sábado, 28 de janeiro de 2017

POEMA QUÍMICO

Francisca Henrique -Secretária de Educação e Cultura de Parnamirim



Quem na vida dirigiu o PH3
Não vai  temer  H2O” turva
Nas escolas da SEMEC
E com certeza  irá por NaCl
Nas relações profissionais.
Que haja O”  em ambas as partes.
E quando o Pb  ameaçar  atingir,
Que sejamos leve  como o “He”.

Francisco Martins
01.01.2017
 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

PROPAGANDA ANTIGA

Jornal A República - 1953

COMENTANDO MINHAS LEITURAS : MEMÓRIAS DE UM JORNALISTA DE PROVÍNCIA

Livro: Memórias de um jornalista de província
Autor: Lauro da Escóssia
Gênero: memórias
Editora: do autor
Ano: 2005, 2ª edição
Páginas: 151
Leitura:26 e 27 de janeiro 2017

Durante dois dias estive conversando, ou melhor ouvindo o jornalista Lauro da Escóssia, homem que viveu 83 anos e soube como um bom jornalista conservar anotações e compartilhar conosco. Ler suas memórias foi como entrar no túnel do tempo e fazer uma viagem a Mossoró de antigamente. Aprendi tantas coisas boas, algumas hilárias, outras tristes, assim com o é a vida em seus altos e baixos. Sempre serei fã daqueles que contam histórias, e Lauro fez isso com muita arte, prendeu-me a atenção em todas as páginas. Ele escrevia e eu montava a cena. Quanta riqueza de personagens, lugares, pormenores, etc. Um homem espetacular. Um livro que deveria ser lido por todos aqueles que querem conhecer a história de Mossoró-RN.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

A AVÓ DA SAIA DE MERINÓ - A POÉTICA HISTÓRIA DE DINDINHA - 43º CORDEL DE MANÉ BERADEIRO

Quatro dias, de 20 a 24 de janeiro,  foi o tempo que levou o poeta Mané Beradeiro para escrever o cordel " A avó da saia de merinó  - a poética história de Dindinha". O folheto terá 36 estrofes, em sextilha, cada uma com versos heptassílabos. O cordel é um resgate da memória de Silvina de Paula Rodrigues, a Vovó Dindinha, que no silêncio da sua existência foi a mãe de cinco netos: Eloy de Souza, Henrique Castriciano, Auta de Souza,  Irineu de Souza e João Câncio. Veja algumas das estrofes:



Silvina foi a mulher
Cujo busto honraria
A Praça de Macaíba
E ninguém desmentiria
Pois na terra do Brasil
Outra igual não havia.
Eloy e Henriqueta, os pais  das crianças
Doravante chamaremos
A humilde, dadivosa,
Pelo nome de Dindinha
A avó maravilhosa
Que foi mãe dos cinco netos
De maneira gloriosa.
Henrique Castriciano e Eloy de Souza

Eloy de Souza ouvia
   Dindinha ensinar
A aula forte da vida
Que cedo fez soletrar
Ficando órfão da mãe
Que pouco pode amar.
***
“Há em cima deste chão
Tão certo como o ar,
Há embaixo deste céu,
Tão grande como o mar,
Um ser que chamamos morte,
Que ceifa sem cultivar”.
***
Auta de Souza e João Câncio
Se eu pudesse faria
Sem sombra de ilusão
Um altar pra esta santa
Em toda religião
Que no silêncio da vida
Teve grande galardão.
***
Ao poeta Criador
Peço cheio de fervor
Quando eu chegar ao céu
Conceda-me  o favor
Vê desta avó a face
Repleta de esplendor.

Referência
SOUZA, Eloy de.Memórias.Natal-RN/Brasília-DF: Instituto Pró-Memória de Macaíba - RN/ Senado Federal,2008. 2ª edição.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

O RN PERDE DORIAN GRAY CALDAS

A cadeira 9 da Academia Norte-rio-grandense de Letras está vazia. Faleceu na tarde de hoje o seu quinto ocupante, Dorian Gray Caldas, nascido em Natal-RN, no dia 16 de fevereiro de 1930. Tinha 86 anos. Foi eleito para a ANL no dia 10 de outubro de 1984 e tomou posse  em 26 de setembro de 1986,  tendo sido saudado por Diogenes da Cunha Lima. Dorian Gray Caldas foi pintor, tapeceiro, escultor, gravador, poeta, ensaísta, jornalista, professor, tradutor e ilustrador.
São dele os versos abaixo:

Não lamento o que não tive, ou que não tenho;
por mim passou. Os campos continuam claros,
neles debruço-me para colher os frutos
que homens e mulheres obscuras herdaram

***

Tudo amei.
Com este amor de fúria
e de paixão. Tudo amei.

***

Nasci, vivi, morri
muitas vezes. Dividi-me
em muitos, multipliquei-me
em tantos.

MANÉ BERADEIRO ESCREVE UM NOVO CORDEL

O poeta cordelista Mané Beradeiro está realizando esse ano um dos seus projetos que é um folheto de cordel homenageando Dindinha, a avô que criou Eloy de Souza, Henrique Castriciano, Auta de Souza, Irineu e João Câncio, todos filhos de Eloy e Henriqueta, vítimas da tuberculose. O cordel é um resgate da história dessa mulher, que poucos conhecem e que foi fundamental para que doasse ao Rio Grande do Norte os valores presentes em Eloy de Souza, jornalista, político, escritor, Henrique Castriciano, jornalista, educador, e poeta  e Auta de Souza, inesquecível poeta, dona do horto das letras. O folheto terá como título:  A vovô da saia de merinó   (A poética história de Dindinha).

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

ASSIM DISSERAM ELES....

"A discrição e síntese valorizam o que se escreve"

Edgar Barbosa
Imagem: http://chamine2.blogspot.com.br/2009_01_18_archive.html

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

MANÉ BERADEIRO LANÇA SEU 42º FOLHETO HOMENAGEANDO O JORNALISTA WODEN MADRUGA

O poeta cordelista Mané Beradeiro lançará amanhã, sábado, dia 14 de janeiro, na II Feira Livre, que acontecerá no Mercado de Petrópolis, em Natal, o seu 42º folheto,  que é uma homenagem ao jornalista Woden Madruga,  um dos mais veterano e atuante no jornalismo potiguar. O folheto não é uma biografia, mas um poema que trata sobre o folclore tendo como principal protagonista o bode Woden.  A ilustração da capa foi feita pelo jornalista, chargista e cartunista Eliabe Alves.
Ruminante cavicórneo

Que pra roça não voltou

Depois que molhou bigode

Ser humano se tornou

Formou-se em Jornalismo

Nunca mais ele berrou.