segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

COMENTANDO MINHAS LEITURAS: "ITACIRICA - A PEDRA QUE PENSAVA", DE WALDSON PINHEIRO

 Confesso que várias vezes eu peguei no livro e o soltei. A capa não me atraía e passava a sensação de que o assunto era técnico, didático, menos romance. Isso foi na década de 90 e depois, no primeiro lustro dos anos 2000.

capa da 1ª edição

Este ano eu disse a Mané Beradeiro que ele devia escrever um cordel sobre Waldson Pinheiro, um homem culto, poliglota e que está esquecido no seio cultural. O poeta aceitou a sugestão. Falei que o futuro homenageado escreveu um livro: "Itacirica - a pedra que pensava".  Ele me pede para falar sobre o livro, mas adianto que não li.
Fiquei pensando que seria bom ajudar o poeta cordelista e comecei  a garimpar o livro. Finalmente no início de setembro, consigo emprestado um exemplar da segunda edição. A primeira data de 1975.

Capa da 2ªedição
Aproveitei alguns momentos da tarde e me pus a ler "Itacirica". Logo nas primeiras páginas sinto o desejo de abandonar a leitura, mas pensando em Beradeiro e na oportunidade que tenho em ajudá-lo, continuo. Ponho-me a perguntar: Por que um homem tão sábio está escrevendo de maneira tão simples? Não encontrei resposta, até quando na semana passada, o poeta Beradeiro  me falou que "Itacirica" foi livro premiado pelo MOBRAL, aquele Movimento Brasileiro de Alfabetização, nos anos setenta. Sim, fazia sentindo o estilo utilizado pelo Professor Waldson Pinheiro.

O autor
E continuei a leitura, tendo o cuidado de premunir reflexões malsãs. "Itacirica", reclama ao leitor a sua atenção para uma história  romanceada, onde vai sendo construída a linha do tempo da nossa evolução, desde os tempos mais remotos até uns dias desses.
Vale a pena ler "Itacirica". Digo ainda mais, deve ser  incluído no rol dos livros literários para os nossos estudantes.

Beradeiro vai ficar alegre quando lhe falar do livro, e dizer que em 1974 ele foi elemento, com outros quatro livros, do conjunto das obras selecionadas pelo Prêmio Mobral de Literatura ( os outros autores foram de Brasília, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Porto Alegre.) ganhando 16 mil cruzeiros cada um e o melhor de tudo: os livros escolhidos tiveram edição  de 100 mil exemplares, por título. Não conheço nenhum outro escritor que no RN tenha alcançado tal êxito. Talvez Homero Homem.

Francisco Martins
02 de dezembro de 2024

BENS TOMBADOS PELO GOVERNO DO ESTADO - PARTE VI

Continuamos a série de postagens sobre os bens imóveis tombados pelo Governo do Rio Grande do Norte.

Casa de Cultura de São José de Campestre


Sobrado do Profº Jesuíno Azevedo - JARDIM DO SERIDÓ - DOE - 23/03/2006

Terreno na Praça Fabião das Queimadas - LAGOA DE VELHOS - DOE - 23/03/2006

Antiga e Histórica Cadeia Pública Municipal - SANTANA DO MATOS - DOE - 23/03/2006

Casa de Cultura - SÃO JOSÉ DE CAMPESTRE - DOE - 23/03/2006

Escola Municipal Maria Felipe - GALINHOS - DOE - 05/09/2006

Centro Cultural Joaquim Correia - PAU DOS FERROS - DOE - 06/09/2006

Imóvel na Rua Joca Soares - AREIA BRANCA - DOE - 09/09/2006

Prédio na Rua N.S. dos Prazeres n° 100 - GOIANINHA - DOE - 09/09/2006

Prédio da Estação Ferroviária - PEDRO AVELINO - DOE - 09/09/2006

Imóvel na Rua Dom José Delgado - SERRA NEGRA DO NORTE - DOE - 09/09/2006

Imóvel na Rua Manoel José de Carvalho - SÃO MIGUEL - DOE - 21/09/2006

Imóvel na TV. João Cândido de Castro - GROSSOS - DOE - 27/09/2006

Imóvel na Praça João Carlos - PATU - DOE - 27/09/2006

Imóvel Na Praça do Cruzeiro - CANGUARETAMA - DOE - 07/10/2006

Imóvel na Praça Mons. Freitas - JOÃO CÂMARA - DOE - 07/10/2006

Imóvel na Rua Teodoro Benjamim - JOÃO DIAS - DOE - 07/10/2006

Imóvel na Rua Zeu Fernandes - LUIZ GOMES - DOE - 07/10/2006

Imóvel na Rua Cel. José Marcelino - MARCELINO VIEIRA - DOE - 07/10/2006

Imóvel Casarão dos Capiba - SÃO JOÃO DO SABUGI - DOE - 07/10/2006

Conjunto Arquitetônico - Fazenda Bom Jardim - GOIANINHA - DOE - 25/01/2007



ATUALIZADO EM 14 DE OUTUBRO DE 2013.