Clecia Santos lançou recentemente um livro infantil, As Aventuras de Dorinha (Offset Editora 2018). Bilíngue, com texto em português e inglês (tradução de Mônica Maia) e ilustrações de Flávia Duarte. O livro tem seus valores pelo projeto gráfico, a boa distribuição dos textos nas páginas e o tamanho da fonte, que me leva a crer ser destinado para um público infantil que está se familiarizando com o vasto universo das palavras.
Nele vamos encontrar uma família que vai dividir o seu espaço com uma cachorra. Permita-me autora Clecia Santos dizer que você deveria ter explorado mais o mote do conto. Afinal, como o próprio título sugere são aventuras, no plural, e tudo que consegui absorver foi um dia da vida de Dorinha no seio daquele lar. Virão outras aventuras? Seu livro tem valores extremamentes necessários para nossa sociedade, é possível ver nas entrelinhas cumplicidade entre as irmãs, a harmonia do lar, a criatividade infantil, a importância de um animalzinho de criação e a responsabilidade de pequenas tarefas que as crianças podem executar. Achei o início da história carente de lapidação. Faltou uma acolhida convidativa ao leitor, algo mais "enconfeitado", com cheiro e sonoridade do tão propalado "Era uma vez..." Entende?
Tomara que está crítica seja compreendida. Fi-la na sublime intenção de que seu trabalho literário receba de forma objetiva e construtiva um olhar de leitor amadurecido que deseja ver o nome de Clecia Santos sempre crescente.
Nele vamos encontrar uma família que vai dividir o seu espaço com uma cachorra. Permita-me autora Clecia Santos dizer que você deveria ter explorado mais o mote do conto. Afinal, como o próprio título sugere são aventuras, no plural, e tudo que consegui absorver foi um dia da vida de Dorinha no seio daquele lar. Virão outras aventuras? Seu livro tem valores extremamentes necessários para nossa sociedade, é possível ver nas entrelinhas cumplicidade entre as irmãs, a harmonia do lar, a criatividade infantil, a importância de um animalzinho de criação e a responsabilidade de pequenas tarefas que as crianças podem executar. Achei o início da história carente de lapidação. Faltou uma acolhida convidativa ao leitor, algo mais "enconfeitado", com cheiro e sonoridade do tão propalado "Era uma vez..." Entende?
Tomara que está crítica seja compreendida. Fi-la na sublime intenção de que seu trabalho literário receba de forma objetiva e construtiva um olhar de leitor amadurecido que deseja ver o nome de Clecia Santos sempre crescente.
Francisco Martins
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