Hoje, 19 de maio, se vivo fosse José Dorgival estaria completando 66 anos. Partiu deixando grande saudade nos corações daqueles que o amam. Eu sou declaradamente um deles. Dorgival foi mais do que um amigo, foi um irmão. Quantos momentos felizes vivemos juntos! Assistimos jogos de futebol, a Copa do Mundo, compartilhamos nosso pão com outros irmãos da Igreja e isso só fazia crescer a amizade. Ele foi durante muitas vezes o meu assistente de palco, auxiliando Mané Beradeiro e o Palhaço Leiturino, em minhas apresentações nas escolas e igrejas. Viajamos juntos para Campina Grande, onde ele ficou vendendo meus cordéis, durante a Consciência Cristã. Confiava-lhe segredos e ele retribuía com os seus. Ríamos das nossas mancadas, choramos quando preciso foi.
Hoje eu vi um vídeo dele apagando a vela do bolo, quando completou 65 anos. Foi a última vela da vida.
Isso me fez pensar o quanto a nossa existência é efêmera. Ah, meu amigo! Quanta falta você me faz! Como é doloroso perder quem amamos. O consolo que tenho é a fé que partilhamos: o morrer para o cristão é lucro. Então, do lado de lá, onde a eternidade é sua morada, desejo feliz aniversário! Obrigado por tudo. Esta é assim como a vela do seu bolo, a minha última crônica, sim, a última, pois se amanhã ou depois escrever outra, será depois da última. Vivamos em mundo paralelo, eu do lado de cá, você Dorgival, sem dor, sem angústia, no melhor lugar do mundo que os que crêem em Jesus, aspiram viver: o Céu!.
Francisco Martins
19 de maio de 2023
2 comentários:
Meu pai o senhor jamais será esquecido, o senhor combateu o bom combate encerrou a sua carreira guardou a sua fé te amo muito até logo pai
Linda homenagem irmão.
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