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terça-feira, 3 de maio de 2022

QUANDO UM ARTISTA ENCONTRA UM MURO

 A arte é uma expressão divina. Ela comunica beleza, harmonia,  sentimentos, vida. A arte transforma e tem a capacidade de fazer o mundo melhor. Quando um artista plástico encontra um muro e a ele são dadas condições para criar, então acontece algo maravilhoso.  Comprovem vocês mesmo o que fez um grupo de artistas da cidade de Parnamirim-RN, que integram o Projeto das Artes, que tem como objetivo fomentar a economia, cultura e lazer, revitalizando os espaços públicos. No projeto não há fins lucrativos, tampouco político. Os comerciantes do bairro e os moradores contribuem conforme suas possibilidades. Tudo começou em 2018, com uma ação na Praça Aluízio Alves, conjunto Jardim Aeroporto, no Parque Industrial.

Jefferson Coquinho, Alexandre Fernandes, Mônica Rocha e Thompson Costa foram os artistas plásticos que pintaram o lindo painel no muro da Escola Municipal Manoel Machado, no Jardim Aeroporto, com o tema "Encanto Nordestino, no qual foram homenageados dois poetas cordelistas: Antonio Francisco (Mossoró-RN) e Mané Beradeiro, o Francisco Martins, que reside naquele bairro.


Os artistas dedicaram várias horas na elaboração do painel, desde a pintura do muro até a arte final. A entrega aconteceu no sábado último, numa ação cultural que começou às 17h e se estendeu até 21h, com apresentações musicais do cantor Abmael e  a turma do Forrozão Sol Luar, além de artesanato, poesia, vendas de livros e cordéis e barracas com lanches 


O Projeto das Artes está de parabéns por ações tão louváveis e enriquecedoras à alma coletiva dos parnamirinenses. É importante dizer que os artistas plásticos citados acima, receberam apoio da equipe que não domina o pincel, mas faz a coisa acontecer: Suila Medeiros, Georgia Regina,Sabrina Menezes e Oreny Júnior.

Continua valendo a frase de Leonardo da Vinci: "A arte  diz o indizível;  exprime o inexprimível, traduz o intraduzível".

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

SERRINHA - UM TOMBAMENTO QUE PARECE NÃO TER FIM

 


A 90 quilômetros de Natal fica a cidade de Serrinha,  município com uma população estimada em 6.128 pessoas.  Uma pequena cidade com um problema que parece não ter fim, que é o tombamento do monólito que deu nome ao lugar. A iniciativa partiu de um grupo de cidadãos, preocupados com a exploração que vinha sendo feita naquele bem natural, através de uma empresa de indústria e comércio, mobilizou-se e  fundou em 29 de maio de 2001, a Comissão Municipal de Serrinha pela preservação da Serra -COMSERRA.

Em junho de 2001, a COMSERRA , que então tinha como Presidente Fábio Barbosa de Oliveira, pediu ao IDEMA que fosse cassada a licença de operação da empresa, que estava destruindo  o principal cartão postal da cidade. A  batalha continuou, e em 5 de março de 2013, já na gestão de José Genilson de Oliveira Souza, a COMSERRA entrou com um pedido de tombamento junto a Fundação José Augusto-FJA, tendo o apoio de 960  pessoas, através de Abaixo-assinado. O  Processo (47959/2013-2) tramitou  e em 4 de dezembro de 2018, o Conselho Estadual de Cultura, em sessão plenária, aprovou o tombamento. Mesmo assim, o registro ainda não foi  reconhecido pelo Governo do Estado e mais uma vez o assunto volta a ser discutido em sessão do CEC/RN, nesta terça-feira, 26 de outubro de 2021. Uma luta que  já tem 20 anos.

domingo, 27 de setembro de 2020

CRÔNICA COM SABOR DE FANTASIA NUMA CIDADE ENCANTADA - PARTE I

 Foi na manhã deste domingo, 27 de setembro de 2020 que eu resolvi sair pedalando pelas ruas de Parnamirim-RN, com o objetivo de registrar lugares que muitas vezes passam despercebidos ao nosso olhar.  O poeta Antonio Francisco, ao prefaciar o livro "Histórias de Rio Pequeno - Uma viagem poética sobre a história de Parnamirim", da autoria de José Acaci, ele escreveu:

Parnamirim hoje é
Uma cidade encantada
Cantada por todo canto
Por todo canto cantada
Pela voz de um cantador
E poeta de bancada 
(Antonio Francisco)
 
Meus pés eram de ciclista, mas meu olhar de poeta,  e assim  pedalei descobrindo este encanto.  Sei que ainda tenho outras cenas para mostrar e breve farei isso, mas a pesquisa de campo de hoje já é suficiente para escrever esta crônica.
 
 Na rua Câmara Cascudo - Parque de Exposições - tem um banco em um canteiro, guarnecido por duas pequenas esculturas: um jamaicano e do outro lado um macaco.
 


Qual a razão deles estarem alí? Se Cascudo estivesse vivo, com certeza saberia dar a resposta.
 

 
 Ainda dentro do mesmo bairro, não muito distante do banco,  na rua Geraldo Pontes, eis que há um cruzeiro. Existem outros em Parnamirim.  Este fica lateral à linha férrea. 
 
 
Há uma cruz naquela rua 
Lembrando ao transeunte
Que Jesus é luz do mundo
Quem a fez? Não me pergunte!
Só sei dizer que Jesus
Tira-lhe todo besunte.
 (Mané Beradeiro)
 
Saindo do Parque de Exposições eu pedalei até o Centro.  Parei na avenida Tenente Medeiros, onde é preciso olhar mais alto e ver a beleza das palmeiras imperiais.
Palmeiras Imperiais nos ensinam que quando crescemos ficamos mais perto do céu, e muitas vezes somos ignorados por quem passa ao nosso lado.
Do Centro até o bairro COHABINAL,  onde eu registrei aquela que provavelmente é a menor praça pública de Parnamirim, localizada na rua Professor Clementino Câmara.
No bairro  Rosa dos Ventos eu encontrei um lugar, onde mora a galinha azul. Estava lá debaixo de um coqueiro, protegendo-se do sol. 
Até conversamos um pouco:
-Bom dia dona galinha!
-Bom dia!
-Qual o nome desta rua?
- Rua São Sebastião! Aqui nesse local, antes era usado por  descarte de lixo e podas. O pessoal da rua se organizou e me trouxe para cá. Tinha até mais coisas, infelizmente, roubaram algumas plantas e jarros. Hoje só resta eu e o pássaro aí.

Agradecido sai dali pensando o quanto é importante a cidadania, o conhecimento e sua prática. Rosa dos Ventos é um bairro com nome poético.

Na Trampolim da Vitória
Um bairro tem nome lindo
Rosa dos Ventos existe
A ele seja bem vindo
Lá mora a "Pintadinha"
Galinha que vive rindo.
(Mané Beradeiro)

E  continuei pedalando. O sol já estava ficando forte. Um senhor me disse que no bairro de Santos Reis também há um canteiro bem organizado. Deu-me as diretrizes e eu fui ver o local.  Um recanto cheio de beleza: rua Lindalva Santos.


Estava chegando ao fim do meu passeio ciclístico. Antes, lembrei que tinha visto dias atrás uma casa com um temível guardião, lá no bairro Vale do Sol, nas proximidades da casa do poeta José Acaci.

Até pensei em conversar com ele, mas desisti quando vi aquela boca aberta e lá na parede  o número 312, a quantidade de pessoas que ele já comeu. Sai em disparada e só parei em casa, no Parque Industrial.
 
Francisco Martins
27 de setembro 2020
 

 
 
 



quarta-feira, 23 de outubro de 2019

PROFESSOR LUIS CARLOS FREIRE LEVANTA A VOZ PELO SAGRADO E HISTÓRICO DE NÍSIA FLORESTA

 Por Luis Carlos Freire

 

TÚMULO DE NÍSIA FLORESTA: ABANDONADO E SUFOCADO... IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DO Ó DESCARACTERIZADA... AS AUTORIDADES PRECISAM CUIDAR DESSE E DE OUTROS PATRIMÔNIOS ENQUANTO É TEMPO. 

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Professor Luis Carlos , na sessão de terça-feira p.p, no Conselho Estadual de Cultura do RN
Hoje, talvez, ALGUMAS pessoas não entenderão o meu gesto, mas importa-me a certeza de estar no caminho certo e fazendo o papel que pertence a milhares de omissos. Não sou contra pessoas. Sou contra atos imperdoáveis que precisam ser interditados a bem da História e da Memória, e refletidos nas escolas e em todos os ambientes de Cultura. Sou contra a ignorância ditando hábitos e passando por cima da verdade e da História. Estamos diante de crimes contra patrimônios históricos de valores incalculáveis, dilapidados em nome de uma modernidade inadmissível, assistida em silêncio porque equivocados, de fato, acham bonito o gesso, o vidro, a lage cheirando a cimento, o porcelanato etc. E a história que se exploda, pois"a história fede e é feia", diriam...
 SOBRE O TÚMULO E MONUMENTO À NÍSIA FLORESTA - A julgar pelo abandono em que se encontra, e um prédio construído ao lado do túmulo e monumento à Nísia Floresta, brevemente é possível o vermos emoldurado por outras construções que impedirão totalmente sua visibilidade. Seria essa a intenção?
Ontem, apresentei denúncia escrita e verbal, conforme os registros neste post, junto ao Conselho Estadual de Cultura e também a encaminhei ao Dr. Diógenes da Cunha Lima, Presidente da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras. Todos estão estarrecido com essa e outra denúncia que o leitor constatará abaixo.

É intolerável e equivocado assistirmos depredações ao Patrimônio Histórico em silêncio. A sociedade, salvas raras exceções (pelo menos apenas uma professora e uma escritora entraram em contato comigo sobre isso) assiste a tudo silenciosamente. Depredar o Patrimônio Histórico não é riscá-lo ou pichá-lo. Antes fosse somente isso. Depredar é descaracterizar, substituindo um material por outro sem relação alguma com as características originais. Depredar também é abandonar, é deixar que o povo faça o que bem entender, como a sufocação que se encontra o túmulo de Nísia Floresta.
Quem percebe e se preocupa com os crimes e dilapidações feitas aos monumentos antigos e ao patrimônio histórico, DENUNCIA SEM MEDO.

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Cabe às autoridades o perpétuo zelo a tais elementos, cuidando para que não sofram danos ou sejam destruídos. Diante dos altos custos de se ter que refazer um bem danificado ou destruído, muito melhor é cuidar de sua manutenção e evitar que receba qualquer interferência. Cabe às autoridade buscar apoios e parcerias em nível estadual e federal, antes, e não quando os patrimônios estiverem descaracterizados ou destruídos. Fica mais caro.

Chega a impressionar um terreno tão gigantesco como esse ao lado do túmulo de Nísia Floresta, acharem de construir um sobrado a poucos centímetros do mesmo. Está-se diante de um dos maiores monumentos da História do Brasil. Vêm turistas do mundo inteiro visitá-lo. Mas hoje mal dá para se fazer uma fotografia, pois as construções ao lado, que antes já o poluíam, hoje o sufocam.Não é correto se deixar o túmulo e o monumento chegar a tal ponto. Está quase abandonado. Não se pode permitir o estado atual de sufocamento desse importante conjunto histórico.

 As autoridades devem buscar parcerias de todas as formas, urgentemente, para adquirir a área vizinha ao túmulo e monumento, numa perspectiva que atenda a estacionamento e estrutura logística em termos turísticos. Em últimos casos pratica-se a desapropriação e indenização aos proprietários, os quais, com certeza, não se oporão à primeira proposta.
Normalmente, quando faço denúncias, o faço por minha formação educacional e exercício de minha cidadania. Não o faço por heroísmo ou como forma de “peitar” pessoas, como alguns assim o proclamam, ignorantemente. E quando essas denúncias vêm a público logo aparecem oportunistas cheios de iniciativas “anteriormente feitas” (verdadeiros fake news criados de última hora para não assumir a omissão). Mas quais autoridades locais denunciaram? Onde estão os documentos de comprovação? Os meus estão em diversos órgãos do estado e da justiça, e podem ser conferidos, inclusive minha denúncia foi publicada na Tribuna do Norte recentemente, a pedido do jornalista Woden Madruga.Não foi eu que a encaminhei. Ele leu através de um dos maiores historiadores do Estado, Professor Doutor Cláudio Galvão, aposentado da UFRN, amigo pessoal, para o qual enviei a denúncia. O que Woden fez foi pedir a minha autorização, assim como Vicente Serejo também, chocados com a situação do túmulo e da Igreja Matriz de Nossa senhora do Ó. Quem não se choca?

 IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DO Ó - Estamos diante de um fato grave. Em 2009 denunciei à Fundação José Augusto e Arquidiocese a construção de um altar e nicho na nave direita. Coisa tosca e inadmissível. Repeti a denúncia, 2014: veja o link
http://nisiaflorestaporluiscarlosfreire.blogspot.com/2014/11/igreja-matriz-de-nisia-floresta-sofre.html
Mas no caso acima foi sobre a retirada do telhado e madeiramento com AS IMAGENS DE VALOR INCALCULÁVEL TODAS EXPOSTAS, como se comprova no link acima. Após a denúncia, mandaram retirar as imagens dois dias depois, e um nisiaflorestense disse que meu texto era mentiroso, apresentando fotos com os nichos vazios. A sorte foi eu ter fotografado antes, pois eu não seria louco de manipular imagens.
Em 2019, neste ano, fiz novas denúncias, após ter ido a um enterro em Nísia Floresta, quando fiquei sem acreditar no que vi na Matriz de Nossa Senhora do Ó. Foi tudo ao contrário do que um engenheiro me alegou em 2014, quando fiz a denúncia, e o mesmo, cujo nome não me recordo, me ligou dizendo que estavam refazendo todos os projetos, cujas obras se dariam na perspectiva de restauração com total respeito às características originais da Matriz. Restou-me acreditar, portanto eu pensava que as obras se seguiram com respeito ao Patrimônio Histórico. Só fui perceber durante o enterro. Dessa última vez também fiz a denúncia junto ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, Conselho Estadual de Cultura, Arquidiocese de Natal, Conselho Regional de Arquitetura, Centro de Documentação Eloy de Sousa, Ministério Público e IPHAN, inclusive pedi o tombamento para que não continuem assassinando a história.

 É inacreditável olhar o teto do altar-mor da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Ó, em Nísia Floresta e enxergar um crime contra a arquitetura barroca original. Nos meus estudos sobre o assunto, desde os tempos universitários, e posteriormente o contato com especialistas de Ouro Preto e Rio de Janeiro, aprendi que a intenção arquitetônico/sacra da Matriz de Papari foi revestir todo o altar-mor de alvura, de plenitude da cor branca, pois é ali que se encontra o Sacrário. Há intenção de se dar uma conotação celestial, de "céu", de santidade, a partir da própria arquitetura. Mas, INACREDITAVELMENTE, destruíram o estuque original, e com ele foram-se os desenhos em alto e baixo relevos, em perfeita harmonia com todos os demais elementos da Igreja Matriz. Mataram o Barroco. Mataram a História. Não desaprovo a necessidade de ter sido necessário reformar a tela que segurava a cúpula/estuque/forro. Certamente corria o risco de desabar. Mas, se carecia de restauração, que fosse refeito em respeito às características originais. Isso também é restaurar. Vejam, abaixom, a fotografia antes da descaracterização e vá até a igreja conferir a barbaridade feita. É um choque. A madeira preta matou a beleza arquitetônica do templo e da própria intenção de transmitir a plenitude celestial ao altar-mor. Veja, abaixo:

 Em 2008 o reboco desse estuque desabou. Foi um estrondo na Matriz. Eu tinha fotografias e desenhei em tamanho natural todos os altos e baixos relevos, os quais foram moldados novamente em cimento pelo filho da Dona Moça (do Monte Hermínio) Finalizando, é deplorável. Confesso que não tenho palavras para externar minha repulsa às barbaridades que tenho visto acontecer nessa Igreja Matriz e ao Túmulo e Monumento à Nísia Floresta. O assunto é patrimônio histórico. Não estamos falando de uma casinha de palha lá no sítio do seu Pedro. É uma igreja de quase 300 anos, cujas pedras foram trazidas sob carros de boi, de Morrinhos, cuja argamassa era cal, barro e óleo de baleia. Arrancaram todo o assoalho das duas naves. Aquilo era intocável. É arquitetura de época. Se precisasse de substituição da madeira, que fosse substituído por madeira. Lembro-me que tudo é madeira nobre. Madeira de lei. Não estavam estragadas. Mas suponhamos que suas pontas estivessem avariadas, que fosse cortada e se anexasse pedaços novos, da mesma madeira.  Mas colocaram laje. Onde estão essas madeiras. Estão bem guardadas. Elas são peças de valor museológico sem preço. É patrimônio do município de Nísia Floresta. O mesmo foi feito à sacristia. Isso é descaracterização pura e simples. Fica meu registro público de que jamais aceitei isso e sempre protestei. É o que posso fazer. É o que todos deviam fazer. E você, o que tem feito?
Algumas pessoas não entendem a minha denúncia e se valem de colocações ingênuas ou equivocadas. Mas como pessoa civilizada - que estudou profundamente História da Arte, que estuda Restauração de Edificações Históricas, e tem um testemunho de 27 anos de luta em prol da defesa da história e da memória do patrimônio material e imaterial de Nísia Floresta e região - não me importo e seguirei o meu trabalho. O qual também deveria ser teu.
Veja, abaixo, imagens que falam por si: Como se desce de um telhado uma linha gigantesca de madeira, de quase trezentos anos, quase em perfeito estado de conservação, sem proteger o ladrilho-hidráulico? Como se destelha uma igreja de quase 300 anos, sem tirar de dentro delas imagens originais de mais de 200 anos? Só espero que essas linhas estejam muito bem guardadas, pois são peças museológicas de valor incalculável. Observe que é uma árvore inteira. Imagine seu tamanho e quantos anos ela trazia quando foi arrancada das imediações de Papari. Espero que todo esse madeiramento, tão valioso quando os demais tesouros internos da Matriz, estejam muito bem guardados para que possamos criar o Museu da cidade e alojar esses materiais, pois pertencem ao povo e são históricos.
Finalizo, lembrando que a igreja Matriz de Nossa Senhora do Ó, enquanto elemento arquitetônico e religioso, e o túmulo de Nísia Floresta, e outros elementos históricos dali, pertence ao povo. As autoridades estão de passagem mas o povo fica, portanto o povo não pode tolerar tamanho crime contra a história.

 

segunda-feira, 17 de junho de 2019

NAIDE MENDES RECEBEU HOMENAGEM NA ESCOLA HOMERO DANTAS



A Professora Naide Mendes, que se aposentou recentemente das suas atividades laborais, foi homenageada na última sexta-feira, à tarde, por um grupo de amigos que conviveram com ela na Escola Municipal Homero Dantas, em Parnamirim-RN, local onde estava trabalhando quando se cumpriu o tempo da aposentadoria. Certo dia, numa aula, um aluno perguntou: "Padre Monte o que é ser professor?" e ele respondeu: SER PROFESSOR É DESCER AO NÍVEL DO ALUNO E ELEVÁ-LO AO NÍVEL DO PROFESSOR"



Não tenho dúvidas que Naide Mendes praticou isso ao longo da sua vida como mestra. É bem verdade que a jornada trabalhista de um professor é cansativa, por isso assim falou o Professor Antenor Azevedo: "Professor é como motorista de taxi: passa o dia correndo". Eu conheço bem esta realidade, sou casado com uma professora que se dedica incansavelmente ao ofício. Às vezes eu fico abismado com tanto amor que esses homens  e mulheres dedicam à profissão de ensinar. E então, lembro-me do que escreveu o Professor Doutor Cirinei Cecote Stein: " Um médico, se cometer um erro, poderá destruir a vida de um indivíduo. Um professor, se cometer um erro, poderá destruir a vida de toda uma geração" Estive no seleto grupo que homenageou Naide Mendes, fui testemunha do depoimento dados por crianças, jovens e adultos sobre a trajetória desta mulher no magistério. As palavras escritas e faladas a ela direcionadas tiveram naquela tarde um sabor especial, uma cor única e uma sonoridade celestial. A lição que eu levei para casa é que o Brasil só será livre e próspero quando nós soubermos  valorizar integralmente nossos professores. Naide Mendes já cumpriu seus 34 anos de labuta é chegada a hora de descansar e contemplar a lavoura. Obrigado "Tia" Naide!

Francisco Martins
17 de junho 2019



terça-feira, 15 de janeiro de 2019

EM DEFESA DO MEU VOTO E DE UM POLÍTICO DIFERENTE



O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) vai realizar na próxima quarta, 16, a partir das 9h, um ato em defesa da diplomação de Sandro Pimentel como deputado estadual. A manifestação acontecerá na praça Sete de Setembro, em frente à Assembleia Legislativa. Sandro teve a diplomação suspensa a partir da decisão monocrática da então juíza auxiliar Adriana Cavalcante Magalhães Faustino, 24h antes da diplomação oficial dos eleitos no pleito de 2018. Nacionalmente, Sandro é o único parlamentar eleito que não teve o diploma expedido pela justiça eleitoral. Adriana deixou de ser juíza um dia após acatar o pedido de liminar do Ministério Público para suspender a diplomação do parlamentar eleito com 19.158 votos. “O partido convoca a sua militância, apoiadores e defensores da democracia às ruas para que todos participem desse momento em solidariedade ao companheiro Sandro Pimentel e em defesa da democracia e do voto popular”, afirmou Danniel Morais, presidente da legenda no Rio Grande do Norte. Sandro é o primeiro parlamentar do PSOL eleito para um cargo na Assembleia Legislativa do RN e se notabilizou, durante seus dois mandatos na Câmara Municipal de Natal, como um defensor dos servidores públicos, dos trabalhadores em geral, da transparência, dos animais e de uma nova forma de fazer política, com um mandato popular. Uma de suas ações mais conhecidas, por exemplo, é prestar contas semanalmente nos ônibus da cidade.

Sobre isso assim escreveu Mané Beradeiro:

Eu quero que esta Justiça
seja feita de verdade
que meu voto tenha força
e seja realidade
Quero Sandro Pimentel
Diplomado sem maldade.

Ele é nosso orgulho
tem fibra, tem liderança,
coragem é vestimenta
desde o tempo de criança
Quero Sandro Pimentel
Deputado com sustança.

A nossa democracia
não pode ser diferente
O resultado das urnas
É sacro e competente.
Quero Sandro Pimentel
Diplomado minha gente.

O galo já anda triste
não canta na madrugada.
O jumento não relincha,
nem tampouco quer mais nada.
Quero Sandro Pimentel
Forte voz da bicharada!

A história fica feia,
O Estado maculado,
Negando-lhe o direito
de ser logo diplomado.
Quero Sandro Pimentel
Deputado bem votado.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

CIDADANIA - CÊDULAS

As Pessoas Físicas ou Jurídicas não são obrigadas a receberem cédulas danificas (rasgadas, rabiscadas ou faltando pedaço). Esses tipos de cédulas só servem para serem  trocadas diretamente nas agências bancárias, que as enviam ao Banco Central onde serão incineradas.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

AVENIDA OMAR O"GRADY UM SONHO DE 57 MILHÕES

Telas de proteção cortadas
Desde quando começaram a fazer o prolongamento da Avenida  Omar O'Grady,  ligando o Conjunto Cidade Satélite, Natal,  ao Parque Industrial, em Parnamirim, que venho acompanhando as obras e embora já ultrapasse a cifra de R$ 59 milhões,ainda não está pronta e já estão depredando as cercas que protegem a reserva florestal. São por situações iguais a estas que o povo está gritando nas ruas, querendo mais respeito e responsabilidade com o dinheiro público. Não há nenhum serviço de vigilância na área, o que facilita a ação dos ladrões para roubar o arame das cercas e as telas de proteção da reserva florestal. Também ainda não vi nenhum projeto de instalação de iluminação pública no canteiro central.
Motos passam com facilidade
Motos e bugres ainda passam sobre os obstáculos e conseguem fazer uso da via para fugir da loucura do trãnsito na BR-101 e encurtar o trecho entre Parnamirim e Natal.
Sem iluminação nenhuma
Bugres conseguem transpor os obstáculos

quinta-feira, 20 de junho de 2013

UM PAÍS CHAMADO "GRAMADO" - PARTE I

Rua Coberta
De 11 a 16 de junho estive na cidade de Gramado-RS. É um lugar lindo, com temperatura agradável, dando-nos a sensação que estamos sempre numa cidade onde há um imenso ar-condicionado. Em Gramado tudo funciona tão bem que os visitantes se apaixonam, não só pela beleza do lugar, arquitetônica e paisagística, mas também pela educação e cultura local.
Não vi em toda cidade nenhum mendigo, não há nenhum semáforo em Gramado, os motoristas respeitam os pedestres, raramente acontecem assaltos, roubos e outras ações congêneres. As ruas são limpas, as praças, verdadeiras áreas de encontros e relaxamento. Não há lixo pelas ruas, ninguém fica panfletando pelas calçadas. Não vi uma só pichação.

Viver estes dias em Gramado foi uma experiência ímpar em minha vida.  E me faz perguntar: Por que outras cidades do Brasil, também com 23 mil habitantes não podem ter um padrão de vida como o de Gramado? O que Gramado tem de diferencial? Não há praias, não há grandes shoppings, não há estádios de futebol. Mas há algo que faz daquele lugar uma cidade país, que nos dá a sensação que estamos fora do Brasil.Seria tão bom que todo prefeito conhecesse a realidade de Gramado e refletisse sobre a transformação que pode fazer em sua cidade. Lá não fabrica automóveis, mas tem museu de carros, lá não tem jazidas de pedras preciosas, mas tem museu do gênero, e outros mais. É um cidade turística, onde o comércio vive aberto todos os dias. Cara? Sim! Mas com opções diversas. Breve postarei algo mais sobre Gramado.

segunda-feira, 11 de março de 2013

CRIME AMBIENTAL EM PARNAMIRIM-RN


Um crime ambiental foi praticado nesta segunda-feira, dia 11 de março, com uma árvore na sito à Rua Rio Meiarim, Parque Industrial, em Parnamirim-RN. Rasparam propositadamente o tronco da árvore, impossibilitando o renascimento de suas folhagens e causando a morte da mesma. Enviei carta ao Secretário Municipal da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano-SEMUR  fazendo a denúncia e cobrando do Secretário Rogério Santiago uma fiscalização sobre o assunto. O que é agravante é que a árvore fica em frente a um órgão da própria prefeitura, uma unidade do CRAS.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Mais Parnamirim: Câmara de Parnamirim define membros das comissões

Estão definidos os membros das comissões da Câmara Municipal de Parnamirim e seus presidentes. Para Rosano Taveira, presidente da casa, as comissões estão prontas para dar os pareceres de acordo com o que a lei orgânica da casa prevê.

Ainda de acordo com Taveira, as escolhas foram positivas pois levam em consideração a afinidade e o conhecimento técnico que cada vereador tem sobre a área que atuará. Seguem os nomes:

Comissão de Finanças e orçamento:
Valério Santiago (Presidente)
Professor Giovanni Júnior
Antônio Batista

Comissão de Urbanismo e Meio Ambiente:
Gildásio Figueiredo (Presidente)
Gustavo Negócio
Clênio

Comissão de Saúde e Educação:
Irani Guedes (Presidente)
Elienai Cartaxo
Abidene

Comissão de Legislação e Justiça:
Ricardo Gurgel (Presidente)
Kátia Pires
Carlos Augusto

FONTE: http://www.maisparnamirim.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13471:mais-parnamirim-camara-de-parnamirim-define-membros-das-comissoes&catid=1:ultimas-noticias

QUANTO CUSTA A CÂMARA AO BOLSO DO CONTRIBUINTE?

A CÂMARA DOS VEREADORES DE PARNAMIRIM é uma instituição bastante cara aos cofres públicos e consequentemente ao bolso do contribuinte.
Você sabia que além dos 39 funcionários efetivos, a Câmara tem também 171 funcionários comissionados?

Cada vereador em Parnamirim tem a seguinte estrutura de pessoal:

1 Chefe de Gabinete R$ 2.776,00
1 Assessor Parlamentar R$1.041,00
1 Consultor Legislativo R$ 1.966,34
1 Assessor de nível médio R$ 1.966,34
1 Secretário R$ 925,34
2 Assistentes de Gabinete R$ 694,00 (cada)
1 Assessor Jurídico R$ 2.594,00

Isto representa por cada gabinete o valor de R$ 12.657,02 por mês.

E é importante lembrar que neste valor não inclui os R$ 10.021,84 de vencimentos do  vereador e da ajuda de custos e outras coisas mais que a Câmara proporciona.

Por isso, enquanto cidadãos não podemos admitir que nenhum dos 18 vereadores passem os 4 anos do mandato sem retribuir à comunidade os anseios do povo.

DE OLHO NOS 18!

Francisco Martins

SERÁ QUE PRECISA MESMO DE MAIS ASG?

Quando você se concentra em acompanhar não apenas as atividades dos vereadores de Parnamirim, mas também as ações administrativas da Câmara, depara-se com situações iguais a esta:
como pode a Câmara contratar mais 6 funcionários ( 2 ASG, 1 Garçom e 3 Porteiros) se lá já existem mais de 200 pessoas (39 efetivas e 171 comissionadas)? E dentro dos efetivos tem 7 ASG.
Veja o que saiu no D.O.M , na data de 19 de fevereiro de 2013.

AVISO DE LICITAÇÃO
A Comissão Permanente de Licitação da Câmara Municipal de
Parnamirim/RN torna público que estará realizando licitação, nos
moldes a seguir:
Edital nº 002/2013.
Modalidade: Tomada de Preços
Objeto: Contratação de empresa especializada na prestação de
serviço de apoio administrativo, manutenção e conservação das unidades
da Câmara Municipal de Parnamirim até 31 de dezembro de
2013, sendo: (06 (seis) profissionais nas seguintes categorias: 02
ASG (Auxiliar de Serviços Gerais); 01 Garçom e 03 Porteiros.
Recebimento dos Envelopes:
Dia 07 de março de 2013 às 09:00 h.
Local: Sede da Câmara Municipal
O Edital e seus anexos estão à disposição dos interessados na
sede da Câmara Municipal, de segundas a sextas-feiras, das
08h00min às 13h00min horas.
Sala das Licitações, 15 de fevereiro de 2013.
ALEXKELLYPINHEIRO MOREIRA

A PRIMEIRA SESSÃO ORDINÁRIA

A primeira sessão ordinária da Câmara dos Vereadores de Parnamirim, neste ano de 2013, contou com a participação de 16 vereadores. Faltaram a sessão os vereadores Diniz e Jeová.
A sessão contou com uma significativa presença do público. No plenário, os vereadores Valério, Katia Pires, Batista e Geovani fizeram uso da tribuna. Na pauta, o assunto principal que norteou a sessão foi o veto do prefeito Maurício Marques a mais de 30 artigos da Lei do Plano Diretor.
O vereador Valério disse em sua fala " Cabe-nos defender nossas ideias, nossas propostas". O vereador Gildásio, em aparte, lembrou que a Câmara tem se preocupado com a ocupação do solo em Parnamirim, fazendo referência ao Plano Diretor, e deixou bem claro, que o veto do Prefeito não deve ser aceito sem análise. Foram suas palavras: " A Câmara Municipal não é cartório para fazer reconhecimento de firma da assinatura do prefeito".
A vereadora Katia Pires também fez referência a violência feminina e lembrou que é preciso política pública que chege à mulher. Em aparte, a veradora Elienai falou sobre a implantação de um projeto de sua autoria, que atende mulheres vitimadas pela violência.

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Até breve

Francisco Martins