Olhei um moribundo e nele não encontrei o Homem.
Fechei os olhos e sai em busca do humano....
Vi lá adiante vários seres conversando.
Disse: - São homens,pois falam de guerra e fomentam o ódio.
Aproximando-me li nos seus rostos que eram apenas maquete
de um ser com alma.
Continuei a andar....
Já não mais queria ir, pois em todos os palácios,
em cada convento, em todo clero, em toda igreja,
em cada metrópole, eu procurara o Homem e não o achara.
Onde ele estará? Quem o escondera?
Senti então, que em todo lugar está o Homem.
No clero infame e santo na igreja autocrática e nos conventos indolentes,
nas metrópoles cruéis.
Mas porquê não o via antes?
Talvez por causa dos olhos, afinal "a importância do homem está no nosso olhar e não no homem olhado".
Francisco Martins
Maceió-Al, Setembro de 1984
Fechei os olhos e sai em busca do humano....
Vi lá adiante vários seres conversando.
Disse: - São homens,pois falam de guerra e fomentam o ódio.
Aproximando-me li nos seus rostos que eram apenas maquete
de um ser com alma.
Continuei a andar....
Já não mais queria ir, pois em todos os palácios,
em cada convento, em todo clero, em toda igreja,
em cada metrópole, eu procurara o Homem e não o achara.
Onde ele estará? Quem o escondera?
Senti então, que em todo lugar está o Homem.
No clero infame e santo na igreja autocrática e nos conventos indolentes,
nas metrópoles cruéis.
Mas porquê não o via antes?
Talvez por causa dos olhos, afinal "a importância do homem está no nosso olhar e não no homem olhado".
Francisco Martins
Maceió-Al, Setembro de 1984
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