"A leitura não há de substituir a vida que se passa lá fora, mas certamente a embelezará."
Josué Montello
"A leitura não há de substituir a vida que se passa lá fora, mas certamente a embelezará."
Josué Montello
Viva Cascudo!
Além da presidente, os confrades Francisco das Chagas Pinheiro, Fernando Caldas, Maria do Perpétuo Socorro Wanderley, Raimundo Inácio da Silva Filho e Francisco Costa, integram o grupo visitante.
Gláucio Tavares |
A EXPOEDUC começa hoje à tarde. O escritor Francisco Martins/Mané Beradeiro estará presente no estande 72 da Gráfica Sul/RN Editora, hoje, à noite, e na sexta e sábado, o dia todo.
Sempre tive vontade de aprender a fazer vídeos com qualidade e profissionalismo. Finalmente, neste mês de julho de 2024 eu pude concretizar esse sonho. Terminei na manhã de hoje o curso de edição de vídeos pelo celular. Recomendo o curso, o Professor Daniel Smiderli é um mestre formidável e sua forma de ensinar nos motiva a querer assistir a próxima aula. O pessoal de apoio também tem dedicação nota 10. Respondem nossas dúvidas rapidamente. Enfim: feliz, capacitado e com certificado.
Foi ontem à tarde, dia 22 de julho, que um grupo de alunos do Centro Estadual de Educação Profissional - CEEP Lourdinha Guerra, em Nova Parnamirim (Parnamirim),recebeu o poeta Mané Beradeiro para uma aula que teve como tema central o Cordel Brasileiro.
Durante uma hora, o poeta falou sobre a história do cordel, a sua influência nas artes (teatro, cinema, artes plásticas), o seu valor como patrimônio imaterial cultural do Brasil, a importância de Leandro Gomes de Barros e outros pontos referentes a esse gênero poético.
Por último, aproveitou a oportunidade para mostrar sua produção de folhetos e acentuou aos jovens estudantes que o cordel é uma poesia que mostra aos longo dos anos a sua resistência na literatura brasileira.
Finalizou o momento com uma apresentação do jumento Ananias que falou sobre o texto "Monólogo de Ananias", o mais recente trabalho assinado por Mané Beradeiro. O convite foi formulado pelas Professoras Leidivânia Mendes e Verbena Nidiane, respectivamente das disciplinas de Português e História.
Padre José Freitas Campos |
A Diocese de Santa Luzia de Mossoró celebra no próximo dia 28 de julho nove décadas de sua presença evangelizadora na zona oeste do RN. A história registra que após a chegada do 3º Bispo de Natal Dom José Pereira Alves depois da reabertura do Colégio Diocesano Santa Luzia já pensava na divisão da Diocese em duas. Nas visitas pastorais que fez a Mossoró em 1923/1925 tratou diretamente do assunto e presidiu reuniões preparatórias. Em fevereiro de 1925 em sessão presidida por Mons. Almeida Barreto aconteceu a 1ª Assembléia Geral Pró Diocese na qual foram nomeadas várias subcomissões promotoras do evento.
Coube ao 4º Bispo de Natal Dom Marcolino Esmeraldo de Souza Dantas retomar esta pauta deixada por seu antecessor. Entre as iniciativas do seu pastoreio tratou logo da criação da Diocese de Mossoró e com esse objetivo visitou a cidade que seria a futura sede por ocasião da Festa de Santa Luzia em dezembro de 1929. Reativou as comissões locais e deu providencias relativas ao patrimônio da novel Igreja Local e à reforma da ‘’ Vila Albaniza’’, oferecida pelo Comendador Miguel Faustino do Monte, para ser a residência episcopal.
Apesar das providências encaminhadas pelos bispos de Natal e contando-se com a bondade e a colaboração de doadores generosos ainda não estavam concretizadas todas as medidas referentes ao patrimônio da mesma. O processo canônico chegava à fase de encaminhamento à Nunciatura Apostólica em 1933.
Papa Pio XI
A Bula Papal criando a Diocese de Mossoró foi assinada pelo Santo Padre o Papa Pio XI, a 28 de julho de 1934 e a sua instalação aconteceu a 18 de novembro do mesmo ano. Foi nesse memorável dia que na Igreja Matriz de Santa Luzia foram lidas as Bulas Papais e o Decreto da Nunciatura Apostólica designando Dom Marcolino Dantas Administrador Apostólico da nova Diocese até a chegada do seu 1º Bispo.
O Pe Luiz Motta, como delegado do Administrador Apostólico deu as últimas providências com vistas à chegada do seu 1º pastor. A notícia de sua nomeação chegou a Natal somente em 1935. O eleito era Mons. Jaime de Barros Câmara que vinha de Brusque, Santa Catarina. Este só chegou a Mossoró no dia 26 de abril de 1936 onde aí foi recebido festivamente por toda a população católica. Narram as crônicas da época que a sua chegada à sede episcopal foi algo inédito na história da cidade. Acolheram-no mais de dez mil pessoas na Estação Ferroviária formando-se imponente cortejo até a Catedral de Santa Luzia.
Entre as tantas iniciativas de D. Jaime ao longo de quase dez anos em Mossoró queremos destacar a realização do 1º Congresso Eucarístico Diocesano fazendo jus aos 300 anos do morticínio de Cunhaú e Uruaçú(1646). O Congresso foi realizado em Mossoró no período de 28 de setembro a 03 de outubro de 1946. Naquela ocasião estava presente a imagem de Nossa Senhora das Candeias a mesma que foi testemunha fiel deste martírio pois se fez presente no altar da Igrejinha de Cunhaú no dia do massacre. A imagem da Mãe das Candeias veio em uma procissão luminosa que partiu do Alto de São Manoel até a Praça do Congresso. Outrossim, não podemos esquecer que também se fez presente na praça o sino original da Capela. Ao iniciar as celebrações os fiéis puderam ouvir as suas badaladas. O encontro das comissões pró criação das Dioceses de Açú e Santa Cruz fazem parte desta história.
Pe. José Freitas Campos
Na manhã de sábado 20/07/2024, a Escola Municipal Professor Arnaldo Monteiro foi palco de um evento literário que encantou crianças e adultos. O destaque da manhã foi MANÉ BERADEIRO que é o heterônimo de FRANCISCO MARTINS, um escritor potiguar conhecido por seu talento em contar histórias, recitar cordéis, manipular fantoches e escrever livros.
O escritor apresentou uma performance envolvente que mesclou leitura e contação de história, seduzindo as crianças e os adultos com sua habilidade de dar vida aos personagens através de bonecos. Sua apresentação foi marcada por momentos de humor, poesia e interação com a plateia fazendo com que todos se sentissem envolvidos pela literatura.
O evento reuniu alunos, professores, estagiários e funcionários, todos unidos em prol da literatura. As crianças ficaram fascinadas pelos bonecos animados e pelas histórias contadas de maneira lúdica e educativa, os professores e estagiários participaram ativamente, incentivando os alunos a se envolverem e interagiram com o escritor, apresentando seus livros, sua biografia, demonstrando apoio e valorizando literatura potiguar e a importância dos escritores do RN como ferramenta de educação e entretenimento.
Durante o evento, um aluno do 2° ano, Renan Cesar Santos de Lima, 8 anos fez releitura do livro 'Doutor Buti' do referido autor. Ele falou: “Achei legal a história de Doutor Buti porque ela me deu uma inspiração gigante para escrever e desenhar a minha história O HOMEM JABUTI E O CAÇADOR DE TRÊS BRAÇOS.
Ver o envolvimento de uma criança tão pequena engajada e refletir sobre a obra do autor com tanto talento e criatividade, trouxe uma nova onda de esperança para a perpetuação da cultura potiguar. Dessa forma, entendemos que a literatura toca corações, abrindo horizontes na forma de ver e sentir o mundo, dando aos alunos oportunidade de acessar um universo que ela ainda não conhece sem precisar sair do lugar. Toda obra é carregada de cultura e essa carregada da cultura potiguar.
A professora Suzana Valéria Aires falou: “achei interessante a presença do escritor na escola porque desperta na criança a curiosidade e o desejo pela literatura. O livro passa a ser mais importante porque o autor está ali, presente
Por fim, Mané Beradeiro, mostrou que a leitura pode ser acessível e encantadora para todas as idades. O evento foi um sucesso e reforçou a importância de dá vida a literatura. Assim, a criança percebe ainda na infância, que livro é uma coisa boa e que dá prazer.
Quadro de Vicente Santeiro - 2023 - Acervo da Academia Norte-rio-grandense de Letras |
O lançamento da pedra fundamental integrou os eventos da Festa da Padroeira e aconteceu em 21 de novembro de 1894, ou seja, há 130 anos atrás. Não ainda como Catedral, pois a criação e instalação da Diocese viria depois (28/12/1909) mas como uma Capelinha na qual os fiéis se dedicaram a sua construção. Traziam na cabeça as pedras necessárias para o alicerce do espaço sagrado, em procissão, desde a Praia de Areia Preta. Com o falecimento do Pe. João Maria em 16 de outubro de 1905, o seu sucessor, Pe. Moisés deu continuidade a edificação, deixando-a em situação bem adiantada. Com sua saída em 1910 a obra foi interrompida e abandonada.
Foto do primeiro projeto da Catedral na Praça Pio X |
Ao longo de mais de um século cada bispo que por aqui passou deu a sua interpretação ao edifício que estava sendo construído. Somente no governo de Dom. Nivaldo Monte logo após a sua posse como Administrador Apostólico decidiu retomar a ideia de construí-la. As ruínas existentes denotavam degradante aparência. Somente em 1972 o segundo Arcebispo de Natal decidiu retomar a construção e manifestou ao seu Bispo Auxiliar Dom Costa seu desejo de que ele considerasse a construção da nova Catedral como uma de suas atribuições.
Depois de muita luta e grandes batalhas a solene dedicação da Igreja Catedral se deu às 9h do dia 21 de novembro de 1988, festa de Nossa Senhora da Apresentação, sob a presidência do Arcebispo de Natal Dom Alair Vilar. Dom Costa não participou da solenidade. Sua querida mãe Lula morreu na noite de vinte para vinte e um. Enfim, a sua missão foi cumprida. Em 24 de maio de 1990 a Comissão Executiva da construção da mesma foi dissolvida.
Foto do blog do BG |
Em suma, muitas etapas foram acrescentadas. Haja visto a mais recente inauguração dos vitrais e da via sacra. Contudo, o nome do Pe. João Maria, o pioneiro deste espaço litúrgico, jamais poderá ser esquecido. Da antiga praça Pio X surgiu tão belo templo. Quando nos ordenamos presbíteros Dom. Jaime, Dom. Canindé, Pe. Cassiano e eu fizemos uma foto nas ruínas mas tendo como fundo as cruzes que já estavam erguidas. De lá para cá cada pároco colocou a sua marca ao longo de quase 50 anos. Foi na gestão de D. Costa que aconteceu a solenidade de benção de mais uma pedra fundamental da nova Catedral. Este fato aconteceu no dia 21 de junho 1974 como encerramento da procissão da Festa do Corpo de Deus. A partir desta data, sem nenhuma interrupção surgiu a nova Catedral de Natal. Um belo templo capaz de acolher uma multidão de fiéis. D. Costa não impunha limites à sua determinação de dar à Senhora da Apresentação uma Catedral majestosa, mística, imponente e acolhedora. Um monumento que eleva a fé e a esperança dos que constituem o povo de Deus nesta Arquidiocese de Natal.
Padre José Freitas Campos, do Presbitério de Natal.
Foto do blog do BG visualizada em 12 de julho de 2024 <https://www.blogdobg.com.br/confira-os-horarios-das-missas-da-quarta-feira-de-cinzas-em-natal-e-no-interior-do-rn-celebracoes-marcam-o-inicio-da-quaresma/>
Dia 13 de julho - sábado - Mané Beradeiro e o jumento Ananias - evento: Arraiá do Projeto das Artes - Praça Aluizio Alves - Jardim Aeroporto - Parnamirim. - Hora: das 16 às 22 h.
Dia 20 de julho - sábado - Francisco Martins - evento: sábado letivo - encontro com os alunos da Escola Arnaldo Monteiro - bairro Neópolis, em Natal.
Dia 21 de julho - domingo - Francisco Martins -evento: lançamento do livro "Um novo Rei" - local: Igreja Batista Cidade -IBCidade - Neópolis- Natal - hora: 18.
Chego hoje aos 60 anos. Estou definitivamente adentrando-me na terceira idade. Poderia usar o verbo chegar, mas é que verdadeiramente essa será a última fase da vida, e nela não chego, mas contemplo o partir. Já se foram a infância, a juventude, a idade da prosperidade. Agora é a etapa na qual preciso caminhar com maior cautela.
Ler, verbo irregular. Irregular é algo que foge as
regras. Ler, então, pode ser perigoso ou provocar algo que de repente mexe com muita
gente e até mesmo instituições. Mas isso pode ser bom, aliás, muito bom!
dependendo do objetivo proposto.
Conselheira Eulália Barros |
A Conselheira1 Eulália Duarte Barros, na sessão que aconteceu no dia 28 de maio deste ano, apresentou aos seus Pares, o artigo “ Uma literatura potiguar feminina, indígena, negra e livre”, que tem como autoras Andrielle Mendes e Josimey Costa2, que foi publicado na Revista da Academia Norte-rio-grandense de Letras, edição 74 (janeiro a março de 2023, páginas 19 a 23).
A Conselheira Eulália Duarte Barros apresentou o artigo e ele foi muito bem aceito pelo Plenário, pois despertou na sessão, o desejo de que o CEC enquanto instituição cultural deve se juntar a outros órgãos, buscando a implementação do ensino da literatura potiguar nas escolas públicas e privadas, que está banida da grade de ensino já faz muitos anos e também dos cursos de letras, salvo a especialização do IFRN.
Notem o quanto é importante ler e na medida do possível compartilhar, externar as leituras. Se a Conselheira Eulália Barros não tivesse pautado esse assunto, a história da literatura potiguar continuaria em berço esplêndido. Entretanto, seu gesto provocou uma onda no lago. O próprio CEC se mobilizou para levar o assunto adiante e na terça-feira, dia 25 de junho, o Presidente do Conselho Estadual de Educação, Professor e Doutor Aécio Cândido, juntamente com a Coordenadora do Núcleo do Livro, Leitura e Biblioteca-NULLB, do Programa de Incentivo à Leitura-PROLER – Secretaria Estadual de Educação e Cultura – Professora Délia Barbosa e o responsável pelo PROLER Potiguar, Professor Fabiano Moreira, que atenderam ao convite do CEC para germinar a ideia de voltar a se ensinar literatura potiguar nas escolas do Rio Grande do Norte.Andrielle Mendes |
Josimey Costa |
Andrielle Mendes e Josimey Costa estão de parabéns por terem sidos as autoras do artigo que serviu de base a esse assunto e com certeza estão felizes, ao acompanharem a caminhada que ora tem início. Muitos frutos virão, tudo é uma questão de tempo.
Se depender de leis já
estamos bem fornecidos. Existem várias sobre o
tema de livros, leitura e ensino. O que nos falta, realmente, são
professores capacitados para levar ao público estudantil, em todas as esferas, o
ensinamento sobre a literatura potiguar, os autores e autoras e seus gêneros
textuais.
Francisco Martins
2Conselheira