Para Paulo de Tarso
Quando fores a um sepultamento
E se despedires
De um ente querido.
Saibas tu
Que ali não deixarás
Tão somente a matéria
Que contigo conviveu
Levarás em teus olhos
As lembranças dos momentos
Vividos.
Teus ouvidos, inda ouvirão a voz
Da pessoa que estais a se despedir.
Ela soará, unicamente a ti, como folha de Outono,
Caindo ao compasso do tempo
E, em meio a dor e saudade,
Sairás dali com a certeza de que não sepultastes
Tão somente um amigo, uma amiga, um amor, um parente.
Deixastes também um pedaço de ti
Carinhosamente envolvido em um lenço
Todo feito com fibras de saudade e bordado com adeus.
E se despedires
De um ente querido.
Saibas tu
Que ali não deixarás
Tão somente a matéria
Que contigo conviveu
Levarás em teus olhos
As lembranças dos momentos
Vividos.
Teus ouvidos, inda ouvirão a voz
Da pessoa que estais a se despedir.
Ela soará, unicamente a ti, como folha de Outono,
Caindo ao compasso do tempo
E, em meio a dor e saudade,
Sairás dali com a certeza de que não sepultastes
Tão somente um amigo, uma amiga, um amor, um parente.
Deixastes também um pedaço de ti
Carinhosamente envolvido em um lenço
Todo feito com fibras de saudade e bordado com adeus.
Francisco Martins
22 outubro 2025
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