Panela e rapadura
Resolveram se unir
Foram pra chama do fogo
Esquentar e decidir
Qual o doce mais gostoso
Impossível resistir
Quando estavam conversando
Foi chegando o mamão,
Todo em tira, bem lavado,
Deitou-se em prontidão
Esperando por alguém,
Um rei da vegetação.
Não tardou ele chegar
Abacaxi majestade,
Suculento, picadinho,
Com cara de caridade,
Revelando ao mamão
Ser senhor da docidade.
O fogo disse: - Eu sei,
Já ouvi alguém cantar
Que quando se ama muito
É preciso se entregar.
O calor uniu foi tudo
E o doce foi se montar.
E a festa foi tão bonita,
O queijo foi convidado,
Ficou bem perto do doce,
Num salão todo enfeitado
Até que veio o poeta
E comeu tudo apressado.
Fim
Mané Beradeiro
25 de novembro 2019
Resolveram se unir
Foram pra chama do fogo
Esquentar e decidir
Qual o doce mais gostoso
Impossível resistir
Quando estavam conversando
Foi chegando o mamão,
Todo em tira, bem lavado,
Deitou-se em prontidão
Esperando por alguém,
Um rei da vegetação.
Não tardou ele chegar
Abacaxi majestade,
Suculento, picadinho,
Com cara de caridade,
Revelando ao mamão
Ser senhor da docidade.
O fogo disse: - Eu sei,
Já ouvi alguém cantar
Que quando se ama muito
É preciso se entregar.
O calor uniu foi tudo
E o doce foi se montar.
E a festa foi tão bonita,
O queijo foi convidado,
Ficou bem perto do doce,
Num salão todo enfeitado
Até que veio o poeta
E comeu tudo apressado.
Fim
Mané Beradeiro
25 de novembro 2019
2 comentários:
Muitos bom, meu amigo! A criatividade trouxe a doçura imaginativa na degustação de cada verso. Parabéns!
Obrigado amiga Francisca Lopes
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