O poeta Mané Beradeiro não para de buscar temas para seus cordéis. Breve ele vai lançar o cordel biográfico sobre o Professor Waldson Pinheiro. A pesquisa está sendo concluída e o poeta já escreve o texto, em sextilhas. Aguardem.
O poeta Mané Beradeiro não para de buscar temas para seus cordéis. Breve ele vai lançar o cordel biográfico sobre o Professor Waldson Pinheiro. A pesquisa está sendo concluída e o poeta já escreve o texto, em sextilhas. Aguardem.
Sexta-feira passada, o poeta cordelista Mané Beradeiro fez apresentações nos turnos matutino e vespertino, no Centro Municipal de Educação Infantil-CMEI - Professora Lúcia Maria, no bairro de Nova Parnamirim. Foram dois momentos lúdicos, nos quais o escritor contou histórias, interagiu com os pequeninos, e pode apresentar seu trabalho literário, através da sua produção de folhetos de cordéis e os livros infantis.
Mas, entre todos os escritores que conheço, poucos criaram uma relação tão forte com esse elemento - ora majestático ora corriqueiro -, o Tempo Rei, quanto Valério Mesquita. Não à toa, o seu primeiro livro, escrito no alvor da sua vida intelectual, foi intitulado “O tempo e sua dimensão”. Pequenos ensaios de um estudante de Direito tentando abarcar a dimensão do elemento mais inalcançável do universo.
E agora, talvez por um ditame desses senhor inescapável, Valério juntou a reedição do seu primeiro livro e o mais recente para lançá-los ao mesmo tempo.
É o que teremos nesta quinta-feira/15, a partir das 17 h, na Academia Norte-riograndense de Letras, com Valério autografando “O tempo e sua dimensão” e “Na linha do tempo”.
"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. (Mt 7.21)"
Já foi dito que um dia chegaremos ao Céu e ficaremos perplexos com as surpresas que teremos.
--Eita! fulano não tá aqui?
Mas, em contrapartida veremos que outras estarão. Creio que entre essas, hei de ver Câmara Cascudo, esse gênio maravilhoso, que tanto bem deixou para nós no campo cultural.
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Poeta Diogenes da Cunha Lima, presidente da ANRL e doador da escultura |
Terça-feira passada, 6 de maio, a Academia Norte-rio-grandense de Letras-ANRL inaugurou uma escultura, em seu jardim, representando Câmara Cascudo. Ele está sentado, no banco, recepcionando quem ali for visitar a instituição.
Veio-me a inspiração, e escrevi estas estrofes:
Tenho a mania de colecionar chapéus. Já ultrapassei a cifra de 30 unidades (chapéus e boinas). Não gosto de bonés, com raríssimas exceções. Quando estou de chapéu sinto-me vestido por completo. Há alguns que ainda pretendo trazer para a coleção, por exemplo: o que é feito de capim dourado e o espetacular panamá, o legítimo. Durante este feriadão reservei um dia para expor ao sol. Afastar os fungos, que porventura estejam querendo morar neles. Fica uma linda coleção. Alegria minha e do Mané Beradeiro.
Raimunda Martins Fernandes, natural de Caraúbas-RN, nascida em 22 de abril de 1930. Faleceu no dia 5 de setembro de 2003. Se estive conosco, do lado de cá, estaríamos celebrando 95 anos. À minha mãe presto esta homenagem em versos de cordel.