Francisco Martins
Ela é a cidade do futuro
Um futuro distante.
Mas uma coisa é certa
Vive nos sonhos de sua glória.
Louros de um tempo colonial,
Onde engenhos tinham fogo vivo.
Acabaram-se
os engenhos,
Foram todos
engolidos,
Por grandes
usinas.
Mas, nem
isso,
Soube a
cidade manter.
Tornaram-se sucatas.
E a única
que resta
É comida dia
após dia
Pela fome
insaciável,
Do egoísmo,
do abandono,
Da ferrugem.
Barão,
Coronéis e Majores
Já tiveram
força naquele solo.
Canaviais já
entoaram,
De mãos
dadas ao vento,
Louvores à
glória.
Mas, a
cidade do futuro
Vive hoje,
na esperança
Do que
poderá ter:
Educação,
Saúde, Segurança,
Cultura,
Lazer.
Não há mais
barão,
Não existem
mais coronéis,
Não se houve
nenhuma voz
De major.
A cidade literalmente
dorme,
Desenganada
e enganada.
É preciso
gritar!
Gritar nas
praças,
Nas escolas,
nas ruas,
Nas Igrejas,
Em todo e
qualquer lugar,
Onde o povo
estar.
Acordai,
homens públicos!
Sede
altaneiros e soberanos
Povo nobre
do vale mais fértil,
Onde
desabrocha a “Rosa Verde”.
05 de
fevereiro de 2014
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