quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

COMENTANDO MINHAS LEITURAS EM CORDEL - ZÉ SALDANHA - CENTENÁRIO DE NASCIMENTO

Resenhar a obra de José Saldanha Menezes Sobrinho (Zé Saldanha) é o mesmo que desejar desvendar os mistérios do Sertão. Há muita coisa a ser dita! Sabemos o quanto ele foi importante para o Cordel brasileiro. Sua saga é notória,  sua verve poética foi somente estancada  pela foice da Moça Caetana, (em 9 de agosto de 2011) aquela que sabemos e temos a certeza de que um dia vai nos atingir, independente da nossa vontade . Sei que não tenho condições de dizer tudo sobre ele, mas pesquisei 15 dias, visitei três bibliotecas, naveguei pela internet, tudo focando o universo de Zé Saldanha, para poder oferecer aos meus leitores o máximo de informações sobre a obra deste poeta.



José Saldanha Menezes Sobrinho nasceu no sertão,  Santana do Matos, mais precisamente na Fazenda Piató, interior do Rio Grande do Norte, no dia 23 de fevereiro de 1918. Dedé, como carinhosamente era chamado no seio família foi o primeiro filho do casal Francisco Saldanha e Rita Macedo, cresceu observando e vivendo o sertão. Não tardou para que a poesia que ele tanto contemplou se fizesse poema em forma de cordel, da oralidade do cantador de viola e da arte xilográfica, sendo um dos primeiros a trabalhar com a xilogravura na região do Seridó, conforme depoimento do filho Rosáfico Saldanha ao Historiador Gutenberg Costa. Zé Saldanha foi também vaqueiro, folheteiro, sapateiro, fabricou queijos, doces e cachaças, e quando veio morar em Natal-RN, fixou-se em Candelária onde instalou uma bodega/mercearia que batizou com o nome " Recanto do Seridó". Casou com  a Professora Jovelina Dantas de Araújo, a quem carinhosamente chamava de  Jove, ficando viúvo  em 4 de outubro de 1995,  quando desta forma foi forçado a ultimar um reinado de amor e união que durou 52 anos.  Deste casamento nasceram nove filhos. Dois faleceram prematuramente.



Aos 10 anos começou a escrever, mas somente aos 13 anos registrou seu primeiro folheto de cordel. De lá para cá, até seu encantamento, Zé Saldanha  poetizou de forma incansável a ponto de poder com muita propriedade dizer no alto dos seus 90 anos:



“Sou um dos cordelistas

Do velho tempo passado

Os meus cabelos eram pretos

Hoje estão embraguiçados (sic)

Em cada fio de cabelo

Tem um cordel pendurado”

E foi em busca da quantidade desses  cordéis que ele escreveu, que num esforço complementar  ao verbete do Dicionário de Poetas Cordelistas Rio Grande do Norte, de Gutenberg Costa, que  ousei  ir além do títulos que lá estão presentes, nas páginas  146 a 149. Até seu o falecimento, o poeta Zé Saldanha era senhor do título do mais longevo cordelista do Rio Grande do Norte, em plena atividade. O título hoje pertence a Xexeu. Uma marca dos folhetos impressos pelo poeta Zé Saldanha era o tamanho que ele escolhia. Optava sempre por 15 x 22cm, dificilmente imprimiu no tamanho tradicional.



Vi Zé Saldanha apenas umas duas vezes na minha vida, e num período em que jamais pensava em ser escritor ou poeta cordelista. Depois, quando comecei a caminhar nesta trilha do cordel, fiquei fã dos seus textos, admirava  sua capacidade de criação, os poemas que saiam daquela mente nonagenária. Um homem que não chegou a complementar o que hoje denominamos de Ensino Fundamental I, soube fazer do pouco que aprendeu um baú cheio de moedas de ouro que faz parte do tesouro do cordel brasileiro. Em 2009 ele foi entrevistado pelo jornalista Alexandro Gurgel, para o Caderno Diversão e Arte, do Jornal de Hoje, ele afirmou ser do tempo em que os homens mais sabidos só possuíam três livros: a Bíblia, o Lunário Perpétuo e o Cordel.  Produziu até os 93 anos e suas reflexões poéticas são frutos da própria vida.

O homem nasce na Terra
Se cria, estuda e aprende
Se torna até cientista
Quase tudo compreende
Com ideia evoluída
Mas do segredo da vida
Nem um cientista entende.

A vida, esta metáfora indecifrável que todos temos e poucos sabem aproveitar. Zé Saldanha soube aproveitá-la ao máximo, não parou no tempo, as mesmas mãos que trabalharam na agricultura, que manusearam ferramentas para produzir xilogravuras, que seguraram canetas na elaboração de poemas, não se deixaram cansar com o passar do tempo. E assim, quando tinha 91 anos já viúvoele escreve:

O TEMPO SE ENCARREGA DE TUDO 

Em 1930, como por exemplo se na zona rural nordestina, alguém mandasse uma correspondência para o Rio de Janeiro ou São Paulo, esta só chegaria ao destino em dois ou três meses, pois era transportada de navio, e este parava também em outras capitais. Então, o retorno da carta só seria possível após uns quatro meses de espera. Se fosse para dar notícias de alguém que estivesse doente, quando a mesma retornasse este já poderia está morto. Existia o telégrafo, mas este só tinha nas capitais, e outra forma de comunicação mais rápida não era possível. Lembro-me como se hoje fosse, isso lá por volta de 1930, e eu já tinha meus doze anos naquele tempo, em nossa região não havia sequer um rádio que se escutasse reportagem ou coisa semelhante, e meu avô já dizia: vai chegar um tempo que as máquinas vão tomar o lugar do homem no trabalho e em outras atividades, e esse tempo chegou! O qual eu glorifico a Deus por ter alcançado e vivido a várias transformações tecnológicas, e o mais interessante é o mundo da internet, pois em segundos estamos vivenciando vários lugares do mundo e vendo e ouvindo pessoas queridas que estão a milhares de distância, mas parece que está aqui pertinho da gente.

Peço a atenção do leitor para a nota que segue:

OBS: Este texto foi extraído do ALMANAQUE PARA O ANO DE 2009, data em que o autor já contava 91 anos, e um detalhe importante é que, Zé Saldanha fez o curso de informática aos 80 anos, e depois ficou utilizando o computador para escrever seus versos até julho de 2011, ficando em plena atividade até os 93 anos.

Ao longo da sua vida o poeta Zé Saldanha deixou um legado muito importante para a literatura no gênero do cordel.  Sua produção foi extensa. Tudo que ele escreveu forma um conjunto que navega por praticamente todos os ciclos do cordel: Circunstanciais, Históricos, Didáticos, Biográficos, de Louvor, de Propaganda Política, Gracejos, Religiosos,  Maravilhosos ou Mágicos, Bravuras, Vaquejadas,  Pelejas,  Cangaço, entre outros. Seja qual for a proposta de classificação que o leitor procurar  usar para os textos de Zé Saldanha, partido de Alceu Maynard Araújo, Orígenes Lessa, Ariano Suassuna  até  Liêdo Maranhão de Souza, em todos eles, o poeta há de encontrar  escaninhos para seus folhetos. Veja a bibliografia abaixo.

Todo esse trabalho fez com que ele fosse o único poeta cordelista do Rio Grande do Norte a fazer parte da Coleção Hedra de Literatura de Cordel, em 2001, teve a coordenação de Joseph M. Luyten, sendo a apresentação do livro feita pelo Historiador Gutenberg Costa.

Não posso me alongar nessa resenha, até porque são muitos os pontos temáticos presentes na obra do poeta. Mas não queria deixar de registrar a grande contribuição que foi compartilhada com os leitores do cordel, especificamente aqueles que gostam do ciclo Cangaço, quando ele teve o privilégio de receber em sua casa, em Natal,  no ano de 1993, Expedita Ferreira, a filha de Lampião, que lhe entregou o texto "Lamentações de Lampião",  escrito em cordel, que foi encontrado em Salgueiro-PE, sob a guarda de João Libório, desde1925,  um velho amigo de Lampião. As estrofes fazem parte do folheto: O Livro de Lampião, Sua História, Seu Tempo e Seu Reinado. Vale a pena ler uma das estrofes:

Se eu morrer trocando bala
Morro muito satisfeito;
Tenho mérito de guerreiro
Gravado dentro do peito
Termino a vida na bala
Mas preso não me assujeito. 


Observem o detalhe da foto do poeta no lugar do rosto de Lampião.


O poeta Zé Saldanha foi não apenas semeador de versos, ao longo da sua vida colaborou na fundação de alguns instituições culturais como a Sociedade Brasileira do Estudo do Cangaço - SBEC e a  Associação Estadual de Poetas Populares - AEPP.  Recebeu o título de Cidadão Natalense, através da proposta do Vereador George Câmara e é Patrono da Cadeira nº 1 da Academia Norte-Rio-Grandense de Literatura de Cordel-ANLIC.

Há um espaço físico, no bairro de Candelária, ao lado da sua residência, que foi destinado oficialmente para ser a Praça em sua homenagem conforme o texto abaixo:


LEI Nº. 6. 380 , DE 15 DE MAIO DE 2013
Denomina Poeta José Saldanha Menezes Sobrinho, a Praça localizada na área verde atrás do
Natal Shopping Center, no Bairro de Candelária, nesta Capital, e dá outras providências.
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE NATAL
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
Ar t. 1° -
Fica denominada de Poeta José Saldanha Menezes Sobrinho, a Praça localizada na
área verde do cruzamento da Rua Irineu Joffili com a Rua Piató, atrás do Natal Shopping Center,
no Bairro de Candelária, nesta Capital.
.
Ar t. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.
Palácio Felipe Camarão, em Natal/RN, 15 de maio de 2013.
CARLOS EDUARDO NUNES ALVES
Prefeito  
 (Publicado no DOM - edição 2521, de 16 de maio de 2013.

Entretanto, já passados quatro anos e  nove meses, o terreno continua sem nenhuma construção.


É assim que homenageio o poeta Zé Saldanha, o matuto sertanejo, notável  que não se entregava. Cumpria a máxima Cascudiana de que o homem do século 21 devia viver sentado num pilha de livros, com um olho no microscópio e o outro no telescópio. Hoje, quando celebramos o centenário de nascimento de Zé Saldanha eu fico a pensar que tipo de estátua representaria o homenageado e que deveria ornamentar a "praça" que leva seu nome, ali em Candelária, ao lado do seu último recanto. Se eu fosse escultor eu faria uma estátua de Zé Saldanha  com alpercatas, calça de brim, um bisaco e dentro dele uma viola, nas mãos um folheto de cordel e na cabeça o chapéu que tanto gostava. Outrossim,  usaria  para os pés a madeira miolo de aroeira, para as pernas pau d'arco, o tronco seria de angico, os braços de juazeiro e a cabeça de jaqueira. Madeiras que permanecem.

E para concluir transcrevo uma das estrofes presentes na Peleja de Zé Saldanha com Manoel Macedo, na qual ele assim declara:


Faço o tempo parar no firmamento

E faço a Terra parar a rotação;

Paro o astro, o relâmpago e o trovão

Geralmente se acaba o movimento,
O mundo todo eu paro num momento
Pego o eixo da Terra e jogo fora,
Faço tudo em menos de uma hora
E para que ninguém mais me aborreça,
Pego a Terra e emborco na cabeça
Digo adeus me despeço e vou embora
(José Saldanha) 

 Salve Zé Saldanha - poeta arretado do cordel brasileiro

Mané Beradeiro
100 anos de nascimento de Zé Saldanha e  7º ano do seu falecimento.


BIBLIOGRAFIA DE ZÉ SALDANHA

Os textos abaixo relacionados contem todos os que foram registrados no Dicionário de Poetas Cordelistas do Rio Grande do Norte, bem como outros que encontrei nas bibliotecas pesquisadas e no site Recanto das Letras.  Nesta lista há não apenas poemas no gênero de cordel, mas também outros estilos como Brasil Caboclo, sonetos, quadras e trovas.



1)      A briga dos Herculanos
2)      A campanha de Wilma em Natal – apenas com suas propostas
3)      A discussão da verdade com a mentira
4)      A discussão de um político da cidade com um velho agricultor
5)      A extraordinária vitória política  de Luís Inácio Lula da Silva e Dona Vilma de Faria, a guerreira potiguar, 8 p. 2002. Natal/RN
6)      A face oculta de uma glória ou o grande romance de Singhéfrida e Ozean
7)      A festa de Manoel Lopes
8)      A genealogia de Cristo
9)      A grande peleja em desafio de José Saldanha Menezes com Manoel Águido Pereira
10)   A grande revelação profética de uma escritora francesa de 1990 até o ano de 2000.
11)   A gripe suína H1N1
12)   A história verídica de Corisco e Dadá
13)   A luta de Lampião e Casco Preto
14)   A moça que foi ao Inferno em sonho
15)   A moça que ganhou a aposta com o diabo.
16)   A moderna caipora.
17)   A morte de Chico João e a vingança de Samuel.
18)   A Morte de Corisco e o Fim dos Cangaceiros.
19)   A Morte de José Alves Sobrinho – Lembrança de um poeta.
20)   A mulher de mini saia – agora danou-se tudo.
21)   A natureza, o pássaro e o poeta
22)   A Natureza, o Pássaro e o Poeta (II).
23)   A onça de Cândido Dantas.
24)   A onça do Bonfim.
25)   A Parábola do Grão Trigo.
26)   A pranteada morte do saudoso poeta vaqueiro Zé Praxédi.
27)   A revolta da Paraíba e os cabras de Zé Pereira.
28)   A terra misteriosa ou o mundo dos meus sonhos
29)   A Terra Misteriosa ou O Mundo dos Meus Sonhos
30)   A triste virada de um caminhão
31)   A vaquejada de Rufão e o desastre de Lindolfo
32)   A Velhinha do dedo Duro
33)   A verdadeira história do monstruoso acidente ocorrido em Currais Novos, 8 p, 1974 – Currais Novos-RN.
34)   A vida de Pedro Cem (sic), 32 p.
35)   A vitoriosa batalha política de Aluísio Alves para Governador do Estado do Rio Grande do Norte em 1960, 11 p, 29 de dezembro de 1960, Cerro Corá-RN.
36)   Abaeté: O mundo do Cordel -  8 p,  Natal-RN 06.11.2008
37)   Adalgiza e Adoniel, 32 p.
38)   AEPP – Associação Estadual de Poetas Populares do Rio Grande do Norte – 14 p,   Currais Novos – 15.11.1975
39)   Almanak Espacial do Nordeste  Brasileiro para o ano de 1999 do nascimento de Cristo, ano de Vênus dos astros excelentes e suavizantes, 30 de junho de 1998, Natal-RN.
40)   Almanaque Espacial do Nordeste Brasileiro para o ano 2001 do nascimento de Cristo. O nosso Astro dominante do ano é a  Lua, 16 p. Natal-RN, 2000.
41)   Amor oculto, 6 p
42)   Ananias e Aureliana, 32 p
43)   Antonio Ramos Pereira e Mariana de Jesus, 32 p
44)   Aplausos aos Oitenta Anos .
45)   Aquecimento global do nosso planeta Terra – 32 p,1ª ed. Dezembro 2010.
46)   As previsões de Saturno e as fortes chuvas em Natal no ano 2000, 11 p. 30 julho 2000
47)   As proezas de Pedro Malazarte com o agricultor, 32 p
48)   As sete maravilhas do Rio Grande do Norte
49)   Aureliano e Zabelê, 32 p.
50)   Brindes de Deus.
51)   Caboco na Igreja.
52)   Celina e Daniel, 16 p.
53)   Chiquinho de Zé da Silva e o nego Zé Roldão, 32 p.
54)   Como surgiu a SBEC – 16 p.  Fundação Vingt-Un Rosado/Coleção Mossoroense – Série D, nº 001.
55)   Companheiro da Saudade.
56)   Conheça Meu Sertão
57)   Conselho.
58)   CORDEL –Coletânea – Editora Hedra –SP
59)   Corisco e Dadá: a morte de Corisco e o fim dos cangaceiros, em 3 volumes de 40 p. Mossoró - RN
60)   Corridas e vaquejadas, 8 p
61)   Deus está em todo canto.
62)   Dez  minutos improvisados de José Saldanha com Adoniel Cesário da Paraíba, 8 p
63)   Dia da Poesia
64)   Dia do Trovador .
65)   Dia dos Pais
66)   Dia Internacional da Mulher
67)   Dia Mundial das Águas (vinte e dois de março)
68)   Discussão de um político da cidade com um velho agricultor, 8 p
69)   Diz tua prosa, Sertão!
70)   Do outro lado de lá
71)   Dois políticos conversando
72)   Enedina e Evaristo, 32 p
73)   Escrita de dois errados, 8 p.
74)   Feijoada e Rimas
75)   Festas Juninas.
76)   Forró de Chico Pedo, 8 p, 23 de fevereiro de 1960 – Santana do Matos-RN
77)   Gado, campo e vaquejada – lembrança do Seridó, 6 p, Natal-RN
78)     Getúlio ganhou de tudo e perdeu para os maçons, 8 p.
79)   Heleno Maciel e Marlene Neves Galcéis, 32 p.
80)   Hoje no tempo moderno não convém mais ninguém casar, 8 p.
81)   Homenagem ao centenário do escritor Luiza da Câmara Cascudo , 22 p– Coleção SBEC – Volume XVII – Fundação Vingt- Un Rosado – Coleção Mossoroense – Série D, nº 007 - 1998
82)   Jandira e Napoleão, 32 p.
83)   Kubistchek em Santa Cruz do Trairi, 8 p. Currais Novos/RN
84)   Lampião em Juazeiro -  36 p,  2ª edição julho 2009 ( a 1ª ed foi setembro 2003).
85)   Lembrança de Um Poeta.
86)   Lindalva e Oliveira, 32 p.
87)   Mais uma carta de amor. 5 p. Natal/RN.
88)   Margarida de Souza Lima e Dedé do Boqueirão, 16 p.
89)   Marinês e Apolinário, 16 p.
90)   Marinês e Policarpo, 32 p
91)   Matuto de minha terra.
92)   Matuto na capital.
93)   Matuto no carnavá
94)   Matuto nos aviões
95)   Me divertindo no bico da caneta.
96)   Me murdi com eleição, não voto mais em ninguém.
97)   Meia-noite no deserto, 8 p.
98)   Meus Oitenta e Nove Anos.
99)   Mineração Bodó Minás há 50 anos passados, 20 p.
100)           Minha Viagem a São Paulo
101)           Moizon e Iracema, 48 p
102)           Morena dos Olhos Grandes
103)           Morte, saudade e lembrança de Severino Ferreira, 8 p. 28 de outubro de 1997, Natal/RN
104)           Morte, Saudade e Lembrança de Severino Ferreira.
105)           Mulher desprestigiada, 6 p. Natal/RN.
106)           Namoro de matuto
107)           Nascimento, vida e morte do Frade Frei Damião, 12 p, 1997 – Natal/RN
108)           Natal 400 Anos.
109)           Natal aos olhos de Câmara Caascudo.
110)           Natal em Natal.
111)           Nessa política corrupta não convém ninguém votar, 8 p. Natal/RN
112)           Nobre Poeta Escritor José Soares de Souza .
113)           Noite de festa em Patu, 8 p.
114)           Noite de São João em Cerro Corá.
115)           O amor de  Juliana e as bravuras de Viturino Batalha, luta e vitória, 8 p. AEPP, Natal/RN
116)           O amor de Paulino e Lúcia, 32 p
117)           O amor e o tempo, 8 p.
118)           O aperto de mão político
119)           O apóstolo dos sertões – Antonio Conselheiro, 32 p. Edição da APAN, Natal/RN ( folheto da autoria de seu filho Rosáfico Saldanha, conforme declarou ao historiador Gutenberg Costa)
120)           O Barbatão da Serra das Frevedeiras, 16 p. Natal/RN
121)           O Beija-Flor
122)           O Brasil  prometido aos pobres na época de eleição ( 1ª edição 1955 – Mineração Bodóminas – Santana do Matos. )  12ª edição –setembro 2010 – 16 p,
123)           O burro de João Zezinho, 8 p. Natal/RN
124)           O castigo dos vaqueiros, 8 p. Natal/RN.
125)           O cavalo de João Dedé, 8 p. Natal/RN
126)           O defensor do Sertão – José Adolfo dos Santos, 100 p. Natal/RN
127)           O destino de um sertanejo, 36 p. Natal/RN.
128)           O imposto hoje ataca pior do que Lampião. 8 p, Currais Novos/RN
129)           O livro de Lampião, sua história, seu tempo e suas lutas. 39 p. Fundação Vingt-Un Rosado/Coleção Mossoroense – Série D, nº 006.
130)           O Luar, o Sertão e o Poeta.
131)           O Mês de junho no Sertão.
132)           O mundo só veio prestar quando eu não prestava mais.
133)           O namoro do leilão e a briga de Serra Verde, 8 p. Natal/RN
134)           O Nordeste e seus cangaceiros.
135)           O pistoleiro Antonio José, 16 p. Natal/RN
136)           O poeta assassinado pela mão negra do destino – José Cosme da Silva Milanêz. 7 p. Natal/RN
137)           O preço do algodão e o orgulho do povo ( 1º  folheto,  1929, aos 10 anos)
138)           O Que é Água?
139)           O que se vê pelo mundo. 8 p. Natal/RN
140)           O samba de Chico João. 8 p. Natal/RN
141)           O Semeador de Livros
142)           O sertanejo está mais quebrado do que arroz de terceira. 8 p. Natal/RN
143)           O Sertão Antigo
144)           O sertão é bom quando chove. 8 p. Natal/RN
145)           O sertão e seus cangaceiros.16 p Fundação José Augusto – Projeto Chico Traíra – nº 5 – Natal /RN- 1995
146)           O sonho de Antonio Silvino. 8 p. Natal/RN
147)           O sonho do Padre Cícero ou a voz da profecia. 8 p. Natal/RN
148)           O terror dos sertanejos: onça, cangaceiro e seca. 12 p. Natal/RN
149)           O trágico acidente de Cerro Corá – sete mortos no açúde. 8 p. 1974
150)           O Vislumbrar do Dia e da Noite
151)           Os 500 anos do Brasil e todos seus presidentes. 21 p.  Natal/RN 13.11.2000
152)           Os coronéis do passado. 16 p. Natal/RN
153)           Os três cavalos de raça: Rei de Ouro, Pinga Fogo e Ponto Fino. 8 p. Natal/RN
154)           Para vereador – José Rosemberg Saldanha – o Bega que o povo quer – um nome amigo – Bega 15.111. 6p. Lagoa Nova/RN (assinou o folheto como Chico Raio – poeta dos políticos de bem)
155)           Patativa do Assaré, a Chegada Dele no Céu
156)           Peleja de Adoniel Cesário com José Saldanha Menezes Sobrinho. 8 p. NatalRN
157)           Peleja de José Saldanha  Menezes Sobrinho com Manoel Macedo Xavier – O viola de ouro do Nordeste. 16 p. Natal/RN
158)           Peleja de José Saldanha  Menezes Sobrinho com o poeta cantador Tico Teixeira.  16 p  – impresso pela AEPP – Associação Estadual de Poetas Populares do Rio Grande do Norte. Natal/RN. 30 de janeiro de 1997.
159)           Peleja de José Saldanha Menezes Sobrinho com Manoel Pereira – romancista brasileiro. 16 p. Natal/RN.
160)           Peleja de José Saldanha Menezes Sobrinho com o poeta Milanêz do Seridó. 16 p. Currais Novos/RN.
161)           Peleja em má criação de Emília Catumbal com Filônia Cavacova – repentistas alagoanas. 12 p. Natal/RN. 02 de janeiro de 1990.
162)           Pesquisa do Camponês
163)           Poesia
164)           Poesias Filosofadas
165)           Política da mão de força do nosso Seridó – Dinarte de Medeiros Mariz. 8 p. Currais Novos/RN
166)           Porque Lampião foi bandido, sua história, seu tempo, seu reinado. 36 p. Projeto Voz do Povo. Gráfica Manimbu/FJA. 1992. Natal/RN.
167)           Professores do passado. 8 p. Natal/RN.
168)           Quando a velhice chega.
169)           Questão de 40 anos. 16 p. natal/RN.
170)           Quinta vaquejada de Currais Novos. 12 p. Currais Novos/RN.
171)           Revelação de Expedita Ferreira – a filha de Lampião – rei do Cangaço.  Natal/RN. 05 de maio de 1992.
172)           Saudade
173)           Saudade da vaquejada, 8 p. Natal/RN.
174)           SBEC – 10 anos – 1993 -2003 – Coleção Mossoroense – Série D, nº 35 – novembro 2003
175)           Segundo as Escrituras, Jesus Cristo está Perto de Voltar
176)           Sertão
177)           Sertão Alegre
178)           Sertão Amado
179)           Sertão de Meus Sonhos
180)           Sertão Florido – Poesias
181)           Sertão, poesia e trova
182)           Sonhar com a Natureza
183)           Sonho de Amor
184)           Sonho poético.
185)           Sonho Realizado.
186)           Sou Cidadão Natalense.
187)           Sublime Aniversário
188)           Tem mais fiscal de imposto do que cobra em alagadiço. 8 p. Natal/RN.
189)           Troféus da Natureza
190)           Um grande debate improvisado de José Saldanha Menezes Sobrinho com o Vate Poeta Milanez. 17 p. Currais Novos/RN. Agosto de 1978.
191)           Um romance do sertão  - As bravuras de Heleno Maciel e o amor de Marlene de Neves Galcez. 32 p– fazenda Piató – 29.01.1940
192)           Um sertanejo no Agreste e a fome no Sertão. 8 p.  Natal/RN.
193)           Um Vulcão no Seridó.
194)           Uma Boa Política
195)           Uma forte discussão de um político do PT com um trabalhador da roça – 8 p,  – 4. Ed -  agosto 2010
196)           Uma homenagem por traz da cultura aos 60 anos do Diário de Natal. 4 p. Natal/RN.
197)           Uma lição em poesia.
198)           Uma Manhã Sertaneja
199)           Uma Noite de Novena
200)           Uma noite no Deserto. 8 p. Natal/RN.
201)           Uma peleja disputada com diversos cantadores. Natal/RN. 20 de maio de 1999.
202)           Uma trova sobre a água.
203)           Venâncio e Minervina, 32 p. Natal-RN
204)           Verdadeiro Romance de Ana Íris de Menezes e Serapião de Azevedo. 18 p.  3ª ed. Natal/RN.
205)           Vinte Anos da Ausência da Presença de Cascudo.
206)           Viturino e Juliana. 16 p. Natal/RN






BIBLIOTECAS PESQUISADAS

Veríssimo de Melo - Museu Câmara Cascudo - Natal-RN
Cordelteca da  Biblioteca Zila Mamede - UFRN.
Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte.

REFERÊNCIAS

COSTA, Gutenberg. Dicionário de Poetas Cordelistas Rio Grande do Norte. Mossoró-RN. Editora Queima Bucha, 2004.
MAXADO, Franklin. O que é Cordel. Mossoró-RN. Editora Queima Bucha, 2012.
HAURÉLIO, Marco.Literatura de Cordel - do Sertão à sala de aula. São Paulo-SP. Editora Paulus, 2013.
https://www.recantodasletras.com.br
Jornal de Hoje - Edição 31 de janeiro e 1 de fevereiro de 2009. Um cavaleiro medieval errante, no polígono da poesia popular, no reino dos cantadores.



LEIA TAMBÉM AS OUTRAS RESENHAS:

A Confissão de um drogado - Zeca Pereira
Boca de Noite - de Robson Renato
O cordel de bandeira verde - Marco Haurélio e Antonio Francisco
Chico Catatau - Izaías Gomes
Eventos sob o sol a pino - incidentes sob a lua cheia - Aderaldo Luciano
O Pavão Misterioso - José Camelo de Melo
A luta de um cavaleiro contra o bruxo feiticeiro - João Gomes de Sá
Ivanildo Vila Nova - Marciano Medeiros

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

FOLHETEIRO E LIVREIRO SEMEANDO CONHECIMENTO

O folheteiro é um destemido vendedor que sai de casa na esperança de que existe um leitor ávido pelo cordel.
Ele crê piamente que neste mundo cibernético, as estrofes ainda fornecem a mesma alegria e prazer do pão matinal.
Por isso, Mané Beradeiro está hoje  é amanhã, em São José de Mipibu, no encontro pedagógico da rede municipal, mostrando seus produtos, junto com outro batalhador: Oreny Jr, do Sebo Gajeiro Curió.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

ADELE DE OLIVEIRA É TEMA DE CONFERÊNCIA REALIZADA PELA ACLA


JOSÉ ACACI NO PMLLB PARNAMIRIM

O poeta José Acaci esteve hoje pela manhã e à tarde participando da primeira reunião da elaboração do Plano Municipal do Livro, da Leitura e das Bibliotecas de Parnamirim - PMLLB. Na oportunidade falou sobre seu livro Histórias e Poesias, adquirido pela Prefeitura Municipal para doação às Bibliotecas Escolares.


domingo, 18 de fevereiro de 2018

CORDEL DE MANÉ BERADEIRO SOBRE A DUPLA MAIS FAMOSA DO PLANETA

 Em março, na semana comemorativa dos 100 anos de falecimento de Leandro Gomes de Barros, o poeta Mané Beradeiro vai lançar mais um folheto da sua autoria, com o título: "DOIS DOIDINHOS ARRUACEIROS",  no qual ele narra  a pugna de Donald Trump e Kim Jong-un, a dupla mais famosa do planeta. Aguardem!

sábado, 17 de fevereiro de 2018

TORPEDO DE MANÉ BERADEIRO 037/2018



"A chuva não quebra osso nem costela, só molha quem anda nela" diz um dito popular. Com tanta água caindo eu penso na maior chuva, aquela lá do Dilúvio, 40 dias e 40 noites sem parar.  E aí me lembro do homem que morreu afogado e chegou no Céu todo molhado falando para Pedro:
-Era muita água, muita água mesmo, nunca vi tanta água na minha vida
Perto dele um velhinho disse:
-Você não sabe o que é água em grande quantidade!
-Sei não o quê! Eu morri afogado...
Pedro entrou na conversa e falou:
-Ei, fale assim com este velhinho não, ele é NOÉ, o cara que mais viu água neste mundo.

E nunca é tarde para lembrar: "Estabeleço a minha aliança convosco: não será mais destruída toda carne por águas de dilúvio, nem mais haverá dilúvio para destruir a terra." (Gênesis 9:11)

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

CEM ANOS DO NASCIMENTO DE ZÉ SALDANHA

Quinta-feira próxima, dia 22, a Academia Norte-Rio-Grandense de Literatura de Cordel -ANLIC e a Estação do Cordel estarão juntas homenageando a memória de José Saldanha,  um dos poetas cordelistas que mais se dedicou a esse gênero poético em nosso Brasil e que se vivo fosse estaria completando 100 anos de nascimento. A homenagem será na Estação do Cordel, sito à Rua João Pessoa, 58,  defronte à Praça Padre João Maria, Cidade Alta, em Natal.

CHAMEGO ETERNO



Quando nós dois se casamos,
Fizero nós prometê:
"Cada um cuida do ôtro
Inté o ôtro morrê".
E nós vem fazeno assim:
Ocê cuidano de mim
E eu cuidano diocê.


Mas tô sintino que o tempo
Tá quereno me alertá,
Que "meu tempo" tá acabano,
Que devo me "prepará".
Esse "está" chegano a hora
É o que me apavora!
-QUEM CUIDA DO QUE FICÁ?

Sei que um vai morrê primeiro,
Não há o que contestá.
Quem já partiu, não importa,
Não vô me preocupá.
A minha preocupação,
Acredite meu irmão,
-É ESSE QUE VAI FICÁ!

É que nós vê tanto véio
Puraí, abandonado,
Que bate aquele medo
De tê sido "premiado".
Tratam véi que nem minino,
Daqueles ruim, bem traquino,
Que deve sê castigado.

Mas por que sê castigado,
Alguém pode respondê?
Que fato delituoso
Foi capaz de cometê
Seu João e Dona Maria?
-Sera que foi a ousadia
DE QUERÊ ENVELHECÊ?

Mas pra tudo tem um jeito,
Pra tudo tem solução.
Que tal nós pedirmos juntos
A DEUS PAI, em oração,
Pra levá nós dois, juntinho?
-Ninguém ficava sozinho,
Nem tinha separação.

E pra obra sê completa,
NÓS IA NUM SÓ CAIXÃO.
Sem medo de ficá só,
Sem medo de humilhação.
NÓS DOIS LÁ, ENCAIXOTADO,
BEM JUNTINHO, BEM GRUDADO,
NA MAIÓ CHAMEGAÇÂO.

FIM

Marcelo José Gomes Costa


Imagem coletada do seguinte endereço: http://www.fotolog.com/dadoosilva/62026036/

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

DORINHA TIMOTEO TEM CONTO EM PUBLICAÇÃO INTERNACIONAL

 Dorinha Timóteo é orgulho potiguar, é mulher guerreira com sangue de Clara Camarão, com fibra de Nísia Floresta, com poesia de Auta de Souza. Ela é uma das nossas melhores contadoras de histórias e tem reconhecimento internacional. Confiram lendo o texto abaixo



PROFESSORA TEM CONTO DE AUTORIA PRÓPRIA INCLUÍDO EM PUBLICAÇÃO INTERNACIONAL


Há 33 anos convivendo em ambientes escolares, a professora Maria das Dores da Silva – ou apenas Dorinha, como prefere ser chamada – começou a se aventurar no mundo da literatura desde cedo. Ainda criança, apaixonou-se pelos livros e hoje, chama a si mesma de contadora de histórias. Responsável pela biblioteca da Escola Estadual Josino Macedo, Dorinha, de 53 anos, escreve contos há mais de 22. E um deles agora a levará para outro continente.
Em novembro de 2017, enquanto recebia o prêmio “Melhores Contistas 2017”, no “Festival de Contos” realizado pela Literarte – Associação Internacional de Escritores e Artistas, Dorinha recebeu um convite para incluir um de seus contos no livro “Almanaque da Fauna Brasileira para Crianças”, que será lançado ainda esse ano. A professora enviou o conto “O Jumento Brasileiro” e a história foi aceita.
“Eles me convidaram para inscrever o conto, eu enviei e foi selecionado. Fiquei muito feliz”, disse Dorinha.
O livro será publicado em dois idiomas, o inglês e o português, e será direcionado para crianças de até 10 anos que estudem em escolas de língua portuguesa em Londres, na Inglaterra. O lançamento vai acontecer em duas cidades: na própria Londres, onde o evento contará com a participação das crianças para quem o livro é direcionado, e na cidade de Viana do Castelo, em Portugal.
Mas as conquistas não param por aí, Dorinha foi convidada para estar presente nos lançamentos e durante a solenidade que acontece em Portugal, a professora Dorinha e seu marido João Maria da Roca, também contador de histórias, farão apresentações de seus contos e serão homenageados. Dorinha, que sempre foi ligada à literatura, será empossada no Núcleo de Letras e Artes de Lisboa.
“É o reconhecimento do trabalho de uma vida inteira. E que vai mostrar nossa cultura, nosso sotaque, nossas cores”, afirmou a professora, orgulhosa de seu trabalho.
Para arcar com os custos da viagem, a professora reuniu uma comitiva com escritores que também viajarão para a Europa para promover cursos de contação de histórias. Além disso, Dorinha conta com o apoio da Secretaria de Educação e Cultura do RN, através da Coordenadoria de Desenvolvimento Escolar – Codese, a quem a professora destaca a importância nessa jornada.
“A literatura que me trouxe até aqui, mas a SEEC e a CODESE têm sido palcos para que eu pudesse contar minhas histórias”, Dorinha reafirma.
Para a professora Dorinha, a conquista de reconhecimento é um passo importante, mas o que realmente enche seu coração é continuar escrevendo e contando suas histórias. “A literatura vislumbra outros mundos. Saímos do real e temos amplitude de outros mundos. É mais do que um ofício, é a paixão da minha vida”, conclui.

Texto coletado do site: http://www.educacao.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=171722&ACT=&PAGE=&PARM=&LBL=NOT%CDCIA

CONCURSO LITERÁRIO DE MICROCONTOS


O Dia dos Namorados é celebrado apenas no dia 12 de junho no Brasil, mas como a data é comemorada no dia 14 de fevereiro ao redor do mundo – conhecida como Valentine’s Day em homenagem ao Dia de São Valentim –, por que não entrar nessa onda de amor também?
Escreva sobre seus sentimentos, um amor incondicional, um coração partido… Você decide! Lembre-se de incluir a palavra “coração” – palavra escolhida para esta rodada de microcontos.
COMO PARTICIPAR?
Passo 1: Baixe o Sweek para Android, iOS ou use a plataforma pelo computador:
Site: https://sweek.com
Android: http://bit.ly/SweekforAndroid
iOS: http://bit.ly/SweekforiOS
Passo 2: Crie uma conta ou registre-se.
Passo 3 : Submeta a sua história clicando em “Minhas histórias” e “Nova história”.
Passo 4: Publique sua história com a tag #microcoração no campo “Marcadores” na seção “Dados da história”. Lembre-se de sempre pressionar a tecla “Enter” após inserir a tag.
Pronto! Não se esqueça de compartilhar sua obra com amigos e parentes para conseguir mais leitores! 
DURAÇÃO
Início:
1º de fevereiro
Fim:
22 de fevereiro (23:59 CET)
Resultado: 28 de fevereiro
PRÊMIOS
Melhor História: US$ 50 em dinheiro + publicação do microconto + uma cópia gratuita do livro (código para encomenda).
Melhor Feedback: US$ 15 em dinheiro.
História Mais Popular: será destacada no Sweek e receberá uma insígnia.
Todos os finalistas serão incluídos no livro e destacados no Sweek.
COMO FUNCIONA?
1. Cada rodada terá uma nova palavra ou um tema específico, que você precisa incluir na sua história (qualquer gênero).

2. Serão aceitos 
apenas textos em prosa.

3. Você poderá participar do concurso em qualquer rodada (mesmo que não tenha participado de outras anteriores). Os vencedores e finalistas de versões anteriores também estão convidados a participar.

4. O concurso irá acontecer simultaneamente nos seguintes idiomas:
 Inglês, Holandês, Alemão, Turco, Português, Espanhol, Russo e Polonês.

5. Você terá
 3 semanas para escrever seu microconto; após esse período, os membros do júri e da equipe Sweek vão julgar os textos.

6. Os anúncios de novas rodadas serão publicados no 1° dia de cada mês nas nossas redes sociais e no nosso 
perfil oficial no Sweek. Os vencedores também serão anunciados por meio de nossas redes sociais ( Facebook, Instagram e Twitter), blog e e-mail.

7. O vencedor será escolhido pelo júri baseado no estilo da escrita, originalidade e desenvolvimento do enredo do conto. A história mais popular será determinada pelo número de curtidas.

8. Em cada rodada, os participantes deverão adicionar aos seus contos uma hashtag que inclua a palavra 
#micro + a palavra da rodada em questão (no caso, #microcoração). Note que a palavra e a hashtag serão diferentes em cada rodada.

9. O autor do melhor microconto receberá $50 e será publicado no livro de Microcontos do Sweek com todos os finalistas por meio da 
plataforma de autopublicação do Sweek.

10. Haverá um vencedor na 
categoria “Melhor História”, uma pessoa receberá o prêmio de Melhor Feedback, e uma história ganhará o título de História Mais Popular.

11. A lista de finalistas terá entre de 10 e 20 títulos (todos serão publicados).

12. Para concorrer ao prêmio de melhor feedback, você deve adicionar a tag #FeedbackMicrocoração aos seus comentários.
13. A nova rodada será anunciada no dia 1º de março.
REGRAS GERAIS DO CONCURSO
1. Você precisa ter 13 anos ou mais para participar. Autores mais novos precisam da autorização dos responsáveis. O microconto não poderá ultrapassar o limite de 250 palavras.
2. A história não precisa ser exclusiva (pode ter sido publicada anteriormente no seu blog, por exemplo), mas é necessário que seja inédita no Sweek.
3. A obra precisa ter a #hashtag que inclua a palavra específica da rodada (neste caso, #microcoração).
4. O conto precisa ser de sua autoria. Você também poderá escrever com um amigo, mas caso vocês vençam, o prêmio será dividido. Plágio é terminantemente proibido e medidas serão tomadas contra o usuário que cometer essa infração.
5. A história precisa ser publicada e finalizada até a data limite. Editar seu texto após a data limite resultará em desclassificação.
6. Você pode participar com múltiplos microcontos. Porém, cada um deverá ser publicado separadamente e conter as devidas tags.
7. Você pode participar de qualquer rodada do concurso em qualquer momento.
8. A história pode ser escrita em qualquer gênero, desde que seja em prosa, não poesia. Também serão aceitas combinações como Young Adult (Jovem Adulto), Romance, Fantasia, Ficção Científica e Mistério & Crime.
9. O microconto mais popular será determinado pelo número de curtidas. A falsificação de curtidas e seguidores resultará em desqualificação. A história mais popular também deverá estar dentro dos padrões de qualidade determinados pela Equipe Sweek. Cada autor só poderá vencer um concurso de popularidade.
10. Enviar spam de mensagens e comentários para promover sua história (exceto no espaço dedicado especificamente para esse fim) resultará em desqualificação e, caso o comportamento continue, o usuário será banido.
11. Se os vencedores não responderem dentro de um período de 2 semanas, o prêmio de vencedor será dado ao segundo colocado.
12. Ao participar desse concurso, você dá ao Sweek o direito de publicar seu conto em um livro. Caso você não concorde, você deve declarar por escrito que o Sweek não está autorizado a publicar sua obra de forma impressa.
13. Ao participar do concurso, o usuário está confirmando que está a par e de acordo com as regras.
#FEEDBACKMICROCORAÇÃO
Como participar?
Passo 1: Procure por #microcoração no Sweek para encontrar as histórias participantes do concurso. 
Passo 2: Deixe sua crítica construtiva no espaço de comentário da história. 
Passo 3: Adicione a hashtag #feedbackmicrocoração  no fim do seu comentário para que nós possamos encontrá-lo.
Passo 4: Você pode participar quantas vezes quiser até o dia 22 de fevereiro de 2018 – mesmo que não tenha inscrito nenhuma história no concurso. 
PERGUNTAS MAIS FREQUENTES
QUAL É O LIMITE DE PALAVRAS?
No máximo 250.
QUAIS SÃO OS PRÊMIOS?
Melhor História: $50 em dinheiro + publicação do microconto + uma cópia gratuita do livro (código para encomenda).
Melhor Feedback: $15 em dinheiro.
História Mais Popular: será destacada no Sweek e receberá uma insígnia.
Todos os finalistas serão incluídos no livro e destacados no Sweek.
POSSO PARTICIPAR COM MAIS DE UM MICROCONTO?
Sim, desde que cada um seja publicado separadamente e contenha as devidas tags.
O CONCURSO TAMBÉM ACONTECERÁ EM OUTROS IDIOMAS?
Sim, o desafio de microcontos estará disponível nos seguintes idiomas: Inglês, Holandês, Alemão, Turco, Português, Espanhol, Russo e Polonês.
COMO EU ADICIONO UMA TAG NA MINHA HISTÓRIA?
Você precisa adicionar a tag em “Dados da História” (não se esqueca de apertar a tecla “Enter” na versão web). Em qualquer concurso, você pode modificar sua obra a qualquer momento antes da data limite.
Para acessar sua obra:
• Acesse sua conta.
• Abra a seção “Minhas Histórias” e clique na sua história.

Para editar seu título/descrição:
• Clique nos 3 pontinhos no canto superior direito (menu de 3 pontos) no “Painel de Controle” da sua história.
• Clique na opção “Editar informações básicas”.

Para editar suas tags e outros detalhes:
• Clique novamente nos 3 pontinhos.
• Selecione “Dados da História”.

COMO SEI SE MINHA HISTÓRIA ESTÁ PARTICIPANDO DO CONCURSO?
Caso você veja a tag na página da sua história quando você a procurar no Sweek, isso significa que ela está inscrita corretamente no concurso. Em caso de dúvida, entre em contato com a nossa equipe pelo nosso perfil oficial no Facebook para que possamos ajudá-lo a verificar.
COMO EU PROMOVO MINHA HISTÓRIA?
A melhor forma é divulgar sua história em redes sociais e entre seus amigos. Você também pode promover sua obra no próprio Sweek (no post oficial “Promova Sua História”, criado para cada rodada) ou compartilhá-la no grupo oficial do Sweek no Facebook. Para encontrar o botão “Compartilhar”, procure por seu conto no Sweek, clique na sua obra e vá até o fim da página de informações da sua história.
EU VOU RECEBER UMA CONFIRMAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO?
Não, mas se as tags estiverem corretas, você com certeza está participando. Caso você não tenha certeza, entre em contato com nossa equipe.
COMO EU PROCURO MINHA HISTÓRIA?
O sistema de buscas é baseado no título, descrição e tags. Você pode usar qualquer um para procurar sua história.
E SE EU NÃO ENCONTRAR MINHA OBRA?
Não se preocupe! Às vezes pode levar alguns minutos até que sua história esteja visível em todas as plataformas. Caso você ainda não consiga encontrar sua história no dia seguinte, por favor, entre em contato com a nossa equipe.
ONDE OS VENCEDORES SERÃO ANUNCIADOS?
Nossa equipe vai mandar um e-mail para todos os vencedores e finalistas alguns dias após o anúncio dos vencedores, mas você também poderá verificar isso em nossa página oficial no Facebook!
QUANDO SERÁ LANÇADO O LIVRO DE MICROCONTOS DO SWEEK?
Nossa equipe irá reunir todos os vencedores e finalistas e publicá-los por meio da  plataforma de autopublicação do Sweek (a cada 3 ou 4 rodadas, dependendo do número de contos). Se você não autoriza a publicação do seu microconto, por favor, indique isso por escrito na descrição de sua obra.
Boa sorte!
O Dia dos Namorados é celebrado apenas no dia 12 de junho no Brasil, mas como a data  foi comemorada ontem, dia 14 de fevereiro ao redor do mundo – conhecida como Valentine’s Day em homenagem ao Dia de São Valentim –, por que não entrar nessa onda de amor também?
Escreva sobre seus sentimentos, um amor incondicional, um coração partido… Você decide! Lembre-se de incluir a palavra “coração” – palavra escolhida para esta rodada de microcontos.
COMO PARTICIPAR?
Passo 1: Baixe o Sweek para Android, iOS ou use a plataforma pelo computador:
Site: https://sweek.com
Android: http://bit.ly/SweekforAndroid
iOS: http://bit.ly/SweekforiOS
Passo 2: Crie uma conta ou registre-se.
Passo 3 : Submeta a sua história clicando em “Minhas histórias” e “Nova história”.
Passo 4: Publique sua história com a tag #microcoração no campo “Marcadores” na seção “Dados da história”. Lembre-se de sempre pressionar a tecla “Enter” após inserir a tag.
Pronto! Não se esqueça de compartilhar sua obra com amigos e parentes para conseguir mais leitores! 
DURAÇÃO
Início:
1º de fevereiro
Fim:
22 de fevereiro (23:59 CET)
Resultado: 28 de fevereiro
PRÊMIOS
Melhor História: US$ 50 em dinheiro + publicação do microconto + uma cópia gratuita do livro (código para encomenda).
Melhor Feedback: US$ 15 em dinheiro.
História Mais Popular: será destacada no Sweek e receberá uma insígnia.
Todos os finalistas serão incluídos no livro e destacados no Sweek.
COMO FUNCIONA?
1. Cada rodada terá uma nova palavra ou um tema específico, que você precisa incluir na sua história (qualquer gênero).

2. Serão aceitos 
apenas textos em prosa.

3. Você poderá participar do concurso em qualquer rodada (mesmo que não tenha participado de outras anteriores). Os vencedores e finalistas de versões anteriores também estão convidados a participar.

4. O concurso irá acontecer simultaneamente nos seguintes idiomas:
 Inglês, Holandês, Alemão, Turco, Português, Espanhol, Russo e Polonês.

5. Você terá
 3 semanas para escrever seu microconto; após esse período, os membros do júri e da equipe Sweek vão julgar os textos.

6. Os anúncios de novas rodadas serão publicados no 1° dia de cada mês nas nossas redes sociais e no nosso 
perfil oficial no Sweek. Os vencedores também serão anunciados por meio de nossas redes sociais ( Facebook, Instagram e Twitter), blog e e-mail.

7. O vencedor será escolhido pelo júri baseado no estilo da escrita, originalidade e desenvolvimento do enredo do conto. A história mais popular será determinada pelo número de curtidas.

8. Em cada rodada, os participantes deverão adicionar aos seus contos uma hashtag que inclua a palavra 
#micro + a palavra da rodada em questão (no caso, #microcoração). Note que a palavra e a hashtag serão diferentes em cada rodada.

9. O autor do melhor microconto receberá $50 e será publicado no livro de Microcontos do Sweek com todos os finalistas por meio da 
plataforma de autopublicação do Sweek.

10. Haverá um vencedor na 
categoria “Melhor História”, uma pessoa receberá o prêmio de Melhor Feedback, e uma história ganhará o título de História Mais Popular.

11. A lista de finalistas terá entre de 10 e 20 títulos (todos serão publicados).

12. Para concorrer ao prêmio de melhor feedback, você deve adicionar a tag #FeedbackMicrocoração aos seus comentários.
13. A nova rodada será anunciada no dia 1º de março.
REGRAS GERAIS DO CONCURSO
1. Você precisa ter 13 anos ou mais para participar. Autores mais novos precisam da autorização dos responsáveis. O microconto não poderá ultrapassar o limite de 250 palavras.
2. A história não precisa ser exclusiva (pode ter sido publicada anteriormente no seu blog, por exemplo), mas é necessário que seja inédita no Sweek.
3. A obra precisa ter a #hashtag que inclua a palavra específica da rodada (neste caso, #microcoração).
4. O conto precisa ser de sua autoria. Você também poderá escrever com um amigo, mas caso vocês vençam, o prêmio será dividido. Plágio é terminantemente proibido e medidas serão tomadas contra o usuário que cometer essa infração.
5. A história precisa ser publicada e finalizada até a data limite. Editar seu texto após a data limite resultará em desclassificação.
6. Você pode participar com múltiplos microcontos. Porém, cada um deverá ser publicado separadamente e conter as devidas tags.
7. Você pode participar de qualquer rodada do concurso em qualquer momento.
8. A história pode ser escrita em qualquer gênero, desde que seja em prosa, não poesia. Também serão aceitas combinações como Young Adult (Jovem Adulto), Romance, Fantasia, Ficção Científica e Mistério & Crime.
9. O microconto mais popular será determinado pelo número de curtidas. A falsificação de curtidas e seguidores resultará em desqualificação. A história mais popular também deverá estar dentro dos padrões de qualidade determinados pela Equipe Sweek. Cada autor só poderá vencer um concurso de popularidade.
10. Enviar spam de mensagens e comentários para promover sua história (exceto no espaço dedicado especificamente para esse fim) resultará em desqualificação e, caso o comportamento continue, o usuário será banido.
11. Se os vencedores não responderem dentro de um período de 2 semanas, o prêmio de vencedor será dado ao segundo colocado.
12. Ao participar desse concurso, você dá ao Sweek o direito de publicar seu conto em um livro. Caso você não concorde, você deve declarar por escrito que o Sweek não está autorizado a publicar sua obra de forma impressa.
13. Ao participar do concurso, o usuário está confirmando que está a par e de acordo com as regras.
#FEEDBACKMICROCORAÇÃO
Como participar?
Passo 1: Procure por #microcoração no Sweek para encontrar as histórias participantes do concurso. 
Passo 2: Deixe sua crítica construtiva no espaço de comentário da história. 
Passo 3: Adicione a hashtag #feedbackmicrocoração  no fim do seu comentário para que nós possamos encontrá-lo.
Passo 4: Você pode participar quantas vezes quiser até o dia 22 de fevereiro de 2018 – mesmo que não tenha inscrito nenhuma história no concurso. 
PERGUNTAS MAIS FREQUENTES
QUAL É O LIMITE DE PALAVRAS?
No máximo 250.
QUAIS SÃO OS PRÊMIOS?
Melhor História: $50 em dinheiro + publicação do microconto + uma cópia gratuita do livro (código para encomenda).
Melhor Feedback: $15 em dinheiro.
História Mais Popular: será destacada no Sweek e receberá uma insígnia.
Todos os finalistas serão incluídos no livro e destacados no Sweek.
POSSO PARTICIPAR COM MAIS DE UM MICROCONTO?
Sim, desde que cada um seja publicado separadamente e contenha as devidas tags.
O CONCURSO TAMBÉM ACONTECERÁ EM OUTROS IDIOMAS?
Sim, o desafio de microcontos estará disponível nos seguintes idiomas: Inglês, Holandês, Alemão, Turco, Português, Espanhol, Russo e Polonês.
COMO EU ADICIONO UMA TAG NA MINHA HISTÓRIA?
Você precisa adicionar a tag em “Dados da História” (não se esqueca de apertar a tecla “Enter” na versão web). Em qualquer concurso, você pode modificar sua obra a qualquer momento antes da data limite.
Para acessar sua obra:
• Acesse sua conta.
• Abra a seção “Minhas Histórias” e clique na sua história.

Para editar seu título/descrição:
• Clique nos 3 pontinhos no canto superior direito (menu de 3 pontos) no “Painel de Controle” da sua história.
• Clique na opção “Editar informações básicas”.

Para editar suas tags e outros detalhes:
• Clique novamente nos 3 pontinhos.
• Selecione “Dados da História”.

COMO SEI SE MINHA HISTÓRIA ESTÁ PARTICIPANDO DO CONCURSO?
Caso você veja a tag na página da sua história quando você a procurar no Sweek, isso significa que ela está inscrita corretamente no concurso. Em caso de dúvida, entre em contato com a nossa equipe pelo nosso perfil oficial no Facebook para que possamos ajudá-lo a verificar.
COMO EU PROMOVO MINHA HISTÓRIA?
A melhor forma é divulgar sua história em redes sociais e entre seus amigos. Você também pode promover sua obra no próprio Sweek (no post oficial “Promova Sua História”, criado para cada rodada) ou compartilhá-la no grupo oficial do Sweek no Facebook. Para encontrar o botão “Compartilhar”, procure por seu conto no Sweek, clique na sua obra e vá até o fim da página de informações da sua história.
EU VOU RECEBER UMA CONFIRMAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO?
Não, mas se as tags estiverem corretas, você com certeza está participando. Caso você não tenha certeza, entre em contato com nossa equipe.
COMO EU PROCURO MINHA HISTÓRIA?
O sistema de buscas é baseado no título, descrição e tags. Você pode usar qualquer um para procurar sua história.
E SE EU NÃO ENCONTRAR MINHA OBRA?
Não se preocupe! Às vezes pode levar alguns minutos até que sua história esteja visível em todas as plataformas. Caso você ainda não consiga encontrar sua história no dia seguinte, por favor, entre em contato com a nossa equipe.
ONDE OS VENCEDORES SERÃO ANUNCIADOS?
Nossa equipe vai mandar um e-mail para todos os vencedores e finalistas alguns dias após o anúncio dos vencedores, mas você também poderá verificar isso em nossa página oficial no Facebook!
QUANDO SERÁ LANÇADO O LIVRO DE MICROCONTOS DO SWEEK?
Nossa equipe irá reunir todos os vencedores e finalistas e publicá-los por meio da  plataforma de autopublicação do Sweek (a cada 3 ou 4 rodadas, dependendo do número de contos). Se você não autoriza a publicação do seu microconto, por favor, indique isso por escrito na descrição de sua obra.
Boa sorte!

PARTICIPE DO CONCURSO NACIONAL POESIA LIVRE 2018


quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

sábado, 10 de fevereiro de 2018

LEITURINO PARTICIPA DA CONFERÊNCIA INSPIRAÇÃO EM PARNAMIRIM


Desde ontem que está acontecendo em Parnamirim-RN,  a Conferência Inspiração. É um encontro que reúne crianças, jovens e  adultos. Na parte kids, o Palhaço Leiturino estará  se apresentando na tarde de hoje e na manhã de domingo, fazendo parte da equipe  APEC - Aliança Pro-Evangelização das Crianças, responsável pelo evento infantil. O tema deste ano é JESUS, O AMIGO INCOMPARÁVEL.


domingo, 4 de fevereiro de 2018

AS TRÊS COMADRES



A menina do vaqueiro ficou sendo muito amada

Por toda a região sua fama era dada

No resguardo da mulher vieram ao pé da serra

Três pessoas bem prendadas.
 

Uma era raizeira, trouxe nas mãos um facheiro

Deu ao nobre vaqueiro, falando num linguajar bem rasteiro:

-Compadre, pelas horas que canta o dia, pelo frio que veste a serra,

Pelo peixe escondido na loca e o boi que vagueia no mato.

Eu entrego um facho de luz – pra alumiar os caminhos desta sua fia – nos passos do Bom Jesus!
 

A segunda visitante, rezadeira do sertão, sacerdotisa do povo, pastora de coração,

Com ramos de pião-roxo expulsou daquele lar,  a ação do mau olhado,  com a seguinte oração:

-Ia Jesus andando pelas ruas de Nazaré

Quando encontra Pedro – sentado num lugar qualquer.

“Que tens tu, Pedro?” – Perguntou o Salvador

“Tenho mau olhado” – que fariseu me botou.

Jesus  com pião roxo – ligeiro Pedro curou.
 

A terceira que entrou, numa bacia jogou, moeda de quarenta reis,

E  sentenciou:

-Vamos cobri-la com água, lavar a nossa cabrita.

Para que durante a vida seja forte a sua sina,

Nunca lhe falte  dinheiro, nem amor a essa menina!
 

E assim, após o banho, dentro de um caçuá,

Dormia bem protegida de tudo quanto é mal

A semente do vaqueiro, mandacaru sem igual.

 

Mané Beradeiro

Parnamirim –RN, 05 de setembro 2017


ACOMPANHE ESTA HISTÓRIA POÉTICA LENDO OS TEXTOS ANTERIORES NOS LINKS ABAIXO:

Pedido
A Resposta da donzela
Núpcias sertanejas
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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

MÃE ANINHA DO CÉU


Há textos que nos tocam e emocionam. Este é um deles. O escritor Gilberto Cardoso dos Santos  escancarou os sentimentos ao escrevê-lo, molhando a pena na tinta do coração  a fez deslizar sobre a folha da saudade e gratidão. Vamos ao texto ...

MÃE ANINHA DO CÉU (Gilberto Cardoso dos Santos)

Não era minha mãe, mas aprendi a chamá-la de mãe Ana. Quando minha verdadeira mãe morreu, eu tinha menos de quatro anos. Nada entendi daquele momento. Enquanto a velavam na casinha onde – ainda não sabia eu – passaria a morar, eu brincava e ria embaixo da mesa. Alguém me repreendeu pelo comportamento irreverente, e muito chorei por isso. Dali saiu mamãe para o cemitério, e ali fiquei sob a tutela desta segunda mãe, eu, dois irmãos e uma irmã.

Minha mãe legítima também havia sido criada por ela. Ela própria nunca teve filhos. Acreditamos que fosse estéril. A ela se referiam como Dona Ana, ou Ana do finado Mané João, a quem não tive oportunidade de conhecer.

Cedo vieram as peripécias próprias de cada idade. No telhado suportado por caibros e  varas tortas, via-se um pedaço de mangueira, pouco mais de meio metro. Não estava ali para cumprir a real função para a qual havia sido feita – a de conduzir água – todavia tirava água dos meus olhos, e como tirava!

A cada ato infracional, a cada pecado, eu era instado a olhar para o alto. Mirava, para além das telhas, para o olhar severo de Deus; mas o que eu via mesmo era a mangueira que parecia hibernar á semelhança de cobras, à espera do momento de ser empunhada pela vigorosa mão de minha avó e picar-me aparentemente sem piedade. Raras vezes ela dali a retirava. Com severidade similar à dos profetas velho-testamentários, a apontava e fazia promessas nada agradáveis. Apenas isso, o mostrá-la, tinha enorme efeito sobre meus instintos rebeldes. 

Às vezes, porém – raríssimas vezes -, eu não era dono mim e cometia falhas imperdoáveis. Mesmo a casa sendo baixa, dona Ana precisava ficar na ponta dos pés, como bailarina, e estendia o braço para retirá-la. Eram instantes enlouquecedores. Se eu tentasse correr, vinha a ameaça de que a surra seria maior. Sem sair do lugar e seguro pelo braço, aguentava a primeira lamborada nas pernas. A dor era lancinante. Eu não resistia e começava a gritar pedindo misericórdia, por mais que ela ordenasse que calasse a boca. Desde a primeira vez que apanhei passei a fazer uso de um vocativo, que espontaneamente brotava do fundo de meu desespero: Mãe Aninha do céu.

Enquanto pulava igual pipoca no caco, gritava mais ou menos assim: “Ai! Ai! Dê mais não, mãe Aninha do céu!

A cada surra, os vizinhos ouviam a expressão inusitada e isto se transformou num bordão e apelido. Riam de mim enquanto repetiam “Ai, mãe Aninha do céu!” 

Mãe Aninha do céu era algo que eu dizia apenas quando era castigado. Fora isso, chamava-a apenas de mãe Ana.


Hoje, mais do que nunca, vejo quanto foi do céu aquela que tomou conta de mim e de meus irmãos quando mais precisávamos. Se hoje pudesse vê-la, não necessitaria estar com a mangueira à mão para me ouvir chamá-la assim. 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

COMENTANDO MINHAS LEITURAS EM CORDEL: A CONFISSÃO DE UM DROGADO

Resenhar é tarefa semelhante ao arqueólogo que está no campo. É necessário uma atenção redobrada com as ferramentas, qualquer pequena peça encontrada pode levar a uma grande descoberta ou a um complemento de um conjunto.

Quem se propõe a escrever resenhas deve ter a consciência que nem sempre vai ser bem compreendido pelo autor do texto resenhado. Aconselho também que leia e releia o objeto da resenha várias vezes, no mínimo cinco. Tenha a sensibilidade bem aguçada, a ponto de sentir o pulsar das palavras, o respirar dos verbos, o calor dos substantivos, a verdade dita e não dita nos adjetivos.
Quem resenha também realiza o ofício de crítico literário e colabora com a semeadura da leitura, plantando em solos diferentes a mesma semente, que muitas vezes, adubada pela curiosidade, floresce em outros leitores. Resenha é a materialidade do leitor e o texto, seja esse em poesia ou prosa.
Barreiras-BA
Hoje eu quero apresentar aos meus leitores o poeta cordelista Zeca Pereira, natural da Ilha do Vitor, município de São Desidério-BA, mas que desde pequeninho vive em Barreiros-BA. Lá realizou por um tempo o Programa de Incentivo à Leitura-PIL . Escreve cordéis  desde os 14 anos, mas somente em 2002 estreou com o seu folheto "Os lamentos de um ancião no asilo".

Zeca Pereira
Zeca Pereira é um  batalhador, tem um comportamento quixotesco na pugna para manter o cordel sempre em alta. Ele não apenas edita, através da sua Editora Nordestina, como vende e distribui para todo o Brasil, tanto os seus títulos como de outros poetas, que passam pelo crivo editorial. Vive exclusivamente da venda de folhetos de cordel. Agora que vocês já conhecem um pouco do poeta, vamos entrar propriamente na resenha da obra que eu escolhi, que é "A confissão de um drogado". A capa é um desenho de  Klévisson Viana, que desperta a curiosidade do leitor para conhecer o texto.

 Como o próprio nome anuncia, o cordel trata de uma confissão feita pelo jovem  Belarmino Azevedo, personagem fictício, que convida o poeta para ouvir a sua história.  A narração vai acontecer ao longo de 68 estrofes, todas em sétimas, obedecendo ao esquema de rimas xaxabba. A propósito, aqui eu chamo atenção da editora que ao fazer a ficha técnica cometeu um erro ao dizer que o cordel tem  67 estrofes, quando na verdade são 68 , e ainda por cima de seis versos em setilha (grifo meu). 
 Que lições pode trazer à juventude o cordel "A Confissão de um drogado"? Muitas e diria que de forma contundente. A palavra tem que ser essa mesma, pois quando se trata de perder uma vida, destruir uma família, romper laços, não podemos abafar com panos molhados.  Quando lia o cordel e criava na minha mente a imagem do Belarmino Azevedo conversando com o poeta narrador, não pude deixar de trazer à memória  a lembrança de um outro Azevedo, este real, que sentia a morte dele se aproximar, e tanto desejava viver.

Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
(Alvares de Azevedo)

Diferente, tão imensamente diferente é a estória  do Belarmino Azevedo, que  está tão presente em nossas ruas, nas grandes e pequenas  cidades.  O poeta soube montar e estruturar  com cadência ritmica, um diálogo que nada mais é do que uma triste vida perdida para as drogas. Belarmino tem, enquanto jovem drogado, todas as características que são próprias àqueles que vivem nesse mundo.
Ele  é falso,
Gosta de mentir,
Está cercado de péssimos amigos,
Desobediente,
Ladrão!
E todo esse conjunto  vai levá-lo a ser assassino, pois quem mata a si próprio, não tem nenhuma preocupação com a vida do outro.
A jornada de Belarmino Azevedo  se dá desde a sua adolescência, enquanto estudante até a fase adulta.  Não faltou a ele o apoio da família para se libertar das drogas e a mão estendida que não soube valorizar.

--O meu papai foi um homem
que procurou me educar,
Porém aqueles conselhos
jamais eu quis escutar
E segui o mau caminho
Onde só havia espinho
E dores pra lamentar 
(PEREIRA, 2008, p. 4)
As estrofes que se abraçam na construção desse poema formam um quadro impressionista, atual e que nos remete a uma sensibilidade poética  libertadora,  onde  significante e significado pincelam uma imagem como que criada por Éduard Manet. Mas, não foi um francês o autor  deste texto. Ele é um baiano, um negro, um poeta, é brasileiro, é cordelista, é Zeca Pereira.

"A Confissão de um drogado"  completa 10 anos.  É a prova tangível de que os bons textos permanecem. É um clássico do autor. São folhetos iguais a esse que enobrecem o cordel brasileiro. Mostram a importância didática e social que o poeta cordelista pode prestar à comunidade. Leva aos leitores a realidade cruel e avassaladora que vitima milhares de adolescentes, jovens e adultos.

Más companhias e drogas
Só nos levam à perdição
E eu, inexperiente,
Entrei neste turbilhão
E quando ele se desfez
Eu caí de uma vez
Aqui dentro da prisão.
(PEREIRA, 2008, p.17) 

Recomendo que o mesmo seja apresentado aos adolescentes em estabelecimentos de ensino, seja parte do acervo das cordeltecas e bibliotecas deste Brasil.  Que possamos evitar o máximo possível ouvir da boca dos nossos jovens...

Durante a minha vida
Eu não amei a ninguém,
Pois somente com as drogas
É que me sentia bem
E hoje sofro demais
Sem carinho dos meus pais
E o amor de mais alguém
(PEREIRA, 2008, p.19)

Considerações  importantes para próxima edição:

1)  Reveja o uso  dos pronomes pessoais, 6ª estrofe, página 4.
2)  Na 25ª estrofe, página 9, a conjugação dos verbos (sair/ aprontar/viver/pensar)
3)  O uso do verbo roubar nas estrofes 33 e 34, página 11.

Dito tudo isso, a melhor forma de concluir a resenha é usando a expressão que é bordão do próprio poeta Zeca Pereira:
DEIXEM  "A CONFISSÃO DE UM DROGADO" EM PAZ!

Mané Beradeiro.

Referência

 




domingo, 28 de janeiro de 2018

COM A PALAVRA O MESTRE VERÍSSIMO DE MELO - CONVENÇÃO DE NATAL


75 anos faz hoje que aconteceu em Natal, o encontro do Presidente Franklin Delano Roosevelt, dos EUA com o Presidente Getúlio Vargas, durante a 2ª guerra mundial. Foi o que se convencionou chamar de Conferência de Natal, decidindo a participação do Brasil no conflito internacional. A conferência foi a bordo do cruzador norte-americano "Humboldt". Ambos os presidentes visitaram depois a Base Aérea  de Parnamirim, quando foi feita a fotografia histórica, num jeep que os conduziu até lá.

Saiba mais sobre esse encontro assistindo o vídeo Natal revive visita história

Veríssimo de Melo, em Calendário Cultural e Histórico do Rio Grande do Norte -  Natal- CEC - 1976.

sábado, 27 de janeiro de 2018

ASSIM DISSERAM ELES....


Ninguém é tão bom como diz o povo e nem tão ruim como o povo diz

Antonio Francisco

 

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

NOVO FOLHETO DE MANÉ BERADEIRO JÁ À VENDA

"Tristão Barros - a águia do Seridó" já está disponível para venda. Preço R$ 5,00. O cordel tem 50 estrofes em 20 páginas. Trata sobre a biografia do farmacêutico, político e escritor, Tristão Barros, que viveu em Currais Novos-RN. Em Natal você encontra na Estação do Cordel, Praça Padre João Maria, Centro.

O POBRE COITADO

 
 Os poemas de Marcelo José Gomes Costa são  como a água do pote, saborosos, refrescantes. Não me canso de admirar o seu estilo.  Neste "O Pobre Coitado", o eu lírico nos prende  desde os primeiros versos. Na simplicidade do falar caipira, o poeta usa o cordel para nos dá uma lição de sabedoria.  Verifiquem leitores, leiam e tirem suas conclusões.


Cumpade, DEUS pôs dois zóio
Aqui no meu coração.
Num fui perguntá a ELE
Os mutivo ô a razão
Pois acho qu'eu sei porque:
SÓ DEVE SÊ MOD'EU VÊ
O SOFRÊ DOS MEU IRMÃO.

Com os zóios do coração
Fica mais fácil inxergá
A dô que o ôtro sente
Sem nada lhe perguntá.
E o coração, meu cumpade,
Acredite que é verdade,
Num custuma s'inganá.

Quand'eu olhava, cumpade,
Usano os zói da razão,
Lhe confesso e inté lhe peço
Que me conceda o perdão
Por agir como um bandido
Ao tratá os "disvalido"
Sem a menó compaixão.

Compaixão que um certo dia
Eu cheguei a precisá
Mas você sabe, cumpade,
Quem veio me ajudá?
Um ''daqueles disvalido"
Qu'eu tratei como um bandido
Foi quem vêi me alevantá.

Pois foi um "deles", cumpade,
Que veio me socorrê
Mermo sabeno que eu
Dêxava ele morrê
S'eu tivesse em seu lugá.
E isso me fez pensá:
E agora, o que fazê?

Sem precisá dizê nada,
Só com um gesto m'insinô,
Que a vida é bem mais fácil
Praquele que tem amô.
E quem também intendê
Que um dia só vai colhê
Aquilo que se plantô.

Foi ali, naquele instante,
Qu'eu vi quant'eu tava errado.
Ao vê sua mão istendida
Fiquei mêi disconfiado,
Mas seu gesto me amostrô
Que na verdade "eu que sô"
O mais pobre dos coitado.

Marcelo José Gomes Costa