Na crônica de hoje eu quero prestar homenagem a Braz. Somos amigos desde o dia 6 de julho de 1973.Isso mesmo, em julho deste ano 2020 estaremos celebrando 47 anos de amizades. Sejamos sinceros, quantos amigos ou amigas você tem que pode contar com mais de quatro décadas de convívio?
Braz e eu tínhamos muito em comum quando éramos crianças. Vivíamos em ambientes rurais. Eu tinha nove anos e ele onze. Braz não tinha irmãos e seus pais eram trabalhadores de uma fazenda na qual havia um castelo. Castelo? Sim! E bem distante do Brasil, do outro lado do mundo.
Eu o conheci através da leitura, quando meus pais trouxeram aquele presente que ainda hoje vive em minha biblioteca. Um romance escrito pela Condessa de Ségur, cujo título é: "Braz e a Primeira Comunhão". Braz pobre, menino sofrido, filho de uma mulher com personalidade forte. Um livro cheio de ensinamentos sobre perdão, amor, obediência, fé, gratidão.
Impossível dizer que o livro não tenha deixado marcas na minha personalidade, no meu caráter. Mamãe e papai devem ter escolhido com muito carinho este amigo Braz.
Uma das coisas que me chamava atenção era o nome da autora: Condessa de Ségur. Como já conhecia a turma de Monteiro Lobato eu imaginava ser a autora uma conhecida do Visconde de Sabugosa.
Braz continua lá dentro daquele livro. o tempo para ele ainda é o mesmo, as páginas continuam na mesma numeração e a sequencia da sua vida nem aumentou nem tampouco diminuiu.
Quanto a minha história continua sendo escrita, não pela Condessa de Ségur, mas por outro escritor, que me viu antes de aparecer no ventre materno, que sabe quando me deito e levanto, para Ele nada há de escondido. E a este Escritor faço o mesmo pedido do Rei Davi: "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno" (Salmo 139:23-24).
Francisco Martins
23 abril 2020
Parnamirim-RN
Da mesma série:
A casa de Otto Guerra
A Garagem
Eu o conheci através da leitura, quando meus pais trouxeram aquele presente que ainda hoje vive em minha biblioteca. Um romance escrito pela Condessa de Ségur, cujo título é: "Braz e a Primeira Comunhão". Braz pobre, menino sofrido, filho de uma mulher com personalidade forte. Um livro cheio de ensinamentos sobre perdão, amor, obediência, fé, gratidão.
Impossível dizer que o livro não tenha deixado marcas na minha personalidade, no meu caráter. Mamãe e papai devem ter escolhido com muito carinho este amigo Braz.
Meu pai |
Uma das coisas que me chamava atenção era o nome da autora: Condessa de Ségur. Como já conhecia a turma de Monteiro Lobato eu imaginava ser a autora uma conhecida do Visconde de Sabugosa.
Minha mãe |
Braz continua lá dentro daquele livro. o tempo para ele ainda é o mesmo, as páginas continuam na mesma numeração e a sequencia da sua vida nem aumentou nem tampouco diminuiu.
Quanto a minha história continua sendo escrita, não pela Condessa de Ségur, mas por outro escritor, que me viu antes de aparecer no ventre materno, que sabe quando me deito e levanto, para Ele nada há de escondido. E a este Escritor faço o mesmo pedido do Rei Davi: "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno" (Salmo 139:23-24).
Francisco Martins
23 abril 2020
Parnamirim-RN
Da mesma série:
A casa de Otto Guerra
A Garagem
Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações.
Vê se em minha conduta algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno.
Salmos 139:23,24
Vê se em minha conduta algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno.
Salmos 139:23,24
Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações.
Vê se em minha conduta algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno.
Salmos 139:23,24
Vê se em minha conduta algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno.
Salmos 139:23,24