terça-feira, 5 de janeiro de 2021
UM NOVO CORDEL BÍBLICO PARTE IV
segunda-feira, 4 de janeiro de 2021
ARLETE SOUZA FOI PRIMEIRA GANHADORA DA BANCA DO MURO EM 2021
Foi realizado hoje à noite o primeiro sorteio da Banca do Muro 2021. O bicho sorteado foi SUINARA - CORUJA DE IGREJA - duas pessoas votaram nela e tiveram seus nomes colocados na caixinha do sorteio. O resultado final é que a ganhadora foi ARLETE SOUZA. Nossos parabéns à ganhadora que reside em São Paulo, capital.
UM NOVO CORDEL BÍBLICO - PARTE III
Eis que estou de volta trazendo aos poucos as estrofes do cordel que está em construção, cujo título, se não mudar, ficará sendo "As sete igrejas da Ásia". Na postagem anterior as estrofes se referem aos versículos finais do capítulo 1 do livro de Apocalipse, vamos continuar e adentrar no capítulo 2.
SORTEIO DA BANCA DO MURO VAI ACONTECER HOJE À NOITE
Vai ser hoje à noite, às 19 h,o primeiro sorteio da Banca do Muro. Se você ainda não fez a sua aposta vá até o Facebook, no grupo Banca do Muro e participe da enquete. Escolha apenas um bicho. O ganhador vai levar o livro "Seis Faces de Encanto" (se for adulto), e sendo criança, o livro "Doutor Buti". O endereço para você participar é este, basta clicar: Banca do Muro
domingo, 3 de janeiro de 2021
UM NOVO CORDEL BÍBLICO - PARTE II
Continuando a postagem de ontem. Vamos lembrar que o Apóstolo João estava preso na ilha de Patmos, localizada no mar Egeu. O motivo da prisão era a sua fé no Senhor Jesus. Todos os demais apóstolos já tinha sidos martirizados. O livro foi escrito nos anos 90 a 96 da Era Cristã.
O RIO GRANDE DO NORTE NAS ESTAMPAS DO SABONETE EUCALOL
De 1935 a 1940 o sabonete Eucalol promoveu a cultura e uma campanha de marketing para venda do produto, com estampas de variados assuntos. Era um sucesso de vendas. Muita gente comprava o sabonete Eucalol e guardava as estampas. O Rio Grande do Norte chegou a fazer parte desta coleção com três figuras. Veja abaixo.
sábado, 2 de janeiro de 2021
UM NOVO CORDEL BÍBLICO -PARTE I
Estou escrevendo um cordel, por enquanto ele tem como título "As sete igrejas da Ásia", ainda não sei se será definitivo ou se mudarei lá na frente. Gostaria de compartilhar com vocês o nascimento deste poema. Na verdade eu tinha até esquecido dele. Sim, nem mais lembrava que comecei a escrevê-lo numa noite do dia 7 de julho de 2020. Retomei ontem e quero concluí-lo até o final de janeiro.
"As sete igrejas da Ásia" será mais um texto de cordel bíblico. O que escrevo é com base na leitura dos capítulos 2 a 3 do livro de Apocalipse. Faço-o usando estrofes de seis versos (sextilhas), aplicando a estrutura da rima xaxaxa ( onde apenas os versos pares (a) rimam).
sexta-feira, 1 de janeiro de 2021
MINHA ESPERANÇA, MINHA FÉ E TOLERÂNCIA UNIVERSAL PARA 2021
2021 é mais um ano que Deus me permite viver. Deus, mas não um deus qualquer, refiro-me Àquele que além da divindade é também escritor. Sim, o Deus que eu amo e acredito tem todos os dias da minha vida escritos num livro ( Salmo 139:16b), e é com esta fé que eu quero renovar com Ele a minha esperança de que eu possa servi-lo com os meus dons ao longo desse ano que hoje se principia.
A Ele quero repetir o que já disse Davi, no salmo citado acima: "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho reto" (Salmo 139: 23-24).
Viverei sem ter a preocupação de querer resposta às minhas inquietudes, pois sei que nele confio, alegro-me, entrego tudo e descanso (Salmo 37: 3-7).
Quero continuar praticando a máxima da liberdade individual e da tolerância universal ensinada por Emerson*: VIVER, DEIXAR VIVER E AJUDAR A VIVER.
Que eu possa assim fazer e tornar o mundo melhor.
Feliz 2021
Francisco Martins
01 de janeiro de 2021
* Ralph Waldo Emersn (1808-1882)
quarta-feira, 30 de dezembro de 2020
BANCA DO MURO ABRE AS APOSTAS PARA A IªEDIÇÃO DE 2021
Estão abertas as apostas para a Iª Edição da Banca do Muro, escolha apenas uma opção e vote no bicho que você acha que vai ser o sorteado na noite do dia 4 de janeiro, às 19 h, se você for criança vai ganhar o livro infantil "Doutor Buti" se for adulto, "Seis Faces de Encanto", ambos da minha autoria. Para participar basta clicar aqui :BANCA DO MURO As edições serão mensalmente
Francisco Martins
30 de dezembro de 2020
segunda-feira, 28 de dezembro de 2020
A POÉTICA DE MADALENA CASTRO NO CORDEL BRASILEIRO
Eu não tinha lido nada de Madalena Castro, poetisa pernambucana, até que recentemente a descobri no livro “82 Anos de Publicações Femininas na Literatura de Cordel”. Percebi que Madalena Castro é uma poetisa que prima pelo seu texto poético, não o deixa sair do ninho sem antes surgir a plumagem e ter ensaiado as primeiras notas do seu cântico. Só então, depois disso, Madalena Castro permite que seus poemas batam asas e ganhem o mundo.
Madalena Castro ( foto do Facebook da poeta) |
Os poemas criados por Madalena Castro têm sempre algo a nos ensinar. É assim com a aventura vivida pelo jovem Ademar em um carnaval de Olinda, onde o leitor vai perceber que nem tudo que brilha é ouro. E o rosário de Mané? (Que não é este que escreve) Um texto cheio de sofrimento e infidelidade, onde Madalena narra a história de um esposo traído e remoído, mas que tem a esperança plantada em seu coração. Um quadro cheio de imagens onde a arte imita a vida. Na linha da cidadania, a poetisa apresenta sua forma de pensar, no tocante a presença feminina, que luta muito mais do que os homens e enfrenta dificuldades gigantescas para ocupar seu espaço na sociedade. A poeta traz um eu lírico que sabe da sua importância histórica:
“Dia da mulher pra mim
Deverá ser todo dia
Pois se não fosse a mulher
Filho não existiria
Também, homem sem mulher ...
Não deve ter alegria”
E sente-se injustiçada pela ação dos homens que roubam, fazendo da corrupção o maior mal desta nação. Nesse pensamento, a poeta convida a todos a fazerem parte dessa luta:
“Com esta vassoura, eu varro
Da nossa linda nação
Os bandidos, mal feitores,
Gente de mau coração
No meu pensamento, eu varro
Do Brasil qualquer ladrão”
Quando lemos “A discussão do freguês com o macaco e o louro”, onde humanos e bichos dominam a mesma linguagem, percebemos que muito mais do que gracejo, a autora deixa também a mensagem de ninguém deve ser explorado neste Brasil, nem mesmo os animais.
Ela conhece as estradas do cordel brasileiro e nessa trilha nos apresenta muito mais do que o constante existente nos folhetos (sextilhas e septilhas), dominando também o quadrão mineiro, como por exemplo, “A peleja da Cobra Jararaca com o Jacaré”
Tenho Deus no coração
Sempre faço uma oração
Na hora da precisão
Quando encontro um forasteiro
Que quer me prejudicar
Com conversa, me enrolar
Querendo me derrubar
Cantando quadrão mineiro
O Quadrão Mineiro é escrito com estrofes de oito versos, com sete sílabas poéticas, onde os três primeiros versos rimas entre si, o quarto rima com o oitavo (devendo terminar em EIRO). O quinto verso rima com o sétimo.
Quando adentra na construção de décimas, a poeta se junta com Ocione Soares (Joselândia-MA), que reside em Caucaia-CE e tendo como base o mote “Só me derruba quem por um sapo na minha frente”, Madalena e Ocione pelejam numa forma gostosa de ser lida, onde as estrofes trazem beleza e riqueza de imagens poéticas.
As pelejas são molduras que ostentam as telas nas quais os autores pintam as qualidades do eu lírico que fazem parte da pugna poética. Vejamos duas estrofes, respectivamente de Ocione e Madalena:
“Faço bomba de argila
Pego cobra dou um nó
Eu já derrotei Popó
Amansei onça e gorila
Minha mente não vacila
Minha unha é um tridente
Um titular sem suplente
No verso seu professor
Só me derruba quem pôr
Um sapo na minha frente”.
“Sou igual um furacão
Da guerra sou o fuzil
Sou a praga no Brasil
Destruindo a plantação
Sou a seca do sertão
Que derrota toda enchente
Sou a bomba no oriente
Queimando o detonador
Só me derruba quem pôr
Um sapo na minha frente”.
Por fim, a poeta Madalena Castro também tem em sua bibliografia, o cordel “A história da boneca Abayomi”, no qual ela nos conta como surgiu essa boneca, nascida dentro dos navios negreiros e a sua importância às crianças escravas. Vale a pena conhecer este folheto.
“A Palavra Abayomi
É símbolo de tradição
De encontro precioso
A significação
Da negra, é resistência
E também afirmação”
A produção de Madalena Castro não se atém apenas a estes oito títulos apresentados aqui, isso é a ponta do queijo de coalho que eu consegui adquirir, na verdade, a peça inteira vem com muito mais. Conheça Madalena Castro, uma das grandes cordelistas brasileiras.
Ultimo esta resenha lembrando aos leitores e poetas cordelistas, que o Cordel Brasileiro tem crescido bastante em todas as regiões do país. A prova disso é que recentemente foi publicado pela Nordestina Editora “O Dicionário Biobibliográfico dos Cordelistas Contemporâneos”, do qual Madalena Castro é verbete. Daí a importância do trabalho de um crítico literário, que tem a função de mostrar a produção poética que ora é feita pelos cordelistas. Nem sempre o crítico é compreendido, mas sigo em frente. Os anos vindouros dirão se o que escrevi valeu ou não. Por enquanto, sem medo de batráquios, sigo na árdua missão de horas ser agraciado por alguns e noutras ser chicoteado.
Mané Beradeiro
28 de dezembro de 2020
FONTES:
CASTRO, Madalena. O azar de Ademar no carnaval de Olinda. S/L. Pantera Cordelaria, 2013.
_________________ A discussão do freguês com o macaco e o louro. 2ª Ed. S/L. Pantera Cordelaria, 2017
________________. O corno e o soldado. S/L. Pantera Cordelaria, 2017.
________________. A história da boneca Abayomi. Paulista/PE. Pantera Cordelaria, 2017.
________________ A Peleja da Cobra Jararaca com o Jacaré. Paulista/PE. Pantera Cordelaria, 2019.
________________. A peleja da Cobra Jararaca com a Cobra de Cipó. Paulista/PE. Pantera Cordelaria, 2019
________________. A Guerreira do dia-a-dia/ A Revolta da mulher da vassoura. Paulista/PE. Pantera Cordelaria, s/d.
_________________. Só me
derruba quem pôr um sapo na minha frente.
Fortaleza/CE. Edições Rimais,
setembro 2020. (Em parceria com Ocione Soares).
sábado, 26 de dezembro de 2020
MANÉ BERADEIRO PARTICIPA AMANHÃ DA 8ª EDIÇÃO DA FLIPO
O poeta Mané Beradeiro vai participar amanhã, dia 27 de dezembro, da 8ª edição da FLIPO. Sua presença será na Tribuna das Artes, que terá início às 10 horas. Para saber mais sobre o evento clique aqui e visite a página da Flipo 2020: Programação da FLIPO
Você poderá assistir o evento através do canal Arte Agora-Flipo 2020:https://www.youtube.com/channel/UCxwPjGzu4in4c6W-ny0On5g
sexta-feira, 25 de dezembro de 2020
ORAÇÃO EM VERSOS NO DIA DO NATAL
quinta-feira, 24 de dezembro de 2020
TROVAS NATALINAS II
Na cidade de Belém
Nasceu Jesus, Rei do Amor,
Em seu coração também
Quer nascer o Salvador!
(JOAMIR MEDEIROS)
Quem não quereria ter
Razões mil para cantar
Louvores, hinos ao ser
que no Natal vem chegar?
(FRANCISCO BEZERRA)
Fonte: O SEGREL, dezembro 1996, ano IX - nº 38.
terça-feira, 22 de dezembro de 2020
O PÃO DO MENINO DE BELÉM
Francisco Martins começou a fazer pão caseiro para venda, em março deste ano. De lá para cá a produção só tem aumentado. Faz pães de massa branca e integrais, com um cardápio que tem mais de 16 sabores no total.
FAÇO PÃO
Faço pão como quem acaricia uma criança na tentativa de fazê-la adormecer.
Faço pão à semelhança do apaixonado que corre suas mãos pelo corpo da amada.
Faço pão pensando na química do amor que tudo transforma e faz o mundo melhor.
Francisco Martins
22.12.2020