritora Nati Cortez (in memoriam).

Local do VI Encontro Potiguar de Escritores - VI EPE:
Academia Norte-Rio-Grandense de Letras – ANL - Rua Mibipu, 443 –Petrópolis - Natal/RN


Organização: União Brasileira de Escritores – UBE/RN
Academia Norte-Rio-Grandense de Letras – ANL
Instituto Histórico e Geográfico do RN – IHGRN
Cooperativa Cultural da UFRN

. Certificado:
Os participantes receberão Certificado no encerramento do Encontro.
Livraria:
A Cooperativa Cultural da UFRN montará um stand de vendas de livros de autores potiguares

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

BIBLIOTECA CENTRAL DA UFPB RECEBEU DOAÇÃO DOS CORDÉIS DE MANÉ BERADEIRO

O escritor Francisco Martins aproveitando a semana de provas no curso de Língua Portuguesa, na Universidade Federal da Paraíba -UFPB, visitou a Biblioteca Central do Campus Universitário e fez doação dos folhetos de cordéis de sua autoria, que são assinados com o heterônimo de Mané Beradeiro. Agora, já são quatro as bibliotecas em João Pessoa que dispõem dos cordéis produzidos por Mané Beradeiro.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

REVISTA DA ANL TEM PARTICIPAÇÃO DE FRANCISCO MARTINS

O próximo número da revista da Academia Norte-rio-grandense de Letras estará em circulação ainda esta semana. É a de nº40, referente ao período de julho a setembro de 2014. Nas páginas 21 a 23 está um artigo assinado por mim, que tem como título:  A Primeira Academia de Letras Feminina do Estado.  A revista da ANL foi fundada em 1951, portanto tem 63 anos de criação. Por sua periodicidade ser irregular, a revista encontra-se no número 40, e pela primeira vez em sua existência, tem uma tiragem regular trimestral neste ano de 2014, fruto do trabalho do diretor da revista, acadêmico Manoel Onofre Jr, juntamente com o editor Thiago Gonzaga.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

DICIONÁRIO SOBRE OS ESCRITORES POTIGUARES

Hoje, a Academia Norte-rio-grandense de Letras abre suas portas para acolher a Dra Conceição Flores, que vai lançar o livro Dicionário dos escritores norte-rio-grandense de Nísia Floresta à contemporaneidade. O livro é fruto de um projeto da Universidade Potiguar, dos alunos do Curso de Língua Portuguesa, tendo a frente a coordenação da Dra Conceição Flores. O evento vai começar às 17h e promete reunir um bom público.

BELA NATAL VIII

Antiga rodoviária - bairro Ribeira

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

COM JESUS A VIDA É MAIS DOCE - CANTAM AS CRIANÇAS DA IMVP

 A Igreja Missão Vida e Paz - IMVP, em Parnamirim-RN realizou ontem à noite um culto de crianças. O tema era: Com Jesus a Vida é mais doce. Baseado no texto do salmo 119: 100-103. O palhaço Leiturino foi convidado para levar a mensagem.



BELA NATAL VII


domingo, 19 de outubro de 2014

AFLIÇÃO E MORTE NA PRAIA - PARTE 2

  Jurandyr Navarro
Em sequência ao artigo anterior, acontecimento, dos mais   desesperadores e, mais doloroso do que a própria morte, foi o que envolveu o atual engenheiro Ademar José Medeiros de Oliveira, na conhecida Pedra do Lascão, passados alguns anos. Numa rodada do Pâmpano, o então pequeno Ademar, garoto, com ou­tros da sua idade, assistiam a pesca junto aos seus pais, quando uma onda maior levantou um dos blocos de pedras soltas e, no arrastão de volta, foram atraídos para dentro das locas e a pedra voltou ao seu lugar, fechando parcialmente a abertura. Quatro meninos reapareceram e foi sentida a falta de Ademar. Havia caído na armadilha do mar, debatendo-se sem poder dela sair.
Todos adultos que ali se encontravam, naquele torneio de pesca, inclusive o seu pai Magi, tudo fizeram para tirá-lo, sendo em vão  todos os esforços. O pior estava para acontecer. Era que a maré começava a encher e, pouco a pouco, abaixo das pedras, o nível d'água lentamente subia, chegando a um ponto em que o pequeno pescador via-se encoberto, por cada vaga que come­çava a cobrir o grande arrecife.
. E tal ponto chegou que, para poder respirar, foi improvisa­do um canudo de metal, arranjado às pressas, sabe Deus como, tirado dos apetrechos de pesca de Rossine Azevedo. Vendo infru­tíferos os esforços, o pai do garoto corre e pega o carro e se dirige ao quartel do Exército, ali perto da praia do Forte; e, alucinado, na corrida põe abaixo a corrente de proteção da porta do quartel, abrindo à força a guarda, na ânsia de salvar o filho. E de lá traz Cerca de uns soldados, com uma marreta enorme e um peda­ço de trilho de trem, para servir de alavanca.
Voltando ao rochedo fatídico, recomeça o trabalho desespe­rado de salvamento, lutando todos contra o tempo, já que a maré continuava a subir, insensível às preces e ao desempenho sobre-humano dos que se debatiam pela sorte de Ademar, cuja aflição somente o seu coração de criança poderia traduzir, como prisio­neiro de uma armadilha do mar.
De tanto puxá-lo, os braços já fraquejavam, ao apelo súplice, e o corpo sangrava a cada puxão, deslizando o dorso, os ombros e o peito nas pontas afiadas e recobertas de ostras daqueles ar­recifes de coral.
Os bravos soldados e os circunstantes empregam todos os meios ditados pelo desespero da hora. E com a marreta martelam a pedra enorme, colossal, a sepultura assassina. E todos usam-na no afã de quebrá-la em pedaços.
Enquanto isso, outro grupo de pescadores forma, na ponta do arrecife, uma muralha humana, para evitar que as continuadas ondas cobrissem o pequeno Ademar, respirando pela boca com o canudo improvisado. Perdurou, ainda, a agonia, por um longo espaço de tempo. Com a maré crescendo, a pedra começa a ceder ao descompassado martelar do ferro, vergastando a rocha mari­nha, que se fragmenta, afinal, sendo o menino Ademar retirado, semimorto, das entranhas do oceano.
é desnecessário salientar as emoções sentidas pelas mulheres e homens, que assistiam aquela cena dramática. O sargento de no­me Yale tentou penetrar, por várias vezes, nos canais dos arreci­fes. Soube-se, depois, que passara toda a tarde, em sua casa, sem conter o pranto nervoso.
Gritos de desespero vibraram no ar, logo abafados pelo baru­lho da ressaca marinha.
Rossine Azevedo teve uma prolongada crise de choro, caindo, soluçando, no lajão fatídico.
Transtornados, dali saíram, daquela manhã de um domingo de Verão, Cleantho Siqueira, Luiz G. M. Bezerra e outros.
Hoje, mesmo semi-apagada pela erosão marinha, lê-se a inscrição emotiva, redigida pela pena mágica de Antônio Soares Filho, gravada num diminuto monumento, no local erguido, como re­gistro histórico da lamentável ocorrência: "Aqui, na manhã do dia 13 de abril de 1958, reuniram-se, em torno dê uma criança, o milagre, a aflição, a renúncia, o dever, o heroísmo e a solida­riedade humana".
Escapou Ademar de viver como Vulcano, durante algum tempo, numa gruta do mar. No entanto, na sua profissão de enge­nheiro, imita o deus mitológico, ao fabricar engenhos e construir o que a arte cretense estabelecer, a exemplo do que fez este, for­jando o cetro de Agamenon, a lança de Aquiles e, das pérolas do mar, moldando o colar de Hermíone.

Fonte:  http://ihgrn.blogspot.com.br/ visualizada em 18 out 2014.

BELA NATAL VI


sábado, 18 de outubro de 2014

LEITURINO FAZ A ALEGRIA DAS CRIANÇAS NA COMUNIDADE AREIA BRANCA



A Igreja de Cristo, na comunidade Areia Branca, em São José de Mipibu -RN, reuniu na tarde de hoje (18.10.14) as crianças  para um evento com muitas brincadeiras e também louvor. As crianças também pararam para ouvir a mensagem da Palavra de Deus, que foi feita pelo Palhaço Leiturino, através do lúdico.150 crianças se fizeram presentes além dos adultos.








AFLIÇÃO E MORTE NA PRAIA - PARTE I

 Jurandyr Navarro
O mar tem vida e dá vida. Tendo vida, sofre e ama. Quem soluça a sua dor, senão, as suas vagas noturnas? Quem exprime a alegria do seu coração inquieto, senão as "espumas sorridentes" das suas ondas matinais?!
O mar, que dá vida, pode, também, ocasionar a morte ou causar o desespero.
Das praias natalenses a mais perigosa delas é a chamada Praia do Meio, compreendendo a orla marítima que se derrama da Ponta dos Morcegos à Praia do Forte, pontos extremos das praias de nomes: dos Artistas e do Poço do Dentão.
Desde menino que ouço falar em afogamentos de banhistas por aquelas bandas. A minha mãe guardava um recorte de jornal, do seu tempo, em que narrava um afogamento não consumado, ali, em  que papai figurava como salvador de uma pessoa. Depois, muitos casos havidos de salvamentos por intervenção miraculosa de terceiros.
Parece existir, nessa área, uma nova Medusa fabulosa, habi­tando aquelas locas e caldeirões, petrificando os nadadores incau­tos que lhes miram os olhos ardentes, arrastando-os para o rede­moinho da morte. Ou, então, caravelas róseas-violáceas, envene­nando com seus raios e tentáculos letais, a quem se adentra no oceano bravio.
Quantos não já perderam a vida, em minutos, dominados pelo pânico paralisante e tragados pelas ondas traiçoeiras; e que, meio submersos, com os pulmões cheios d'água, foram levados pela correnteza até a distante Praia da Redinha!
Quantos amigos e parentes, que alegres vão desintoxicar o corpo e o espírito na Praia e são sobressaltados com os afogamen­tos, retornando aos lares envoltos pelo véu da tristeza.
Narro, aqui, três episódios diferentes e verídicos em que a morte e o desespero rondaram aquela área litorânea.
Conheci Milu, rapaz cheio de vida e de alegria contagiante. E presenciei o seu mergulho para a morte. Foi numa manhã de domingo de Verão. Pilotava ele um pequeno avião Teco-Teco, como era chamado, na época, nos idos de 1950, mais ou menos. Depois de algumas acrobacias e voos rasantes, numa curva rápi­da, o vento forte partiu-lhe uma das asas. E o pássaro metálico rodopiou, vertiginosamente, mergulhando nas águas frias da Ponta dos Morcegos, ali perto dos negros rochedos, como ícaro precipitou-se, derretidas as asas, no mar Egeu.
Vi o lance como se fora numa tela de cinema. E nadei com alguns amigos até bem perto do local e só vimos os destroços da pequena aeronave e o alvoroço da tragédia.
O cadáver do co-piloto fora resgatado. E Milu teve o mar como sepultura, como os têm os heróicos marinheiros. Jamais o seu corpo aflorou às águas...
Este caso isolado não se configurou num afogamento natu­ral, por ter sido um desastre.
Porém, incontáveis são os registros de afogados naquela linha d' água.
Outro caso foi o da poetisa Zila Mamede. Minha com­panheira de praia, nos verões da Areia Preta, nos anos quarenta, Zila, com seu corpo esguio, era uma exímia nadadora.
Igualmente aos outros, o seu pálido corpo foi arrastado pela correnteza à Praia da Redinha; boiando, qual o de Ofélia shakespeariana, com os cabelos amarfanhados e de rosas cobertos; e, como a meiga Ofélia, inconscientemente cantando estrofes de antigas árias...
Não houve notícia de alguém ter presenciado a sua agonia, desfalecendo no mar. Continua envolta em mistério, como os caprichos da urna da fatalidade, a deusa da Noite.

A sua dor a todos aturdiu. E a cidade chorou o pranto amar­go pela morte inesperada e misteriosa da sua poetisa maior.

 Fonte: http://ihgrn.blogspot.com.br/search?q=jurandyr, visualizada em 18 out 2014

BELA NATAL V


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

ALEJURN EMPOSSOU HOJE DOIS NOVOS IMORTAIS

Adalberto Targino - Presidente da ALEJURN
A Academia de Letras Jurídicas do Rio Grande do Norte-ALEJURN  realizou na noite de hoje uma sessão solene, oportunidade em que empossou os novos acadêmicos deste sodalício: Antenor Pereira Madruga Filho, na cadeira 35 e Marcelo Alves Dias de Souza, cadeira 28. Os novos acadêmicos foram saudados pelo Ministro do Superior Tribunal de Justiça Luiz Alberto Gurgel de Faria.
O evento aconteceu no salão nobre da Academia Norte -rio-grandense de Letras e foi presidido por Adalberto Targino. Casa cheia, com a presença de vários convidados e familiares.