Trinta dias ausente deste espaço virtual. Retorno aos amigos leitores. É hora de recomeçar as postagens sobre as atividades culturais. Volto diferente, com barba e consequentemente com um semblante mais senhorio. Já tive barba quando tinha lá meus vinte e poucos anos e resolvi mantê-la agora, aos 54 anos.
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Francisco Martins |
Mas, não estou aqui para falar dos meus pelos faciais. Isso não interessa aos leitores. Então, vamos tratar de coisas boas, que nos trazem alegria, assim como o presente que recebi da amiga Mônica Bayer, professora que atua como mediadora de leitura, em Parnamirim-RN. Ela me deu uma quartinha - da qual bebo água com gosto de infância.
Quero também dizer da alegria que tive em ver finalmente concluída a edição do livro artesanal "Felicidade, meu eterno engano", obra póstuma da escritora Inah Bezerra, que foi carinhosamente organizado por mim e a filha dela Nina Bezerra. Por ele, eu literalmente dei meu sangue. Dei é forma de expressão, na verdade, durante o processo de montagem do livro, o estilete cortou-me a carne por duas vezes: uma no polegar e outra no indicador da mão esquerda. Faz parte do ofício de um artesão. O que importa é que o livro foi entregue e modéstia à parte ficou lindo. Fruto de um trabalho em equipe, afinal ninguém faz nada sozinho. Isso é assunto para outra postagem.
Fui conhecer Fortaleza-CE, capital da terra que me viu nascer. Sou natural de Iracema, pequena cidade próxima à Limoeiro do Norte. Nunca tinha ido a Fortaleza. Fiquei encantado, aproveitei muito os quatro dias que lá estive com a minha irmã Socorro Fernandes.
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Socorro e Francisco Martins |
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Casa onde nasceu José de Alencar |
De tudo quanto vi e visitei em Fortaleza, e olha que foi um turismo cultural ( não quis saber de praias), o que mais gostei foi a visita na casa onde nasceu o escritor José de Alencar. Um lugar simples, berço de um grande escritor da literatura. Fiquei emocionado. Nunca pensei que veria o lugar onde nasceu aquele que em minha adolescência foi por um bom tempo meu escritor preferido. Lembro que em dezembro de 1982, por ocasião de umas férias, na então casa de praia do Cônego Rui Miranda, em Maxaranguape-RN, eu li a coleção completa de José de Alencar, que peguei emprestada na biblioteca daquela cidade.
E para não me prolongar no diário do que vivi recentemente, deixo com vocês a filosofia de uma frase que vi no espaço cultural Dragão do Mar, em Fortaleza que diz assim: É A VIDA SEM SAL QUE TE ENFERRUJA.
Pense nisso!
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