sexta-feira, 29 de novembro de 2024

UM LINDO SONETO PARA O AMOR DA SUA VIDA

Filinto de Almeida, poeta e membro da ABL

Filinto de Almeida escreveu o soneto abaixo, por ocasião do falecimento da sua esposa, a escritora romancista Júlia Lopes de Almeida, com quem se casou em 28 de novembro de 1887, em Lisboa. Júlia Lopes  fez parte do grupo de idealizadores da fundação da Academia Brasileira de Letras - ABL - embora não tenha sido imortal, por questão meramente regimental. Quem entrou naquela primeira leva foi o seu esposo, Filinto de Almeida. Ela faleceu no dia 30 de maio de 1934.

Júlia Lopes


Dorme em meu coração, dorme tranquila:

Enquanto ele bater, nele estarás;

E não te acorde a dor que me aniquila,

Nem no ouças dizer-me: “Ela aqui jaz”.


Esta, de que sou feito, humana argila,

Por ti no sofrimento se compraz,

Orvalhando, com o pranto que destila,

Meu Horto de Oliveiras… Dorme em paz.


Dorme em paz, meu amor… Quero embalar-te

Nestas cantigas de tristeza e dó.

Embebidas de lágrimas sem arte.


E quando eu acabar, suplico só

Que a mim teus filhos venham misturar-te

Nas mesmas cinzas e no mesmo pó.






quinta-feira, 28 de novembro de 2024

NOTA PÚBLICA DO CEC SOBRE O MEMORIAL CÂMARA CASCUDO

 


CORDEL PARA CAPISTRANO DE ABREU - UM FOLHETO QUE TRAZ SEMENTES ÀS NOVAS LEITURAS

Capistrano de Abreu


 O poeta Marcos Campos escreveu um cordel biográfico sobre Capistrano de Abreu. O folheto recebeu  do autor um olhar especial, quer seja em seu projeto gráfico, impresso pela Offset Editora,  bem como um texto digno de aplausos, onde o leitor vai poder  degustar de um poema bem estruturado em todos os aspectos que pedem a cartilha do cordel brasileiro. São 32 sextilhas, distribuídas em 16 páginas.  O poeta apresenta o biografado e sua jornada de vida, de uma maneira cadenciada, que chegam ao nosso conhecimento como sementes que plantadas no roçado da curiosidade, com certeza fará com que, um  leitor mais exigente, vá buscar a complementação do que diz o poeta cordelista.
Poeta Marcos Campos

É certo que o cordel não pretende relatar minuciosamente a vida do grande Capistrano de Abreu, mas serve e muito de bússola, principalmente àqueles que pouco ou nada sabem sobre o historiador. Os bons cordéis merecem ser sempre lembrados e divulgados, como esse que data de 2020. Parabenizo o poeta.



Mané Beradeiro
28 novembro 2024



VÍDEO DO VANDALISMO NO MEMORIAL CÂMARA CASCUDO


 

NOTA DA FJA SOBRE O MEMORIAL CÂMARA CASCUDO

 A Fundação José Augusto vem a público manifestar sua profunda consternação diante dos atos de depredação ocorridos no último domingo, dia 24 de novembro, contra o histórico Memorial Câmara Cascudo, o que resultou em danos significativos à sua estrutura física. Tais ações representam uma grave violação ao patrimônio cultural do Estado, afetando não apenas um espaço de preservação histórica, mas também o valioso acervo que ali se encontra, o qual faz parte da memória e identidade do povo potiguar.
Imediatamente após o ocorrido, a Fundação José Augusto adotou todas as providências cabíveis, acionando as autoridades competentes para garantir a identificação e responsabilização dos responsáveis por esse atentado ao patrimônio público. As investigações, em andamento, estão sendo conduzidas com o rigor da lei, contando com a atuação conjunta da Polícia Federal, Polícia Civil e Militar, que seguem apurando os fatos de maneira sigilosa e diligente.
Neste momento, a Fundação José Augusto reitera seu compromisso com a preservação da cultura e da memória de nosso Estado, e acompanha de perto todos os desdobramentos da investigação, reafirmando sua disposição em colaborar com as autoridades para que os responsáveis sejam devidamente punidos, dentro dos limites da lei. A proteção dos bens culturais da sociedade potiguar permanece como prioridade, e os danos ao acervo e à infraestrutura do Memorial Câmara Cascudo serão rigorosamente avaliados e reparados, sempre com o objetivo de manter a integridade desse importante patrimônio para as futuras gerações.
A Fundação agradece, desde já, o apoio da população e de todos que compreendem a relevância de espaços como o Memorial Câmara Cascudo para o fortalecimento da cultura e da história do Rio Grande do Norte.

Natal, 27 de novembro de 2024

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO - FJA

LUDOVICUS - INSTITUTO CÂMARA CASCUDO - NOTA DE REPÚDIO




quarta-feira, 27 de novembro de 2024

MANÉ BERADEIRO NA RNEDUCAÇÃO

A fortuna crítica é algo que se acumula ao longo dos anos, ela é semelhante a uma poupança, que aos poucos vai recebendo valores. No caso, as contribuições à fortuna crítica chegam como elementos de um grande conjunto do escritor, poeta ou artista.

Tudo que faz referência ao seu trabalho e é feito por meio da imprensa escrita, digital, televisada e as redes sociais. Ontem recebi a revista RNEDUCAÇÃO, edição nº 18, da RN EDITORA. Na página 24 há uma matéria sobre mim. Mais um bom valor ao tesouro da fortuna crítica.






ANLIC IRÁ EMPOSSAR NOVA DIRETORIA NO DIA 13 DE DEZEMBRO

 


segunda-feira, 25 de novembro de 2024

CEC PRESTOU HOMENAGEM A PAULO DE TARSO

 


Paulo de Tarso Correia de Melo começou suas atividades no Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte,  em 14 de maio de 1996, quando tomou posse, na vacância do mandato do Conselheiro Otto de Brito Guerra, que faleceu em 16 de março de 1996.

 Era Governador do Estado, Garibaldi Alves Filho e o Conselho Estadual de Cultura tinha a seguinte composição: Veríssimo de Melo - Presidente, Alvamar Furtado - Vice-Presidente, Cláudio Emerenciano, Diogenes da Cunha Lima, Grácio Barbalho, Jurandyr Navarro, Nilson Patriota, Paulo Macedo, Sanderson Negreiros, Valério Mesquita e Woden Madruga. Não compareceram à posse do Conselheiro Paulo de Tarso, os Conselheiros Woden Madruga e Sanderson Negreiros.

Tinha início a então jornada do Conselheiro Paulo de Tarso Correia de Melo que iria se estender por vários mandatos. Em 29 de outubro de 2024, ele  participou da XXXVª sessão ordinária, sendo a última dentro desse mandato que  se  encerrou no dia 14 de novembro de 2024.

Cumpriu cinco mandatos de Conselheiros, foi  três vezes Presidente e quatro vezes Vice-Presidente do CEC. A sua dedicação a esse Conselho se estende desde 1996 até  2024, com pequenas lacunas entre as nomeações. Das 1009 sessões ordinárias, ele participou de 901 e serviu a Cultura do Rio Grande do Norte por 27 anos e três meses.

Na sessão do dia 19 de novembro, o CEC, através do seu Presidente Valério Mesquita fez uma homenagem especial ao amigo e Conselheiro Paulo de Tarso Correia de Melo. Conselheiros e Conselheiras deram depoimentos sobre a pessoa do Conselheiro Paulo de Tarso. Ele agradeceu com um discurso lido e recebeu, por parte do Conselheiro Presidente Valério Mesquita, uma plaquete, na qual está registrada as suas ações ao longo de quase três décadas no CEC.





BENS TOMBADOS PELO GOVERNO DO ESTADO - PARTE V


Prédio do Vaporzão, em Janduís-RN


Cruzeiro Colonial de Pipa - TIBAU DO SUL - DOE- 07/12/2004

Prédio na Rua João Gualberto - CAMPO GRANDE - DOE- 13/01/2005

Casa de Farinha - Sítio Encruzilhada - PORTALEGRE - DOE- 27/04/2005

Sítio Arqueológico do Pintado - TIMBAÚBA DOS BATISTAS - DOE- 27/04/2005

Prédio na Rua Zenon de Souza - UMARIZAL - DOE- 05/05/2005

Mercado Público de Martins - MARTINS - DOE- 25/06/2005

Prédio na Praça Francisco Pinto - APODI - DOE- 12/08/2005

Prédio onde funcionou a usina de beneficiamento de algodão - LAJES - DOE - 12/08/2005

Casa na Rua da Conceição Nº 613 - NATAL - DOE - 12/08/2005

Casa na Rua da Conceição Nº 617 - NATAL - DOE - 12/08/2005

Casa na Rua da Conceição Nº 621 - NATAL - DOE - 12/08/2005

Casa na Rua da Conceição Nº 623 - NATAL - DOE - 12/08/2005

Casa da Av. Deodoro nº 518 - NATAL - DOE - 12/08/2005

Antiga Casa de Câmara e Cadeia - PORTALEGRE - DOE - 12/08/2005

Prédio do Grupo Escolar José Batista - TIMBAÚBA DOS BATISTAS - DOE - 12/08/2005

Terreno na Rua Antônio Bruno da Silva - VIÇOSA - DOE - 12/08/2005

Casa da Rua Dr. Francisco da Cruz - MACAÍBA - DOE -17/09/2005

Antiga Estação Ferroviária de Angicos - ANGICOS - DOE - 23/03/2006

Usina de Beneficiamento de Algodão - CRUZETA - DOE - 23/03/2006

Prédio Vaporzão - JANDUÍS - DOE - 23/03/2006


ATUALIZADO EM 14 DE OUTUBRO DE 2013.


Imagem do Vaporzão <CULTURA DE JANDUÍS RN: O adeus ao nosso Vaporzão> Visualizada em 25 de novembro de 2024, às 9 horas.

domingo, 24 de novembro de 2024

IVAN LIRA LANÇA NOVO LIVRO

 

Anote aí: dia 26 de novembro, às 18:00, lançarei o livro “Onze Faces e Duas Ruas”, com biografias sintéticas de alguns potiguares que tiveram atuação nacional nas áreas da política, das artes e das ciências e estão um pouco esquecidos no RN. Será na Galeria Fernando Chiriboga, Natal Shopping. O autógrafo e o abraço estão garantidos! ✍🏼🤝

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

CONHEÇA QUEM FAZ PARTE DO CEC

 Em sessão específica, o Conselho Estadual de Cultura escolheu a sua modulação para o próximo biênio. Celebrado consenso com a seguinte configuração: 

Presidência, VALÉRIO MESQUITA; Vice-Presidência, EULÁLIA BARROS; 

Câmara Técnica do Patrimônio Cultural Material, IVAN LIRA (Coordenador), HERMANO MACHADO (Secretário), SÔNIA FAUSTINO e ANTÔNIO GENTIL (Vogais); 


Câmara Técnica do Patrimônio Cultural Imaterial, CÍCERO MACEDO (Coordenador), JOSIMEY COSTA (Secretária), DIVA CUNHA, JOÃO BATISTA e REJANE SOUZA (Vogais); 



Câmara Diretiva, VALÉRIO MESQUITA (Presidente), EULÁLIA BARROS (Vice-presidente), DIÓGENES DA CUNHA LIMA/LEIDE CÂMARA, GILSON MATIAS/AILTON MEDEIROS e JOVENTINA SIMÕES/ARMANDO HOLANDA (Vogais).

COMISSÃO DO FOLCLORE COBRA PAGAMENTO DO PATRIMÔNIO VIVO

 


TROFÉUS BRANCOS




terça-feira, 19 de novembro de 2024

BENS TOMBADOS PELO GOVERNO DO ESTADO - PARTE IV

Farol de Mãe Luiza  - Natal/RN

Casarão do Vilar - MACAÍBA - DOE-30/17/2002
Solar Caxangá - MACAÍBA - DOE-30/07/2002

Solar da Madalena - MACAÍBA - DOE-30/07/2002

Conjunto: Capela de Santa Rita, Cemitério e Samoieda - PEDRO VELHO - DOE-30/07/2002

Igreja Matriz - SANTANA DO MATOS - DOE-30/07/2002

Casa de Cultura de Florânia - FLORÂNIA - DOE-23/03/2003

Sítio Cultural de Martins - MARTINS - DOE-25/09/2003

Estação Ferroviária e Armazém da Estação - JOÃO CÂMARA - DOE-30/01/2004

Casa da Estudante - NATAL - DOE-19/05/2004

Antiga Sede da Secretaria Municipal de Educação - PARNAMIRIM - DOE-29/05/2004

Casa de Chico Antônio - PEDRO VELHO - DOE-29/05/2004

Residência da Praça Cristo Rei - CURRAIS NOVOS - DOE-30/09/2004

Casa de Albino Gonçalves de Melo - MACAU - DOE-30/09/2004

Farol de Mãe Luíza - NATAL - DOE-16/10/2004

Sobrado de Parelhas - PARELHAS - DOE-16/10/2004

Antiga Sede da Delegacia Regional de Polícia - SANTA CRUZ - DOE-16/10/2004

Prédio situado na TV. Benício Paiva - ALEXANDRIA - DOE-23/11/2004

Biblioteca Pública Câmara Cascudo - NATAL - DOE-07/12/2004

Cidade da Criança - NATAL - DOE-07/12/2004

Fundação José Augusto - NATAL - DOE-07/12/2004


O CASO DE ANA AMÉLIA FERREIRA VALE

     Josué Montello quando foi escrever  " Os Tambores de São Luís", livro que tem 20 anos de pesquisa e  dois anos de produção, ele teve a  ideia de trazer para dentro do romance, fatos históricos da sociedade do Maranhão. Um desses fatos é sobre ANA AMÉLIA FERREIRA VALE.  Conheça lendo o texto abaixo. Vem a calhar nesta Semana Nacional da Consciência Negra

"O nosso Gonçalves Dias, amigo íntimo do Dr. Teófilo Leal, apaixonou-se por uma cunhada deste, a Ana Amélia, e a pediu em casamento à Dona Lourença Vale, mãe da moça e que Vossa Reverendíssima também conhece. O Gonçalves Dias não é um homem qualquer – é o maior poeta do Brasil e amigo pessoal do Imperador. O Maranhão não tem glória mais alta. Pois nada disso teve o menor significado para a nossa Dona Lourença, diante deste fato, de que o Gonçalves Dias não tem culpa: – ser ele mestiço e filho bastardo. E respondeu ao poeta, numa carta seca, com um não redondo. Não dava a filha a um mestiço. Mas a verdade é que o Gonçalves Dias, se quisesse, podia vir a São Luís, e levar a Ana Amélia, que estava disposta a fugir com ele. E não foi isso que fez. Humilhado, guardou a mágoa. E ao chegar ao Rio, casou numa das mais importantes famílias da Corte. A Ana Amélia, coitada, não perdoou a família. E quando o Domingo Porto, que é também bastardo e mestiço, lhe arrastou a asa, não hesitou em casar com ele, amparada pela Justiça. Vossa Reverendíssima já sabe que o casamento dela, aqui em São Luís, foi um deus-nos-acuda. Parecia que o mundo estava vindo abaixo. As amigas de Dona Lourença passaram a andar de preto, solidárias com o luto fechado da família Vale. O pai da Ana Amélia, instigado por Dona Lourença, foi ao cartório do Raimundo Belo e deserdou a filha, sob a alegação de que a moça tinha casado com o neto da negra Eméria, antiga escrava do coronel Antônio Furtado de Mendonça.

O Dr. Olímpio Machado estava agora debruçado sobre a cadeira, com os antebraços apoiados na madeira do espaldar. E procurando os olhos de Dom Manuel, depois de uma pausa:

– Vossa Reverendíssima já sabia desse fato? Asseguro-lhe que é absolutamente verdadeiro. O Domingos Vale deserdou a filha, por escritura pública, apenas porque o genro, Vice-Presidente da Província e Comandante da Guarda Nacional, é neto de uma escrava! Coisas deste nosso Maranhão, Senhor Dom Manuel da Silveira! Coisas deste nosso Maranhão!

E endireitando o busto, após outra pausa:

– Vossa Reverendíssima pensa que a família Vale se deu por satisfeita? De modo algum. Fez mais. Decidiu levar o Domingos Porto à ruína, na sua casa de comércio. De um dia para o outro, o Porto se viu com todos os seus créditos cortados. Ninguém quis mais negociar com ele. O resultado foi a falência, e o pobre do Porto obrigado a sair do Maranhão às pressas, para não cair nas unhas de seus perseguidores! Um horror, Senhor Bispo! Um verdadeiro horror! Eu, como Presidente da Província, nada pude fazer para ampará-lo. Só encontrei negativas. Era a cidade inteira contra um homem. E tudo por quê? Porque o Domingos Porto, que é um homem de primeira ordem, culto, educado, finíssimo, tem a desgraça de ser neto de uma escrava! Que é que Vossa Reverendíssima me diz a isto, Senhor Dom Manuel? Em que século estamos? E que terra é esta?"


Fonte: "Os Tambores de São Luís" - Josué Montello - EDitora José Olympio - 1975. 1ª ed. Rio de Janeiro, páginas 112 e 113.


segunda-feira, 18 de novembro de 2024

VALÉRIO MESQUITA - A GRANDEZA CULTURAL DE MACAÍBA - ORGULHO ESTADUAL

 


Valério Alfredo Mesquita está aniversariando hoje. Completa 82 anos. Natural de Macaíba-RN, filho de Alfredo Mesquita Filho e Nair de Andrade Mesquita.  É escritor com livros publicados no gênero de crônica e ensaios.

Seu primeiro livro data 1968, "O tempo e sua dimensão". Mesmo ano em que se formou em Direito, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Hoje, sua produção literária já ultrapassou 25 edições, em vários títulos.

Tem uma especialidade quando se dedica a escrever sobre causos, principalmente os que envolvem políticos, pois nesse campo ele militou como prefeito e deputado estadual.

A cultura do Rio Grande do Norte deve muito a esse homem. Como gestor da Fundação José Augusto,  quando assumiu o cargo em outubro de 1980 e nele permaneceu até 1986, onde administrou  enfatizando o trinômio: restauração de patrimônio histórico, editoração ( 120 publicações) e animação cultural.

Foi Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, Conselheiro e atual Presidente do Conselho Estadual de Cultura, membro de diversas instituições culturais, entre elas a Academia Norte-rio-grandense de Letras, onde ocupa a cadeira 21, desde o dia 30 de março de 2000.

Se fôssemos listar as ações e as bandeiras que Doutor Valério Mesquita  adotou  ao longo da sua vida pública, muito teremos para escrever. Homem de cultura e sobretudo de extrema sabedoria, que sabe administrar conflitos e ser resoluto.

Em suas mãos, ainda tremula a flâmula da esperança de que um dia, um governador ou governadora deste estado haverá de ter a coragem de abraçar a causa da restauração da "Casa Comercial do Guarapes, fundada em 1870, que importou e exportou produtos do seu porto para os EUA e Inglaterra".

A esse homem, nossos aplausos e votos de saúde e paz!

Francisco Martins


Fontes: 

Memória Acadêmica - Leide Câmara -  Editora IFRN/Natal - 2017, p. 379 a 381.

Fundação José Augusto 40 anos  - 1963/2003. Centro de Estudos e Pesquisas Juvenal Lamartine -  FJA/Natal 2004, página 109.184 a 188.

sábado, 16 de novembro de 2024

TRIBUTO A DIULINDA

É hoje que à noite ficará mais encantada com a magia e força dos versos da poeta Diulinda Garcia. Juntos na Livraria Nobel das 18 h às 20 h. Unidos pelo amor à arte e à escritora potiguar, compartilharemos histórias vividas e recitaremos poemas da obra de Diulinda Garcia. O evento gratuito será apresentando por Kalina Paiva e contará com presença de Joseh Garcia, leitores, amigos, escritores e coletivos literários como o Mulherio das Letras Nísia Floresta, a SPVA/RN, a UBE/RN e a ALAMP. A noite encherá nossa alma de beleza, aliviará a nossa saudade e enviará uma energia de gratidão e alegria à nossa amada Diulinda.

terça-feira, 12 de novembro de 2024

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

A NECESSIDADE DA ARTE - UMA BOA CONVERSA NA ANRL



A mesa redonda que vai acontecer amanhã à tarde, no Salão de Eventos da ANRL, vai ter a  participação de Angela Almeida, Iaperi Araújo, Antonio Marques, Edrisi Fernandes e Diogenes da Cunha Lima.
A pauta será sobre "A necessidade da arte" e o evento é aberto ao público que deseja ouvir sobre este segmento tão indispensável.

8º CÍRCULO NATALENSE DO CORDEL



sábado, 9 de novembro de 2024

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

"ERA UMA VEZ NO LEITO ..." 3ª AÇÃO DE 2024


 O Contador de Histórias, Francisco Martins, realizou na manhã de hoje, no Hospital Infantil Varela Santiago, a 3ª ação do projeto "Era uma vez no leito...", que objetiva levar o lúdico às crianças e os acompanhantes, que estão hospitalizadas.


Dentro desta bolsa está o Ananias, que nesse projeto é "enfermeiro da alegria", um jumentinho que cativa crianças e adultos.


Essas ações acontecem mensalmente e no momento da contação,  Francisco Martins tenta  trazer para dentro das histórias, tanto o paciente como o acompanhante, gerando assim uma maior interação


.

Se cada um contribuir com um pouco, esse pouco será muito. Há um hospital carente da sua ajuda. Apareça!


O CORDEL NA POÉTICA ARMORIAL

 

Dia 9 de novembro, sábado, às 16 h, no Palácio Potengi, onde está instalada a Pinacoteca do Estado,  dentro da programação da exposição "Armorial 50 anos" haverá uma palestra  no campo da literatura, com Clotilde Tavares e Kydelmir Dantas, figuras célebres que irão tratar sobre o romanceiro popular nordestino e o cordel.  Os palestrantes são fautores da arte poética do cordel e de temas correlatos.

terça-feira, 5 de novembro de 2024

A JUSTIÇA E A PAZ

O poema de minha autoria  "A justiça e a paz", foi classificado e selecionado para a antologia do  PRÊMIO OFF FLIP 2024 - Poesia. 

A justiça e a paz se abraçarão. (Salmos 85:10-13)

A Justiça é o repouso do bem e a detenção do mal,
A eterna voz de Deus na consciência de todos os povos.
A justiça não tem dono. É um bem universal.

A justiça não é urdida de intrigas, nem se prevalece de vantagens reais.
É independente. Não se banqueteia com poderosos
E, sem favoritismos, acolhe os fracos e desvalidos dos bens sociais.  
  
A justiça não é vingativa. Pressupõe a inocência.
É equânime, mas não favorece jamais a impunidade,
Sendo, por isso, reconhecida a magnitude de sua dignidade.

A justiça é indulgente com o argueiro no olho do acusado,
Mas há de ser inexorável com a trave no olho dos que o condenam
Ruidosamente, fundados em controversas razões parciais.

A justiça é meridiana. Não permite nem faz sombras à verdade,
Mas é, nela, que se ilumina e se sustenta. Sua fala é a verdade
E diz, em plena claridade, do que é, que é; do que não é, que não é.

A justiça não está nos códigos, nem nas supremas leis, 
Mas no imperativo do que deve ser feito e não procrastinado,
Realizando-se rigorosamente, no tempo preciso, o seu desígnio maior.

A justiça falha quando erra e erra quando tarda e é complacente, 
Ou omissa até com as próprias falhas de consequências irreparáveis.
Justiça tardia e lassa não é justiça. É cumplicidade falaz.
 
A justiça não é perseguição, mas determinação;
Não é contingência, mas diligência em sua suprema função
De garantir uma sociedade justa e organizada que a todos compraz.

Ai dos traidores da justiça! dos que detêm e concentram o seu poder,
E, em seu nome, praticam a iniquidade, surdos à voz do Infinito Poder,
Porque a sua Lei é implacável, e a sua dosimetria é a eternidade!
 
Não é cega a justiça e não será jamais. Vê que é bom, tudo o que faz
E constrói, com o trabalho dos justos de boa vontade, o luminoso dia
Em que vem, para todos, ela mesma, a justiça abraçada com a paz!

Roberto Lima de Souza

EXPOSIÇÃO ARMORIAL FICA EM NATAL ATÉ FEVEREIRO DE 2025

 


A exposição sobre o Movimento "Armorial 50 anos", que foi oficialmente aberta dia 31 de outubro, à noite, no Palácio Potengi, em Natal, vai continuar disponível para o público até o dia 2 de fevereiro de 2025, com portas abertas de terça a sexta, das 8 às 17h e sábado e domingo, no horário das 9 às 18 horas.

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

HOJE É A DATA DOS 70 ANOS DA POSSE DE JOSUÉ MONTELLO NA ABL


 Josué Montello nasceu em 21 de agosto de 1917, no Maranhão, e  faleceu no dia 15 de março de 2006. Assim, desta forma tão sucinta se expressa o nascer e o morrer de um homem que existiu por 88 anos.

Ele foi um gigante na literatura brasileira, um cidadão que prestou serviços relevantes ao seu país,  aqui e no exterior. Há muito para dizer sobre Josué Montello e muito mais para se aprender sobre ele e com a sua obra.

Imortal, entrou na Academia Brasileira de Letras em 4 de novembro de 1954, onde viveu por quase 52 anos, sendo o ocupante da cadeira 29. O poeta Mané Beradeiro, celebrando os 70 anos da posse de Josué Montello na ABL, está escrevendo um cordel bibliográfico sobre o mesmo, que vai ser lançado brevemente.

 

domingo, 3 de novembro de 2024