Ler, verbo irregular. Irregular é algo que foge as
regras. Ler, então, pode ser perigoso ou provocar algo que de repente mexe com muita
gente e até mesmo instituições. Mas isso pode ser bom, aliás, muito bom!
dependendo do objetivo proposto.
Conselheira Eulália Barros |
A Conselheira1 Eulália Duarte Barros, na sessão que aconteceu no dia 28 de maio deste ano, apresentou aos seus Pares, o artigo “ Uma literatura potiguar feminina, indígena, negra e livre”, que tem como autoras Andrielle Mendes e Josimey Costa2, que foi publicado na Revista da Academia Norte-rio-grandense de Letras, edição 74 (janeiro a março de 2023, páginas 19 a 23).
A Conselheira Eulália Duarte Barros apresentou o artigo e ele foi muito bem aceito pelo Plenário, pois despertou na sessão, o desejo de que o CEC enquanto instituição cultural deve se juntar a outros órgãos, buscando a implementação do ensino da literatura potiguar nas escolas públicas e privadas, que está banida da grade de ensino já faz muitos anos e também dos cursos de letras, salvo a especialização do IFRN.
Notem o quanto é importante ler e na medida do possível compartilhar, externar as leituras. Se a Conselheira Eulália Barros não tivesse pautado esse assunto, a história da literatura potiguar continuaria em berço esplêndido. Entretanto, seu gesto provocou uma onda no lago. O próprio CEC se mobilizou para levar o assunto adiante e na terça-feira, dia 25 de junho, o Presidente do Conselho Estadual de Educação, Professor e Doutor Aécio Cândido, juntamente com a Coordenadora do Núcleo do Livro, Leitura e Biblioteca-NULLB, do Programa de Incentivo à Leitura-PROLER – Secretaria Estadual de Educação e Cultura – Professora Délia Barbosa e o responsável pelo PROLER Potiguar, Professor Fabiano Moreira, que atenderam ao convite do CEC para germinar a ideia de voltar a se ensinar literatura potiguar nas escolas do Rio Grande do Norte.Andrielle Mendes |
Josimey Costa |
Andrielle Mendes e Josimey Costa estão de parabéns por terem sidos as autoras do artigo que serviu de base a esse assunto e com certeza estão felizes, ao acompanharem a caminhada que ora tem início. Muitos frutos virão, tudo é uma questão de tempo.
Se depender de leis já
estamos bem fornecidos. Existem várias sobre o
tema de livros, leitura e ensino. O que nos falta, realmente, são
professores capacitados para levar ao público estudantil, em todas as esferas, o
ensinamento sobre a literatura potiguar, os autores e autoras e seus gêneros
textuais.
Francisco Martins
2Conselheira
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