Em Natal, ali na avenida Rio Branco, centro, onde hoje está instalado o Banco do Brasil, foi o local do Mercado da Cidade Alta. Entre os seus comerciantes tinha um que vivia se lamentando da extensa lista de clientes que comprava fiado e não honrava com seus deveres.
Um dia, o poeta Jaime Wanderley estava bebendo cervejas no Magestic, do poeta Jorge Fernandes, quando escutou o comerciante se lamentando da crescente venda de produtos no fiado. Jaime interviu:
-O amigo precisa colocar um aviso em seu barracão para acabar com o fiado. Quer que eu escreva o aviso?
O comerciante disse que aceitava de bom gosto.
Jaime tomou um pedaço de papel e escreveu:
PRA QUE NÃO HAJA TRANSTORNO
AQUI NO MEU BARRACÃO,
SÓ VENDO FIADO A CORNO,
FELA DA PUTA E LADRÃO
Posto o aviso, o pedido de fiado acabou-se.
Um comentário:
adoreiiiiiiiii
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