terça-feira, 4 de abril de 2017

CONCEITOS

A lágrima é a palavra líquida.
O cheiro é a cor invisível.
O peso é a saudade acumulada
A beleza é vestido de chita.
O ódio é diarreia da alma.
O sorriso é a flor dos lábios.
Amizade é bengala da vida.

Francisco Martins
04 abril 2017



ASSIM DISSERAM ELES ...


Não é triste mudar de ideia, triste é não ter ideias para mudar.

Barão de Itararé ( Apparício Torelly)

sexta-feira, 31 de março de 2017

MÃO



Neste poema de curtos versos
A mesma mão que escreve
É também a que pesquisa.
Por isso, ela se protege,
Pois nem sempre quem a toca
Traz o ser limpo das angústias.
E, entre folhear a alma e ler o espírito,
Há um mar de coisas que tinge a luva.
Mão, poema, pesquisa, fonte
Quatros elementos que se descobrem.

Francisco Martins
31.03.2017

FAÇA VOCÊ TAMBÉM A RESERVA DO LIVRO DOUTOR BUTI

O primeiro livro infantil escrito por Francisco Martins, Doutor Buti, já está sendo comercializado, diretamente com o autor, através do telefone (084) 9.8719 4534, ao preço de R$ 25,00 (vinte e cinco reais). Quem desejar adquirir  é só entrar em contato com o autor, que ele distribui para todo o Brasil, com frete grátis.
O livro conta a história de uma jabuti (Doutor Buti) que gosta de fazer exercícios e recebe em seu  consultório alguns clientes com sérios problemas: uma lagartixa (Dona Tixa) que não quer subir pelas paredes, um camaleão que não sente vontade de mudar de cor, uma barata que é vítima de bullyng e o cão, poeta, que não sabe latir.

É uma fábula indispensável às crianças, que na leitura serão alimentadas com eixos temáticos referentes à saúde, respeito, humor e poesia.  O lançamento oficial será dia 20 de abril, na Escola Municipal Professor Luzanira Maria, em Passagem de Areia, Parnamirim-RN, local onde estuda o menino Miguel, que desafiou o autor, por intermédio da sua professora mediadora de leitura, a escrever uma história infantil..

quinta-feira, 30 de março de 2017

ACADEMIA NORTE RIO GRANDENSE DE LETRAS LANÇA REVISTA DE Nº 50


A Academia Norte-rio-grandense de Letras entrega hoje à tarde, ao seu público leitor, a Revista de nº 50, que homenageia Dorian Gray Caldas, o homem multifacetário, que cansado deste mundo tão hostil resolveu morar em outra dimensão, onde as tintas são de ouro, as telas de merinó e as letras universais. A Revista está muito bem estruturada com artigos, ensaios,, contos, crônicas, poemas e os necrologios de Ernani Rosado e José de Anchieta Ferreira. Ouso afirmar que se essa revista caísse nas mãos de Fulgêncio ( personagem leitor voraz, do conto Ex Catheda, de Machado de Assis), ele com certeza a devoraria numa noite.
Manoel Onofre Jr - Diretor da Revista
Parabéns à ANL, principalmente nos dois maiores homens responsáveis por tão belo trabalho: Manoel Onofre Jr, Diretor da Revista e Thiago Gonzaga, Editor. Tenho o privilégio de mais uma vez colaborar com o periódico, desta feita, com o artigo: Os 15% daquela imortalidade de 1987, páginas 122 e 123.
Thiago Gonzaga - Editor da Revista

terça-feira, 28 de março de 2017

UM LINDO POEMA DE CAROLINA WANDERLEY AOS 26 ANOS

Encerrando o Mês da Poesia, trago aos meus leitores, o lindo poema de Carolina Wanderley (1891-1976), que foi fundadora e primeira ocupante da da cadeira 6, na Academia Norte-rio-grandense de Letras, que hoje pertence a João Batista Pinheiro Cabral. O poema acima está publicado no jornal A República, edição de 14 de fevereiro de 1917,  já se vão 100 anos. Carolina Wanderley estava com 26 anos quando publicou.

segunda-feira, 27 de março de 2017

CARAVANA DE ESCRITORES EM AREIA BRANCA

A Caravana de Escritores Potiguares vai está na tarde de hoje, em Areia Branca- RN, terra berço dos escritores Francisco Fausto ( que escreveu sobre a História de Mossoró), Deífilo Gurgel ( poeta e folclorista) e Francisco Fausto Paula de Medeiros ( que foi escritor e Ministro do Trabalho). Numa terra tão bela, pisará hoje o solo de Areia Branca vários escritores que levarão ao público estudantil da Escola Estadual Professora Maria Laurentânea Rolim Bezerra do Vale, testemunhos sobre sua vida e obra. Na oportunidade, como sempre acontece, o escritor Thiago Gonzaga, responsável pelo projeto da Caravana de Escritores Potiguares, fará sorteio de livros literários dos  autores que participam e doará alguns exemplares à biblioteca da escola.

sábado, 25 de março de 2017

AS PRENDAS DO RECATO QUE OS ANOS NÃO TRAZEM MAIS/ OS PORTA-SEIOS

Também se demorou para mostrar
(nem eu pedi, desaprendi a fala)
Os seus peitos desnudos. Um trabalho,
Desabotoar o sol dos porta-seios.

Eu não cuidei das ânforas perfeitas,
Ferido como fui pelas adagas
Que me queimavam curvas, revelando
As verdades da vida, horizontais.
Tudo era transparência de cambraias.

Thiago de Mello

(continua amanhã)

sexta-feira, 24 de março de 2017

AS PRENDAS DO RECATO QUE OS ANOS NÃO TRAZEM MAIS/ A COMBINAÇÃO

Foi por seu doce querer
Que deslizou sobre os joelhos
A luz da combinação.
Como não sei contar tudo
(O tempo sabe e não conta)
Digo, malmente lembrando,
Que aquela peça de roupa
Encantada me entregou
De sândalo perfumado
O sentido da existência.

Combinação era peça
Mais cuidada ue o vestido,
Mesmo de ralo morim.
Era a prenda protetora
Das sombras das entrepernas
E resguardava dos olhos
A altura morna das coxas,
Para não ser devassada
Pelo clarão do mormaço
Que estremecia a cidade.

Thiago de Mello

(continua amanhã)

quinta-feira, 23 de março de 2017

MANÉ BERADEIRO VISITA AMANHÃ ESTUDANTES DE JOÃO CÂMARA

Mané Beradeiro vai amanhã à comunidade Amarelão, em João Câmara - RN, como integrante da Caravana dos Escritores Potiguares, projeto de Thiago Gonzaga. Mané Beradeiro
levará sua alegria, sua poesia e arte lúdica para os jovens estudantes.

SOBRE ESCRITORES POTIGUARES: OTONIEL MENEZES


A cadeira 23 da Academia Norte-rio-grandense de Letras teve como segundo ocupante e primeiro sucessor o poeta Otoniel Menezes de Melo, que como candidato único sucedeu Bezerra Júnior. Otoniel foi eleito em 1 de maio de 1958, porém nunca tomou posse. Mas tarde, o poeta se candidatou à Academia Potiguar de Letras e desta vez tomou posse na cadeira 24, que tinha como patrono Antonio Damasceno Bezerra. O evento aconteceu no dia 20 de abril de 1965, na sede do IHGRN. Quatro anos depois morreu na cidade do Rio de Janeiro, Otoniel Menezes, aos 74 anos.

Referências

MARTINS, Francisco. A Grande Pesquisa - Homenagem aos 80 anos da Academia Norte-rio-grandense de Letras (1936-2016). Natal: 8 Editora.  p.49.

Diário Oficial do Estado - Edição de 13.04.1965.

AS PRENDAS DO RECATO QUE OS ANOS NÃO TRAZEM MAIS / O VESTIDO

Quando ela tirou o vestido
estampado de flores,
os seus braços erguidos me deram
(a saia godê lhe recobria o rosto)
a explicação da primavera humana.
Livre da peça que recobre e atrai,
demorou  a mão delicada
sobre a alça que lhe descia
do ombro, não lembro o lado.
Demorou a mão,
a alça fina entre os dedos.

(continua na postagem de amanhã)

Thiago de Mello

quarta-feira, 22 de março de 2017

DOUTOR BUTI - O PRIMEIRO LIVRO INFANTIL DE FRANCISCO MARTINS

 O desafio do aluno Miguel (Escola Mul Luzanira Maria da Costa Cruz - Parnamirim/RN) torna-se realidade. Em abril próximo, o escritor Francisco Martins vai estrear na literatura infantil com a fábula: Doutor Buti.
Francisco Martins
O livro é editado pela Carolina Cartonera, tem 22 páginas, no tamanho A4, paisagem. E conta a história de um jabuti (Dr. Buti) que vai receber pacientes com sérios problemas: uma lagartixa que não quer subir pelas paredes, um camaleão que não gosta de mudar de cor, uma barata estressada e um cão que não sabe latir. Os eixos temáticos são saúde, respeito, humor e poesia.
As ilustrações são do jovem artista Lucas Marques, professor de desenho e aluno do curso de Pedagogia na Faculdade Maurício de Nassau, em Natal/RN.
Lucas Marques
Quem desejar adquirir o livro deve entrar em contato diretamente com o autor, através do telefone (84) 9.8719 4534. Não será disponibilizado para livrarias. Preço do livro: R$ 25,00.

sexta-feira, 10 de março de 2017

COMENTANDO MINHAS LEITURAS : A ÁRVORE

Livro: A árvore
Autor: Bartolomeu Campos de Queirós
Leitura: infantojuvenil
Editora: Paulinas, 3ª edição, 2011 - São Paulo
Ilustrações de Mario Cafiero
Leitura: 23/02/2017

Tão grande é a importância de uma árvore, quantas vidas ela abriga e poucos compreendem sua missão. O escritor Bartolomeu Campos de Queirós (1944-2012) escreveu o livro A árvore, seguindo seu estilo maravilhoso de prosa poética e nos revelando com aquele olhar tão peculiar que ele possuía, o mundo das diversas vidas que estão numa árvore.  É um livro somente para crianças? Diria que não, é  também  para o adulto que não foi ensinado  sobre a beleza que é tem a árvore.  Junta-se ao brilhantismo textual das letras e palavras, o texto da imagem, artisticamente criado por Mario Cafiero, que enche os olhos do leitor de cores e artes. Uma degustação imperdível àqueles que apreciam um belo livro. 

Bartolomeu Campos de Queirós não está na árvore, mas a árvore está nele, é dele:  eu tenho uma árvore. Minha árvore é verde e suporta um mar de folhas (p.4).  O autor é um homem experiente n literatura, lançou o primeiro livro em 1974 ( O peixe e o pássaro) e ao longo da sua existência de 67 anos, ele  nos presenteou com mais de 45 livros.
Bartolomeu Campos de Queirós
Quando o leitor abre um livro de Bartolomeu pode ter a certeza que estará comungando de um processo de criação da metalinguagem.

quinta-feira, 9 de março de 2017

ASSIM DISSERAM ELES...

Sou frágil o suficiente para uma palavra me machucar, como sou forte o bastante para uma palavra me ressuscitar"

Bartolomeu Campos de Queirós ( 1944-2012)

quarta-feira, 8 de março de 2017

SAPOTERATURA - A BELA BEIJA A FERA

Socorro foi para Dom Marcolino Dantas, pequeno povoado rural, no município de Maxaranguape/RN, onde moravam seus pais e levou consigo as duas filhas: Lorena e Luana. Luana ainda iria completar dois anos. No final da tarde Socorro banha as crianças e as veste com vestidos lindos, laços de fitas nos cabelos e as deixa passearem na rua larga, arborizada e sem calçamento.
Enquanto as filhas brincam sem nenhum perigo, Socorro degusta com sua mãe e seus irmãos de um café regional. Lá fora as meninas Lorena e Luana estão encantadas descobrindo coisas que não veem na cidade, tais como: vacas que retornam ao curral, os cavalos nos estábulos, as galinhas buscando os poleiros para dormirem. Tudo é novidade, Cenas impossíveis de serem vistas dentro de um apartamento.
Durante o deguste Socorro mostra-se preocupada com as crianças que não estão ao alcance da sua vista.
-Filha, aqui não há nenhum perigo. As meninas estão brincando. Daqui eu consigo vê-las.
E aquele momento foi ficando cada vez mais alegre, a confraternização familiar criava laços fecundos, trazia recordações de histórias recheadas com camadas de gargalhadas em cores variadas.
-Será que papai ainda vai demorar a chegar? Perguntou Socorro.
-Que nada, está na hora dele retornar. Falou a mãe
E tal como é certo o sol se por todos os dias,  ele chegou poucos minutos depois.
-Olha! É o barulho do bugre,papai está vindo. Foi o anúncio de Rejane.
Chiquinho estacionou o carro embaixo da Tamarineira e quando entrou em casa saudou a todos e disse:
-Vocês precisam ir lá fora ver o que Luana está fazendo. Mas vão de forma vagarosa para não chamar a atenção.
Raimundo e as filhas saíram em direção a Luana. Na calçada a encontram de quatro pé, com o nariz literalmente encostado na narina de um sapo cururu. O  sapo com as patas dianteiras esticadas para a frente, barriga inflada, tentando provocar medo naquela criança, e Luana, na inocência pueril, balançava a cabeça de um lado para o outro, ao mesmo tempo em que esfregava seu nariz no sapo.
Luana cresceu. Hoje ela é uma bela mulher e acredito que nada neste mundo a fará repetir a cena daquela infância longínqua.

Francisco Martins



segunda-feira, 6 de março de 2017

HISTÓRIA SOBRE A COMENDA ALBERTO MARANHÃO ESTÁ NA FASE FINAL

O pesquisador Francisco Martins entrou na fase final do seu trabalho sobre a história da Comenda Alberto Maranhão, a mais importante das medalhas do Rio Grande do Norte. O pesquisador escreve um trabalho que trará  ao público a linha cronológica da medalha, desde a sua criação em 1959 até a última edição que aconteceu no Governo de Rosalba Ciarlini. A pesquisa ainda não foi concluída, mas já se pode afirmar que são mais de 100 os nomes das pessoas agraciadas com a comenda. Francisco Martins tem buscado  informações nos arquivos dos jornais A República, Tribuna do Norte, Diário Oficial do Estado, no arquivo inativo do Conselho Estadual de Cultura e do Teatro Alberto Maranhão, além de livros que tratam de forma esporádica sobre o assunto.

CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA DO RN INICIA SUAS ATIVIDADES

O Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte - CEC/RN  que funciona na Rua Mipibu, nº 443, bairro Petrópolis, em Natal/RN, começará amanhã, dia 7, suas sessões referentes ao ano de 2017.O CEC/RN é um órgão ligado diretamente a Secretaria de Estado da Educação e Cultura, e tem como principal objetivo assessor o Governo nos assuntos culturais. Não tem caráter deliberativo, mas sim consultivo. Sua composição é formada por 15 Conselheiros, são eles:
Iaperi Araújo - Presidente
Eulália Duarte Barros - Vice Presidente
Jurandyr Navarro
Diogenes da Cunha Lima - membro nato Presidente da Academia Norte-rio-grandense de Letras
Ormuz Barbalho - membro nato - Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte
Diva Cunha
Sônia Faustino
Paulo Macedo
Paulo de Tarso
Isaura Amélia
Nelson Patriota
Ivan Lira
Marcos Aurélio
Há uma vaga no CEC/RN que pertencia a Francisco Fausto, falecido no ano passado. E a outra é ocupada por Paulo Heider Forte Feijó, representando a Fundação José Augusto-FJA,  que tem cadeira cativa na instituição.Eu, Francisco Martins, exerço a função de Secretário do CEC/RN.

SAPOTERATURA - A DESCOBERTA DE ÁLVARO


Esta é uma história para crianças. Ela aconteceu há pouco tempo, logo após o sol se por. Numa noite calorenta um sapo resolveu sair para caçar alguns insetos. Ele vestiu uma bermuda, a camiseta regata, calçou o tênis, foi ao banheiro, molhou o rosto, beijou a esposa e disse:
-Vou até a casa 161. Lá tem muitos formigueiros.
-Tome cuidado! Você sabe que há crianças naquela casa, vê se não as assustam. Toda precaução é pouca. Cuide-se para ser apedrejado.
O sapo acatou os sábios conselhos da sua companheira e se foi. Cruzou a rua com passadas largas, com aquele seu jeito desconcertado de andar. Quando chegou em frente a casa 161, subiu a calçada e caminhou em direção ao portão, percebeu que ele não estava totalmente fechado e pode entrar.
Andando pelo beco lateral viu uma cachorra que latia para ele:
-Au, au! Vá embora senhor sapo, aqui não há lugar para você morar. Au, au!
-Calma, senhora cachorra, ou melhor Dona Priscila, não é assim que os humanos a chamam?
-Au, au! Sim senhor.
-Pois bem, Dona Priscila, eu estou aqui apenas para pegar algumas formigas e logo irei para casa. Minha esposa está aguardando eu chegar com o jantar.
-Au, au! Vê se não demora.
E lá se foi a cachorra andando orgulhosa, ao mesmo tempo em que pensava: "sapos, que bichos feios, talvez seja por isso que os humanos não os querem".
O sapo estava debaixo da goiabeira, comendo formigas e pondo outras na bolsa para levar. De repente ouviu uns passos em sua direção, era uma criança com dois anos de idade, um menino. Ao vê-lo parou e ficou surpreso com aquela criaturinha. Neste momento, o sapo se lembrou das palavras ditas pela sua companheira. Olhou para o rosto do menino e viu que ele não estava com medo, olhou para as mãos e percebeu que também  não estavam com pedras.
O batráquio sorriu, fez o melhor sorriso que sabia para aquele filhote de humanos, que indo ao seu encontro, ficou de cócoras a vê-lo comer formigas. A criança passou um bom tempo. Foi quando depois se ouviu alguém chamar: "Alvinho,  Alvinho, onde você está?"
-Cá, mamãe.
A mãe chegou e notou o sapo. Ela também não demonstrou nenhum medo. Álvaro apontou para o bicho e mostrou à sua mamãe a descoberta.  A mãe o pegou nos braços e disse:
-Este é um sapo - s,a,p,o -sa-po. Repetiu a mamãe várias vezes, com voz pausada, ensinando a Álvaro o nome daquele animal.
-Aapó, aapó. Falava ele.
A essa altura, o sapo já estava de pança e bolsa cheia. Era hora de voltar. Enquanto passava pelo beco, o sapo ouviu Álvaro dizer ao seus irmãos:
-Ur, Cocóise, aapó, aapó.
A mamãe esclareceu:
- Arthur e Alex, ele está dizendo que viu um sapo.
As crianças riram e continuaram  brincar, desta vez cantando:

Eu vi um sapo,
Na beira do rio
Com camisa branca,
Morrendo de frio. 
Não era sapo,
Nem perereca,
Era Alvinho, 
Só de cueca!

Francisco Martins

ASSIM DISSERAM ELAS ...