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quinta-feira, 24 de outubro de 2024

ENTRE VISLUMBRES E LETRAS - UM LEITOR SATISFEITO


O silêncio é útil para que o poeta grite. Pelo menos é com esta técnica que a poeta Josimey Costa faz uso para temperar seus escritos.

Fiz a leitura de "Entre vislumbres e letras", livro de Josimey Costa. Imagens e palavras, dois elementos que se associam em um belo trabalho poético. O leitor lê a figura, que em si derrama mil palavras, e a poeta exprime numa única estrofe o que para ela a cena transmite.

As estrofes nos dão frases grávidas de filosofia, de vivência, que por sua vez nos fazem conhecer a profundidade da poética nascida na pena de Josimey Costa.

Ao terminar a leitura eu fiquei pensando: "e agora? Todas as vezes que eu olhar um quadro, uma paisagem, perguntarei que poema escreveria Josimey aqui"

A lição que me deu é que a poesia sempre permanece em nosso olhar. Faça-se poeta "entre vislumbres e letras".

Gostei de tudo, mas o que me tocou de forma intensa foi o poema da página 91 - "a saudade me olha na parede..." Ele tem a mesma sonoridade do verso de Drummond: "...Itabira é apenas uma fotografia na parede, mas como dói".


Francisco Martins

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

ENCADERNAÇÃO UMA PAIXÃO QUE SALVA LIVROS


 Minha paixão pelos livros está  além da leitura e da criação. Aos poucos fui me tornando um autodidata no ofício de encadernação. Passados alguns anos, aprendi a fazer higienização, construir capas duras e flexíveis, a trabalhar com materiais diversos( papel, tecido, corino, percalux, etc), todos voltados para rejuvenescer o objeto livro. É bem verdade, que de cada dez livros que chega em minhas mãos, sete são bíblias. Não importa, elas estão me ajudando a aprimorar meu ofício de encadernador. Para saber mais sobre o meu trabalho neste campo, veja as postagens no instagran @martins3212023.








Francisco Martins
orçamentos (84) 9.8719-4534 - whatsApp.

COMO APARECEU TIBÚRCIO GAMA

 Hoje iniciamos uma série de postagens sobre curiosidades da literatura e escritores. São textos colhidos nas minhas leituras que estarei disponibilizando a você, que sempre passa por aqui e curte as postagens.

A primeira é sobre  Artur de Azevedo.

COMO APARECEU TIBÚRCIO GAMA

    Todos os domingos, desde a fundação do Correio da Manhã, publicava Artur Azevedo, na primeira página do jornal de Edmundo Bittencourt, um conto de inspiração jovial. 
   Regularmente, o contista surgia com a sua anedota, o seu pequeno caso brejeiro, ou a historieta de passatempo, e divertia os leitores com a espontaneidade de sua graça.
     Não tardou surgissem no caminho do velho escritor as críticas hostis das novas gerações. O conto, assim como Artur Azevedo o construía, parecia-lhes modalidades obsoletas de narrativa. Havia agora uma plêiade mais ágil e mais interessante de contistas modernos, sensivelmente superiores ao autor dos Contos Possíveis. Por que não dar oportunidade a esses valores novos?
    E Artur Azevedo, um dia, recebe a notícia de que o Correio da Manhã não mais publicaria o seu conto dominical. Em vez da página habitual do antigo colaborador, o jornal abrira um concurso destinado a selecionar, entre os trabalhos da nova geração, os de mais alto merecimento.
    Com efeito, assim se fez. E o premiado, na primeira seleção do Correio da Manhã, é, na verdade, um desconhecido: Tibúrcio Gama.
    Ao ser conhecido o resultado do concurso, Artur Azevedo se apressou em escrever uma carta ao jornal, com esta notícia: o Tibúrcio Gama era ele! o conto premiado era seu!
   Interessado em saber se poderia ombrear com os escritores novos, o velho mestre recorrera ao expediente de remeter um conto sob pseudônimo, e com outra letra, para a seleção do jornal...
    E concluía: "Confesso" - Escreveu, fechando a carta - "que a escolha não me contrariou, mas como não posso nem devo receber o prêmio de um torneio oferecido aos moços, rogo aos meus ilustres colegas que destinem os 50$000 de Tibúrcio Gama a um conto suplementar, que seja efetivamente escrito por um moço."
 
 

Fonte: Anedotário Geral da Academia Brasileira -  Josué Montello - 3ª edição - Livraria Francisco Alves Editora S.A,  Rio de Janeiro, 1980.    


sexta-feira, 18 de outubro de 2024

RECANTO CULTURAL DA CASA DURVAL PAIVA RECEBE FRANCISCO MARTINS

A Casa Durval paiva oferece  aos seus clientes, a oportunidade de um encontro com a arte, que ela intitula "Recanto Cultural". Hoje, Francisco Martins vai estar presente,  contando histórias e falando de livros e leitura.

terça-feira, 15 de outubro de 2024

JOSIMEY COSTA LANÇARÁ BIOGRAFIA


“A ancestral - Dona Lourinha e suas histórias”, é um livro  que narra a trajetória de Maria Ferreira da Costa, mais conhecida como Dona Lourinha, foi uma mulher potiguar à frente do seu tempo. 
A autora, Josimey Costa , é sua neta. Conta essa história em uma biografia romanceada com pitadas de realismo mágico.

Agende-se: dia 31, a partir das 18h, na Palavraria Livros.

O livro está sendo lançado pela Editora Escribas e recebeu incentivo da Lei Paulo Gustavo, por meio da Prefeitura de Natal e do Governo Federal.

terça-feira, 8 de outubro de 2024

ESCREVEU COM AUTORIDADE, VATICINOU COM IMPERFEIÇÃO


Não queira ir além das suas aptidões. Com elas você pode ser bom, extremamente genial, mas entrar em campos que não lhe dizem respeito pode levá-lo a dizer e fazer coisas  não louváveis. 

Veja o exemplo de Victor Hugo, escritor francês, consagrado internacionalmente. Em 16 de julho de 1870 plantou um carvalho no jardim da sua casa e disse: "Dentro de cem anos, não haverá guerras nem papa".  Errou feio. 154 anos depois, ainda temos guerras e há papa.

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

COMENTANDO MINHAS LEITURAS: "ESCRITOS PARA BELISÁRIA"


A Associação Literária e Artística de Mulheres Potiguares - ALAMP, entrega à comunidade leitora a 11ª antologia, dessa vez homenageando Belisária Lins Wanderley de Carvalho e Silva
"Escritos para Belisária - A baronesa da liberdade" foi organizada por Flauzineide Moura e Mona Lisa Machado. 138 páginas que se dedicam a enaltecer uma figura feminina e histórica do século XIX.
A escritora Leide Câmara abre a antologia, após a Apresentação e Prefácio. O Perfil Biográfico de Belisária, traçado por Leide Câmara, tem importantes informações históricas e genealógicas sobre a Baronesa de Serra Branca. Depois dela, outras mulheres alampeanas escrevem  na prosa e poesia sobre a homenageada.
Muitas perguntas ainda esperam respostas nesta temática apresentada no livro. Elas hão de vir com o tempo. Torço para que sejam trazidas também por mulheres.
Fecha-se o livro com o Posfácio de Auricéia Antunes de Lima, jornalista e escritora. Aplausos e concertos para as mulheres que participam dessa antologia. A qualidade dos textos é como uma geografia de planaltos e planícies, cabe ao leitor discernir.
Gostei muito das ilustrações. Faço duas observações para futuras edições, a saber: estabeleçam a grafia correta para o termo que define o topônimo da Baronesa, há Assu e Açu. A outra coisa é um pedido, sei que Renato Caldas é bom e grande poeta, mas ele entrou aqui de cabido. Substitua-o por uma poeta.
De resto, viva a Baronesa, a ALAMP e o livro, instrumento de liberdade.

Francisco Martins

19 de setembro de 2024

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

COMENTANDO MINHAS LEITURAS: NÉVOA, DE UNAMUNO

 

Este é Miguel de Unamuno, espanhol, escritor, poeta, pensador. Viveu entre 1864 a 1936.
Tive a alegria de conhecer um pouco do seu trabalho, quando tomei emprestado o livro "Névoa", ao poeta Paulo de Tarso Correia de Melo.
A leitura foi feita de 29 de agosto a 4 de setembro do corrente. Uma história aparentemente simples, que envolve poucos personagens, sendo Augusto Perez o mais importante da novela. Não é volumoso, são apenas 187 páginas, o suficiente para o leitor compreender porque "tudo o que se ganha em extensão perde-se em intensidade". Pois é nesse livro que eu, leitor voraz, encontrei um dos mais lindos capítulos da literatura ficcional. Esplêndido, empolgante! Nada direi sobre isso, pois desejo que a curiosidade faça-o procurar ler também "Névoa", que teve a sua primeira edição em 1914 e foi traduzida sete anos depois para 10 idiomas. Obrigado poeta Paulo de Tarso por oportunizar conhecer Unamuno aos meus sessenta anos.

Francisco Martins

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

A IDADE DO HOMEM

     "Deus fez o homem, deu-lhe trinta anos de vida e assegurou-lhe um destino de felicidades sobre a terra. Em seguida fez o burro, dando-lhe a condição de ser escravo do homem, com direito de viver cinquenta anos. O burro pensou, pensou, e refugou vinte. Logo depois, o Senhor fez o cão, para o ofício de guardar o homem e roer um pedaço de osso, com trinta anos de existência. O cão achou que dez lhe bastavam e abriu mão do resto. Por fim, criou Deus o macaco, a quem deu cinquenta anos de vida, com o ofício de fazer rir o homem. O macaco coçou a cabeça, fez uma careta e dispensou vinte anos: para palhaço, bastavam-lhe trinta.
    E aí entrou o homem, com o seu pedido velhaco, que o Senhor prontamente atendeu:
    _ Vinte anos que o burro não quis, vinte que o cão enjeitou, vinte que o macaco recusa, dai-nos, Senhor, eu ficarei com eles.
    E assim se explica a vida do homem: até os trinta, vive forte e feliz; dos trinta aos cinquenta, com os encargos de família, vive a idade do burro; dos cinquenta aos setenta, de sentinela à família, vive o tempo do cão; e afinal, dos setenta aos noventa, vive a parte do macaco, fazendo rir a família com a sua rabugem e a sua caduquice."

Você provavelmente já leu a história acima ou talvez tenha ouvido. Ela é propagada  pelas redes sociais, contada em conversas de amigo e outros meios. Eu mesmo sou testemunha disso. Já não sei quantas vezes escutei alguém contar essa história. Mas quem é o autor ou a fonte dela?

Hoje, gostaria de fazer justiça a isso. Chamo então a atenção do leitor para a existência do escritor Xavier Marques, baiano, natural de Itaparica, que viveu entre os anos de 1861 a 1942. Veja sua biografia clicando aquiXavier Marques.


Foi ele o autor do livro  " A Cidade Encantada", publicado em 1919, coisas de 105 anos passados, onde vamos encontrar a publicação do apólogo.

Eis aí as fontes que chegam para escoimar a falha de que esse texto é de autoria ignorada.

Francisco Martins
2 de setembro 2024


terça-feira, 20 de agosto de 2024

CASCUDIANAS

 Nem só dos livros circunspectos de pesquisa sobre a história de tudo pode-se ler o Mestre Cascudo. O sabor da sua leitura está, principalmente, na prosa humorada e despojada dos livros "Pequeno Manual do Doente Aprendiz", "Na Ronda do Tempo", "O Tempo e Eu, "Ontem". São viagens sobre si mesmo. Cascudo falando de Cascudo. Pensamentos, flagrantes da vida comum, refletidos com a humildade de um sábio ("Ah! Se a gente soubesse o que julga saber...") 

Longe o propósito de comentar, criticar a sua vasta obra já por tantos analisada e estudada em livros, palestras, etc, mas o conjunto de sua produção mental, post-centenário, não pode deixar de ser comentada, re-estudada e debatida permanentemente porque ele escreveu para a humanidade. Ambas são eternas.

Detenho-me, tão somente, a pinçar algumas reflexões cascudianas e poucas histórias ditas ao sabor da pena, já que o mestre é mais lido fora do que dentro do RN.

01) Do seu "Pequeno Manual do Doente Aprendiz" (um dos três mais "íntimo e confidencial" dos seus livros) narra a seguinte história: O cel. Toscano de Brito contou-me um episódio documentador. Era capitão, morava no Alecrim, tomando o bonde elétrico diante do Asilo de Alienados. Uma tarde, vestido à paisana, Toscano aguardava o veículo, desenhando na areia com a ponta da bengala. Detrás da janela gradeada de ferro um internado olhava-o. Começou o diálogo: "Que está fazendo aí?". "Nada". "E porque está riscando o chão?" "Por nada". "Tome cuidado! Migué de Lianô começou assim...". Miguel de Lianor era o próprio doido conversador.

02) Reflexões: "Ninguém está sozinho quando pensa", "Análise integral desfaz o objeto". "Aquele monturo é o resíduo das coisas úteis que envelheceram". "Técnica! Quantos crimes cometidos em teu nome!...". "Alguns vivem como os velhos viciados de cachaça: fazem caretas mas bebem sempre". "Homem irado Homem armado". "Cinquenta por cento do que dizemos é inútil". "Ah! Se a gente soubesse o que julga saber...".

03) "Luís Antonio, meu professor de História Natural, de sedutora eloquência, era ateu... Com a graça de Deus. Uma vez, dando uma injeção na garganta de um internado, a agulha soltou-se do êmbolo: "Valha-me Nossa Senhora!",exclamou.

04) "Numa operação de apendicite, então extraordinária, Januário Cicco, também ateu, não encontrou o apêndice. Procurou-o, já inquieto, e quando o deparou, atrás do fígado, explodiu: "Graças a Deus! Cá está este cachorro...".

05) "Uma estória muito gozada, no velho tempo do Hospital Juvino Barreto, foi o Dr. Januário Cicco, diretor e cirurgião devoto grande sacerdote do bisturi, tem sido compelido a extrair um molar com o Clidenor Lago, o chefe dessa sessão. Clidenor deu a injeção e voltou-se abrindo a gaveta para escolher o boticão. Quando olhou para a cadeira, Januário havia desaparecido, com injeção e tudo...".

Valério Mesquita

terça-feira, 18 de junho de 2024

RETORNANDO ÀS POSTAGENS


 Quase seis meses sem nada publicar aqui no blog, eu volto às atividades das postagens. Precisava de um tempo para descansar, principalmente depois do meu segundo infarto, ocorrido em novembro do ano passado. Chego com vontade de manter meus seguidores atualizados sobre minhas produções textuais.

Em dezembro 2023 lancei a segunda edição do livro Doutor Buti, livro infantil, e ainda tenho disponível para venda R$ 25,00


Em maio passado comecei a vender o livro infantil "Um novo Rei", que tem texto em cordel e é uma fábula sobre direitos e deveres sociais, ensinando a criança a ser cidadã. O livro pode ser adquirido ao preço de R$ 20,00 (quem pedir para enviar pelos Correios paga o valor da despesa postal).

Quinzenalmente eu atualizo o catálogo com as minhas produções, nele tem todos os livros e folhetos de cordéis disponíveis à venda,  e posso enviar àqueles que desejarem receber, sem nenhum custo, basta pedir pelo whatsApp (84)9.8719-4534. 

A agenda está aberta para o segundo semestre de 2024. Lembrando que só posso atender uma escola por semana, por causa do meu estado de saúde, Nada de correria, nem estresse!  Para agendar entre em contato pelo whatsApp.

Por enquanto é isso.

Abraços

Francisco Martins/Mané Beradeiro

18 de junho de 2024

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

HENRIQUE DIAS - UM HERÓI OU ANTI HERÓI?

 Foi no dia 23 de novembro de 1647, portanto, passados já 376 anos, que aconteceu uma matança cruel nas terras do que seria mais tarde o município de Arez-RN. A Lagoa de Guaíra estava domina pelos flamengos. Dela eles tiravam peixes e das suas margens,  graças a mandioca, farinha.  Alimentos que ajudavam a abastecer a tropa.


De Pernambuco partiu Henrique Dias, negro, juntamente com outros homens, para lutar contra os Holandeses.  Deixo Câmara Cascudo contar: "Henrique Dias chegou ao escurecer, atravessando a lagoa com água pela cintura e atacando imediatamente...Henrique Dias passou a noite matando. Pela manhã não existia gente com vida na fortificação. Soldados flamengos, negros, escravos, mulheres, crianças".


Fonte: O FORTIM DE GUARAÍRAS, em História do Rio Grande do Norte -  Luis da Câmara Cascudo - 2a edição  Achiamé/FJA, páginas 79 e 80.



quinta-feira, 16 de novembro de 2023

ALBERTO PERDIGÃO VEM LANÇAR SEU LIVRO EM NATAL

 

O livro Pretas e Pretos na Literatura de Cordel é uma coleção inédita de dez artigos sobre folhetos que abordam temas relacionados à negritude como identidade e como movimento social.


Os artigos analisam o conteúdo de folhetos que abordam temas como racismo, escravidão e abolição, que apresentam o protagonismo relativamente apagado de princesas e rainhas pretas, de guerreiros e de heróis pretos na luta por liberdade e direitos, e que trazem versões diferenciadas de pautas contemporâneas como o descumprimento da Lei 10.639 e o assassinato da vereadora Marielle Franco.


A obra é resultado de uma pesquisa inovadora e de fôlego que acolhe o folheto de cordel como mídia informativa alternativa, popular e contra-hegemônica.


O texto é leve, surpreendente e, em muitas passagens, emocionante.

Uma leitura urgente e necessária para uma nação que não reconhece a força da negritude e que desconhece a potência da literatura de cordel.


Alberto Perdigão é jornalista, escritor, professor, mestre em políticas públicas e sociedade.

Pesquisador na área de folkcomunicação, com ênfase no folheto de política da literatura de cordel.

É autor dos livros Comunicação Pública e TV Digital (dissertação de mestrado, EdUECE,

2010), Comunicação Pública e Inclusão Política (coletânea de artigos jornalísticos, RDS,

2014), Únicos (coletânea de poemas, Radiadora, 2021) e Política e Literatura de Cordel

(coletânea de artigos científicos, RDS, 2022).

Coautor em livros e revistas científicas relacionados à política, ao jornalismo e à folkcomunicação.

Atua no jornalismo popular e como professor de comunicação alternativa e comunitária. Atua no movimento social pelo direito à comunicação e à cultura.


Fonte:https://abacashi.com/p/pretos-e-pretas-na-literatura-de-cordel?utm_campaign=conversao__livro_pretas_e_pretos_na_literatura_de_cordel&utm_medium=email&utm_source=RD%20Station



sábado, 7 de outubro de 2023

LIVROS INFANTIS - EDIÇÕES RARAS DE LOBATO



 " Os doze trabalhos de Hércules", 294 páginas, ano 1956. 
Ilustrações de J.U.Campos
Preço R$ 40,00 + frete



"Aritmética da Emília" 156 páginas, ano 1955. 9ª edição.
Ilustrações de André Le Blanc
Preço R$ 30,00 + frete



 "Aventuras de Hans Staden", 134 páginas. 1954. 9ª edição.
Ilustrações de André Le Blanc
Preço R$ 30,00 + frete


"Viagem ao Céu", 152 páginas. 11ª edição.
Ilustrações André Le Blanc
Preço R$ 30,00 + frete


"Reinações de Narizinho" . 348 páginas. 16ª edição, 1955.
Ilustrações André Le Blanc
Preço R$ 50,00 + frete


"Caçadas de Pedrinho", 108 páginas. 11ª edição, 1954
Ilustrações de André Le Blanc
Preço R$ 30,00 + frete


"Peter Pan"115 páginas. 9ª edição.1955
Ilustrações André Le Blanc
Preço R$ 30,00 + frete


Entrego todos os livros higienizados. Quem comprar a coleção completa darei desconto.

Mande mensagem para o whatsapp (84) 8719-4534.

Francisco Martins

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

PAULA BELMINO TEM ENCONTRO COM ALUNOS DA ESCOLA MARIA FRANCINETE

 


A escritora Paula Belmino, autora de vários livros infantis, estará na manhã desta quinta-feira, dia 5 de outubro, na Escola Municipal Maria Francinete, em Nova Parnamirim. Paula falará sobre suas obras e a importância da leitura.

terça-feira, 3 de outubro de 2023

LANÇAMENTO LITERÁRIO NA BIBLIOTECA OLEGÁRIO VALE (CAICÓ-RN)

 


📚🌟 Em comemoração à Semana da Criança, a Biblioteca Municipal Olegário Vale, em Caicó (RN), tem o prazer de convidar pais, educadores e amantes da literatura para um evento especial! 🎉✨

No dia 06 de Outubro, às 19 h, a biblioteca terá a honra de receber o talentoso escritor e ilustrador paraibano Júnior Misaki para o lançamento de sua obra infanto-juvenil mais recente, "Miguel e o Celular". 📱👦

A história gira em torno de Miguel, um jovem que, ao receber um celular de presente de seu pai, passa a enfrentar desafios tanto na escola quanto em sua saúde física e emocional. Uma narrativa envolvente que nos leva a refletir sobre o uso responsável da tecnologia e suas consequências. 📖💡

Não perca essa oportunidade de conhecer o autor e mergulhar nesse universo literário! 🎈📚 Participe conosco desse momento especial e inspire-se com a magia da leitura. 🌟


terça-feira, 26 de setembro de 2023

RESTAURANTE LITERÁRIO

 


O escritor Francisco Martins estará nesta quarta-feira, das 14:30 às 16:30 h, na Escola Eulina Augusta, conversando sobre livros e leitura e contando histórias para os alunos.



quinta-feira, 21 de setembro de 2023

COMENTANDO MINHAS LEITURAS - A INCRÍVEL HISTÓRIA DE JOÃO DE SOUZA ... 16º/2023

 

Tony de Sousa, escritor natural do Rio Grande do Norte, residente em São Paulo, escreveu vários livros e o primeiro dele que li, por sinal foi ontem à noite, tem como título: "A Incrivel História de João de Souza, Vaqueiro da Paraíba, na Terra da Garoa",  lançado em 2020, pela editora Matarazzo, São Paulo. Julgando o livro pela capa fiz um pre-juízo de que se tratava de alguma ficção  no eixo Nordeste -Sudeste. Puro engano! Trata-se um ensaio biográfico, do seu tio João de Souza.


O livro é narrado na primeira pessoa e escrito de tal forma que o leitor tem a sensação de que está ouvindo o próprio João de Souza nos contar as histórias nele presente. João, um nome tão comum no seio das famílias nordestinas e que ao mesmo tempo carrega consigo a indelével marca  de homens que souberam fazer o mundo melhor. Esse João não foi diferente. É um herói, um vencedor, sua guerra durou toda a sua existência. Venceu a si próprio para poder derrotar as circunstâncias adversas aos seus objetivos. Nem quero citar aqui para não diminuir a vontade do leitor de ler.

João de Souza é sem dúvida um bom livro. Parabéns a Tony de Sousa por ter escrito esse texto biográfico e enriquecido o baú da literatura brasileira.