Sexta-feira, 30 de setembro, à tarde, estive na Escola Estadual Hegésipo Reis, em Nova Descoberta, onde fui alegrar, com o Palhaço Leiturino, a vida daquelas crianças. Comigo estavam Ananias (o jumento) e Roque ( o quaxinim).
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
CANTO DE AMIZADE
O escritor Diógenes da Cunha Lima, Presidente da Academia Norte Rio Grandense de Letras, celebra este ano 50 anos de vida profissional no ramo da advocacia. Ele recebeu muitas e justas homenagens. Também quiz presenteá-lo, e fiz para ele o CANTO DE AMIZADE, inserindo cada título dos seus livros dentro deste poema, feito em septilhas, onde a rima acontece na terceira, quarta e sétima linha de cada estrofe.
Vou lhe contar de um sonho
Que eu tive esta noite
Não sei bem o que se deu
Mas meu peito derreteu
Nele eu vi um homem-anjo
Fugindo do Paraíso
Pra servir o povo seu.
Ele trouxe uma lua,
Não uma lua qualquer
Uma lua quatro vezes sol
Cujos raios em arrebol
Tocam o homem em sua alma
No mais profundo do ser
e o levam ao farol.
Farol da sabedoria.
Das poesias e dos livros
Onde a vida que cria
Lhe pede sem agonia
Um instrumento dúctil.
Quando aqui ele chegou
Procurou a “academia”.
Este sonho enlouqueceu?
O certo não seria Cascudo,
Que ao pai prometeu,
Conhecer o filho seu?
Sim, Câmara Cascudo,
Um Brasileiro Feliz.
Prontamente o atendeu.
E aquele nosso homem
Qual um pássaro a voar
No seu Corpo Breve
Ele mesmo prescreve
O desejo de sonhar.
Sonhar com coisas altas
E não apenas semibreve.
Em suas mãos a pena
Na cabeça mil palavras
No coração o desejo
“Ser grande homem eu almejo”.
E se pôs a observar.
Cada rosto, cada frase, todo olhar
Tudo nele era cortejo.
Mas como a vida é dinâmica
O nosso anjo humano
Queria o mundo pintar
E sua curiosidade se pôs a aguçar.
- O que queres aprender?
Perguntou alguém sem querer.
“- Quero só pintar e adicionar”.
Eu sei quem pode te ajudar.
Por aqui há um pintor
Ele morar em algum lugar
Espere, deixe-me pensar
Ele é conhecido como
O Homem que pintava cavalos azuis
Onde ele está? Disse o homem a indagar.
Pegue a rua da Tendresse,
Do mais puro sentimento.
Na cidade de Natal poemas e canções
Leve suas emoções.
Lá o encontras, com certeza, assim verás
Lendo poemas versus prelúdios
Mas, cuidado, com os alçapões.
Nosso homem assim se foi
Pensando em tudo aquilo
Que ainda aprenderia
E qual não foi sua alegria
Quando as idéias que lhe moviam,
Os pássaros da memória,
Lhes trouxeram calmaria.
Eram tantas as perguntas.
Quem ousaria saber,
Tudo o que precisava dizer
Antes mesmo do anoitecer?
O livro das respostas
Seria sua aposta
Outra fonte não poderia ter.
Mas “bem sabe o pintor”
Que na memória das cores
O preto, a dor, a morte
É sempre um transporte
Que leva e traz
Solidão, solidões
Neste eterno passaporte.
E assim, nesta jornada,
Ele pode percorrer , sua existência,
Marcar suas estações
Alcançar suas posições.
Era o trem, não o seu, o dele,
“o trem da minha vida”
Em suas palpitações.
E por entre dunas e baobás,
Nosso homem assim vai
Seu desejo aumenta mais e mais
Suas mãos são castiçais,
Sua vida tem a beleza das xananas
Quem as vê
Não esquece jamais.
Esquecer? Por que?
Diz o poeta na sua filosofia
Quem pode esquecer o que ama
Principalmente quando a alma se derrama,
E mergulha nas memória das águas,
Riqueza sensorial, tesouro sem igual,
Onde todo nosso ser se inflama.
E se preciso for, independente da cor,
O poeta é capaz de numa nave
Com a avó e o disco voador
Sobrevoar natal em todo seu esplendor.
E sob um olhar azul, de alguém tão especial, o homens da letras,
Louvará o criador.
A jornada é mais que cinqüentenária.
Houve encontro com o colecionador de perguntas e o poeta
e ele que não é profeta
traz o trem das crianças,
razão da nossa esperança
orgulho deste planeta.
Eu despertei do meu sono,
E ainda vi lá no sonho
O semeador de alegria.
Que tanto enaltecia
O anjo eremita,
Portador da bondade,
Imortal da academia.
E agora José? Que farei?
Voltarei ao sono, tão belo e santo.
Isto não é nada científico,
Mas creiam, foi o magnífico
Dos sonhos da minha vida.
E para torná-lo real eu leio
Natal uma nova biografia.
Francisco Martins Alves Neto
21 de setembro de 2011
Vou lhe contar de um sonho
Que eu tive esta noite
Não sei bem o que se deu
Mas meu peito derreteu
Nele eu vi um homem-anjo
Fugindo do Paraíso
Pra servir o povo seu.
Ele trouxe uma lua,
Não uma lua qualquer
Uma lua quatro vezes sol
Cujos raios em arrebol
Tocam o homem em sua alma
No mais profundo do ser
e o levam ao farol.
Farol da sabedoria.
Das poesias e dos livros
Onde a vida que cria
Lhe pede sem agonia
Um instrumento dúctil.
Quando aqui ele chegou
Procurou a “academia”.
Este sonho enlouqueceu?
O certo não seria Cascudo,
Que ao pai prometeu,
Conhecer o filho seu?
Sim, Câmara Cascudo,
Um Brasileiro Feliz.
Prontamente o atendeu.
E aquele nosso homem
Qual um pássaro a voar
No seu Corpo Breve
Ele mesmo prescreve
O desejo de sonhar.
Sonhar com coisas altas
E não apenas semibreve.
Em suas mãos a pena
Na cabeça mil palavras
No coração o desejo
“Ser grande homem eu almejo”.
E se pôs a observar.
Cada rosto, cada frase, todo olhar
Tudo nele era cortejo.
Mas como a vida é dinâmica
O nosso anjo humano
Queria o mundo pintar
E sua curiosidade se pôs a aguçar.
- O que queres aprender?
Perguntou alguém sem querer.
“- Quero só pintar e adicionar”.
Eu sei quem pode te ajudar.
Por aqui há um pintor
Ele morar em algum lugar
Espere, deixe-me pensar
Ele é conhecido como
O Homem que pintava cavalos azuis
Onde ele está? Disse o homem a indagar.
Pegue a rua da Tendresse,
Do mais puro sentimento.
Na cidade de Natal poemas e canções
Leve suas emoções.
Lá o encontras, com certeza, assim verás
Lendo poemas versus prelúdios
Mas, cuidado, com os alçapões.
Nosso homem assim se foi
Pensando em tudo aquilo
Que ainda aprenderia
E qual não foi sua alegria
Quando as idéias que lhe moviam,
Os pássaros da memória,
Lhes trouxeram calmaria.
Eram tantas as perguntas.
Quem ousaria saber,
Tudo o que precisava dizer
Antes mesmo do anoitecer?
O livro das respostas
Seria sua aposta
Outra fonte não poderia ter.
E aquele homem amigo
Amou a cidade presépio
Como quem ama o eterno,
O colo mais puro e materno.
Por isso escreveu
Natal biografia de uma cidade
E ao povo foi fraterno.
Mas “bem sabe o pintor”
Que na memória das cores
O preto, a dor, a morte
É sempre um transporte
Que leva e traz
Solidão, solidões
Neste eterno passaporte.
E assim, nesta jornada,
Ele pode percorrer , sua existência,
Marcar suas estações
Alcançar suas posições.
Era o trem, não o seu, o dele,
“o trem da minha vida”
Em suas palpitações.
E por entre dunas e baobás,
Nosso homem assim vai
Seu desejo aumenta mais e mais
Suas mãos são castiçais,
Sua vida tem a beleza das xananas
Quem as vê
Não esquece jamais.
Esquecer? Por que?
Diz o poeta na sua filosofia
Quem pode esquecer o que ama
Principalmente quando a alma se derrama,
E mergulha nas memória das águas,
Riqueza sensorial, tesouro sem igual,
Onde todo nosso ser se inflama.
E se preciso for, independente da cor,
O poeta é capaz de numa nave
Com a avó e o disco voador
Sobrevoar natal em todo seu esplendor.
E sob um olhar azul, de alguém tão especial, o homens da letras,
Louvará o criador.
A jornada é mais que cinqüentenária.
Houve encontro com o colecionador de perguntas e o poeta
e ele que não é profeta
traz o trem das crianças,
razão da nossa esperança
orgulho deste planeta.
Eu despertei do meu sono,
E ainda vi lá no sonho
O semeador de alegria.
Que tanto enaltecia
O anjo eremita,
Portador da bondade,
Imortal da academia.
E agora José? Que farei?
Voltarei ao sono, tão belo e santo.
Isto não é nada científico,
Mas creiam, foi o magnífico
Dos sonhos da minha vida.
E para torná-lo real eu leio
Natal uma nova biografia.
Francisco Martins Alves Neto
21 de setembro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
SÃO PAULO - DE 23 A 25 DE SETEMBRO 2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
MANÉ BERADEIRO NA EXPOCRISTÃ EM SÃO PAULO
O personagem Mané Beradeiro, criado pelo escritor Francisco Martins estará em São Paulo, capital, neste final de semana, participando da Expocristã, o maior evento internacional de produtos e serviços cristãos. Mané Beradeiro levará em seu bisaco muitos folhetos de cordéis bíblicos para conhecimento daquele público. Aproveitará aoportunidade e mnaterá contato com algumas editoras. O evento acontece de 20 a 25 de setembro, no Anhembi.
UM NOVO LIVRO EM CONSTRUÇÃO
Amigos e leitores, doravante, não estarei tão dedicado a este espaço, posto que, encontro-me mergulhado numa pesquisa para a construção do meu quinto livro. Desta vez será uma biográfia. Estou pesquisando 44 anos de vida de uma entidade, muito importante na vida cultural do Rio Grande do Norte. Isto tem pedido muito de mim. Desde a segunda quinzena de agosto que venho trabalhando neste projeto. São muitas leituras e digitação. Mas valerá a pena. Se até lá nada mudar, o título da obra será: "O SILÊNCIO DOS SECRETÁRIOS"
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
COMENTANDO MINHAS LEITURAS 003/2011
Livro: Rua descalça...
Autora: Jania Souza
Editora Bagaço
Ano : 2007
Páginas 71
Leitura: 11 de agosto 2011
Comentário: quando debrucei-me na leitura do livro de Jania Souza sabia que iria encontrar poesias bonitas, mas a descoberta foi mais além do que esperava. Tive um encontro com a poesia que se veste com a filosofia, a indagação, a esperança e a fé. Ao longo da leitura foi anotando algumas coisas que me chamaram atenção, e assim fazendo, escolhi como melhor poesia "Alicerce do Mundo", nas páginas 27 a 28. A que contém maior teor filosófico é "Paz", nas páginas 39 a 42. A melhor pergunta: "Quem sou?", nas páginas 32 a 33. Para mim,como leitor achei belíssima a construção da frase: " pois de saudade eterna cobriu-se o luto" ( Acorda da letargia povo meu! pág 14), e a poeta Jania Souza declara seu amor a Natal, quando assim se expressa: " Ah! Minha cidade, gleba potiguar. Não escolhi teu solo para ser meu chão, mas, não consigo aparta-me desse encanto de torrão". Em suma, um lindo livro. Parabéns Jania.
Autora: Jania Souza
Editora Bagaço
Ano : 2007
Páginas 71
Leitura: 11 de agosto 2011
Comentário: quando debrucei-me na leitura do livro de Jania Souza sabia que iria encontrar poesias bonitas, mas a descoberta foi mais além do que esperava. Tive um encontro com a poesia que se veste com a filosofia, a indagação, a esperança e a fé. Ao longo da leitura foi anotando algumas coisas que me chamaram atenção, e assim fazendo, escolhi como melhor poesia "Alicerce do Mundo", nas páginas 27 a 28. A que contém maior teor filosófico é "Paz", nas páginas 39 a 42. A melhor pergunta: "Quem sou?", nas páginas 32 a 33. Para mim,como leitor achei belíssima a construção da frase: " pois de saudade eterna cobriu-se o luto" ( Acorda da letargia povo meu! pág 14), e a poeta Jania Souza declara seu amor a Natal, quando assim se expressa: " Ah! Minha cidade, gleba potiguar. Não escolhi teu solo para ser meu chão, mas, não consigo aparta-me desse encanto de torrão". Em suma, um lindo livro. Parabéns Jania.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
E HAJA SACO PARA TANTO LIXO! (Notícia com humor)
Publicado no Diário Oficial do Estado, dia 7 de setembro, a Assembléia Legislativa do RN compra 2.500 sacos de lixo, num valor total de R$ 21.843. Tirando os dias que não são trabalhados, isto significa que por ano a média de uso daquela casa é de 12 sacos/dia. Uma coisa temos certeza, só fica lixo ( no mais amplo sentido) no Palácio José Augusto se deixarem, pois saco para recolher e jogar fora não faltará.E quem dentro deles estiver que jamais venha ser reciclado. Olho neles!
AEROPORTO DE SÃO GONÇALO TERÁ O NOME DE ALUÍSIO ALVES
Com muita justiça o novo aeroporto, que vem sendo construído na vizinha cidade de São Gonçalo do Amarante, homenageará o escritor, político, jornalista e ministro Aluísio Alves. A decisão foi sacramentanda dia 6 de setembro, em reunião conjunta com os membros do Conselho Estadual de Cultura e a Academia Norte-Rio-Grandense de Letras. À priori alguns intelectuais vinham fomentando a idéia de homenagear Clara Camarão, Juvenal Lamartine e Câmara Cascudo, entretanto, diante do grande homem que foi Aluísio Alves, sem desmerecer as outras indicações, posta em votação, ganhou por maioria o nome de Aluísio Alves.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
O HUMOR DE MANÉ BERADEIRO
Por ocasião da Sessão Ordinária do Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte, ocorrida no último dia 30 de agosto, na qual houve a eleição para presidente do referido Conselho. O escritor e jornalista Vicente Serejo, membro daquele colegiado, assim se expressou: "-Vim votar em Iaperi Araújo para presidente, pois não posso negar o meu voto àquele que conhece minha mulher melhor do que eu, pois ele, a conhece por dentro e por fora".
Detalhe: Iaperi Araújo, escritor, poeta, artista plástico, é também médico e fez cesariana na esposa de Vicente Serejo. Daí a expressão " ...por dentro e por fora".
Detalhe: Iaperi Araújo, escritor, poeta, artista plástico, é também médico e fez cesariana na esposa de Vicente Serejo. Daí a expressão " ...por dentro e por fora".
SARAUTERAPIA
O Conselho Regional de Odontologia do RN, a Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores e a Sociedade dos Poetas Vivos e Afins -SPVA realizam amanhã, mais uma SARAUTERAPIA. Desta vez homenagenado Zila Mamede e Auta de Souza.
- Sempre na 1ª e na 3ª quarta-feira do mês -
SARAUTERAPIA: POESIA, MÚSICA, CAUSOS, HUMANISMO.
PRÓXIMO: 1ª QUARTA-FEIRA - 07. 09. 2011 - FERIADO - Das 18 às 21 horas.
TEMA CENTRAL: ZILA MAMEDE E AUTA DE SOUZA
APRESENTAÇÃO: SPVA/RN - Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN
ONDE: Ótimo Auditório - Rua Cônego Leão Fernandes, nº 619. Petrópolis.
(Paralela à Av. Afonso Pena - Liga a Av. Rodrigues Alves à Rua Mossoró)
PARTICIPE TAMBÉM DAS DEMAIS PROMOÇÕES DA SPVA/RN:
PROGRAMA CESTA CULTURAL - Última 6ª feira de cada mês, das 19 às 22h.
LOCAL: Auditório do I. F. R. N. - Av. Rio Branco - Cidade Alta.
ESCOLA WINSTON CHURCHILL (Av. Rio Branco – Ao lado do Banco do Brasil).
2º e 4º sábado – Das 17 às 19 horas
ENTRADA LIVRE PARA QUEM GOSTA DE POESIA, MÚSICA, HUMANISMO!
- Sempre na 1ª e na 3ª quarta-feira do mês -
SARAUTERAPIA: POESIA, MÚSICA, CAUSOS, HUMANISMO.
PRÓXIMO: 1ª QUARTA-FEIRA - 07. 09. 2011 - FERIADO - Das 18 às 21 horas.
TEMA CENTRAL: ZILA MAMEDE E AUTA DE SOUZA
APRESENTAÇÃO: SPVA/RN - Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN
ONDE: Ótimo Auditório - Rua Cônego Leão Fernandes, nº 619. Petrópolis.
(Paralela à Av. Afonso Pena - Liga a Av. Rodrigues Alves à Rua Mossoró)
PARTICIPE TAMBÉM DAS DEMAIS PROMOÇÕES DA SPVA/RN:
PROGRAMA CESTA CULTURAL - Última 6ª feira de cada mês, das 19 às 22h.
LOCAL: Auditório do I. F. R. N. - Av. Rio Branco - Cidade Alta.
ESCOLA WINSTON CHURCHILL (Av. Rio Branco – Ao lado do Banco do Brasil).
2º e 4º sábado – Das 17 às 19 horas
ENTRADA LIVRE PARA QUEM GOSTA DE POESIA, MÚSICA, HUMANISMO!
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
PRÊMIO ARTE E CULTURA INCLUSIVA 2011
O Ministério da Cultura abriu inscrições para o concurso: "PRÊMIO ARTE E CULTURA INCLUSIVA 2011 - EDIÇÃO ALBERTINA BRASIL - NADA SOBRE NÓS SEM NÓS", com prêmios no valor de R$ 12.500,00 (doze mil e quinhentos reais). O concurso premiará 30 iniciativas culturais, em duas categorias: Expressão Artística e Acessibilidade. As inscrições estão abertas até o dia 30 deste mês. Saiba mais, lendo o edital que se encontra disponível no endereço abaixo.
http://www.cultura.gov.br/culturaviva/wp-content/uploads/2011/08/Edital-Pr%C3%AAmio-Arte-e-Cultura-Inclusiva-2011-FINAL.pdf
http://www.cultura.gov.br/culturaviva/wp-content/uploads/2011/08/Edital-Pr%C3%AAmio-Arte-e-Cultura-Inclusiva-2011-FINAL.pdf
O MUNDO COMO REPRESENTAÇÃO
Posso está completamente equivocado, mas não concordo - (quanta audácia minha, não é mesmo caro leitor?!)-, quando Platão afirma, no seu livro X da República, que os poetas e os pintores são imitadores e – através dessa “brincadeira sem seriedade” - fazem uma cópia infiel e mal feita da realidade. Uma cidade justa, para o discípulo de Sócrates, seria uma cidade sem poetas e pintores.
Ora, como imaginar uma cidade sem esses imitadores... Afinal, o mundo inteiro não é mesmo um palco e todos os homens e mulheres apenas atores, como alertava Shakespeare?! Por isso que Fernando Pessoa, na sua Tabacaria, quando quis tirar a máscara, percebeu que ela estava pregada à cara...
Pois bem, caro leitor, o mundo é que imita a arte. Se já tinha certeza desta afirmação, depois de dois momentos que vivi, recentemente, vi que isto era a pura verdade: o mundo é que imita a arte.Como professor de medicina e arte, de duas escolas médicas do estado, tenho como atividade de classe sessões de cinema. Dois filmes que fazem parte deste repertório, e que recomendo a todos, são: “O clube do imperador” e “Sociedade dos poetas mortos”. Ambos os filmes têm o ensino como foco principal.
O primeiro conta a história - (sim, com “H” mesmo, afinal a estória nunca quer ser estória, como dizia Guimarães Rosa e o mundo não é um palco?) – do professor William Hundert (Kevin Kline), da escola St. Benedict’s, de rapazes abastados dos EUA. O professor Hundert ensina sobre ética, moral, que “o caráter de um homem é o seu destino” e mesmo assim, não consegue demover um dos seus ricos alunos, Sedgewick Bell, filho de um senador americano, a entrar no caminho certo e mesmo tendo-o colocado no final de um concurso (Senhor Júlio César) sobre Roma antiga, este trai a confiança do professor e tenta ganhar o primeiro lugar trapaceando e colando. Para Sedgewick Bell, o importante é vencer, não importa como...
O segundo filme, talvez mais conhecido de todos, tem como professor John Keating (representado pelo excepcional Robin Williams), que tenta ensinar aos seus alunos o valor da famosa frase do poeta Horácio: Carpem Diem (“Aproveitem o momento”). Uma das cenas mais emocionantes, que nos leva as lágrimas, é quando o professor Keating, pede a seu aluno, Todd Andersen, para fazer uma poesia e este, tímido e inseguro, com o ajuda do seu professor e da foto do poeta Walt Whitman, faz um belíssimo poema de improviso.
Veja caro leitor, como o mundo é uma representação e é ele quem imita a arte... Eu, nestas quase duas décadas de magistério, já tive momentos de William Hundert e John Keating. No início do ano, descobri o meu Sedgewick Bell: alguém em quem tive todas as considerações; em quem apostei; em quem dei apoio e ajuda e o que recebi foi uma grande traição... O Sedgewick Bell, do meu mundo real, conseguiu o que queria: chegou ao topo, ao ápice, ao poder máximo, mas como um Átila, não se importou em destruir uma amizade de anos... Recentemente, vivi o outro lado: descobri o meu Todd Andersen. E o dia 10 de agosto de 2011 ficará sempre na minha memória. Estava dando aula, quando passei a cena marcante do filme “Sociedade dos poetas mortos”. L ogo depois, pedi que um dos alunos se dirigisse a frente e fizesse um poema de improviso. Então, como no cinema, o aluno Daniel Brito, do quarto período do curso de medicina da UnP, começou a declamar a sua obra, chamada MEDICINA E ARTE:
“Quero um pouco do seu tempo, Pois tenho que te falar, Que antes não via motivo, Pra esta ‘matéria’ cursar. / Quando olhei para o currículo, E vi Medicina e Arte, Pensei: isso é ridículo! Não devia fazer parte./ Entrei no curso com essa idéia, E dela não me livrei. Mas em uma reflexão, Certa verdade enxerguei/ Para a cura do corpo ser alcançada, Lanço mão de uma medicina avançada. Mas e se a alma adoecer? O que o cirurgião vai fazer? E se um vazio envolver o sentimento? Tecnologia médica dispõe de tratamento?
Uma siringomielia, Eu trato com cirurgia. Mas tristeza e solidão, Não se curam com injeção. /Pois foi nessa ocasião, Que eu cheguei à conclusão: Se é a alma que tem dor, Eu só curo com amor./ A arte traz alegria. A medicina traz esperança. Talvez se eu juntar os dois, Por onde eu passar depois, Eu deixe boa lembrança.
Muitas vezes o amor, Se traduz em sorriso e carinho. E de uma coisa não há dúvida: Medicina e arte é um caminho. Agora, dessa arte, quero fazer parte. E ainda te digo professor, Que breve estarei com o senhor, No nobre projeto AMARTE.”
Caro leitor, confesso que chorei. Percebi, mais uma vez, que o Professor, assim como um Sísifo, pode ser feliz... Que Guimarães Rosa tinha razão ao perceber que ela, a felicidade, ocorre em raros momentos de distração. E eu que andava tão distraído, ultimamente, de repente, me vi, no teatro da vida, representando o meu melhor personagem: o de ser professor.
Saint- Exupéry, quando se vestiu de príncipe para representar o seu pequeno personagem, disse: “O que torna belo um deserto é que ele esconde um poço em algum lugar”. Agora, vestido de escritor e imitador, ladrão de frases, como certa vez fui acusado, lhe digo, caro leitor: O que torna belo uma sala de aula é que ela esconde Sedgewick Bell’s e Todd Andersen’s em algum lugar. E é através dessa diferença entre a ingratidão e a amizade, entre o desrespeito e o respeito, entre a indiferença e o amor, é que eu encontrarei sempre o sentido desta minha existência.
Luz, Câmera, Ação! Vamos em frente, pois vida é movimento e imitação também...
Francisco Edilson Leite Pinto Junior – Professor, médico e escritor
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
O HUMOR DE MANÉ BERADEIRO
EDINÓLIA MELO DE ACORDO COM A ACLA
No post sobre o encontro com a Secretária de Cultura, Isaura Rosado, dissemos que ela nos afirmou que se dependesse da Fundação José Augusto, a ACLA seria a administradora do acervo conhecido como "Casa Grande do Guaporé". A Secretária nos informou, entretanto, que Geraldo Melo - proprietário do imóvel - estaria reivindicando o Guaporé e que... este seria um óbice à nossa pretensão. Pois bem. Entramos em contato com a ex-prefeita Edinõlia Melo, esposa de Geraldo Melo e esta agendou um encontro com a diretoria da ACLA, na casa do acadêmico Franklin Marinho, em Ceará-Mirim. Depois de ouvir sobre os nossos projetos de preservar e difundir a cultura de Ceará-Mirim, de priorizar o enlace com a área educacional, estimulando e provisionando a transmisssão de conhecimento sobre a história e a cultura de Ceará-Mirim e de estimular ações em favor do turismo cultura, a ex-prefeita, proprietária do Guaporé, em cuja administração se criou e executou o projeto de construção da Estação Cultural Roberto Varela, manifestou a sua concordância com o plano de revitalização da cultura de Ceará-Mirim e em particular sobre o nosso propósito de restaurar e converter o "Museu", numa casa da cultura. Ainda há mais um passo para concretizar essa iniciativa, mas, com fé em Deus e ajuda de Nossa Senhora da Conceição será decicido em nosso favor na próxima semana. Vamos desatando os nós que dificultam as soluções da terra do Valeverde. CEARÁ-MIRIM TEM JEITO.
(Na foto, da esquerda para a direita: Assis Rodrigues (secretário), Gibson Machado (vice-presidente) Pedro Simões (presidente) Edinólia Melo e Franklin Marinho (tesoureiro)
Texto: Predo Simões, Presidente da ACLA
(Na foto, da esquerda para a direita: Assis Rodrigues (secretário), Gibson Machado (vice-presidente) Pedro Simões (presidente) Edinólia Melo e Franklin Marinho (tesoureiro)
Texto: Predo Simões, Presidente da ACLA
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
CONHEÇA A ÁRVORE DA VIDA
Estive recentemente na cidade de Assu, durante o dia aproveitava para conhecer as belezas naturais. Fui pela manhã até a Lagoa de Piató. Ali encontrei a beleza das carnaúbas, árvores pertencentes à família Arecaceae. A carnaúba é conhecida como Árvore da Vida, pois suas palmas são matéria prima para confecção de esteiras, chapéus, bolsas e outros artigos artesanais. O pó que é extraído das palmas serve para a produção de cera para polimento e velas, além de componente na fabricação de cosméticos, cápsulas de remédios e até mesmo itens eletrônicos.. O tronco é madeira de ótima qualidade, bastante usada para a fabricação de portas, bem como em telhados e alpendres. etc. Os frutos, já serviram para bebida, uma espécie de "café" quando o café proprimente dito era difícil chegar àquelas terras e no sertão. Hoje, as sementes são ricos nutrientes para a ração animal, e as raízes são aplicadas como uso medicinal diurético. Por tudo isso, a Carnáuba é a Árvore da Vida.
POETA PAULO DE TARSO LANÇA SEU MAIS NOVO LIVRO
O escritor e poeta Paulo de Tarso Correia de Melo, imortal da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras -ANRL , da Academia Cearamirinense de Letras e Artes, e da União Brasileira de Escritores -UBE/RN lança manhã, 1 de setembro, apartir das 18 hs, na sede da ANRL, sito à Rua Mipibu, 443, Cidade Alta, seu mais novo livro de poesia: "Livro de Linhagens".
O livro reúne poemas escritos em diferentes épocas, e que segundo o autor, foram guardados em gavetas e durante algum tempo foram sendo lapidados por ele até estarem prontos para serem publicados. O experiente poeta afirma que prefere não publicar poemas isolados, pois acredita que os poemas devem ir sendo aperfeiçoados. "Os meus livros são todos resultado de poemas que ao longo de um tempo foram sendo lapidados. Não publico poemas isolados, só publico livros", frisa.
Diferente da maioria de seus livros, que geralmente não trazem prefácio, esta obra conta com uma nota de contracapa, assinada pelo poeta Sanzio Azevedo, membro da Academia Cearense de Letras.
Paulo de Tarso Correia de Melo é considerado um dos grandes nomes da poesia potiguar. Natalense, nascido em 5 de abril de 1944, Paulo de Tarso é formado em Pedagogia, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professor do Departamento de Educação, hoje é aposentado por essa instituição, cursou a pós-graduação na Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, em 1973.
Em seu currículo dezessete livros lançados, entre eles os premiados "Natal: secreta biografia", que recebeu o Prêmio Estadual de Poesia Auta de Souza, e "Folhetim cordial da guerra em Natal e Cordial folhetim da guerra em Parnamirim", contemplado com o Prêmio Municipal de Poesia Othoniel Menezes.
Também autor de inúmeros prefácios e estudos críticos acerca da poesia norte-rio-grandense. Zila Mamede, Myriam Coeli, Luís Carlos Guimarães, Sanderson Negreiro e Gilberto Avelino são apenas alguns dos poetas sobre os quais estudou.
O livro reúne poemas escritos em diferentes épocas, e que segundo o autor, foram guardados em gavetas e durante algum tempo foram sendo lapidados por ele até estarem prontos para serem publicados. O experiente poeta afirma que prefere não publicar poemas isolados, pois acredita que os poemas devem ir sendo aperfeiçoados. "Os meus livros são todos resultado de poemas que ao longo de um tempo foram sendo lapidados. Não publico poemas isolados, só publico livros", frisa.
Diferente da maioria de seus livros, que geralmente não trazem prefácio, esta obra conta com uma nota de contracapa, assinada pelo poeta Sanzio Azevedo, membro da Academia Cearense de Letras.
Paulo de Tarso Correia de Melo é considerado um dos grandes nomes da poesia potiguar. Natalense, nascido em 5 de abril de 1944, Paulo de Tarso é formado em Pedagogia, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professor do Departamento de Educação, hoje é aposentado por essa instituição, cursou a pós-graduação na Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, em 1973.
Em seu currículo dezessete livros lançados, entre eles os premiados "Natal: secreta biografia", que recebeu o Prêmio Estadual de Poesia Auta de Souza, e "Folhetim cordial da guerra em Natal e Cordial folhetim da guerra em Parnamirim", contemplado com o Prêmio Municipal de Poesia Othoniel Menezes.
Também autor de inúmeros prefácios e estudos críticos acerca da poesia norte-rio-grandense. Zila Mamede, Myriam Coeli, Luís Carlos Guimarães, Sanderson Negreiro e Gilberto Avelino são apenas alguns dos poetas sobre os quais estudou.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
IAPERI ARAÚJO FOI ELEITO PRESIDENTE DO CEC
O Conselheiro Iaperi Araújo foi eleito hoje, por unanimidade, para o cargo de Presidente do Conselho Estadual de Cultura do RN. A eleição aconteceu às 17 hs, na sede do CEC, sito à Rua Mipibu, 443, Cidade Alta. Parabéns a Iaperi Araújo e votos de uma excelente e profícua gestão à frente deste tão importante órgão.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
ASSIM DISSERAM ELES ....
"A companhia dos livros, às vezes, dispensa com vantagens a dos homens"
Marco Aurélio Baggio (escritor)
Fonte: Revista da Academia Mineira de Letras, ano 88 vol. 57 e 58, (2010), Literatura, páginas 161 a 164.
Marco Aurélio Baggio (escritor)
Fonte: Revista da Academia Mineira de Letras, ano 88 vol. 57 e 58, (2010), Literatura, páginas 161 a 164.
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