A Sociedade Amigos da Pinacoteca Potiguar convida para a abertura da mostra no sábado, dia 30, a partir das 9h, na Pinacoteca e Memorial ESAM/UFERSA.
O escritor e poeta, Francisco Martins, foi convidado a fazer parte da mais nova instituição de cultura do Rio Grande do Norte. Trata-se da Academia de Letras e Artes Parnamirinense-Alearp, que foi recentemente fundada por um grupo de mulheres daquela cidade, tendo como primeira presidente Francisca Henrique
Francisco Martins mora em Parnamirim há mais de 30 anos, e em 2008 começou as suas atividades culturais pelas escolas, igrejas e outros locais, sempre falando de literatura. Ele já faz parte da Academia Cearamirinense de Letras e Artes-ACLA - Pedro Simões Neto, da Academia Norte-rio-grandense de Literatura de Cordel-ANLiC; do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte-IHGRN e do Conselho Estadual de Cultura-CEC.A sua produção atual é composta por 12 livros e mais de 60 folhetos de cordéis. Francisco Martins escolheu para patrono, o escritor Raimundo Nonato da Silva, um homem que teve uma linda história de vida, sendo considerado um dos maiores escritores desse solo potiguar, tendo livros publicados em vários gêneros: romance, historia, crônicas, memórias, etnografia, folclore.
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Da esquerda para a direita: Raibrito, Raimundo Nonato, Vingt-Un Rosado e João Batista Cascudo |
Moro numa rua silenciosa. Não conheço a maioria dos vizinhos. Minha casa é silenciosa. Até a televisão dei para a diarista. Ouço música vez ou outra e no computador vejo “Oeste Sem Filtro”, comentaristas, séries e filmes. Sempre em tom discreto. Há quem não suporte o silêncio; tem gente que liga a televisão só para não sofrer com o vazio sonoro. Outros dormem com TV ligada.
Estou no outro extremo do espectro: não suporto barulho constante, principalmente quando o barulho não é da minha escolha. Nunca grito, não falo alto, considero o silêncio abençoado. Através dele, ouço o vento nas folhas do jardim, o canto dos pássaros, os meus pensamentos. Basta um vendedor ambulante, gritando na rua anunciando seu produto, para minha paz ser ameaçada.
Autor: Antonio Naud
A primeira reunião com a participação dos sócios fundadores aconteceu terça-feira, dia 19 de agosto, quando na oportunidade foram passados alguns informes sobre a arcádia. A Alearp tem sede à rua Pedro Bezerra Filho, nº 35, bairro de Santos Reis, em Parnamirim - RN.
Breve traremos mais notícia sobre a nova academia potiguar.
Ah, como bem o definiu Sanderson Negreiros, um dos nossos:
Causer admirável, figura humana que impressiona pela vitalidade e inquietação existencial, memória fotográfica e perispiritual de tudo que viu, sofreu, amou e viveu, fixador paciente de nossa sociologia regional, ditada e autodidata das melhores passagens do cotidiano; verve, voraz e perspicaz, poeta contador de história e animal perdido na selva carioca; guardião de auroras e também de crepúsculos, incapaz de odiar e voltado para os temas que esgotam o filosofar.
Nunca é tarde, em um ambiente assim, de emoção e de saudade - repita-se - embalarmos também na lembrança dos versos da poetisa Hirma Varela, dedicados a Raimundo Nonato da Silva:
Ele escreveu suas vivências,
Cada página escrita
foi crescendo e juntas estas viraram livros
que ele ia distribuindo entre os amigos.
Contava histórias de sua terra,
em ritmo lento de quem sorrir.
Falava em chuva, em seca, em ruas palmilhadas de saudade,
dizia nomes dos que se foram e os quais ele amou.
O acadêmico e confrade Paulo Macedo desabafa conosco:
Há lembranças fortes de nossa amizade, com os conselhos que dele recebi no começo de minha vida jornalística, incentivo, orientação até.
Desta tribuna, portanto, sublima-se a nossa homenagem singela e emocional. Todas as lembranças ficam, como lição e testemunho imperecíveis. Legou um exemplo de vida, na contemporaneidade, a todos nós, pobres e efêmeras criaturas humanas, feitas à imagem e semelhança de Deus.
Afinal, chega-se ao epílogo desta oração protocolar, em memória de Raimundo Nonato da Silva.
Se poucos dissemos, que se culpe o tempo. E se esse tempo não nos cansou, deve-se à existência fecunda e digna de Raimundo Nonato da Silva, que nos fascina e nos humaniza.
Por isso, recorremos à lição de Fernando Pessoa:
Tudo vale a pena se a alma não é pequena.
O certo é que a nossa palavra nasceu do coração, sem o rigoroso apego ao curriculum-vitae; longe da frieza das datas, não nos preocupando com a ordem cronológica dos títulos, dos cargos do homenageado, mas, acima dessas circunstâncias, palmilhando os caminhos do afeto, da amizade e da valorização da
cultura, que é eterna, sobressaindo a narrativa de seus próprios amigos e admiradores. Assim a homenagem foi mais ampla e fraternal.
Tudo brotou mesmo do coração, no vôo alto e sereno do pensamento, à luz da solidariedade, da emoção incontida, da saudade que ainda perdura, como que vislumbrando a sabedoria de Kahlil Gibran:
Quando atingires teu objetivo, verás tudo mais belo, mesmo com olhos que nunca viram a beleza.
Enfim, configura-se a nossa louvação a Raimundo Nonato da Silva. Simples, solidária, espontânea, sentida, com cheiro de terra, marcada pelo calor humano, do bem-querer, às vezes embargando a voz, no instante evocativo que passa e que se vive.
Esta a mensagem de fé, de confiança, à geração de hoje e do porvir, no exemplo de amor às letras, da dedicação à pesquisa, em sentido universal.
Nada mais fizemos senão cumprir com um pouco do muito que ainda deve e continuará devendo o Rio Grande do Norte a Raimundo Nonato da Silva, no apanágio de seu nome e de sua obra, de seu espírito e de sua inteligência, imprimindo maior projeção cultural, para o nosso povo e nossa terra.
Nossa voz, agora, emudece, elevando o pensamento a Deus, joelhos dobrados e vista para os céus, em homenagem a Raimundo Nonato da Silva, ainda e sempre imortal, na dadivosa lembrança de todos.
Ontem, imaginem, lemos isto, em papel amarrotado:
Quando o sofrimento vier ao teu encontro, deixe rolar dos teus olhos uma lágrima, dos teus lábios um sorriso e do teu coração uma prece a Deus. Só assim serás feliz.
E diremos nós: Como viveu, feliz deve estar mesmo, na morada celestial, Raimundo Nonato da Silva.
(Discurso proferido na sessão solene da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, em 29 de setembro de 1994, e no IHG/RN, na data de 27/11/2007, comemorativa do Centenário de Nascimento do saudoso acadêmico)
Continuamos com a palavra cedida ao escriba Enélio Lima Petrovich, que prossegue escrevendo sobre Raimundo Nonato, o homenageado da semana.
" E ainda no livro Memórias de um Retirante, faz esta confissão:
Não cheguei a ter infância, nem conheci a mocidade, pois mal abri os olhos para o mundo, fui logo atirado nos rudes afazeres do campo, no trato da terra, da vida solta no meio agreste de uma natureza madrasta, onde o sol já se encontrava nos baixios, cambitando olho de cana, num jerico desgraçado, botando lenha do mato para a fornalha, quando não ficava rodando ao pé dos arrancadores, juntando mandioca, num balaio, para levar à casa de farinha, até completar a arranca, que tinha medida certa. Oito cargas de caçuás, carregados em boi, e doze, quando se tratava de burros ou cavalos. O dia de trabalho, assim principiado, não raro se prolongava pela noite a dentro, para ganhar o salário de seiscentos réis, seis tostões, como se diz, em moeda do tempo. (Págs. 49/50)
Sem dúvida, sendo este o seu relato pessoal, vale ressaltar, pari passu, a grandeza de um Luís da Câmara Cascudo, patrono e fundador desta Academia, quando afirmou:
A simplicidade de seu trato valoriza a esplêndida documentação de sua obra. Menino da Serra do Martins, emigrou com a família para Mossoró, fazendo a jornada a pé, evocando num livro que merece reedição. Tudo em Raimundo Nonato foi iniciativa pessoal. Não sei se nasceu de sete meses, mas posso afirmar, à vista do original, ao qual me reporto, e dou fé, que nada lhe deram gratuitamente.
No Rio de Janeiro, Raimundo Nonato, magistrado, historiador, mestre de indagação artística, econômica, editorial, representa, psicologicamente, um órgão suplementar, sensitivo, indispensável à multidão nordestina que o Rio fixou. É a voz que não deixa esquecer o sertão.
E arremata o mestre Cascudo:
Nobre e linda vida, simples e poderosa de exemplo intelectual e moral, em serviço e louvor da Terra e da Gente, nos horizontes permanentes da dedicação incomparável. Levou para as cordilheiras artificiais dos arranha-céus o clima inspirador das serranias legítimas do oeste norte-rio-grandense. Do Paraíso, onde pretendo fixar-me, aplaudirei as realizações de sua existência, sem mancha de inveja e nódoa de recalcado despeito nas amarguras da decepção tenebrante. Deus o abençoe, Raimundo Nonato, jovem-amigo-velho.
Realmente, Raimundo Nonato da Silva era a bondade, a simpatia, a inteligência, o saber e a espontaneidade. Conversar com ele significava enriquecimento de informações sobre fatos e pessoas. Estava sempre pronto a ajudar os outros, pelo seu coração magnânimo.
E nesta sequência de depoimentos e conceitos, que fluíram da sensibilidade de quantos conviveram com ele, não poderíamos olvidar a louvação do padre Jorge O’Grady de Paiva, em agosto de 1977, durante a missa de ação de graças. Completava Raimundo 70 anos.
Eis alguns enfoques:
Como admiro, admirei e admirarei sempre, esse rebento de boa cepa norte-rio-grandense! De tudo pode ele descer, menos da amizade, pois tem o Dom de a fazer, como raros e o de a conservar, como poucos.
O nome, de origem gótica (Ragin-mundo), significa a quem o intelecto protege e ele tem vivido, sempre, sob o escudo protetor de sua inteligência.
E acrescenta o padre O’Grady:
Homem que se fez por si, pelo esforço pessoal, a tudo e a todos sabendo prender e cativar (omissis). Dono de invejável memória, como se ocultasse, no cérebro, fita magnética, pôs a mesma a serviço de sua pena e avolumou a bibliografia potiguar, notadamente a da zona do oeste do Estado. Fausto de novo gênero neo-goetheano, fez reviver, das cinzas do passado, pela magia da pesquisa e poder de evocação, lugares, tempos, homens, coisas, figuras e fatos; reavivou lendas, superstições, abusões, tradições, costumes, roteiros, dando à literatura regional obras editadas pelos órgãos oficiais de âmbito municipal, estadual e nacional.
Mas, tempo corre célere, sem que, nesta homenagem do afeto e da saudade, possamos evidenciar todos os ângulos da vida do homenageado e suas produções literárias, em dezenas de livros e opúsculos.
Estamos convictos, porém, de que este encontro muito bem sintetiza a prova do carinho, do respeito, do reconhecimento a quem, para exemplo dos seus conterrâneos, soube vencer todos os obstáculos, a vaidade de muitos, as incertezas da vida tumultuária.
Raimundo Nonato bem pode repetir São Paulo, através de Timóteo:
Combati o bom combate. Terminei a minha carreira. Guardei a fé.
Se ainda não bastasse a prova dessas manifestações de apreço e de amizade para com o homenageado, assim se expressou o saudoso Peregrino Júnior, também imortal e benemérito de nosso Instituto Histórico, quando apresentou Visões e Abusões Nordestinas - Vol. 1, que editamos:
É esse Raimundo Nonato, presença humana, viva, palpitante e incomparável do nosso Rio Grande do Norte, no cenário cultural do Rio, onde todos o estimamos e admiramos com imensa ternura intelectual.
Além do mais, na presidência do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, nos incorporamos a esta homenagem, vez que a nossa admiração exalta a incessante operosidade na pesquisa meticulosa, a divulgação correta e nítida, de aspectos salientes e tornados característicos na História do Rio Grande do Norte. Essa atividade situa Raimundo Nonato, sócio da Casa da Memória Potiguar, no plano dos historiadores sociais, dignos de menção e louvor."
Em novembro de 2021 o poeta Mané Beradeiro lançou a primeira edição do cordel " GUAPORÉ - UMA SOLIDÃO RESTAURADA". Impressão cartonera, com capa revestida em tecido. O poema foi elogiado pelos jornalistas Vicente Serejo e Wodem Madruga, em suas colunas.
Três e oitos meses depois, a segunda edição é disponibilizada ao público, com uma nova capa. O poema permanece o mesmo, assim como o desrespeito à conservação dos nossos prédios históricos, por parte do governo, em suas esferas federais, estaduais e municipais.
Esta semana é especial, nela vamos celebrar a memória de Raimundo Nonato da Silva, o protagonista do cordel escrito por Mané Beradeiro, que tem como título "Raimundo Nonato, o filho da vitória", que será lançado em outubro desse ano. Raimundo nasceu e morreu no mês de agosto (1907-1993). Diante da grandeza desse homem: cambiteiro, engraxate, acendedor de lampiões, professor, jornalista, escritor, etnógrafo, historiador, 1º diretor do SENAC/RN, advogado e Juiz de Direito, nada mais justo que acender a lamparina que trará luz àqueles que pouco ou nada sabem sobre esse notável potiguar. Começamos com um texto da autoria de Enélio Lima Petrovich, então Presidente do Instituto Histórico e Geografico do Rio Grande do Norte. Vamos à Iª parte.
EVOCANDO RAIMUNDO NONATO DA SILVA
Nem todas as estradas são de pedra. As da amizade são de arminho.
(Raimundo Nonato)
Na magnitude desta hora noturna, impregnada de emoção e saudade, que transcende o cotidiano traumático, emerge a nossa palavra, votiva e evocativa, in memoriam de Raimundo Nonato da Silva, o mestre, o amigo, o confrade, a criatura humana.
É o instante das recordações felizes, guardadas em nosso espírito, corações ao alto e mente sã, nos conclamando para interpretar os sentimentos de louvor e reverência dos que participam deste cenáculo da cultura potiguar.
A esta Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, pelo seu merecimento, Raimundo Nonato da Silva pertencia, ocupando a cadeira nº 1, sendo patrono o padre Miguelinho, e seu 1º ocupante fundador, Adauto da Câmara.
Ao partir, em 22 de agosto de 1993, após 86 anos de uma existência profícua e jubilosa, deixou um legado de sabedoria, compreensão e humanismo.
Com a responsabilidade, pois, da incumbência que nos atribuiu o presidente, escritor e poeta Diógenes da Cunha Lima, procuraremos atender ao chamamento e, em nome da tradicional entidade, falar e discorrer algo sobre o homenageado, invisível, mas presente na lembrança dos conterrâneos e familiares. De um sem número de brasileiros.
E quando recebemos a tarefa, de imediato fluiu a pergunta a nós mesmos:
— O que dizer acerca da vida e da obra de Raimundo Nonato da Silva, com quem mantínhamos uma convivência valorizadora e pacífica ao longo de mais de 30 anos?
Desde logo, permitam-nos uma breve reflexão.
Na cidade maravilhosa, hoje tão violenta, quantas vezes ocorriam os nossos encontros, em conversas alegres e descontraídas, quer nos bancos da Cinelândia, quase ao meio-dia, quer em fins de tarde, na calçada da Mesbla. Ainda no Centro Norte-Rio-Grandense. Ali, Arnóbio Cabral, Renato Rebouças, Osvaldo Lamartine e tantos outros amigos leais.
Com que carinho falava sempre sobre Vingt-Un Rosado, José Augusto Rodrigues, Manoel Rodrigues de Melo, Raimundo Soares de Brito e Francisco Meneleu.
Agora, tudo cessou.
Lá retomando, já algumas vezes, após o seu encantamento, percorremos os mesmos caminhos. O banco da praça Floriano sem ele. Não se ouve mais a sua voz, narrando episódios de nossa história e destacando figuras de sua época. Também o Centro continua de luto, com a sua ausência tão sentida, carregando o peso da saudade perene.
Entretanto — convenhamos — assim é e será sempre a vida de todos nós. Vida que, cedo ou tarde, com a morte, tem de metamorfosear-se, para o encontro com Deus.
Na verdade, não nos parece fácil, através de rápido discurso acadêmico, evocar, em plenitude, a vida e a obra de Raimundo Nonato da Silva. Poucos são os minutos para a homenagem, na forma estatutária.
Todavia, sob a égide dos melhores propósitos, aqui estamos reunidos, em romaria lírica e sentimental, e a exemplo do próprio homenageado que tão bem espargia a sua erudição, seu humor, seu entusiasmo e sua humildade, galardões raros ungidos em uma só pessoa, queremos nós, de uma forma um tanto diferente, tributar-lhe o preito do reconhecimento, trazendo também nesta singela exaltação, conceitos e ideias de quantos o admiram e aplaudem.
Decerto, se tanto soube enaltecer, com justiça, em livros e publicações diversas e valiosas, fatos históricos, amigos e conhecidos, sobreleva, obviamente, a abrangência desta evocação, inserindo a seu respeito depoimentos de seus amigos, conhecidos e admiradores, em conta ilimitada.
Antes, porém, foi o próprio Raimundo Nonato da Silva que nos declarou:
Eu, Raimundo Nonato da Silva, nasci em Martins, a 18 de agosto do ano de 1907. Sei que fui batizado, deram-me um nome e atiraram no mundo para lutar e chegar até aqui. Em 1919, batido pela seca, emigrei para Mossoró. Ali comecei aquilo que se chama estudo, pois até então, com 13 anos, era heróica e gloriosamente analfabeto, como afirmava Câmara Cascudo. Caminhei para o curso Normal e saí diplomado professor em 1925, tendo seguidamente percorrido todo interior do Estado até a capital, ensinando gerações, em cursos de todos os níveis. Mais tarde, em idade já avançada, fiz o Curso de Direito na Faculdade de Alagoas, onde me diplomei em 1955, e, depois, fui juiz de Direito, em 1957.
Nas atividades da vida ocupei cargos diversos no Estado. Fui chefe de gabinete do governador Dix-Sept Rosado, diretor de Departamento do SENAC e, no Rio de Janeiro, assistente do diretor do Ensino Comercial, dr. Lafayette Belfort Garcia.
Pertenço a várias instituições culturais do país — Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, Instituto de Genealogia de São Paulo e Federação das Academias de Letras do Brasil, entre outras.
Sou casado com Maria Edite Bessa e Silva e tenho sete filhos.
Presentes, nesta solenidade, a sua filha El da Silva Bessa e seu filho Eledil Einstein da Silva Bessa, este acompanhado de sua esposa Vânia Leite Bessa e os netos do inesquecível Raimundo Nonato, Marcelo e Carolina.
(continua amanhã)
Nesta mesma tarde, às 17 h, bem pertinho do IHGRN, no Palácio Potengi, as escritoras Diva Cunha e Constância Duarte estarão lançando a 3ª edição de uma importante obra da literatura local. Trata-se da antologia Literatura do Rio Grande do Norte.