quarta-feira, 27 de março de 2019

TARDE CULTURAL NO PALÁCIO MANOEL RODRIGUES DE MELO

O baobá é uma árvore da família das bombacáceas, nativa das regiões tropicais da África. Pode viver mais de dois mil anos e chega a vinte metros de altura com um tronco gigantesco, que pode alcançar mais de dez metros de diâmetro.

Hoje, 27 de março, na sede da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras será exibido o curta-metragem "O Baobá e o seu poeta". A exibição vai acontecer agora à tarde, às 17h, dentro do projeto Biblioteca Viva da Academia. Após o filme haverá palestra do Acadêmico Roberto Lima e homenagem especial ao Acadêmico Jurandyr Navarro pelos seus 90 anos de vida.

UM POEMA DE JORGE FERNANDES


ASSIM DISSERAM ELES ...


Mestre Cascudo é uma cerca de arame garantindo a propriedade do Rio Grande do Norte

Renato Caldas, em "O Poti", 18 de junho 1961.

domingo, 24 de março de 2019

ESCRITOR FRANCISCO MARTINS FAZ PARTE DA NOVA DIRETORIA DA ACLA

Foi na tarde do sábado último, dia 23 de março, às 14 h, na sede da Academia Cearamirinense de Letras e Artes -ACLA - Pedro Simões Neto que aconteceu a posse da nova diretoria daquela instituição. O escritor Francisco Martins, membro da ACLA, faz parte da atual diretoria, na qualidade de 2º Secretário.
O escritor Francisco Martins embora não resida em Ceará-Mirim, tem laços com aquela cidade, onde viveu sua infância e dos seus livros publicados dois   fazem referência àquela cidade: Contos da Nossa Terra e Crônicas Sensoriais.

quarta-feira, 20 de março de 2019

BOTONS PARA AJUDAR NA MANUTENÇÃO DO PROJETO DE LEITURA

Para ajudar na manutenção do projeto de leitura Momento do Livro, que este ano vai completar 11 anos de existência, o escritor Francisco Martins  que vende seus livros e folhetos de cordéis, oferece também a partir de agora, botons feitos de papelão. A primeira amostra contempla a ação do "O Meu Pé de Laranja Lima", que vai às escolas com o livro de José Mauro de Vasconcelos. Os botons são em quatro modelos e os preços são os seguintes:

Preço unitário: R$ 2,00
Pacote com 50  unidades R$ 90,00
Pacote com  25 unidades R$ 45,00

As estampas são estas:






Pedidos através do WhatSaap (084) 9.8719-4534 - somente mensagem de texto

GUARDA CHUVA APAIXONADO

Ele se apaixonou redondamente pela sombrinha, e a primeira pergunta que fez foi:
-Jura-me não esquecer de mim?
A sombrinha  perguntou o porquê daquele medo e o guarda chuva respondeu:
-As pessoas me esquecem com facilidade.

Francisco Martins

ALUIZIO MATHIAS - O POETA DE UM JARDIM CHAMADO FOLHA POÉTICA

Amanhã, 21 de março, é o Dia Internacional da Poesia. Conheço muitos poetas, mas quero homenagear um poeta que vem ao longo da sua vida escrevendo um poema, não apenas no papel, em livros, mas na história.
Seu trabalho é como uma árvore bem plantada à beira de um riacho, que no devido tempo dá seu fruto, assim como diz o salmista. Sabe seus apreciadores que ele todos os anos, desde 1983 nos presenteia com o fruto da sua dedicação. Saboreamos então "Folha Poética, nascida  naquele tempo em que o estencil recebia a massagem dos tipos da máquina de datilografia e depois ia se banhar no  movimento frenético do mimeógrafo. Foi assim com a primeira Folha Poética. E este poeta é Aluizio Mathias.
A distribuição acontecia em bares, paradas de ônibus, escolas, etc. A Folha Poética resistiu ao longo destes 36 anos, cujo aniversário vai acontecer em outubro. Sai uma vez por ano e já teve parceria com jornais (Jornal de Natal, Diário de Natal, Tribuna do Norte) hora publicado dentro dos jornais e outras vezes como suplemento. Na parceria com o a Tribuna do Norte, a Folha Poética chegou a ter a impressão de 5 mil exemplares, mostrando a poesia de inúmeros poetas do Rio Grande do Norte. Nas últimas edições a Folha Poética tem dado espaço também ao cordel.

Por um trabalho tão importante  é que escolho Aluizio Mathias para ser bem lembrado neste dia, afinal ele e a Folha Poética têm o mesmo aconchego das duplas: ginga com tapioca, cana com caju, caldo de cana com pão doce e outras coisas boas desta terra potiguar.
Parabéns a Aluízio Mathias, que com ele e a Folha Poética carrega uma antologia de poetas.

Francisco Martins
20 de março 2019


DIÁRIO DA LEITURA "A IRA DE JUDAS"




1 fevereiro 2019 : A Ira de Judas é o título de um livro de Ana Claudia Trigueiro, que tem onze contos. Foi publicado pela CJA, a capa é de Heverton R e a revisão de Bárbara Parente. A autora abre o livro com um poema de Zila Mamede, que a meu ver é um aviso sobre o que o leitor vai encontrar nas próximas páginas.
Deixei-me renascer no silêncio das horas e fui ler os contos assombrados. Na sua forma tão peculiar de escrever Ana Cláudia Trigueiro me colocou frente a frente com um terrível tubarão; revelou quem foi a pessoa que encontrou o tesouro do pirata Jacques Riffaut, lá no Poço do Dentão e me fez vibrar com o plano de Simon.
Até aí eu percebi que o livro exigia de mim, quanto leitor, um comportamento diferente, deveria degusta-lo como os bons vinhos, sem pressa. Deixei-o em minha escrivaninha e fui dormir pensando nas imagens daqueles contos.

2 fevereiro 2019: Retorno à leitura e eis-me debruçado sobre o conto metafórico de um mártir da Revolução de 1817 no Rio Grande do Norte. Na sequência, “o tempo escorrega bruscamente”, ouço latidos da minha cachorra no quintal, a meiga Ing. Quando dou conta de mim já estou dentro do texto, ladeado por Januária e Tonho. Por que eu fui entrar no conto? Não bastava ter ficado como simples leitor? Sofri, corri, gritei dentro mim ( para não acordar Sandra). Fui salvo porque me lembrei que não havia tomado a dupla “Lo e Sin” (Losartana e Sinvastatina).  Teria eu ainda coragem para sair da Serra Corada e ir à página 72? Ing latiu e eu fui dormir.

3 fevereiro 2019: Esta é a terceira noite de leitura, percebo que o Daniel deste conto  talvez tivesse tido mais sorte se estivesse na cova dos leões, do que indo para casa em ruas tão desertas. Estou ávido pelo desfecho ... Já li e não vou revelar.  O conto sobre Abelin não é assombroso, é romântico.  Estamos precisando de espíritos como o de Plácida para cuidar das nossas memórias. Lembrei-me do túmulo de Nísia Floresta, invadido em sua área, desrespeitados os limites.

4 fevereiro 2019:  Estou de plantão e tenho tempo para ler. Daqui, bem próximo do morro de Mãe Luiza ouço tiros. Natal está muito violenta. Ana  Cláudia Trigueiro me oferece como abertura para minha leitura “O estranho cemitério do Serrote do Junco”.  Destaco a frase “ a dor de uma mãe que perdeu um filho lateja até seu último dia de vida”.  Quanta desordem aconteceria no mundo se realmente os mortos ressuscitassem  daquela forma.  Quem ainda não teve aquela sensação do já visto, já vivido (déjà-vus)? Eu mesmo tive várias, é algo transcendental, uma experiência como a de Erina.  Vejo que faltam poucas páginas para concluir o livro. Opto para continuar amanhã. 

5 fevereiro 2019:  Cada vez mais eu confio no livro dos livros, lá eu aprendi que não há nada novo debaixo do céu. Ao iniciar a leitura do penúltimo conto de hoje tenho a nítida sensação que a escritora Ana Claudia Trigueiro ouviu muitas das histórias que eu também escutei quando era criança. Pacto com o demônio é um mote sempre constante  nas histórias de “Trancoso”. O que gostei neste conto é que a autora  apresenta o diabo como um homem bem vestido, cheiroso, barbeado. Nada de chifres, rabo e catinga de enxofre.  Recordo-me da citação bíblica: “ ...Porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz” (2 Coríntios 11:14).  Satanás não rir, segundo a tradição judaica e cristã, mas no conto ele sorrir. São coisas possíveis à literatura. Começo o último conto. Um monstro chamado Labatut, reside num lajedo. Quando um dia eu for conhecer o tão lajedo terei muito cuidado para não me deparar com Labatut, afinal eu tenho gorduras espalhadas pelo corpo, e isso poderá despertar o apetite  do ogro.
E  assim terminei a leitura  do livro  A Ira de Judas.   Viver é maravilhoso, mas viver lendo é melhor ainda.

Francisco Martins

segunda-feira, 11 de março de 2019

ANLIC ANUNCIARÁ EDITAL COM NOVE VAGAS


No proximo dia 14 de março, a Academia Norte-Rio-Grandense de Literatura de Cordel - ANLIC vai anunciar, através da sua Presidente Tonha Mota, a abertura do edital para nove vagas às cadeiras da instituição. Serão 5  cadeiras já fundadas e 4 que nunca foram ocupadas. O edital será fixado na Estação do Cordel e divulgado pelas redes sociais. Aguardem.