segunda-feira, 26 de abril de 2010

JUVENAL ANTUNES - A CORAGEM NOS VERSOS VIVOS DE UMA VIDA SEM HIPOCRISIA


Há 127 anos veio ao mundo, em 29 de abril de 1883, Juvenal Antunes de Oliveira. Nasceu em Ceará-Mirim-RN. Viveu até 1941. Ficou conhecido pela sua irreverência, anarquia e boemia. Pregava o amor livre e ridicularizava os valores da sociedade da época.
Juvenal, o maior e melhor poeta que soube elogiar a preguiça:“Bendita sejas tu, preguiça amada, que não consentes que eu me ocupe em nada”. Advogado, magistrado, poeta, escritor e jornalista, Juvenal Antunes é Patrono da Cadeira 35 da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras. Ninguém no mundo teve um amor tão platônico, quanto Juvenal por sua Laura. Teria sido mesmo platônico? Foi para o Acre em 1912 para ocupar o cargo de promotor público e diz a história que não aparecia para trabalhar, nem mesmo para pegar os vencimentos. Sua fama espalhou-se pelo Acre. Quando a Globo fez a série Amazônia - de Galvez a Chico Mendes, Diogo Vivela, ator, viveu o personagem Juvenal. Em 2007 foi inaugurada uma estátua no Acre em homenagem a Juvenal, fica no prédio onde funcionava o Hotel Madri, local que o poeta morou desde quando chegou àquele Estado. Hoje é a galeria de arte Juvenal Antunes. Ele era irmão de Madalena Antunes, a mulher que escreveu o mais lindo livro sobre a história de uma Sinhá Moça (Oiteiro).

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