sexta-feira, 12 de agosto de 2022

QUANDO OS LIVROS TECEM A MADRUGADA




Eu gosto das bibliotecas por serem elas a casa dos livros.
Gosto delas porque ali moram vilões e heróis.
Há em suas estantes corredores que nos conduzem às histórias fantásticas.
Encontramos numa mesa ( e com eles podemos conversar) com os poetas que admiramos, as escritoras daqui e do outro Continente.
Ah! As bibliotecas e seus habitantes! Até já foi titulo de livro (Américo de Oliveira).
Um mundo repleto de vida, de gente que amamos e outras que têm a beleza e frieza da lua cheia.
Nas bibliotecas existem ilhas dos mais variados gêneros. Todas férteis.
Lá dentro é possível conviver com os clássicos, os best seller, os nossos próximos e até conhecemos outros.
Há uns que dizem: "eu sou de Machado de Assis".
Outros gritam: "sou de Homero".
E tem alguns que mesmo com todo sofrimento conseguem dizer: "somos de Raquel, me chamo O Quinze e aquele ali é de Graciliano, Vidas Secas"
E é nesse momento que cada livro diz seu nome e quem o escreveu.
São os galos tecendo a madrugada dentro das bibliotecas.
EU AMO AS BIBLIOTECAS E OS LIVROS.


Francisco Martins
12 agosto 2022

Nenhum comentário: