Academia Norte-
Rio- Grandense de Letras, em 14 de novembro de 2016, celebrará 80 anos de história,
é composta por quarenta homens e mulheres notáveis, que enobrecem a cultura do
Rio Grande do Norte, por meio de suas atuações nas atividades do espirito, com
edições de livros e revistas literárias. Foi fundada em Natal/RN, por um grupo de
intelectuais, liderados pelo escritor Luís da câmara Cascudo, em 14 de novembro
de 1936, cujo lema "Ad Lucem Versos", vem do Latim Clássico, que
traduzindo é: Rumo a Luz. Seu primeiro presidente foi o poeta Henrique
Castriciano de Souza, secretariado pelos os também escritores Edgar Barbosa e
Aderbal de França.
A corte dos intelectuais potiguares, por sua vez, segue o modelo, preconizado pela Academia
Francesa (1635), e, consequentemente da Academia Brasileira de Letras (1887),
fundada por Machado de Assis. A academia em tese, não se limita às letras,
trabalha em direção da luz da cultura, em outros campos, persevera em defesa do patrimônio
material e imaterial do Rio Grande do Norte.
Na esfera literária, ao longo das últimas oito décadas, se faz presente na vida do Estado. De acordo com o seu
presidente, poeta Diógenes da Cunha Lima, três recentes exemplos testemunham a
participação social da ANL: a instituição do Parque das Dunas; a criação do
presépio de NATAL (projeto de Oscar Niemeyer e do acadêmico e artista plástico
Dorian Gray Calda) e a homenagem ao acadêmico Newton Navarro, nominando a
"Ponte de Todos" sobre o rio Potengi.
Na instituição, há quarenta
patronos, que denominam às quarenta cadeiras, ocupadas pelo acadêmicos, também
chamados de imortais. Entre eles estão: Padre Miguelinho, Nísia Floresta, Amaro
Cavalcante, Auta de Souza, Manoel Dantas Jorge Fernandes e outros, estão entre
os personagens importantes da história do Rio Grande do Norte, homenageados
pela academia.
Ainda conforme Diógenes na Cunha,
em 2007, no prefácio do livro comemorativo dos setenta da ANL,
organizado pelo jornalista José Soares Júnior, a sede na Rua Mipibu, no bairro
de Petrópolis-Natal/RN, foi denominada: "Casa Manoel Rodrigues de
Melo", em reconhecimento, ao selo e o trabalho inexcedível do homem
de letras, que construiu o prédio que abriga o acervo da imoralidade
Na segunda feira, 14 de novembro,
dia do aniversário da ANL, conforme programação divulgada, haverá missa,
palestras e sessão solene. Por outro lado, fonte extra-oficial, revela que neste
mesmo data, o pesquisador Francisco Martins, estará vendendo o livro, que conta
história, dos 80 anos de existência do santuário das Letras locais.
Fonte:
Referência: https://ojornaldaserra.blogspot.com.br/2016/11/alta-corte-das-letras-potiguares.html?showComment=1478867216472#c1607231707725012900
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