Hoje, 10 de dezembro é a data natalícia da poeta, conselheira e imortal Diva Cunha. A literatura brasileira recebeu dela uma contribuição preciosa, que através dos seus livros vieram a enriquecer o cabedal constituído por escritores e poetas. Tenho a honra de conviver com a poeta Diva Cunha no Conselho Estadual de Cultura, onde a vejo todas as terças-feiras, por ocasião da sessão ordinária daquele colegiado, onde sou secretário.
Diva Cunha é poeta de versos livres. Nada produziu na forma da métrica e rima, mas, o poeta Mané Beradeiro resolveu por bem escrever um pequeno poema no estilo de cordel sobre essa data, testemunhando que no universo da arte poética, o verso existe e canta, independente da estrutura que o veste. Ei-lo:
À poeta Diva Cunha
Que tem versos sem amarra
Presenteio na sextilha
Com alegria e com garra
Votos de felicidades
Sem alarde e algazarra
Que A Palavra Estampada
Tenha aroma de Resina
E que Dom Sebastião
Que esperar tanto ensina
Venha em nossa Via-Lactea
Protegendo essa menina.
Com meu Coração de Lata
Esses versos lhe entrego
Poema metrificado
Que sentimento agrego
Que seja Canto de Página
Assim digo e espero.
Mané Beradeiro
10 de dezembro 2024
Os títulos em negritos correspondem a livros publicados pela poeta Diva Cunha.
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