segunda-feira, 14 de março de 2016

TORPEDO DE MANÉ BERADEIRO 027/2016

Naquela rua não existe outra mulher mais fuxiqueira que Dona Cotinha. Passa o dia inteiro na janela vendo que vem, quem vai, quem chega e quem sai. Ela é daquelas que nada escapa ao seu olhar. Trata a gente por "meu querido", "minha amada", tudo falsidade.  Procure um pé de coentro na casa dela que você não vai encontrar, sabe por que? Porque ela não cuida do seu quintal. Leva a vida se preocupando com a vida alheia. Dona Cotinha planta ventos, e quem planta ventos, colhe tempestades. Não vai demorar para que nela a Palavra de Deus se cumpra: "Porque semeiam ventos e segarão tormentas" (Oséias 8:7).

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