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terça-feira, 10 de agosto de 2021

UM MÊS DE SAUDADES DE ZILDA LOPES DO REGO

 Ontem, 9 de agosto, foi celebrada a missa do 30º dia de falecimento de Zilda Lopes do Rego. O culto aconteceu na Igreja Santa Terezinha, bairro Tirol, em Natal.  Ao final da missa, o poeta e escritor Francisco Martins leu uma homenagem à Zilda Lopes do Rego.


 

Escrever apenas em uma lauda o que foi Zilda Lopes do Rêgo é limitar toda uma vida que sempre floriu e deixou produções por onde passou.

Não farei em prosa,  pois sei que ficarei muito a dever sobre a memória dessa mulher tão especial. Permitam-me  externar quem foi Zilda Lopes do Rêgo, com o gênero poético  em versos brancos. Ei-lo:

Zilda  Lopes foi menina que Pau dos Ferros  viu nascer

Foi  flor que desabrochou para   a Cultura embelezar

Foi mulher que teve a fibra do ofício administrar

Foi guerreira,  educadora,  Conselheira  espetacular

Dona Zilda neste solo, nesta terra em que viveu

Jogou sementes da saudade  no coração daqueles

Que com ela conviveu.

Tinha paixão por livros, por papel, por jornais, pela dose de uísque, por  um papo no celular

Falava horas sem parar.

Ah!  Dona Zilda, lembro bem daquele olhar, do sorriso tão materno quando meu nome entoou

Levando-me para o Conselho onde hoje eu estou.

Vou abrir o portão, que entre Dona Zilda, no Céu, pois, cá, em nossos corações,

Zilda Lopes do Rego é  a mais linda plantação.

É flor de mandacaru

É roçado de algodão

É velame e macambira

É Juazeiro florido

É solo deste sertão

Zilda Lopes é xanana que embeleza as ruas da cultura

É amiga, mãe de Pinto, é saudade de montão!

 

Francisco Martins

05 de agosto 2021