segunda-feira, 7 de julho de 2025

"BOLETIM INFORMATIVO" - UMA OFICINA DE REDAÇÃO

No dia 8 de maio de 2025, eu tive a alegria de tocar em um jornalzinho muito significativo à minha vida profissional. Refiro-me ao "Boletim Informativo da Arquidiocese de Natal",  onde vivi minha primeira experiência de trabalho.

Dom Nivaldo Monte
Ali, no antigo prédio, da esquina da rua Açu com a avenida Floriano Peixoto, ficava a sede administrativa da Arquidiocese de Natal. Em 1982 eu comecei a trabalhar na função de Assessor de Imprensa. Servi ao Governo Pastoral de Dom Nivaldo Monte, depois de Dom Alair Villar.

Dom Alair Vilar

Foi um momento muito importante em minha vida. Redigia, datilografava e expedia, o principal veículo informativo da Igreja potiguar. Nele, o rebanho pastoral ficava ciente do que acontecia na Igreja da Arquidiocese, desde as agendas dos arcebispos, do Bispo Auxiliar Dom Antonio Soares Costa, divulgando também as ações dos sacerdotes e os trabalhos das religiosas e dos leigos, além dos  realizados pelo Serviço de Assistência Rural-SAR, Movimento de Educação de Base-MEB, Serviço de Assistência Urbana-SAUR, etc.

Dom Costa

O boletim circulava todo final de semana, sendo distribuído às sextas-feiras para todas as paróquias, além das redações dos jornais impressos, estações de rádios e televisões. Era a voz escrita da igreja local. Simples, mas eficiente. Tiragem de 2.500 exemplares, mimeografado, estêncil à óleo, pelo senhor Agenor.




Todo o boletim não tinha mais do que  4 páginas ( uma folha de A4 dobrada ao meio). A última página era o editorial, o texto mais longo do boletim, reservado para opinar sobre assuntos que careciam de uma explanação maior. Esta página era a única que não escrevia, sempre foi feita  por Dom Nivaldo Monte, Dom Costa, Dom Alair, O Doutor Otto Guerra e outros convidados, porém o texto nunca era assinado, salvo nas mensagens de Páscoa e Natal.

Não sei afirmar até quando circulou o jornalzinho "Boletim Informativo", mas posso assegurar que foi uma grande escola na minha formação de escritor.  As aberturas de letras eram feitas por Geraldo.

Foi uma manhã de emoção, pode tocar em algo tão importante na minha vida, fruto do meu primeiro emprego, nos idos de 1982, 1983, 1986 a 1990.



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