quarta-feira, 1 de agosto de 2018

AS ATIVIDADES CULTURAIS NO FINAL DE JULHO




Embora de férias, não deixei  de realizar algumas atividades culturais. Estive pela manhã  e à tarde do dia 24, na Escola Municipal Manoel Machado (Parnamirim), onde como escritor falei para crianças e adolescentes sobre como me tornei escritor e a importância da leitura neste processo de construção.
"Escrever é esquecer.
A Literatura é a maneira
mais agradável de "ignorar a vida"
Fernando Pessoa
Hoje pela manhã tivemos o prazer de receber o poeta Francisco Francisco Martins para um bate papo com os alunos da Escola Municipal Manoel Manoel Machado falando como iniciou sua vida no mundo literário "faz de conta" em comemoração ao dia do escritor.
Obrigada ao poeta Francisco Martins pela belíssima explanação, tenho certeza que para os nossos pequenos ficou marcado no coração de cada um cada palavra, cada relato feito por você."

(texto da professora Itamara Fernandes, mediadora de leitura)
 Foto de Maria Itamar Andrade Fernandes Oliveira.


Foto de Maria Itamar Andrade Fernandes Oliveira.

 Foto de Francisco Martins.
No dia 25, pela manhã, foi agraciado com uma linda ação cultural que a professora Jarlene  Carvalho, mediadora de leitura da Escola Municipal  Manoel Vicente de Paiva (Parnamirim), que prestando homenagem às avós usou o meu poema em cordel " A Avó com a saia de merinó - a poética história de Dindinha" ( avó de Auta de Souza, Eloy de Souza e Henrique Castriciano)

Foto de Francisco Martins.

A professora Jarlene Carvalho  se apresentou como sendo a própria Auta de Souza e estava ali para ler um cordel escritor por Mané Beradeiro.
À noite, retornando a Escola Manoel Machado, dei  início  a um projeto de construção de um livro cartonero com alguns alunos da Educação de Jovens e Adultos.

Foto de Francisco Martins.
  Foto de Francisco Martins.
Dia 26, quinta-feira estive conhecendo a Escola Municipal Dayse Hall, em Macaiba-RN, oportunidade em que os alunos e professores puderam ver meu trabalho de contador de histórias. Durante um mês eles leram vários folhetos de cordel da minha autoria.

"Dentro de alguns minutos mais uma apresentação de Mané Beradeiro"
Por enquanto foi isso!

PONDO SAL NA VIDA

Trinta dias ausente deste espaço virtual. Retorno aos amigos leitores. É hora de recomeçar as postagens sobre as atividades culturais. Volto diferente, com barba e consequentemente com um semblante mais senhorio. Já tive barba quando tinha lá meus vinte e poucos anos e resolvi mantê-la agora, aos 54 anos.
Francisco Martins
Mas, não estou aqui para falar dos meus pelos faciais. Isso não interessa aos leitores. Então, vamos tratar de coisas boas, que nos trazem alegria, assim como o presente que recebi da amiga Mônica Bayer, professora que atua como mediadora de leitura, em Parnamirim-RN. Ela me deu uma quartinha -  da qual bebo água com gosto de infância.

Quero também dizer da alegria que tive em ver finalmente concluída a edição do livro artesanal "Felicidade, meu eterno engano", obra póstuma da escritora Inah Bezerra, que foi carinhosamente organizado por mim e a filha dela Nina Bezerra. Por ele, eu literalmente dei meu sangue. Dei é forma de expressão, na verdade, durante o processo de montagem do livro, o estilete  cortou-me a carne por duas vezes: uma no polegar  e outra no indicador da mão esquerda. Faz parte do ofício de um artesão.  O que importa é que o livro foi entregue e modéstia à parte ficou lindo. Fruto de um trabalho em equipe, afinal ninguém faz nada sozinho. Isso é assunto para outra postagem.
Fui conhecer Fortaleza-CE,  capital da terra que me viu nascer. Sou natural de Iracema, pequena cidade próxima à Limoeiro do Norte. Nunca tinha ido a Fortaleza. Fiquei encantado, aproveitei muito os quatro dias que lá estive com a minha irmã Socorro Fernandes.
Socorro e Francisco Martins


Casa onde nasceu José de Alencar
De tudo quanto vi e visitei em Fortaleza, e olha que foi um turismo cultural ( não quis saber de praias), o que mais gostei foi a visita na casa onde nasceu o escritor José de Alencar. Um lugar simples, berço de um grande escritor da literatura. Fiquei emocionado. Nunca pensei que veria o lugar onde nasceu aquele que em minha adolescência  foi por um bom tempo meu escritor preferido. Lembro que em dezembro de 1982, por ocasião de umas férias, na então casa de praia do Cônego Rui Miranda, em Maxaranguape-RN, eu li a coleção completa de José de Alencar, que peguei emprestada na biblioteca daquela cidade.
E para não me prolongar no diário do que vivi recentemente, deixo com vocês a filosofia de uma frase que vi no espaço cultural Dragão do Mar, em Fortaleza que diz  assim: É A VIDA SEM SAL QUE TE ENFERRUJA.
Pense nisso!


sexta-feira, 20 de julho de 2018

AVISO



AVISO AOS AMIGOS E LEITORES QUE VISITAM MEU BLOG

ESTOU APROVEITANDO MINHAS FÉRIAS - VOLTO A POSTAR NA PRÓXIMA SEMANA

OBRIGADO

sábado, 30 de junho de 2018

FORMAS POÉTICAS DE SAUDAR O DIA IV

Bom dia!
Finda-se o mês.
Outro nasce.
O ritmo da existência
Tem acordes de primavera,  notas de verão e  cadência de outuno
Não importa a estação
O que vale é a sabedoria do maestro.

Francisco Martins

sexta-feira, 29 de junho de 2018

UMA DÉCIMA DO POETA EL GORRIÓN SOBRE O SERTÃO NORDESTINO

El Gorrión - Itatuba-PB

O sertão mantém firme seu costume
No bailar inspirado da ciranda.
O forró e o repente têm demanda
E a festança junina mais volume.
Sertanejo com garra logo assume
Que no peito reluz uma fogueira,
As lembranças que flecha esta bandeira
Faz brilhar no estalar do foguetão.
Quem conhece os costumes do sertão
Se recorda de tudo a vida inteira.

Mote: João Paraibano

Fonte:  http://clubedapoesianordestina.com.br/1365-2/#comment-619. Visualizada em 29 jun 2018.

FORMAS POÉTICAS DE SAUDAR O DIA III

Bom dia!

As cinzas de hoje,
quentes,
lembram que na vida
sempre precisamos dar asas
à combustão.
Acender o lume
Ascender o amor

Francisco Martins

MARCELO SOARES ESTARÁ AMANHÃ NA CASA DO CORDEL



Os Tocadores de Pífano - Xilogravura 27x37cm - 2015 - R$85























A Casa do Cordel vai promover amanhã, dia 30 de junho, um encontro com o xilógrafo e cordelista Marcelo Soares. "Ele é um dos mais significativos poetas cordelistas da atualidade. Herdou de seu pai, José Soares, o poeta-repórter (1914-1981) o faro jornalístico e o senso crítico que, aliados a uma incrível variedade de estilos e modalidades na arte de versejar, tornam seus cordéis leitura deliciosa, sobretudo pelo domínio e o conhecimento que demonstra possuir em rima, verso e oração" - diz Elizabeh Baltar,  Professora da Universidade Federal da Paraiba, com Pôs-Doutorado, atuante na área de cultura e literatura popular. Portanto, quem desejar saber mais sobre esse ilustre visitante, não perca a oportunidade de conhecê-lo, na manhã deste sábado, com início às 9 h, na Casa do Cordel. Maiores informações com Erick Lima, atraves do (084) 9.8809 5178. Conheça a arte da xilogravura desenvolvida pelo artista plástico visitando o site Marcelo Soares


quinta-feira, 28 de junho de 2018

FORMAS POÉTICAS DE SAUDAR O DIA II

Bom dia!

Encontrei um coração esquecido numa esquina.
Um coração diferente.
Nele há sangue misturado com palavras escritas,
tudo indica ser um coração leitor, pois as artérias trazem nomes de escritores.
Consegui identificar Salizete Freire, Marina Colassanti, Lobato, André Neves.
Peguei-o com muito cuidado, coloquei numa caixa de gelo, pus muitos livros.
Nossa! Ele ressuscitou,
o coração  de leitor.

Francisco Martins

quarta-feira, 27 de junho de 2018

COMENTANDO MINHAS LEITURAS EM CORDEL: APRENDENDO COM J.BORGES

O poeta de bancada é aquele que tem por ofício construir o seu verso sem se preocupar com o tempo. A ele é dado todos os minutos, horas e dias para burilar a sua estrofe e, se isso fizer, ele vai cada vez mais aperfeiçoando sua produção textual.
No tocante à literatura de cordel associa-se a esse trabalho a aplicação da métrica, rima e oração, trio indispensável para vestir com beleza, sonoridade e elegância o poema.
Quem ler meus folhetos verá que muitas vezes eu pequei nessa pratica. Aos poucos fui aprendendo graças às críticas e também porque busquei aprender observando as sextilhas e outras formas que lia nos folhetos, sempre tendo o cuidado de selecionar poetas de renome.
Estou crescendo enquanto poeta, mas confesso que até agora não senti o desejo de consertar os erros que cometi em meus folhetos. Eles são testemunhas da minha evolução.
Hoje, quando eu leio qualquer poema de cordel eu tenho um olhar que se aprofunda sobre a sua estrutura, é uma forma de aprendizado e também me dá a certeza de que não há poeta perfeito.
Recentemente li o romance "Nazaré e Damião o triunfo do amor entre a vingança e a morte", de José Francisco Borges. São 154 estrofes num enredo com cenas cheias de ações e sentimentos. A história tem como palco o interior de Minas Gerais. J .Borges, ao meu ver, não foi feliz na construção das estrofes 144 a 148. Nas quais há um rendimento muito pobre no temperamento e caráter de Tenório, o vilão e de Maria, mãe de Nazaré.  O texto que li não determina a data da sua criação. Talvez tenha sido um dos primeiros de J.Borges, pois ele mesmo se antecipa às futuras críticas, pedindo desculpas:

"Me desculpem se não fiz
Uma história bonita
E quem for grande poeta
Duma caneta perita
Me perdoe se está errado
Que sou novo na escrita"
(Estrofe 153)

Realmente há rimas que o poeta tropeçou, tais como:

1) ninguém/ninguém/bem
2)rapaz/audaz/satanás
3)rapaz/voraz/satanás
4)desaparecer/tomar/descansar
5)surpresa/mesa/malvadeza
6)dia/viam/bebiam

J.Borges é um grande xilógrafo? Sem dúvida, o maior do Brasil e o mais premiado, mas isso é outra história.

Mané Beradeiro
27 de junho de 2018

Referência: Coleção  Cordel J.Borges. São Paulo: Hedra, 2007.

Leia também as outras resenhas:

 Os 12 Pares da França - Quem foram eles?
A Presença Feminina
Zé Saldanha - centenário de nascimento
A Confissão de um drogado - Zeca Pereira
Boca de Noite - de Robson Renato
O cordel de bandeira verde - Marco Haurélio e Antonio Francisco
Chico Catatau - Izaías Gomes
Eventos sob o sol a pino - incidentes sob a lua cheia - Aderaldo Luciano
O Pavão Misterioso - José Camelo de Melo
A luta de um cavaleiro contra o bruxo feiticeiro - João Gomes de Sá
Ivanildo Vila Nova - Marciano Medeiros


FORMAS POÉTICAS DE SAUDAR O DIA I

Bom dia!

Tenho frutas para vender:
Pitangas com poemas de Palmira Wanderley
Mangas cheirosas do pomar de Auta de Souza
Bananas do sítio de Rômulo Wanderley
E outras mais que amadureceram ouvindo poemas e prosas do solo potiguar.
Entregamos em domicílio, quando o cliente escolherá diretamente do balaio de Ferreira Itajubá.

Francisco Martins

segunda-feira, 25 de junho de 2018

CANÇÃO DO CANAVIAL UM CORDEL PARA CONHECER A HISTÓRIA DE CEARÁ-MIRIM


Durante mais de trinta dias, de forma ininterrupta, trabalhou o poeta Mané Beradeiro no mínimo três horas/dia,  na construção do seu mais recente cordel:  Canção do Canavial na Briosa Vila de Ceará-Mirim  - origem, apogeu e decadência dos seus engenhos.
O poema tem mais de 500 versos montados em 85 estrofes e tem como tema principal o ciclo aristocrático dos senhores de engenho.  O cordel-livro a ser lançado em agosto próximo, na Biblioteca Pública Municipal Doutor Pacheco Dantas, em Ceará-Mirim-RN, tem muitos conhecimentos que podem caracterizá-lo como paradidático. Canção do Canavial  tem na primeira parte o cordel propriamente dito, depois vem informações históricas sobre a história de Ceará-Mirim, seguido da relação com os nomes dos engenhos que o poeta conseguiu durante a pesquisa, textos em prosa de Nilo Pereira e Edgar Barbosa, escritores do vale e por último imagens do patrimônio daquele rico período, como casas e engenhos.
O poeta Mané Beradeiro não mediu esforços para ler e reler as obras que estão presentes na bibliografia. Entre as obras consultadas, diz o poeta: "li pela quarta vez o livro Oiteiro, de Madalena Antunes. Pela terceira vez o romance biográfico A Rosa Verde, de Nilo Pereira e pela segunda vez Imagens do Ceará-Mirim, do mesmo autor".
Frisa o poeta a importância das bibliotecas de Oreny Júnior, Paulo de Tarso Correia de Melo e das instituições Academia Norte Rio Grandense de Letras e do Conselho Estadual de Cultura que possibilitaram consultas ao pesquisador.
Nos próximos dias, tão logo passe pela revisao a ser feita por Gilberto Cardoso dos Santos e receber as ilustrações de Novenil Barros, o cordel entrará no prelo.

terça-feira, 19 de junho de 2018

HUMOR DE MANÉ BERADEIRO - O CORPO HUMANO


Estou aqui pensando o quanto a língua portuguesa dá margem para criação. O corpo humano tem quarto (quadril)! Com certeza deverá ter cobertura (cabeça). Tem haal para quem chega (coração), área de serviço ( mãos, pés, olhos, cérebro), praça da alimentação (boca e estômago) e playground!

domingo, 17 de junho de 2018

EDITAL DO PRÊMIO LITERÁRIO ACLA 2018

1 – APRESENTAÇÃO
A Academia Ceará-mirinense de Letras e Artes “Pedro Simões Neto”- ACLA, numa ação de incentivo à literatura, valorização da cultura e contribuição para formação de leitores e escritores, promove o PRÊMIO LITERÁRIO ACLA 2018 nas categorias, conto, crônica e poesia, visando a participação dos educandos das redes de ensino: municipal, estadual, federal e particular do município de Ceará-Mirim, conferindo premiação aos vencedores durante a semana do município, entre 23 e 30 de julho de 2018.
2 – DAS INSCRIÇÕES:
2.1 – Poderão participar do concurso, alunos regularmente matriculados no Ensino Médio das redes municipal, estadual, federal e particular do município de Ceará-Mirim, mesmo que estes residam em outras cidades.
2.2 – Será permitida uma (01) inscrições por participante e o texto deverá ser, obrigatoriamente, de sua autoria e inédito, ou seja, nunca ter sido publicado, e tratar de Ceará-Mirim. Entende-se por publicação o processo de edição de uma obra literária em livro, jornal ou revista e sua distribuição em livrarias ou pela internet, ainda que a mesma não possua número de registro de ISBN (International).
2.3 – As inscrições terão início no dia vinte do mês de junho do ano de dois mil e dezoito (20/06/2018) e encerrar-se-ão, impreterivelmente, no dia cinco do mês de julho do ano de dois mil e dezoito (05/07/2018).
2.4 – Para se inscrever, o aluno deverá dirigir-se às bibliotecas José Pacheco Dantas e Pedro Simões Neto (CEU das Artes), no seu horário de funcionamento.
3 – DA FORMA DE PARTICIPAÇÃO:
3.1 – Cada texto entregue deverá ser impresso em 4 cópias, em uma lauda, digitado em tipo “Times New Roman”, tamanho da fonte (letra) 12, cor preta, estilo normal, parágrafo de alinhamento justificado, espaço entrelinha 1,5, todas as margens 3,0 e impressos em papel A4.
3.2 – Os textos deverão conter um título e apresentar um pseudônimo para o autor.
3.3 – Além dos textos impressos, deverá ser entregue, anexada, a ficha de inscrição devidamente preenchida e assinada. Caso contrário, a inscrição será automaticamente desclassificada.
4 – DA ENTREGA DO MATERIAL:
4.1 – Os trabalhos deverão ser entregues nas bibliotecas José Pacheco Dantas e Pedro Simões Neto (CEU das Artes), no período de 20 de junho a 05 de julho do corrente ano. Horário de atendimento no final deste Regulamento.
4.2 – Os menores de 16 (dezesseis) anos, deverão ter a autorização dos pais ou responsáveis na ficha de inscrição, onde deverão apor as suas assinaturas.
4.3 – Não serão aceitas sob hipótese alguma, inscrições fora do prazo previsto neste Edital.
4.4 – Não participarão do Concurso pessoas ligadas à ACLA e aos avaliadores.
5 – DO JULGAMENTO:
5.1 – A comissão julgadora será composta por pessoas indicadas pela Academia Ceará-mirinense de Letras e Artes “Pedro Simões Neto”- ACLA, escolhidas entre intelectuais respeitados do Estado do Rio Grande do Norte.
5.2 – A decisão das premiações é de responsabilidade exclusiva da Comissão Julgadora, não cabendo ao participante recorrer dessa decisão, tampouco, não cabe à Academia Ceará-mirinense de Letras e Artes “Pedro Simões Neto”- ACLA, qualquer forma de esclarecimento referente à avaliação.
5.3 – Os critérios para avaliação da comissão julgadora serão os seguintes: Originalidade; criatividade e contexto.
5.4 – Serão automaticamente desclassificados os trabalhos cujo tema seja considerado ofensivo ou fizerem apologia ao uso de drogas ou violência; que tenham cunho político partidário; ou ainda trabalhos onde seja comprovada a não autoria do inscrito.
6 – DA DIVULGAÇÃO DA PREMIAÇÃO:
6.1 – Os resultados serão divulgados durante as festividades comemorativas da semana do município, no final de julho de 2018.
7 – DA PREMIAÇÃO:
7.1 – Os vencedores, em cada uma das categorias, conto, crônica e poesia, terão a seguinte premiação:
Kit com três livros de autores norte-riograndenses;
Publicação do trabalho na segunda edição da revista da ACLA.
8 – DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
8.1 – A inscrição deverá ser precedida da apresentação dos seguintes documentos:
a) – Carteira de Identidade;
b) – Comprovante de residência
c) – Registro da matrícula
d) – Assinatura, na ficha de inscrição, do professor responsável.
8.2 – A mesma documentação do candidato deverá ser apresentada pelos pais ou responsáveis, quando se tratar de candidato menor de 16 (dezesseis) anos.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

HISTÓRIAS SENSITIVAS PARA ALUNOS DO COSTA E SILVA

"Eu preparo uma canção
Que faça acordar os homens
E adormecer as crianças"

Carlos Drummond de Andrade


Quarta-feira última, à tarde, o escritor e contador de histórias, Francisco Martins esteve na Escola Municipal  Presidente Costa e Silva,  onde a convite das Professoras Polliana e Mara, realizou uma oficina de Histórias Sensitivas com os alunos dos 5º anos do Ensino Fundamental.

Cabeças baixas  e olhos fechados para não fazer uso da visão

A experiência foi inédita para os alunos, que nunca tinham vivido algo desta natureza. Serem desafiados a escutarem a história, ouvirem sons, sentirem  sensações, sem saber  como as mesmas estão sendo produzidas.  Dois cinco sentidos, apenas a visão  não foi usada. Ao final todos os alunos receberam um folheto de cordel da autoria de Mané Beradeiro.

ESCOLA BRIGADEIRO EDUARDO GOMES EM PROFUNDAS RAÍZES

  "E olhando o seu rosto que também se encontrava cheio de lágrimas 
murmurei como um morto:
- Já cortaram, Papai, 
faz mais de uma semana que cortaram o meu pé de Laranja Lima.
(...) - Não faz mal, eu vou matar ele.
- Que é isso menino, matares teu pai?
- Vou, sim. Eu já até que comecei. 
Matar não quer dizer a gente pegar o revólver de Buck Jones e fazer bum! 
Não é isso. A gente mata no coração. Vai deixando de querer bem.
 E um a dia a pessoa morre.”

          Hoje, dia 14 de junho de 2018, a literatura criou raízes na Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes.  Através de uma história extremamente triste, escrita por um lápis em matizes de verde, a mediadora Maria José convidou o multi artista Francisco Martins para a culminância do projeto "Meu Pé de Laranja Lima", obra que sinaliza a competência literária do escritor José Mauro de Vasconcelos.



          Na apresentação dos textos, dava pra ver os alunos de Nova Parnamirim ascendendo fortes caules no clássico que traz a história tão fortemente autobiografada.  Porque é assim mesmo: a literatura – para além do prazer intelectual, inegável – oferece algo diferente, potência guardada pela ficção e a poesia para disparar a imaginação. E foi assim mesmo com uma apresentação teatral de trechos do livro que ocorreu embaixo de uma frondosa árvore.  

        Depois, os alunos participaram de uma palestra com o título "José Mauro de Vasconcelos: Gente Nossa!" que prendeu a atenção dos pequenos leitores dos quintos anos. O pesquisador Francisco Martins, que exibiu, para a comunidade, todos os livros publicados do escritor que já morou em Natal, ganhou dos alunos uma camiseta comemorativa dos 50 anos do clássico!

          A todos da Escola Brigadeiro, desejamos resistência, firmeza, longevidade e equilíbrio, qualidades inerentes a um 'pé', a uma bela árvore. Deixa chover!







P.S.: "Meu Pé de Laranja Lima" vendeu mais de 2 milhões de exemplares só no Brasil, onde teve 150 edições nos mais variados formatos. Fez uma carreira invejável fora do País também: foi traduzido em 15 idiomas, entre eles, turco, coreano, catalão e mandarim. Foi publicado em 23 países, sendo que no Japão e na Coreia ganhou uma versão em forma de mangá (história em quadrinhos) e hoje foi sucesso na Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes na voz do também escritor Francisco Martins.

Fonte: http://www.riodeleitura.com.br/2018/06/escola-brigadeiro-eduardo-gomes-em.html?m=1

ASSIM DISSERAM ELES.....


"O homem é o que foi a sua infância. Ninguém se desprende dela. É o alicerce da vida, da alma humana. O poço onde cavamos as nossas riquezas espirituais e onde está a nossa imagem."

Nilo Pereira (1909-1992)

Referência:

PEREIRA, Nilo. A Rosa Verde. Recife-PE: Editora Universitária, 1982, p. 133.

quarta-feira, 13 de junho de 2018

112 ANOS DA ESTRADA DE FERRO NATAL CEARÁ-MIRIM

112 anos completa hoje a Estrada de Ferro Sampaio Correia, que liga Natal a Ceará-Mirim. Foi inaugurada no dia 13 de junho de 1906, pelo Presidente Afonso Pena. O mesmo quando chegou em Ceará-Mirim assistiu vaquejada e subiu os degraus da Igreja Matriz, onde do alto das suas torres pode contemplar a beleza do vale.

domingo, 10 de junho de 2018

PEDIDO DE PERDÃO A INAH BEZERRA


Inah eu peço perdão por mim e por Nina pela audácia que tivemos de pegar seus cadernos e revelar ao mundo seus escritos.
Temos consciência da nossa petulância, mas se assim agimos, creia Inah, foi porque sabemos da magnitude das suas recordações, da beleza dos seus poemas, da importância dos seus registros.
Ah! Inah, não me venha mais em sonhos pedindo-me para não levar à frente tal projeto.
Deixe-nos mostrar que você continua viva em seus escritos, que o "Caderno de Pano" foi pequeno demais  para sua alma.
Os leitores dirão da importância do seu ofício de escritora, silenciosa, quieta, muitas vezes triste,  lendo e vendo o mundo que a cercava e com a visita do fantasma do  tempo que tantas vezes  adentrou em seu apartamento, em suas memórias.
Inah! Está decidido: Eu e Nina tocaremos seu ultimo livro: "Felicidade, meu eterno engano", póstumo, mas  belo e cativante como foi o seu olhar sobre a vida.

Francisco Martins


ANTONIO BASÍLIO: UMA ESCOLA CARINHOSA

Sexta-feira  última, o escritor Francisco Martins revisitou a Escola Municipal Antonio Basílio, no bairro de Passagem de Areia, Parnamirim-RN, com um único propósito: autografar os folhetos de cordéis que foram comprados pela comunidade escolar, por ocasião do evento que  ele realizou nessa escola, no dia 25 de maio (vide imagens abaixo). Naquela manhã, fiz apresentação do Palhaço Leiturino e autografei o livro  Doutor Buti. Avançado o horário, assumi o compromisso de voltar noutra data para autografar os folhetos.




 Naquele mesmo dia, quando recebi as fotos acima e outras mais, a  Professora Vânia Gomes da Silva Mendonça que atua como Mediadora de Leitura me presenteou com as seguintes palavras:

Quais palavras usar para agradecer a você pelo brilhante show que  fez hoje? Parabéns? Obrigada?Sucesso? Você é iluminado? Deus lhe abençoe grandemente?
Todas essas palavras são poucas para expressarem a minha gratidão, em nome de todos os que fazem parte do turno matutino do Basílio.
Ainda estou extasiada pela oportunidade de não apenas conhecer de pertinho você, a sua criatividade e todos os personagens que vi apresentar hoje. São uma série de números que não deixa a desejar a nenhuma artista, que já tive a oportunidade de conhecer. Leitura misturada com mágica, poesia, musicalidade e animais que nas suas mãos criam vida!
Não posso deixar de citar aquela mensagem magnífica, que fez com as cordas. Deus com certeza lhe abençoa, cada dia mais por saber que você não apenas leva alegria por onde passa, mas ensina também que através Dele vencemos qualquer problema.
Gratidão é a palavra que tenho para lhe oferecer. E no que depender de mim, você será ainda mais conhecido, divulgado e valorizado. Deus o abençoe e até breve.
Ananias e Vânia Gomes
 E na sexta-feira, retorno à Escola Municipal Antonio Basílio, onde sou recebido com extremo carinho. por crianças e adultos daquela escola. Cumpri o que prometi. Obrigado a todos!






 

quinta-feira, 7 de junho de 2018

POETA MANÉ BERADEIRO PREPARA CANÇÃO DO CANAVIAL

O poeta cordelista Mané Beradeiro, nome sob o qual respira Francisco Martins, já publicou 47 folhetos, sendo 38  no estilo de cordel e os demais são poemas de versos livres.  Os temas abordados pelo autor vão desde histórias bíblicas, ecologia, biografias, relacionamentos, afrodescendentes, política, folclore, etc Cada folhetotem o preço de R$ 2,00.
O autor pretende ainda esse ano lançar outros folhetos, todos no gênero de cordel, num total de 5 títulos:
  Juvenal Antunes: o feio poeta de belos poemas - cordel
  O novo rei - cordel-livro
  Dois doidinhos arruaceiros - gracejo - cordel
  Onde está a Madalena? Uma História de amor eterno - cordel
 


Precisamente há duas semanas, o poeta vem trabalhando em pesquisa para concluir o seu mais recente cordel que vai tratar sobre a história dos engenhos do vale de Ceará-Mirim. O Folheto vai ser uma importante ferramenta pedagógica nas mãos de professores. A primeira parte traz o texto de cordel, depois vem a relação com os nomes de todos os engenhos que existiram no antigo Vale de Ceará-Mirim, iconografia, textos  de escritores (Edgar Barbosa ,Nilo Pereira, Madalena Antunes) em prosa, correlatos com o tema abordado e por fim a bibliografia consultada. O lançamento desse trabalho ocorrerá em julho, quando a cidade completa aniversário. O título será: Canção do Canavial no Brioso Vale do Ceará-Mirim - origem, apogeu e decadência dos seus engenhos.


quarta-feira, 6 de junho de 2018

PAULO CALDAS NETO LANÇA HOJE SEU LIVRO DE CRÔNICAS

A Biblioteca Pública Municipal Dr. José Pacheco Dantas vai receber na noite de hoje amigos e admiradores do escritor Paulo Caldas  Neto, que estará lançando seu mais recente trabalho:  "Peixe Vivo Fora D'Água", crônicas. Sucesso ao escritor Paulo Caldas Neto.

CARAVANA DE ESCRITORES PARA OS PEQUENINOS ACONTECEU ONTEM

Francisco Martins e Amanda Maria estiveram na manhã de ontem, a convite do projeto Caravana de Escritores Potiguares, na escola municipal Dr. Lavoisier Maia, no distrito Hortegranjeiro, próximo a Pium, município de Nísia Floresta-RN.
Os alunos são do Fundamental I e acolheram com muita alegria a Caravana de Escritores Potiguares que chegou trazendo em sua bagagem o livro infantil "Os Mongos estão levando as nossas coisas", do escritor Pedro Balduino, que foi distribuído para todas as crianças. Após a fala do escritor Thiago Gonzaga, responsável pelo projeto, Francisco Martins e Amanda Maria contaram histórias para as crianças fazendo uso dos seus recursos lúdicos e encantadores.



O encontro começou um pouco mais tarde do que o previsto, por volta das 9h 30m e  teve duração de 1 h. Após o evento a Direção da Escola serviu um lanche aos visitantes.
Os pequenos leitores com o livro de Pedro Balduino