sexta-feira, 18 de maio de 2012
terça-feira, 15 de maio de 2012
VISITA DO AMOR MAIOR
O AMOR, sentimento tão nobre, de compreensão e leitura universal, veio à Terra, encarnou-se, fez-se Verbo - Homem. Plantou discípulos e entre todos os seus magníficos ensinamentos, deixou um que é a marca principal daqueles que o seguem: "NISTO CONHECERÃO QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS, SE VOS AMARDES UNS AOS OUTROS".
Passados tantos séculos destes ensinamentos semeados na terra do coração humano, hoje, o amor, sobrevive em centelhas que sabemos existir aqui e acolá. Imagino então o AMOR MAIOR desejando saber quem verdadeiramente vive e pratica o que ele ensinou. Seria algo assim?
a) Entra numa Igreja e vê que as pessoas estão preocupadas com o vestir, o que se come, a forma de cultuar, de louvar. Não não é assim que o Amor Maior quer que o adoremos.
b) Visita uma instituição de caridade, e percebe claramente que também ali , por trás daquela cortina de fazer o bem há muitos interesses recônditos. Também não é assim que Ele planejou.
Mas, o Amor Maior não desiste, e quem sabe ele encontre alguém, que sem nunca ter dito em nenhum templo que o ama, diz com a vida ao seu próximo. Não foi assim com o Bom Samaritano?
E, o Amor Maior resolve entrar numa rua sem grande projeção de uma cidade chamada Santa Cruz, lá encontra, pasmem! Não a" beleza" arquitetônica de uma estátua em homenagem a uma santa, mas sim, numa pequena mulher pequena no físico, mas gigante na alma, que dedica sua vida a cuidar de sua mãe, dia e noite, sem reservas, sem escalas, sem feriados e dias santos, sem poder escolher entre o sol e a lua, a sombra ou claridade, a chuva e o vento, o real e o virtual.
E esta mãe, centro de atenção tão especial, sequer tem conhecimento do que recebe, pois já faz muito tempo, mais de 15 anos, que ela sofre do Mal de Alzheimer.
-Aqui, assim diz o Amor Maior, eu vejo uma mulher viver o mandamento do dna cristão! Esta verdadeiramente carrega sobre si uma Santa Cruz!
(Ofereço este conto a minha amiga Bethania - instrumento de Deus no cuidado para com sua mãe)
Parnamirim - RN
15 de maio de 2012
Passados tantos séculos destes ensinamentos semeados na terra do coração humano, hoje, o amor, sobrevive em centelhas que sabemos existir aqui e acolá. Imagino então o AMOR MAIOR desejando saber quem verdadeiramente vive e pratica o que ele ensinou. Seria algo assim?
a) Entra numa Igreja e vê que as pessoas estão preocupadas com o vestir, o que se come, a forma de cultuar, de louvar. Não não é assim que o Amor Maior quer que o adoremos.
b) Visita uma instituição de caridade, e percebe claramente que também ali , por trás daquela cortina de fazer o bem há muitos interesses recônditos. Também não é assim que Ele planejou.
Mas, o Amor Maior não desiste, e quem sabe ele encontre alguém, que sem nunca ter dito em nenhum templo que o ama, diz com a vida ao seu próximo. Não foi assim com o Bom Samaritano?
E, o Amor Maior resolve entrar numa rua sem grande projeção de uma cidade chamada Santa Cruz, lá encontra, pasmem! Não a" beleza" arquitetônica de uma estátua em homenagem a uma santa, mas sim, numa pequena mulher pequena no físico, mas gigante na alma, que dedica sua vida a cuidar de sua mãe, dia e noite, sem reservas, sem escalas, sem feriados e dias santos, sem poder escolher entre o sol e a lua, a sombra ou claridade, a chuva e o vento, o real e o virtual.
E esta mãe, centro de atenção tão especial, sequer tem conhecimento do que recebe, pois já faz muito tempo, mais de 15 anos, que ela sofre do Mal de Alzheimer.
-Aqui, assim diz o Amor Maior, eu vejo uma mulher viver o mandamento do dna cristão! Esta verdadeiramente carrega sobre si uma Santa Cruz!
(Ofereço este conto a minha amiga Bethania - instrumento de Deus no cuidado para com sua mãe)
Parnamirim - RN
15 de maio de 2012
AMIGOS QUE ME ENGRANDECEM
Pedro Vicente Costa Sobrinho, Jurandyr Navarro e Francisco Martins |
Texto em deferência a Aracy Gomes, Glória de Oliveira, Geraldo Tavares, Francisco Martins (E a tantos outros que labutam nesta nobre causa)
Escrito por Angélica Fernandes de Oliveira Vitalino
Mas que tanto esforço é esse para
garantir que esse tal objeto chegue às mãos de uma criança? Por que tanta insistência nisso? São
formações, visitas aos espaços de
leitura, escrita de textos, incontáveis ligações telefônicas, múltiplas
ações nas instituições escolares (tendas literárias, saraus, bate papos
com escritores, etc e etc), “aconselhamentos”,
presença em eventos, e leitura, muita leitura!
Haja garra intelectual e força física para um investimento de tal porte!
Apenas para garantir que tais
crianças aumentem seu repertório e, assim, tenham acesso às informações
ampliadas mundiais? Para que mudem o
olhar e pensem, severamente, no
outro? Para, tão somente, estreitar
vínculos com o outro mediador, com o autor e também interaja com a arte? Para diversão gratuita, transportando-se para
outros mundos e realidades? Para
desenvolver o princípio da democracia? Para
estimular alguns a arriscar-se a mudar seu país? Para ser brindado com benefícios de
crescimento profissional? Para refletir
sobre sua própria história e, então, exercer influência consciente e positiva
sobre ela? Para se transformar em um
imortal? Para diminuir a pobreza, a
exclusão, a injustiça, a marginalização?
Só para garantir que os meninos e meninas desta geração mudem o seu mundo e o
porvir? Devaneios e loucuras,
que insistência com essa dinamite!
Fonte: http://www.escolasleitoras.org.br/novo/blog.php
MARGARIDA BOTELHO EM PARNAMIRIM
Entendendo
“Comportamentos Leitores” – também – como interações com outros autores e/ou
escritores acerca dos textos literários, a Rede Potiguar de Escolas Leitoras em
Parnamirim, em parceria com a Editora Paulinas, traz a escritora portuguesa
Margarida Botelho, com a palestra “Conte me sua história… O livro ilustrado
como ferramenta artística de intervenção social” no dia 17 de maio, às 9h.
O
objetivo de transformar nossa cidade em um lugar de leitores tem sido traduzido
nas várias ações que, implementadas paulatinamente através de constantes
esforços relacionados com a causa, tem surtido efeitos comprovados.
Considerando
que o gosto pela leitura se constrói em um longo processo e através de
intervenções planejadas - como assinalam muitos especialistas - a palestra é
destinada a professores mediadores de leitura e demais interessados no tema.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
O LOBO E O CORDEIRO
Considerado subversivo pelos vitoriosos do movimento armado de março de 1964, a aplicação do Método Paulo Freire de combate ao analfabetismo levou alguns professores à prisão, incluindo o seu autor.
Achando que, como mãe, teria melhores condições de evitar que Marcos Guerra, um desses professores, fosse transferido do 16º RI, em Natal, para um dos presídios do Recife, onde já estivera, D. Selda não hesita, e vai à procura do Major Darcy Villoco, na capital pernambucana. Depois de muito indagar, descobre a residência do oficial. Através das grades de ferro do portão avista o militar que, naquele instante, assomava à varanda. Sem responder ao bom-dia, indaga aborrecido:
-O que é que a senhora quer?
-Falar sobre meu filho.
-A senhora sabe com quem está falando?
-Sei.
-Conhece a minha fama?
-Conheço.
-Sabe que dizem por aí que eu faço parte do esquadrão da morte?
-Não senhor, não sabia.
-Pois é...é isso o que dizem. Sabem o que dizem o que eu fiz com o Sargento Gregório Bezerra? (Depois de barbaramente espancado, o Sargento foi arrastado pela Praça de Casa-Forte).
(Extraído do livro HIstórias que não estão na História, de José de Anchieta Ferreira, 2ª Edição, RN Gráfica Editora, 1989, páginas 137 e 138)
Achando que, como mãe, teria melhores condições de evitar que Marcos Guerra, um desses professores, fosse transferido do 16º RI, em Natal, para um dos presídios do Recife, onde já estivera, D. Selda não hesita, e vai à procura do Major Darcy Villoco, na capital pernambucana. Depois de muito indagar, descobre a residência do oficial. Através das grades de ferro do portão avista o militar que, naquele instante, assomava à varanda. Sem responder ao bom-dia, indaga aborrecido:
-O que é que a senhora quer?
-Falar sobre meu filho.
-A senhora sabe com quem está falando?
-Sei.
-Conhece a minha fama?
-Conheço.
-Sabe que dizem por aí que eu faço parte do esquadrão da morte?
-Não senhor, não sabia.
-Pois é...é isso o que dizem. Sabem o que dizem o que eu fiz com o Sargento Gregório Bezerra? (Depois de barbaramente espancado, o Sargento foi arrastado pela Praça de Casa-Forte).
Professor Marcos Guerra |
-Sei.
-E a senhora, sabendo de tudo isso, ainda tem a coragem de vir falar comigo?
-Pelos filhos, Major, uma mãe tem coragem para tudo. ( grifo meu)
Pensando que falava com uma advogada, pelo desembaraço e o revide imediato a qualquer indagação sua, o militar declara:
-É, mas eu tenho muita raiva de advogado.
-Mas eu não sou advogada. Sou apenas, há trinta anos, mulher de advogado.
E nesse tom, depois de um diálogo pouco amistoso, o Major Villoco, já menos intransigente, afinal lhe dá uma esperança:
-Bem , mas eu não posso fazer nada sem antes ouvir o Conselho de Justiça.
No dia seguinte, sob um forte temporal, D.Selda chega a um velho casarão na Avenida Conde da Boa Vista, onde estavam reunidos os juízes militares. Ainda na sala de espera, enquanto fechava a sobrinha e se livrava das galochas molhadas, é reconhecido pelo Major, que a viu de longe, e vem em sua direção trazendo a resposta ansiosamente aguardada:
-Falei com cada um dos cinco juízes e todos concordaram com a permanência do seu filho em Natal.
E, assim, Marcos ficou no 16º RI até lhe ser concedido um habeas´corpus, por unanimidade, pelo Superior Tribunal Militar que trancou o processo, não o julgando subversivo. No entanto, antes da concessão, o Conselho Militar, com sede em Recife, transformou em domiciliar a prisão de vários indiciados.
De posse, então, de telegrama recebido, o Dr. Otto Guerra procura o Coronel Ednardo D'Ávila.... foi possível a Marcos, ainda na tarde desse mesmo dia, retornar à residência de seus pais.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
DÊ MAIS SAÚDE AOS SEUS RINS
LIMPE SEUS RINS de um modo simples e barato: Pegue um maço de salsa e lave bem. Corte bem picadinho e ponha em uma vasilha com água limpa. Ferva por 10 minutos e deixe esfriar. Coe, ponha em uma jarra com tampa e guarde na geladeira. Beba um copo todos os dias, e você vai perceber que o sal e outros venenos acumulados nos rins saem na urina. Você vai notar a diferença! Há muitos anos a salsa é reconhecida como o melhor tratamento de limpeza dos rins. E é um remédio natural! A salsa é uma das ervas com propriedades terapêuticas menos reconhecidas. Ela contém mais vitamina C do que qualquer outro vegetal da nossa culinária (166mg por 100g). A salsa contém também ferro (5.5mg /100g), manganésio (2.7mg / 100g), cálcio (245mg / 100g) e potássio (1mg / 100g). Sendo recomendada para pedra nos rins, reumatismo e cólica menstrual.
Fonte: Coluna Democratizando a Comunicação - Ano III - Edição 439
www.democratizandoacomunicacao.blogspot.com
quarta-feira, 9 de maio de 2012
CRENDICE POPULAR SOBRE A MATERNIDADE
Mané Beradeiro lembrando algumas crendices populares sobre a maternidade:
Sonhar com cobra, quer dizer gravidez.
Se mulher pejada ( grávida) comer banana ou outra fruta inconha (geminada), terá filhos gêmeos.
Para saber se a mulher esta pejada, o pescoço engrossa e a medida dele passa pela cabeça.
Se a mulher pejada trouxer no seio uma chave, terá o beiço da criança rachado. Se for medalha ou grão, a criança terá um sinal.
Mulher que tem a boca grande, pare depressa.
Na hora do parto é bom para a mulher chá de barba lavada, vestir a camisola do marido e soprar em garrafa dizendo: "não estou prenhe nem parida, minha Santa Margarida".
(Fonte: Miçangas, de Afrânio Peixoto, Editora Cátedra-MEC, edição 1977, páginas 25 e 26)
CANTOFA E JANDI
Cantofa, livre filha dos sertões,
amava a sua taba e a sua gente.
nascida ao sol daquelas regiões,
tinha a cor bronzeada e o gênio ardente.
Era feliz tranquila,
na doce paz das selvas,
sorvendo o mel que o colmeal destila
e a ter por leito a maciez das relvas.
Aprendera de um índio convertido,
catequizado por um franciscano,
a recitar, com os filhos e o marido,
as orações do Ofício Mariano.
"Deus vos salve, Relógio "... repetia,
com doçura e firmeza,
E olhava o céu, que se abria
cheio de infinda beleza,
Fonte de eterna alegria,
arca de eterna riqueza.
Filha de Deus, sentia-se mais forte,
pela fé, convencida
de que esvai-se o crepúsculo da morte
na aurora de outra vida.
A viuvez, mas tarde, lhe chegara,
suavizada pelo amor dos netos;
e Jandi, a mais nova, conquistara
o primeiro lugar nos seus afetos.
Muitas luas passarama-se. A velhice,
que entre os selvagens vale como espelho,
fez de Cantofa oráculo da crendice,
e toda a tribo ouvia-lhe o conselho.
Quando, um dia, inimigos poderosos,
mais desumanos que civilizados,
invadiram os sertões e, belicosos,
destruiram cabanas e cercados,
Cantofa ergueu a voz: "Filhos queridos,
descendentes dos bravos potiguares,
voz de guerra chegou-nos aos ouvidos,
defendamos, com brio, os nossos lares!
Aqui é a nossa Pátria, aqui repousam
as relíquias dos nossos ancestrais;
repilamos os bárbaros que ousam
profanar deste solo a santa paz;
não temamos a guerra mais renhida...
A liberdade vale mais que a vida!"
E, só porque Cantofa erguera a voz
contra a horda invasora,
esta votou-lhe um ódio mais feroz,
e chamou-lhe de "bruxa" e de "traidora"!
Na luta desigual de muitos dias,
Venceu dos invasores a coorte
as cabanas quedavam-se vazias,
por toda a taba era a ruina e a morte!
Velhos índios, escapos dessa guerra,
Foram pedir abrigo ao Cariri,
Deixando ocultas, num desvão da serra,
Cantofa e a neta, a cândida Jandi.
A tapuia, alquebrada pelos anos,
aguardava entre as feras e as serpentes,
que serenasse a ira dos tiranos,
para seguir em busca dos parentes.
Com fome e sede, as duas abrigadas
sob a fronde de um velho cajueiro,
Jandi colhia, longe das estradas,
frutas na mata e água no ribeiro.
E, apesar da cautela
com que Jandi pisava o solo rijo,
alguém viu a donzela
e seguiu-a, de manso, ao esconderijo.
Pouco depois, por todo o acampamento
Espalhava-se a nova alvissareira
de que fora, de acaso num momento,
descoberto o "covil da feiticeira".
E todos, como em face de um perigo,
penetraram, medrosos, na floresta....
Além, à sombra de copado abrigo,
Viram Cantofa, que dormia à sesta.
Ao ruído de olhas machucadas,
Cantofa despertou. Velha, indefesa,
Disse adeus às delícias já gozadas
na quietude feliz da natureza...
Abriu o seu pequeno santuário
e, de joelhos, contrita, olhando o espaço,
pediu à Santa Virgem do Rosário
refúgio mais feliz no seu regaço.
Jandi, banhada em lágrimas, rogava
aos da turba cruel, enfurecida,
perdão para avelhinha, que se achava
a poucos passos do final da vida.
Ninguém ouvia as vozes suplicantes,
os rogos de Jandi, aflita e rouca!
do meio dos iníquos assaltantes
um bandido avançou, com fúria louca,
e, quando a velha índia recitava
"O Deus vos salve" do piedoso Ofício,
o bandido cruel a apunhalava,
sem mostrar de piedade um só resquicio!
E Cantofa estendeu-se sobre o solo,
numa onde de sangue mergulhada,
caindo-lhe de bruços sobre o colo
o corpo da netinha desmaiada!
satisfeitas, assim, iras ferrenhas,
os ímpios, sem remorsos, nem pavor,
regressaram, deixando lá nas brenhas
Jandi, entregue à sua própria dor.
No outro dia, tornaram, com cuidado,
aos sinistro local da mata escura;
o cadáver jazia abandonado....
Cavaram-lhe, ali mesmo, a sepultura.
Depois, muitas batidas foram dadas
de Portalegre às várzeas do Apodi.
Batidas infrutíferas, baldadas.
Ninguém soube notícia de Jandi.
Até bem pouco, a lenda nos atesta,
rezas do ofício por ali se ouviam:
"Deus vos salve!" era o eco da floresta,
"Deus vos salve!" as montanhas repetiam...
(fonte: Antonio Soares, Lira de Poti, Imprensa Universitária, Natal, 1971, páginas 113 a 118)
segunda-feira, 7 de maio de 2012
MÃE
Mãe, palavra doce.
Ela começa com M para lembrar que traz MARTÍRIO, pois toda mãe verdadeira se dedica aos filhos de tal forma que por eles se deixa martirizar.
Mãe, palavra pequena.
Ela começa com M para lembrar que traz MISERICÓRDIA, pois na prática desta virtude elas ficam apenas aquém de Deus.
Mãe, palavra forte.
Ela começa com M para lembrar que dominam o MUNDO, pois alguém já falou: "A mão que embala o berço é a mesma que governa o mundo". Pena que muitas mães perderam esta consciência.
Mãe, palavra sacra.
Ela começa com M para lembrar que somente a MULHER pode ser mãe. Que não adiante tentar mesclar o projeto de Deus invertendo os papéis.
Mãe, palavra que não se define.
Ela começa com M para que os filhos jamais deixem de se MARAVILHAR e todos os dias tenham o desejor de falar MUITAS vezes: Mamãe eu te amo.
Mãe, palava rápida.
Ela começa com M para lembrar que a MORTE jamais irá apagar nos seus filhos a sua imagem, seus ensinamentos, suas lembranças. Anos e anos hão de passar, mas a mãe lá sempre estará.
Francisco Martins Alves Neto
Parnamirim -RN, sábado, véspera do Dia das Mães de 2008.
Ela começa com M para lembrar que traz MARTÍRIO, pois toda mãe verdadeira se dedica aos filhos de tal forma que por eles se deixa martirizar.
Mãe, palavra pequena.
Ela começa com M para lembrar que traz MISERICÓRDIA, pois na prática desta virtude elas ficam apenas aquém de Deus.
Mãe, palavra forte.
Ela começa com M para lembrar que dominam o MUNDO, pois alguém já falou: "A mão que embala o berço é a mesma que governa o mundo". Pena que muitas mães perderam esta consciência.
Mãe, palavra sacra.
Ela começa com M para lembrar que somente a MULHER pode ser mãe. Que não adiante tentar mesclar o projeto de Deus invertendo os papéis.
Mãe, palavra que não se define.
Ela começa com M para que os filhos jamais deixem de se MARAVILHAR e todos os dias tenham o desejor de falar MUITAS vezes: Mamãe eu te amo.
Mãe, palava rápida.
Ela começa com M para lembrar que a MORTE jamais irá apagar nos seus filhos a sua imagem, seus ensinamentos, suas lembranças. Anos e anos hão de passar, mas a mãe lá sempre estará.
Francisco Martins Alves Neto
Parnamirim -RN, sábado, véspera do Dia das Mães de 2008.
MANÉ CONTINUA A PRODUZIR CORDÉIS BÍBLICOS
01) Cordel da Salvação
02) Assim Veio o Homem
03) O Engenheiro Noé
04) O Pai da Fé
05) O Administrador José
06) O Salvo das Águas
07) As Desculpas de Moisés
08) As Pelejas de Moisés
sábado, 5 de maio de 2012
O EMBAIXADOR DAS ESTRELAS
Pelas ruas de Natal
e também Parnamirim
caminha um homem
carregando um sacolim
nele há de tudo que se quer
seja bom, seja ruim.
Diz ter vindo do além
de um planeta Betaflex
e que nós pobres mortais
não alcançamos o bastante
do pensar e do agir
neste globo impestante.
Nos oráculos que profere
Se diz ser ele profeta
que tem missão mundial
e para isto atesta
com grande convicção
A Bíblia ler e interpreta.
Este homem é diferente
ou melhor é anormal
no vestir não há pujança
no falar é maioral
domina três idiomas
é sábio sem ter igual.
Mas como tudo tem falha
e só Deus é perfeição
esta nobre criatura
também sofre rejeição
sabe o pai do céu
o que tem no sacolão.
Ceta vez ele mostrou
o que tinha lá no saco
creia meu bom leitor
havia oito macacos,
três jibóias, um tatu,
um poltílico veiaco.
Nas mãos de cada símio
tinha chaves de montão
nas bocas das jibóias
um facho de ilusão
e no político veiaco
não havia coração.
Mas não foi somente isto
que a sacola revelou
quanto mais mexeu Luiz
o tatu escavacou
e dentro daqquele saco
um vulcão acordou.
O lugar em que estava
sofreu grande tremor
de cima a abaixo trincou
Luiz Rebouças gritou:
"-Isto é coisa do demônio
que Obama confirmou".
E daquela erupção
o anticristo surgiu
vindo junto com a morte
coisa que nunca se viu
só no saco de Rebouças
a verdade explodiu.
Agora você conhece
esta figurar sem par
mas tem outras coisas
que são preciso contar
sobre o sábio general
que não sabe se controlar.
Não come carne e ovo,
nem tão pouco peixe algum
mas é doido por mulher
nisto não faz nenhum jejum
gasta tudo quanto tem
de forma incomum.
Permita-me meu bom Luiz
um conselho eu lhe dá
saia desta jangada
antes dela afundar
mude as senhas bancárias
e viva sem se embaraçar.
Seu soldo de professor
é suado e sofredor
não deixe que as quengas
lhe tratem com desamor
não atenta o celular
quando o número for agressor.
Agindo desta maneira
você permite pensar
que do planeta que veio
não tinha o que amar
por isso se abestalhou
com nossa Eva sem par.
Ponha as barbas de molho
tome tento de profeta
haja fundo sem temor
estipule uma meta
creia em Nosso Senhor
vá ser pai de três bonecas.
É dificil, pode crer!
mas quem tanto almeja ser
com certeza saberá
o problema vencer
Luiz Rebouças não se iluda
prá depois se arrepender.
Embaixador das Estrelas
de brilho feonomenal
telepata sem igual
homem racional
espalhe esta poesia
onde houver um sarau.
Mané Beradeiro
03 de maio de 2012
e também Parnamirim
caminha um homem
carregando um sacolim
nele há de tudo que se quer
seja bom, seja ruim.
Diz ter vindo do além
de um planeta Betaflex
e que nós pobres mortais
não alcançamos o bastante
do pensar e do agir
neste globo impestante.
Nos oráculos que profere
Se diz ser ele profeta
que tem missão mundial
e para isto atesta
com grande convicção
A Bíblia ler e interpreta.
Este homem é diferente
ou melhor é anormal
no vestir não há pujança
no falar é maioral
domina três idiomas
é sábio sem ter igual.
Mas como tudo tem falha
e só Deus é perfeição
esta nobre criatura
também sofre rejeição
sabe o pai do céu
o que tem no sacolão.
Ceta vez ele mostrou
o que tinha lá no saco
creia meu bom leitor
havia oito macacos,
três jibóias, um tatu,
um poltílico veiaco.
Nas mãos de cada símio
tinha chaves de montão
nas bocas das jibóias
um facho de ilusão
e no político veiaco
não havia coração.
Mas não foi somente isto
que a sacola revelou
quanto mais mexeu Luiz
o tatu escavacou
e dentro daqquele saco
um vulcão acordou.
O lugar em que estava
sofreu grande tremor
de cima a abaixo trincou
Luiz Rebouças gritou:
"-Isto é coisa do demônio
que Obama confirmou".
E daquela erupção
o anticristo surgiu
vindo junto com a morte
coisa que nunca se viu
só no saco de Rebouças
a verdade explodiu.
Agora você conhece
esta figurar sem par
mas tem outras coisas
que são preciso contar
sobre o sábio general
que não sabe se controlar.
Não come carne e ovo,
nem tão pouco peixe algum
mas é doido por mulher
nisto não faz nenhum jejum
gasta tudo quanto tem
de forma incomum.
Permita-me meu bom Luiz
um conselho eu lhe dá
saia desta jangada
antes dela afundar
mude as senhas bancárias
e viva sem se embaraçar.
Seu soldo de professor
é suado e sofredor
não deixe que as quengas
lhe tratem com desamor
não atenta o celular
quando o número for agressor.
Agindo desta maneira
você permite pensar
que do planeta que veio
não tinha o que amar
por isso se abestalhou
com nossa Eva sem par.
Ponha as barbas de molho
tome tento de profeta
haja fundo sem temor
estipule uma meta
creia em Nosso Senhor
vá ser pai de três bonecas.
É dificil, pode crer!
mas quem tanto almeja ser
com certeza saberá
o problema vencer
Luiz Rebouças não se iluda
prá depois se arrepender.
Embaixador das Estrelas
de brilho feonomenal
telepata sem igual
homem racional
espalhe esta poesia
onde houver um sarau.
Mané Beradeiro
03 de maio de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
ALFABETINO - O CLOWN DA LEITURA
Compartilho com vocês leitores, a minha mais recente criação. O Clown Alfabetino, que faz pequenas apresentações enfocando a importância da leitura. Vejam os detalhes da camisa cheia de recortes de jornais, os tenis , idem, a calça com biscut em forma de livros. Nesta apresentação de estréia, na Escola Municipal Manoel Machado, as crianças tiveram um encontro com a família dos livros, e passaram a saber o que é um livro infantil juvenil, biografia, romance, crônica, história, conto, etc.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
OSMAR CASAGRANDE CONHECEU NATAL
Hoje, à tarde, tive a alegria de sair pelas ruas de Natal acompanhado do escritor e poeta Osmar Casagrande, imortal da Academia Palmense de Letras, em Tocantins. Embora seja natural de Presidente Epitácio-SP, vive atualmente em Palmas-TO, onde trabalha e produz cultura de forma incessante.. Graduado em Publicidade e Propaganda, faz outras coisas como ele mesmo gostar de dizer, além de ser contista, poeta, ator, dramaturgo, documentarista e apresentador de televisão. Tem dois livros publicados: Retalhos (2002) e (In)Cômodos (2011), respectivamente de contos e poesias. Osmar Casagrande estava acompanhado de sua esposa. Encantou-se com a beleza de Natal, conheceu a Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, manteve contato com o poeta Diógenes da Cunha Lima, doou livros para a Biblioteca Pública Câmara Cascudo, e registrou imagens da Ribeira, do Centro de Turismo, do Baobá e outras belezas da Cidade Natal. Amanhã, logo nas primeiras horas, segue para Brasília e depois retorna a Palmas.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
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