Somente ontem, à tarde, soube do falecimento de Bartolomeu Correia de Melo, ocorrido na tarde do último sábado. Tive o prazer de conhecê-lo logo que tomei a iniciativa de escrever meu primeiro livro. Lembro-me que bati à sua porta e entreguei o original para que ele desse uma lida e seu parecer. Bartolomeu foi um incentivador na minha carreira. Disse-me que tinha a verve do meu avô, a leveza de contar as histórias, que poderia acreditar no projeto e ir em frente. Acreditei em suas palavras e deixei aflorar o ofício de escritor. Bartolomeu agora faz parte da terra de São Sarauê. Vai se encontrar com Cascudo, Veríssimo, Oswaldo Lamartine, Zila Mamede, Nísia Floresta, Edgar Barbosa, Meira Pires, etc. Vai ter muita conversa para contar e muito mais para ouvir. Agradeço a Deus a existência de Bartolomeu. Ele se foi para sempre, mas as suas obras ficam conosco, para nosso deleite e alegria. Seus contos são cheios da presença do povo, da forma e comportamento que se via nas esquinas, ruas e feiras destas cidades interioranas. (imagem colhida no site da Tribuna do Norte)
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