quinta-feira, 30 de junho de 2011
DÊ MAIS SAÚDE AOS SEUS RINS
LIMPE SEUS RINS de um modo simples e barato: Pegue um maço de salsa e lave bem. Corte bem picadinho e ponha em uma vasilha com água limpa. Ferva por 10 minutos e deixe esfriar. Coe, ponha em uma jarra com tampa e guarde na geladeira. Beba um copo todos os dias, e você vai perceber que o sal e outros venenos acumulados nos rins saem na urina. Você vai notar a diferença! Há muitos anos a salsa é reconhecida como o melhor tratamento de limpeza dos rins. E é um remédio natural! A salsa é uma das ervas com propriedades terapêuticas menos reconhecidas. Ela contém mais vitamina C do que qualquer outro vegetal da nossa culinária (166mg por 100g). A salsa contém também ferro (5.5mg /100g), manganésio (2.7mg / 100g), cálcio (245mg / 100g) e potássio (1mg / 100g). Sendo recomendada para pedra nos rins, reumatismo e cólica menstrual.
Fonte: www.democratizandoacomunicacao.blogspot.com
Edição 439.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
REVISTA CURRAES - NOSSA TERRA, NOSSO POVO
O HUMOR DE MANÉ BERADEIRO
Hoje é comemorado o Dia de São Pedro Apóstolo. E eu como contador de histórias tenho algumas em meu acervo que envolve este personagem tão carismático da história do cristianismo. Cresci ouvindo lá na fazenda Santa Maria, os velhos contando vários causos com São Pedro. Nada certo e garantido, apenas conversa de trancoso. A primeira delas é que um dia andava pela Terra Santa (Isarel) Jesus, Pedro e Paulo. Os três chegaram numa casa de um Judeu e pediram dormida. O judeu atendeu mas foi logo dizendo:
-Vocês podem dormir aí no alpendre. Arme as redes e podem ficar à vontade. Só não permito que façam qualquer culto cristão. Pois como vocês sabem existem uns homens por aí falando de um tal de Jesus Cristo que morreu e ressuscitou. Aqui na minha casa eu não quero nem saber destas coisas. (O judeu não sabia que esses homens eram Jesus, Pedro Paulo).
Aí Pedro armou sua rede, em seguida Jesus e por último Paulo, uma rede após a outra, nesta mesma ordem. Quando foram dormir Jesus falou:
-Não podemos deixar de orar. Vamos orar!
Pedro argumentou:
-Mestre, o Senhor não ouviu o que o judeu falou?
-Ouvi sim Pedro, mas assim mesmo vamos orar.
Quando começaram a orar. O judeu saiu de dentro de casa com um chicote feito de cipo de boi, curtido. Os três, imediatamente fecharam-se em suas redes. O judeu sentenciou:
-Eu avisei. Para não ficar de graça minha vinda até aqui eu vou dar umas chicotadas neste da primeira rede (PEDRO).
E tome surra! O judeu regressou ao seu quarto. Jesus falou:
-Vamos continuar a orar ...
Pedro , cheio de listras, mas parecendo uma zebra vermelha. Disse:
-Com uma condição, eu troco de rede com o Senhor.
Jesus aceitou. Retomaram a oração. De repente escutaram a portão da frente rangindo. Era o judeu que voltava mas furioso ainda com o cipó de boi nas mãos.
-EU NÃO DISSE QUE NÃO QUERO ORAÇÃO AQUI EM CASA! AGORA QUE ESTE AQUI DA PRIMEIRA REDE JÁ APANHOU, VOU CHICOTEAR O SEGUNDO ( era Pedro de novo).
E tome chibatadas no lombo! Pedro gritava, o Mestre orava silenciosamente e Paulo, por sua vez
fortalecia o irmão falando baixinho:
-Aguenta Pedro, tudo pelo Evangelho.
Depois desta segunda surra, Pedro olhou para Paulo e falou:
-Meu lombo tá todo encalombado, até parece que eu entrei num roçado de urtigas. Vamos trocar de lugar. Venha prá que eu vou pra ir.
Paulo aceitou a proposta. Jesus mais uma vez convidou os companheiros a orarem.
Pedro tremia nas bases, mas mesmo assim orou. Até que então, desta vez, veio o dono da casa, o tal judeu, saindo pelas portas dos fundos, mas brabo que das outras vezes. Não falou nada, simplesmente levantou a mão com o cipó de bói e quem foi que ele pegou? Quem? Pedro claro! Lá na terceira rede. Deu-lhe uma surra que o coitado do Apóstolo ficou chamando Jesus de Genésio e Paulo de Pílula. E assim os três foram expulsos da casa do judeu naquela noite e passaram a dormir sob uma milenar oliveira. PASSOU PERNA DE PINTO, PASSOU PERNA DE PATO, SEU REI DISSE QUE CONTASSE VINTE E QUATRO.
MANÉ BERADEIRO LANÇA CORDEL Nº 5
Dando continuidade a Série dos Cordéis Bíblicos, Mané Beradeiro lança na próxima semana o cordel O ADMINISTRADOR JOSÉ, o quinto da coleção. O folheto estará disponível para venda diretamente com o autor através dos telefones (84)9956 4014 ou 8719 4534, podendo também ser encontrado na Livraria Gilgal. Mané Beradeiro atende convites para fazer apresentações também em igrejas, levando seus textos que são adequados para um momento de descontração e humor cultural. Aproveite e leia o cordel que já estar disponível aqui no blog.
O ADMINISTRADOR JOSÉ
Autor: Mané Beradeiro
Eu irei contar em cordel
A história de José
Que não foi um carpinteiro
Mas deixou tesouro-fé
Leia tudo e comprove
Como Deus agindo É!
O menino veio ao mundo
Numa família numerosa
Jacó vivia cercado
De quatro mulheres folgosas
Que em competição acirrada
Embuchavam astuciosas.
O Jacó foi pai de onze
Até nascer nosso José.
Teve filhos com a Lia,
Bila, Zilpa e a “Raqué”
Deitava com todas elas,
Mas amava só a “Raqué “.
Embora seja de Harã
Foi no Egito que José
Ficou de tudo conhecido.
É a história mais bela
Que tem nas páginas da Bíblia
Ação, comoção e a fé.
Vamos deixar de arrudeios
Que o tempo é precioso
E comecemos a história
Daquele menino mimoso
Que Deus marcou como seu
Sendo escravo primoroso.
Na terra que Jacó estava
Nasceu o filho Benjamim
O Pai não pode festejar
Pois com ele a mãe teve fim.
Morreu de parto a Raquel
A Bíblia registra assim.
José por ser mais amado
Era um rapaz odiado
Entregava seus irmãos
Que faziam tudo errado.
Foi o primeiro fuxiqueiro
Tá no Livro bem anotado.
Tinha sonhos mirabolantes
E contava a todo mundo
Aumentando a cada dia
A distância de dois mundos
O real e imaginário
Que Deus muda bem profundo.
Um dia, que não sei quando
Foi José a mando do pai
Ver os irmãos e o bando.
Se soubesse Jacó, pai
O quê traria tal comando,
Não mandaria o rapaz.
Aqueles malvados irmãos
Sem dó e nem piedade
Rasgaram as roupas de Zé
Não teve atrocidade
Porque Deus pôs a mão
Com a sua caridade .
Jogaram-no dentro do poço
Sem água em pelo e osso
Quando de longe avistaram
Que vinha vindo um bom moço
Venderam Zezinho a ele
Sem sombra de alvoroço.
Foi naquela hora então
Que Satanás cogitou:
“-Ganhei a competição!”
Ah! O diabim chispou
Pois Deus faz a história
Usando quem muito amou.
Aqueles malvados irmãos
Mentiram pra o genitor
Dizendo que foi um bicho
Quem atacou e matou
O jovem José amado
E Jacó muito chorou .
Foi assim que a Providência
Levou José para Egito
Que vendido a Potifar
Não ficou desprotegido
Deus era seu bem maior
E isto era infinito.
Ispie como a vida é
Deus abençoou José
E tudo que ele fazia
Com suor, amor e a fé
Potifar reconhecia.
Foi assim que já rapaz
Sendo escravo noutra terra
José se tornou um homem
Sem ganância e “misera”
Por isso que sem estudo
Foi governador de vera.
Mas antes de ser maioral
Naquela terra do Nilo
Este jovem passou foi mal,
Pois o diabim quis servi-lo
Com sexo e a corrupção
Duas moedas sem brilho
Por não ser ele infiel
Foi lançado na prisão
De volta a estaca zero
Sem remorso e solidão
Deus era seu “mistero”
No cárcere e coração.
Nesta nova experiência
Zé mostrou que aptidão
Era coisa que ele tinha
Sem lhe faltar no céu e chão
Se o problema era um sonho
José tinha a explicação.
Na cadeia ele mostrou
Pro padeiro e copeiro
O que iria acontecer
Não errou um só ponteiro
E quando Faraó sonhou
Foi José o conselheiro.
Faraó gostou foi tanto
De tudo o quê ouviu
Que dada a sabedoria
Outro homem ele não viu
E nomeou José de Deus
Para tudo que previu .
José casou, teve filhos
Com Deus sempre andou
Nem à força da cultura
Sua fé se transformou
Foi durante longos anos
A semente que ficou.
No tempo determinado
Seus irmãos já sem roçados
Com fome e aperreados
Ao Egito foram forçados
Comprar pão e cereais
Eram dez flagelados.
José podia se vingar,
Matar, os corpos esfolar,
Afinal ele era maioral
E ninguém ia duvidar
Mas não agiu assim
E se pôs a interrogar.
Depois de muita emoção
Com choro, saudades, perdão
José revelou-se aos manos
E gritando sem contenção
Perguntou: “-Ainda vive meu pai?”
O choque foi demais àquela geração.
Houve abraços no palácio
José abriu o coração
Dizendo que fora Deus
Sua fé e salvação
Agora era a hora
De grande confraternização.
Numa bela caravana
Pro Egito vieram todos
E enquanto José viveu
Não tiveram nenhum dolo.
Terminei o meu cordel
Com grande festa no céu.