
Vamos nos debruçar no texto
Três muié, ou três irmã,
Três cachorra da mulesta,
Eu vi, num dia de festa,
No lugá Puxinanã.
A mais véia, a mais ribusta,
Era mermo uma tentação!
Mimosa flô do sertão,
Qui o povo chamava Ogusta.
A sigunda, a Guiléimina,
Tinha uns ói qui ô! Mardição!

Os oiá déssa minina!
Os ói déla, paricia
Duas istrêla tremendo,
Se apagando e se acendendo
Im noite de ventania!
A tercêra, era a Maroca.
Cum um coipo munto má feito.
Mas porém, tinha nos peito
Dois cuscús de mandioca!
Dois cuscús, qui, prú capricho,
quando ela passou prú eu,
Minha venta se acendeu
Cum o chêro vindo dos bicho!
Eu inté, mi atrapaiáva,
Sem sabê das três irmã
Qui eu vi im Puxinanã,
Quá éra a qui mi agradáva ...
Iscuiendo a minha cruz
Prá saí dêsse imbaráço,
Desejei, morrê nos bráço
Da dona dos dois cuscús!
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