domingo, 4 de julho de 2010

DOM PEDRO SIMÕES: O QUIXOTE DA CULTURA CANAVIAL


No cenário cultural da cidade dos verdes canaviais (Ceará Mirim-RN), surge um "Dom Quixote", montado na sabedoria, tendo em uma das mãos a espada da verdade e noutra o escudo da intrepidez. Seu nome: Pedro Simões Neto.
Nosso "Dom Quixote" não está sozinho, vem acompanhado por muitos sonhadores. Sua luta não será contra os moinhos de ventos, nem tão pouco contra as poucas chaminés dos engenhos que resistem ao tempo da bagaceira. Ele luta com um monstro muito pior do que imaginamos, quando se trata da insensibilidade cultural de um povo e principalmente dos seus governantes. Enélio Lima Petrovick já disse que sem cultura, qualquer nação sucumbe, quiçá um município! Mas, Dom Pedro Simões, homem de alma e sangue azul, ou melhor de garra verde e constante como o nosso canavial, não há de ceder e baixar suas armas diante do esquálido quadro que vislumbra. É preciso vender a idéia, e neste processo ouvir um "não" é cada vez mais está perto de um "sim". A Academia Cearamirinense de Letras e Artes vai surgir, assim como surgiu a manhã da criação de Nilo Pereira, assim como contemplou e cantou a minha cidade morta, na prosa poética de Edgar Barbosa. E ela é e há de ser sempre amada por cada um dos homens que entendem a cultura, como pão do espírito, comparando a academia como a Laura, musa eterna de Juvenal Antunes. Dom Pedro Simões Neto, nesta sua trajetória com certeza irás precisar de uma montaria, eis-me aqui, o menor dos apaixonados pela cultura cearamirinense, dispondo-me a ajudá-lo no que for preciso.

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