segunda-feira, 19 de março de 2012

A MORTE DO PESCADOR

Jorge Jiménez era rude
Tinha a força do mar
Dentro de suas entranhas
Havia muito a contar
Somente Rita Jiménez
Sabia o decifrar.

Esta história se passa
Numa vila bem distante
E Mário Gerson, escritor,
Novelista irradiante,
Narra num livro sério
Fato emocionante.

Logo nas primeiras linhas
Tem o leitor um encontro
Com frases bem montadas
Em oito vidas e um conto
Sem falar do cachorro
De olhar tão afronto.

Rita Jiménez é mulher
Que traz em sua vida
Um pouco de cada fêmea
Que entre casa, cama e lida
Aprende a conviver
E em tudo é combalida.

Murilo e Marquito Jiménez
Naquela vila do mar
Amam duas mulheres
Sem se preocupar
São as filhas de Frederico
Que atendem o assobiar.

E a vida vai cessar
Ou quem sabe mutilar
Uma família inteira
Uma vila a pensar
Quando Jorge Jiménez
Nas dunas vai rolar.

Não chame João Bolina
Um conselho eu lhe dou
Se  for para construir
Algo que guarde a dor
Pois é possível que haja
Confussão, sim senhor.

Leia o livro meu amigo
"A Morte do Pescador"
Escrito uma treze vezes
Assim diz o seu autor
E vera que a novela
Tem muito valor.

Termino este cordel
Dizendo que vida e morte
Andam de mãos dadas
E prá isso não há sorte
Viva intensamente
Use o passaporte.

Mané Beradeiro, 18 de março de 2012

2 comentários:

Mário Gerson disse...

Francisco,

acabei de ler sua nota e o cordel de Mané, que sei ser você.
Rapaz, emocionado aqui com suas palavras...
Muito obrigado por todo o carinho seu, inclusive por tirar um pouco de seu tempo para se dedicar à leitura deste meu texto iniciante.
Mais uma vez agradeço a sua cordialidade na ANL.
Em breve mandarei mais coisas minhas, jornais, revistas, e coisas para você também.
Obrigado pelo espaço em seu blog. É um prazer ser lido por olhos criteriosos e bons.

franciscomartinsescritor disse...

Mário, louvor e glória a quem de direito. Não jogo confetes, se for bom eu leio e comento, senão, leio e não divulgo. Não precisa agradecer. Escreva mais, talento não lhe falta.

Francisco Martins